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    Hipoges conclui venda de complexo residencial sénior no Fundão

    Hipoges negoceia venda do Complexo Residência Sénior, localizado em Orca, na região do Fundão. O empreendimento com 100.352 m2 e 57 quartos, num total de 120 camas, inclui três unidades residenciais independentes

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    O valor do negócio não foi divulgado, mas o servicer avança que a transacção “foi concluída na casa dos 7 dígitos”. O activo imobiliário premium conta com uma excelente localização e prima pela tranquilidade potenciada pela sua envolvente natural, zonas verdes e excelente exposição solar. Evidenciando-se também pelas boas acessibilidades. “Situa-se a cerca de 600 metros do centro de Orca e a cerca de 20 minutos do centro da cidade do Fundão, e muito próximo da A23”, avança Luís Filipe Silveira, director of Real Estate da Hipoges em Portugal.
    O terreno tem, no total, 100.352 m2, sendo que este empreendimento dispõe de 8.491 m2 de área bruta de construção, 3.895 m2 de área bruta dependente e 4.595 m2 de área bruta privativa. Conta ainda com 57 quartos com um total de 120 camas, além de incluir 3 unidades residenciais independentes.

    Para Luís Filipe Silveira, as características únicas deste activo imobiliário tornam-no muito interessante a nível comercial. “Rodeado de paisagem natural, proporcionando uma sensação de tranquilidade e bem-estar, tem potencial para desenvolver diversas áreas de negócio que podem ir de um centro de saúde e bem-estar, a um hotel com zonas de spa e lazer, a uma residência sénior ou até a um empreendimento de turismo rural.”

    O director of Real Estate da Hipoges em Portugal destaca ainda que “esta venda reflecte que o mercado imobiliário ainda está a mexer a um ritmo positivo, sobretudo com a qualidade de activos como estes para venda”, acrescentando que “esta é uma oportunidade de investimento imobiliário no norte e interior de Portugal que demonstra que existe espaço, imóveis e oportunidades de negócio noutras zonas do país, fora da zona urbana”. Este empreendimento vem também reforçar a aposta da Hipoges na diversificação da sua carteira de imóveis, de modo a fortalecer a sua presença no mercado imobiliário português e a captar o interesse tanto de particulares como de investidores.

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    OLI apresenta louça sanitária cerâmica que reduzem o consumo de água

    A OLI acaba de adicionar sanitas e bidés à sua gama de produtos. A marca apresenta três colecções, Lake, River e Lagoon, que desafiam a geometria, com linhas rectas ou curvas, e garantem, simultaneamente uma maior eficiência hídrica

    A produzir há mais de 40 anos sistemas de instalação sanitária, nomeadamente autoclismos, a OLI dá um passo importante para a integração de soluções no espaço de banho, ao adicionar sanitas e bidés à sua gama de produtos.

    A marca apresenta três colecções, Lake, River e Lagoon, que desafiam a geometria, com linhas retas ou curvas, e garantem uma maior eficiência hídrica. Com excelentes performances de poupança de água, a OLI dispõe agora do conjunto para o espaço de banho – sanita e autoclismo – que assegura um consumo de 4 litros de água na descarga completa e 2 litros na meia descarga do autoclismo.

    Como interface para a acção da descarga do autoclismo, está disponível uma diversidade de placas de comando, conjugando funcionalidade e estética no espaço de banho.
    Com este lançamento, a OLI consolida o seu posicionamento de marca de referência em soluções de banho eficientes e seguras, com uma ampla oferta de produtos: autoclismos interiores e exteriores, placas de comando, torneiras misturadoras e bases de duche.

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    Nova vida para antiga Refinaria de Matosinhos

    Os trabalhos de demolição da antiga Refinaria de Matosinhos arrancaram no final de Outubro e vão demorar, sensivelmente, dois anos e meio. Esta é a face mais visível de um processo que já leva dois anos

    A face mais visível do “processo de descomissionamento e desmantelamento” da antiga Refinaria de Matosinhos arrancou durante o mês de Outubro. O processo de desactivação teve início em 2021 e ao longo dos últimos 24 meses foi implementado “um vasto conjunto de operações preparatórias”, entre as quais se incluiu “a paragem, em segurança, das unidades processuais, bem como a limpeza e desgaseificação de todas as unidades processuais, equipamentos e tubagens de forma a garantir a eliminação de hidrocarbonetos e produtos”, explica a Galp no site dedicado ao projecto de demolição da refinaria através do qual poderá ser acompanhado o processo. Também essencial foi a separação física entre a refinaria a demolir e o parque logístico, que se mantém em funcionamento para assegurar o abastecimento da região norte do país. Trabalho que ficou concluído nos últimos meses.
    Segundo a informação disponibilizada, o plano de demolição incidirá, numa primeira fase, na zona sul (ver mapa), com a demolição dos tanques de armazenagem, que teve já parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente.

    “A complexidade do procedimento é extensível também a todo o processo de licenciamento associado a uma operação desta envergadura, incluindo todo o trabalho preparatório até à emissão das licenças de demolição (que envolveu pareceres de um conjunto significativo de entidades públicas) ou concursos para escolhas de empreiteiros”, refere a Galp.
    Os trabalhos que vão desenrolar-se durante os próximos dois anos e meio e incluem um vasto conjunto de medidas “para monitorizar, controlar e mitigar possíveis constrangimentos pontuais, sejam eles relacionados com ruídos, poeiras, odores ou movimento de viaturas”. Finalizado o “descomissionamento, desmantelamento e demolição”, seguir-se-á a fase de reabilitação ambiental dos solos, propriamente dito.

    Muito embora o processo de caracterização ambiental já tinha sido iniciado a “remedição dos solos” apenas ocorrerá após a conclusão dos trabalhos de demolição. Só nessa altura será possível ter o retracto completo sobre o estado de afectação dos solos e águas subterrâneas da refinaria. Este será um processo faseado, de longa duração, que irá ocorrer por áreas de intervenção pré-definidas. O processo de remediação dos solos e águas subterrâneas dependerá do estado de afectação dos mesmos e do seu uso futuro, que não está ainda definido. “A duração destes trabalhos dependerá também das metodologias que venham a ser consideradas adequadas para cada área de intervenção, sendo que o plano de remediação é sujeito a licenciamento pela CCDR-Norte e que as soluções de remediação e a sua calendarização serão aí estabelecidas.”

    “Nova vida” em preparação
    “Mais do que o fim de uma era, encaramos este momento como um novo começo: o da reconversão da refinaria e da concretização de uma visão de futuro, alinhada com os princípios da inovação, da transição energética e da sustentabilidade”.
    Nesta nova vida há espaço para a manutenção de algumas das infraestruturas actuais num movimento de “valorização e preservação” da memória e da história do local que é visto como um “factor diferenciador e um ponto forte do projecto de urbanização”. “As instalações a manter foram definidas em conjunto com a Câmara Municipal de Matosinhos, ponderando o seu impacto e futuro potencial de utilização, mas também as implicações sobre os trabalhos de demolição e de manutenção e conservação das estruturas a preservar, bem como da remediação ambiental do local”.

    A Galp e a Câmara Municipal de Matosinhos já chegaram a acordo sobre os princípios orientadores para o projecto de reconversão na área da antiga refinaria de Matosinhos, fundamentais para o desenho de um Masterplan. Relativamente ao futuro a informação disponibilizada no site do projecto refere que “a perspectiva macro deste projecto de reconversão assenta na capacidade de atrair investimentos mobilizadores nacionais e internacionais que garantam emprego qualificado, nomeadamente através da configuração de um hub tecnológico, estruturado num polo universitário, num parque tecnológico e em centros empresariais. A reconversão deverá também garantir uma estrutura urbana plural nas suas diferentes escalas e modos de mobilidade, aplicando princípios urbanísticos das ‘Eco Smart Cities15’, em harmonia com o ecossistema ambiental e respeitando as características específicas de frente marítima.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Congresso da CMM regressa em Novembro

    A 14ª edição do Congresso promovido pela Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, que está agendada para 23 e 24 de Novembro, será dedicada ao debate da “Construção Modular” e na “Manufactura Aditiva”. Espanha é o país convidado num evento que regressa ao formato presencial

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    O encontro que visa disseminar o reconhecimento técnico sobre a construção em aço, está agendado para os dias 23 e 24 de Novembro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

    Durante dois dias as empresas da fileira da construção metálica – siderurgia, metalomecânicas, construção, montagem, importadores e armazenistas, produtores de perfis e componentes de aço, consultoria e projecto, equipamentos e instituições de ensino e de investigação – vão reunir-se para debater a inovação do sector, em particular no domínio da “Construção Modular” e da “Manufactura Aditiva”, dois dos temas centrais do encontro.

    Com cerca de 30 sessões técnicas previstas para os dois dias, a sessão de abertura do congresso contará com a presença da secretária de Estado da Habitação, Maria Fernanda Rodrigues. A responsável estará presente na sessão de abertura bem como na sessão dedicada à “Construção Modular”. Aquele que é hoje um dos maiores desafios transformador do sector da construção, no seu todo, conta ainda com a participação RSHP, da Bysteel e da ARUP, empresas na linha da frente do desenvolvimento em torno da construção modular e do aço.

    A manhã do primeiro dia do encontro encerrará com a sessão dedicada à “Economia e Legislação”, que será presidida pelo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, e conta com as intervenções do IPQ, da Martifer e da ASAE.

    A sessão dedicada ao debate da “Manufactura Aditiva” terá a contribuição da investigadora e arquitecta Stefana Paracho, fundadora do Laboratório de Computação Criativa e de Luís Simão da Silva, presidente da CMM.

    O congresso contará, entre outros, com a presença de José Miguel Castro, membro efectivo co Comité técnico 13, sobre Projecto Sísmico da Convenção Europeia para a Construção em Aço, que irá falar sobre “As estruturas mistas aço-betão no contexto da nova geração dos Eurocódigos”, do especialista László Dunai, cujas principais áreas de investigação abrangem estruturas de aço e estruturas mistas aço-betão, sistemas estruturais de paredes finas, estabilidade e fadiga de pontes. Também já confirmada está a presença de Jean-François Demonceau (resistência e estabilidade de estruturas de aço e estruturas mistas), e de Markus Knobloch (especialista em estabilidade e durabilidade estrutural e desempenho de risco estrutural).

    Espanha é país convidado do 14º Congresso da CMM, um mercado cada vez mais importante para a fileira portuguesa, proporcionado pela proximidade geográfica e pela dimensão e oportunidades.

    A importância dos recursos humanos
    Este ano o Congresso de Construção Metálica e Mista irá realizar uma feira de emprego em parceria com instituições de ensino e as empresas do sector. O objectivo é o de disponibilizar um espaço dedicado aos estudantes, criando oportunidades para estes estabelecerem o primeiro contacto profissional.
    Esta primeira edição da feira de empresa irá contar com a presença de 17 empresas do sector da construção e engenharia: Bysteel, Constálica, Construsoft, DNC Técnica, EISP Qualidade, Ergicon, Fametal, Galvaza, JP Engenharia, Leica, Martifer, Metalogalva, O Feliz, Pecol, Rawlplug, Slefty e Tecofix.

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    ISEL apresenta residência de estudantes “carbono zero”

    Financiada no âmbito do Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, a nova residência conta com uma verba de cerca de 7 500 milhões de euros

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    O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) acaba de anunciar o arranque da “Residência ISEL Carbono Zero”, um projecto que se destina à construção de uma residência para alojamento de estudantes, docentes e investigadores. Financiada no âmbito do Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, com uma verba de cerca de 7 500 milhões de euros, esta residência integrará um conjunto de novas infraestruturas.

    Além de possibilitar o alojamento a custos reduzidos de estudantes deslocados nacionais e estrangeiros, com uma capacidade máxima de 230 camas, esta residência constitui-se como peça fundamental numa infraestrutura mais abrangente de um eco-campus em meio urbano, que contará também com um HUB de investigação e formação avançada, com laboratórios tecnológicos, salas de formação, zona de incubadora de startups e espaços empresariais, a desenvolver em Marvila.

    Estima-se que esta residência possa dar início ao seu funcionamento no ano letivo 2025/2026.

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    Arquitectura

    Terminal Intermodal de Campanhã ganha 9ª edição do Prémio Enor

    Júri destacou o projecto como uma “infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”

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    Num concurso com mais de 300 projectos submetidos, foram destacadas sete obras portuguesas para a final, entre as quais o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC). O projecto, da Brandão Costa Arquitectos, foi considerado a melhor arquitectura de Portugal e venceu o Grande Prémio Enor 2023.

    O júri, constituído pelos arquitetos Inês Lobo, Carlos A. Pita Abad, Francisco Vieira de Campos, Anatxu Zabalbeascoa e Carlos Quintans, viu o TIC como “um projecto de infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”.

    Inaugurado em Julho de 2022, o Terminal Intermodal de Campanhã nasceu para melhorar a mobilidade de quem visita e de quem reside na cidade do Porto. Até ao momento, passaram pelo terminal mais de sete milhões de pessoas.

    Recorde-se que este projecto já tinha sido distinguido, em 2021, pela Associação Internacional de Críticos de Arte, como “um dos mais relevantes projectos públicos em curso no Porto”. Já este ano, o terminal conquistou os prémios “Melhor Empreendimento Imobiliário – Espaços Públicos” e “Prémio Imobiliário – Projeto de Impacto Económico, Social e Ambiental”, pelo Salão Imobiliário de Portugal e a SIC/Expresso, respectivamente.

    Esta foi a nona edição do Prémio de Arquitectura Ascensores Enor e tem na “inovação” um dos seus valores centrais. Várias décadas depois, a Enor continua a ser uma das empresas de referência no sector das acessibilidades e da mobilidade sustentável que, de forma permanente, desde 2005, segue com a aposta neste Prémio que reconhece, divulga e promove a melhor arquitectura desenvolvida na Península Ibérica.

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    “Acreditamos que a madeira faz parte das soluções construtivas do futuro”

    Contabilizam 22 projectos, entre urbanos e turísticos, uns já concluídos, outros em desenvolvimento. Entre finais de 2023 e início de 2024 esperam arrancar com quatro novos projectos em Lisboa e uma obra de infraestrutura, em fase final de licenças. Mas o próximo ano reserva, também, mais desenvolvimentos nos projectos da Comporta. Depois da conclusão das infraestruturas, o projecto avança para novas fases em termos de serviços e habitação e a entrada de branded-residences. Ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, fez a actualização da actividade do Grupo e indica algumas novidades

    Cidália Lopes

    Entre Lisboa, Oeiras, Algarve e Comporta, os projectos da Vanguard Properties somam uma área bruta de construção (ABC) de cerca de 1.024 mil m2 acima do solo, num investimento total superior a 1,2 mil milhões de euros. Chegados a este patamar, o Grupo junta a estes números um conjunto significativo de participações em diversas empresas nacionais, estratégia na qual já contabilizam um investimento de cerca de 75 milhões de euros e que visa criar “um verdadeiro cluster no sector da construção” não só para a Comporta, como para outros clientes e mercados. Não obstante o sentimento de incerteza que se gerou com as recentes medidas do Governo, estão a “avaliar o Porto” e “interessa-lhes” a Madeira. Entretanto, em fase de estudo está um “grande” projecto urbano de acordo com novos métodos construtivos.

     

    Terras da Comporta

    Chegados aos 22 projectos, que estratégia antecipam para 2024? 

    Perspectivamos manter a nossa actual estratégia, de promover produtos únicos e serviços de excepção. Em Lisboa, esperamos, iniciar quatro projectos de construção entre finais de 2023 e 2024 que estão, neste momento, na fase final do processo de emissão de licença de construção e uma obra de infraestrutura para posterior construção, da qual também aguardamos licença. Infelizmente, aguardamos há demasiado tempo.

    Vamos agora entrar num processo de reflexão sobre se continuaremos a investir em Portugal. Várias recentes decisões, parecem demonstrar que Portugal está a caminhar para o lado errado, e por isso, surgem dúvidas se queremos estar cá”

    Estarão novos investimentos a surgir brevemente? E em que localizações? 

    Além dos que já referi e que estão em desenvolvimento não detectamos, por ora, novas oportunidades em Lisboa, mas continuamos à procura. Entretanto iremos avançar com um projecto em Oeiras. Trata-se de um terreno de 30 hectares onde vamos ter um projecto com uma arquitectura e construção sustentável.

    Qual o montante de investimento previsto para o próximo ano? 

    Para 2024 contabilizamos um investimento na ordem dos 150 milhões de euros, só em obra. Este montante inclui não só os projectos que esperamos dar início em 2024, mas também em Lisboa, mas também em Oeiras e na Comporta, onde continuamos a desenvolver os nossos três projectos: Muda Reserve, Dunas e Torre.

    A região Norte não vos suscita interesse ou esta é uma localização a ponderar? E as ilhas, nomeadamente a Ilha da Madeira, actualmente muito procurada por estrangeiros também? 

    Estamos a avaliar o Porto e interessa-nos a Madeira. No entanto, vamos agora entrar num processo de reflexão sobre se continuaremos a investir em Portugal. Várias recentes decisões, parecem demonstrar que Portugal está a caminhar para o lado errado, e por isso, surgem dúvidas se queremos estar cá.

    Entre o conjunto de investimentos têm o Riverbank Tejo, aquele cujo segmento mais se aproxima da classe média. Como tem estado a correr esta experiência, tendo em conta o elevado tempo de espera para o seu licenciamento? Pretendem continuar a investir neste segmento? 

    O processo tem sido muito moroso, cerca de quatro anos para licenciar uma infraestrutura. Com as alterações de mercado, nomeadamente, os custos de construção e o aumento das taxas de juro, a que se soma o custo financeiro inerente ao tempo de licenciamento, neste momento, é impossível ali realizar um projecto para a classe média visto que o custo total expectável ultrapassa o valor da venda.

    No entanto, ainda não desistimos de realizar um projecto para a classe média-alta, se conseguirmos encontrar soluções técnicas e de qualidade, equilibradas.

    White Shell

    Embora o residencial seja o vosso core business, que investimentos noutras áreas poderão ter interesse? 

    Eventualmente o turismo e hotelaria. Já temos um primeiro projecto a funcionar no Algarve, o White Shell e na Comporta temos vários loteamentos para desenvolver hotéis e branded-residences. Este é um segmento com grande expansão a nível internacional e ainda pouco conhecidos em Portugal, pelo que consideramos que têm elevado potencial no nosso mercado.

    O futuro da madeira

    Na Comporta, temos vários loteamentos para desenvolver hotéis e branded-residences. Este é um segmento com grande expansão a nível internacional e ainda pouco conhecidos em Portugal, pelo que consideramos que têm elevado potencial no nosso mercado”

    Sobre os projectos Terras da Comporta em que fase se encontram tanto o Torre, como o Dunas? E o que nos pode dizer em relação à comercialização?

    No Dunas terminámos as obras de infraestruturas, inauguramos o Dunas Golf Course no passado dia 5 de Outubro, e vamos agora avançar com as zonas comerciais, administração e vendas, espaço para crianças e os primeiros lotes residenciais. Estamos a negociar a entrada das marcas hoteleiras e de branded-residences.

    No Torre, estamos a cerca de três meses da conclusão das infraestruturas e estamos na fase final da modelação do golfe, previsto abrir no primeiro trimestre de 2025. Esperamos começar as vendas residenciais em 2024.

    Também sobre o Muda Reserve, cujas primeiras casas já começaram a ser construídas, como está neste momento a sua comercialização? 

    Vamos, finalmente, concluir a infraestrutura rodoviária de acesso à aldeia. Estamos a construir as primeiras casas em madeira e a resposta do mercado tem sido muito positiva. Vamos também acelerar a construção da zona comercial, já contratámos as obras de arte do Vhils e estamos a ultimar o projecto da Capela. Muito em breve, lançaremos mais 20 a 30 unidades em venda.

    Muda Reserve – Casa da Chaminé

    Partindo da vossa experiência na Comporta no que diz respeito à mudança de paradigma da construção, para quando essa aposta em projetos mais urbanos e de maior dimensão? Este é algo que está nos vossos planos? 

    Sim. Neste âmbito, vamos apresentar, em 2025, um projecto urbano, de grande dimensão, essencialmente residencial, com alguns serviços e componente turística.

    Industrialização do sector

    Só com a industrialização do sector seremos capazes de vencer os desafios da falta de mão-de-obra, trazer mais mulheres para o sector, aumento da velocidade de execução e desenvolver projectos mais sustentáveis”

    Uma das estratégias do Grupo em relação ao investimento que estão a fazer na região da Comporta prende-se com a aquisição de diversas indústrias. Uma solução encontrada para dar uma resposta mais célere à necessária empreitada que envolve os projectos. No fundo, não são apenas promotores, mas também têm um papel importante na indústria da construção. Esta é uma estratégia para manter a longo prazo? Ou apenas durante o tempo de construção das obras? 

    Só com a industrialização do sector seremos capazes de vencer os desafios da falta de mão-de-obra, trazer mais mulheres para o sector, aumento da velocidade de execução e desenvolver projectos mais sustentáveis.

    Para nós estes investimentos visam criar um verdadeiro cluster no sector da construção, numa primeira fase, produzindo em parte para a Comporta – o nosso futuro showroom – mas visando sempre, outros clientes e mercados, nomeadamente, a exportação. Acreditamos que a madeira faz parte das soluções construtivas do futuro.

    Neste sentido, que outras empresas poderão, entretanto, integrar esta vossa estratégia de acção? E em que áreas? 

    Algumas indústrias na área da industrialização de processos, relacionados com AVAC, Ventilação, Electromecânica, Água e Esgotos, bem como determinados materiais de acabamentos.

    Qual o montante já investido nesta estratégia?

    Estamos a aproximar-nos dos 75 milhões de euros já investidos

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Arquitectura

    ‘Arquitectura e Metaverso’ em masterclass na Roca Lisboa Gallery

    A masterclass, dia 15 de Novembro, às 18h30, conta com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o metaverso

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    O Roca Lisboa Gallery vai receber, a 15 de Novembro, a masterclass Arquitectura e Metaverso, com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento “transformador”, será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o reino de vanguarda do metaverso.

    “À medida que a paisagem digital revoluciona a forma como interagimos com espaços e experiências, mergulhamos na fusão de criatividade, tecnologia e inovação, moldando o futuro da evolução arquitectónica”, indica a Roca em comunicado.

    O encontro pretende, ainda, “desbloquear o potencial ilimitado na combinação entre aquilo que conhecemos como tradicional com as possibilidades ilimitadas do metaverso, capacitando os arquitectos a projectar mundos imersivos e interconectados como nunca foi feito”

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória uma vez que os lugares são limitados.

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    CML prepara revisão do loteamento para o Alto do Restelo

    O projecto de habitação acessível do Alto do Restelo vai ser discutido novamente em reunião da Câmara Municipal de Lisboa durante o mês de Dezembro. Após a segunda fase de participação pública, cujo relatório será divulgado ainda este mês, o projecto está a ser revisto para ter em conta o contributo dos participantes 

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    Esta segunda discussão pública contou com quase 400 participações escritas, um número expressivo que demonstra a importância de encontrar uma solução adaptada às necessidades e preocupações da população. Após a primeira discussão pública, que contou com mais de mil participações, o projecto de loteamento foi revisto para diminuir de forma significativa a altura e o impacto visual dos edifícios mais altos. Na segunda discussão pública, que teve como base um projecto com menor volume, os participantes expressaram a necessidade de garantir que o loteamento assume um papel central na manutenção do corredor verde de Monsanto, e que os espaços verdes serão uma parte fundamental do projecto.

    Tendo em conta a ponderação que foi feita destes contributos, o projecto está a ser ajustado. Esta revisão procurará dar resposta às questões mais importantes identificadas na segunda discussão pública. Nesta nova versão será alargado o corredor verde, para ser uma clara extensão do Parque dos Moinhos de Santana, e criado um espaço verde de dimensão generosa no centro do loteamento. Será também diminuída a área de construção, reduzindo o impacto do projecto.

    Esta revisão permite também que o projecto passe a ter em conta as actuais exigências nacionais para projectos de habitação a custos acessíveis, nomeadamente as definidas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

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    Casais acelera construção do primeiro edifício híbrido em Espanha

    Com um sistema de construção CREE, que tem um foco sustentável, o Hotel B&B Madrid Tres Cantos, será o primeiro edifício de construção híbrida em Espanha e tem a assinatura do Grupo Casais

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    O Grupo Casais iniciou a etapa de montagem da estrutura do primeiro edifício de construção híbrida (madeira e betão) em Espanha, o Hotel B&B Madrid Tres Cantos, situado no município de Tres Cantos, em Madrid. Trata-se de um projecto do atelier TdB Architects, do arquitecto Fernando Herrero, no âmbito da parceria Sunny Casais, com 120 quartos que dá início a uma nova geração de edifício sustentáveis no país vizinho.

    A concretização está a ser feita pela UTE (Unión Temporal de Empresas), entre a Casais España de Infenieria Y Construcción S.L. (Eic) e a Acr Construciones, parceria que tem como objectivo a construção de duas unidades hoteleiras em Madrid.

    Este é o sexto hotel B&B com a assinatura do Grupo Casais e trata-se de um projecto de construção híbrida que tem como base o sistema CREE, uma solução industrializada, com estrutura e fachadas pré-fabricadas. Trata-se de um edifício com cinco pisos onde as casas de banho e parte das redes e instalações especializadas serão também pré-fabricadas.

    A TopBIM, empresa do Grupo, foi responsável por algumas fases, como a coordenação dos desenhos da pré-fabricação, ou até por auxiliar na materialização do planeamento 4D, que terá um papel fulcral no alinhamento da construção e assemblagem de todas as fases da obra. “Vemos o início desta etapa como um passo importante para aquele que gostaríamos que fosse o futuro do sector. Acreditamos que temos um papel fundamental nas sociedades e comunidades e, por isso, trabalhamos para que o nosso contributo em prol de um sector mais sustentável possa fazer a diferença”, comenta António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    Desta forma, o Grupo Casais introduz, em Espanha, uma tipologia de construção ambientalmente mais sustentável e mais célere, o que significa que o tempo de obra é reduzido. Este é um sistema capaz de reduzir a pegada de carbono em mais de 60%, devido ao uso de madeira de engenharia e apenas 1/3 do betão de um edifício tradicional. Para além destas características, este tipo de solução industrializada e pré-construída comporta a capacidade de evitar demolições e promove a possibilidade de reutilização posterior noutros edifícios. Representa, assim, uma vantagem na possível poupança de tempo, dinheiro e recursos.

    O Grupo Casais, que opera em 17 países, está empenhado no desenvolvimento e na implementação de uma construção mais sustentável. A empresa apresentou recentemente em Portugal outros projectos em que o sistema híbrido de construção foi implementado, como o Minho Innovation and Technology Hub, de onde transportou o know how adquirido e as metodologias e planeia expandir esta prática a mais projectos.

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    Cleanwatts e Otovo juntas em parceria

    A parceria foi pensada para responder à necessidade de clientes domésticos que querem consumir energia de uma fonte renovável, não havendo, ainda, uma CER na sua zona, assim como clientes que já têm uma CER e pretendem agregar-se como prosumers (produtores e consumidores)

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    Com o objectivo de desenvolver Comunidades de Energia Renovável (CER) com clientes residenciais, potenciando a redução de custos, a transição energética e o combate à pobreza energética a Cleanwatts e a Otovo acabam de estabelecer uma parceria.

    A parceria foi pensada especificamente para responder à necessidade de clientes domésticos que querem consumir energia de uma fonte renovável, não havendo, ainda, uma CER na sua zona, assim como clientes que já têm uma CER na sua zona de residência e pretendem agregar-se como prosumers (produtores e consumidores).

    Desta forma, os clientes passam a contar com o apoio da Otovo para instalarem o seu sistema de painéis fotovoltaicos e venderem o excedente de energia produzida à Comunidade de Energia da Cleanwatts.

    “Satisfeito” com a nova parceria, Vasco Lobo, chief commercial officer (CCO) da Cleanwatts, acredita que esta ajudará a Cleanwatts “não apenas a continuar a crescer exponencialmente, solidificando também a sua presença no mercado nacional, mas também a expandir as comunidades já existentes com clientes Otovo (que se tornarão prosumers em CER da Cleanwatts) e a polinizar o software da Cleanwatts e outras soluções, acelerando a transição energética”.

    “Tenho a certeza de que, com a Otovo, uma empresa de referência internacional, vamos estabelecer uma parceria sólida B2B2C, explorar novas oportunidades de negócio, referenciando clientes mutuamente e crescer, em conjunto, noutras geografias”, frisa o responsável, acrescentando que “sendo a Cleanwatts e a Otovo empresas complementares, em termos de modelo de negócio e expertise, trabalhando juntos tornamo-nos mais fortes”.

    Também Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal, destaca os pontos comuns entre ambas as marcas: “Tal como a Cleanwatts, também a Otovo procura acelerar e democratizar a transição energética das famílias portuguesas.

    Para cumprir este objectivo, é fundamental garantir uma poupança efectiva que leve cada vez mais pessoas a optarem pela energia fotovoltaica. E julgo que esta parceria é uma mais-valia exatamente porque optimiza esta poupança para um número maior de consumidores”, considera Manuel Pina.

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