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Cimenteira do Louro vai produzir 35% da energia que consome
A ACL, A Cimenteira do Louro está a reforçar o seu compromisso com a energia limpa investindo na instalação de um sistema de painéis solares fotovoltaicos que será responsável pela produção energética de cerca de 35% das suas necessidades de consumo
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Quando a instalação estiver concluída, o que está previsto acontecer até ao próximo mês de dezembro, A Cimenteira do Louro terá em funcionamento um total de 2467 painéis solares nas coberturas dos vários pavilhões das duas fábricas situadas nas freguesias de Louro e Lousado, no concelho de Vila Nova de Famalicão.
Dinis da Silva, CEO da Cimenteira do Louro, empresa familiar fundada em 1975 pelo empreendedor Manuel Leitão, destaca “o firme compromisso” da empresa com a sustentabilidade como um fator de competitividade: “Agora, apostamos na energia limpa que nos coloca na rota da neutralidade carbónica”, afirma.
O processo de instalação dos painéis iniciou-se na fábrica de Lousado, em cujas coberturas foram colocados 1984 painéis fotovoltaicos, com uma potência instalada de 575 kWp, podendo produzir 720.000 kWh por ano.
Desde que este parque solar entrou em funcionamento, em 2019, já foram produzidos 3,3 milhões de kWh. Esta quantidade de energia limpa produzida pela Cimenteira do Louro evitou o lançamento na atmosfera de 1,5 milhões de quilos de dióxido de carbono, sendo equivalente à plantação de 6100 árvores.
A segunda fase do projecto inclui a instalação de mais 483 painéis fotovoltaicos numa segunda fábrica da ACL na freguesia do Louro, também no concelho de Vila Nova de Famalicão, o que acontecerá até ao final deste ano. Terá uma capacidade instalada de 275 kWp e uma produção anual de energia de 376.128 kWh, evitando a emissão de 176.780 quilos de dióxido de carbono, o que equivale à plantação de 680 árvores.
A produção de energia solar permitirá à Cimenteira do Louro reduzir a pegada ecológica, assim como uma redução na factura energética na ordem dos 35%. A empresa estima que o retorno do investimento ocorrerá em cerca de quatro anos, tornando esta iniciativa “não só ambientalmente responsável, mas também economicamente viável”, conforme enfatiza o CEO da ACL.