Arquitecto Nuno Brandão e atelier catalão H Arquitectes recebem Prémio Enor
O Terminal Intermodal de Campanhã, de Nuno Brandão, e as ‘Viviendas Sociales 1737’,do atelier H Arquitectes foram os vencedores, ex aequo, do Grande Prémio de Arquitectura Ascensores Enor. A obra portuguesa “Casa Untitled” do Atelier JQTS recebeu, também, o Prémio de Arquitectura Jovem

CONSTRUIR
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto
Atenor adquire e lança “Oriente”
Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA
Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano
As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530
Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
Nuno Brandão e o atelier H Arquitectes foram os vencedores, ex aequo, do Grande Prémio de Arquitectura Ascensores Enor. A obra portuguesa “Casa Untitled” do Atelier JQTS recebeu o Prémio de Arquitectura Jovem.
A cerimónia de entrega dos premios decorreu na passada quinta-feira, dia 16 de Novembro, na sede da Enor, situada no parque tecnológico de Vigo, onde se reuniram especialistas do mundo da arquitectura e representantes do sector empresarial.
Tendo iniciado em 2005, o Prémio de Arquitectura Ascensores Enor, tem como objectivo destacar a arquitectura feita na Península Ibérica nos últimos três anos.
O júri, constituído por profissionais como Inês Lobos, Carlos A. Pita Abad, Francisco Vieira de Campos, Anatxu Zabalbeascoa e Carlos Quintáns, destacou o facto de as obras apresentadas “eflectirem a arquitectura contemporânea” que se realiza em Espanha e Portugal e que “apresentam soluções para os problemas reais que a sociedade tem hoje”.
Durante a cerimónia de entrega de prémios, Rubén Rodríguez, director geral da Enor, destacou os valores partilhados entre a empresa e as obras seleccionadas de “inovação, sustentabilidade e acessibilidade”.
Sobre o Terminado Intermodal de Campanhã, no Porto, de Nuno Brandão, o júri considerou tratar-se de um projecto de infraestrutura que “dá resposta à complexidade do local onde se insere, introduzindo uma ordem contundente e ao mesmo tempo subtil”.
“O projecto é um gesto territorial que ordena e prefigura o que pode acontecer a partir deste momento. Destaca-se o parque urbano e a ligação com cada um dos edifícios que se fazem”, acrescenta.
Da autoria dos H Arquitectes, o júri destacou o projecto ‘Viviendas Sociales 1737’, em Barcelona, pela “clareza com que respondem à sua localização em que atendem à continuidade biológica e recreativa entre a serra de Les Ferreres e o Parque Agrícola de Llobregat”.
“Acompanhadas por um jardim com árvores frondosas, as casas são cercadas por espaços de transição para o exterior para melhorar as relações entre os espaços habitacionais e o meio ambiente”, ressalva.