Fund Land entra no mercado com objectivo de captar 500 M€ em cinco anos
“O objectivo é captar 500 milhões de euros, maioritariamente de investidores internacionais, em cinco anos, para realizar intervenções num total de 200 mil hectares por todo o País, em particular, nas zonas mais desertificadas”, explicou João Raimundo, porta-voz do fundo

CONSTRUIR
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto
Atenor adquire e lança “Oriente”
Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA
Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano
As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530
Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
Fund Land entra no mercado com objectivo de captar 500 M€ em cinco anos
Já está no mercado o primeiro fundo ‘sustentável’. O Fund Land é o primeiro fundo de investimento imobiliário português que tem como objectivo ser “sustentável nas vertentes ambiental e social” e atingir as “750 mil toneladas de carbono sequestradas por ano”.
No espaço de cinco anos, ou seja, até 2028, o Fundo Land pretende captar 500 milhões de euros e espera oferecer aos investidores um retorno de cerca de 10% através da recuperação de florestas.
“O objectivo é captar 500 milhões de euros, maioritariamente de investidores internacionais, em cinco anos, para realizar intervenções num total de 200 mil hectares por todo o País, em particular, nas zonas mais desertificadas”, explicou João Raimundo, porta-voz do fundo, de acordo com o Idealista, que cita declarações do responsável à agência Lusa.
João Raimundo salienta, no entanto, que o retorno do investimento depende de vários factores, como a evolução do preço do carbono, no mercado.
“Estamos a captar investimento e, até final do ano, pretendemos conseguir angariar o montante adequado para começar a comprar terrenos”, avança João Raimundo.
O grupo de profissionais de vários sectores que se juntaram para criar o fundo definiram como tarefa a aquisição e gestão responsável de terras, principalmente abandonadas, por terem sido destruídas por incêndios ou por serem solos pobres, mas também o sequestro de carbono e a dinamização das regiões.
Esta gestão inclui “reflorestar com espécies autóctones, mais adaptadas à seca e mais resilientes aos incêndios, recuperar ecossistemas, e captar carbono”, contribuindo para a redução da pegada carbónica das entidades ou empresas investidoras no fundo, realçou Ângela Lucas, também porta-voz do Land.