Fund Land entra no mercado com objectivo de captar 500 M€ em cinco anos
“O objectivo é captar 500 milhões de euros, maioritariamente de investidores internacionais, em cinco anos, para realizar intervenções num total de 200 mil hectares por todo o País, em particular, nas zonas mais desertificadas”, explicou João Raimundo, porta-voz do fundo
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Fund Land entra no mercado com objectivo de captar 500 M€ em cinco anos
Já está no mercado o primeiro fundo ‘sustentável’. O Fund Land é o primeiro fundo de investimento imobiliário português que tem como objectivo ser “sustentável nas vertentes ambiental e social” e atingir as “750 mil toneladas de carbono sequestradas por ano”.
No espaço de cinco anos, ou seja, até 2028, o Fundo Land pretende captar 500 milhões de euros e espera oferecer aos investidores um retorno de cerca de 10% através da recuperação de florestas.
“O objectivo é captar 500 milhões de euros, maioritariamente de investidores internacionais, em cinco anos, para realizar intervenções num total de 200 mil hectares por todo o País, em particular, nas zonas mais desertificadas”, explicou João Raimundo, porta-voz do fundo, de acordo com o Idealista, que cita declarações do responsável à agência Lusa.
João Raimundo salienta, no entanto, que o retorno do investimento depende de vários factores, como a evolução do preço do carbono, no mercado.
“Estamos a captar investimento e, até final do ano, pretendemos conseguir angariar o montante adequado para começar a comprar terrenos”, avança João Raimundo.
O grupo de profissionais de vários sectores que se juntaram para criar o fundo definiram como tarefa a aquisição e gestão responsável de terras, principalmente abandonadas, por terem sido destruídas por incêndios ou por serem solos pobres, mas também o sequestro de carbono e a dinamização das regiões.
Esta gestão inclui “reflorestar com espécies autóctones, mais adaptadas à seca e mais resilientes aos incêndios, recuperar ecossistemas, e captar carbono”, contribuindo para a redução da pegada carbónica das entidades ou empresas investidoras no fundo, realçou Ângela Lucas, também porta-voz do Land.