Novo Aeroporto: Humberto Delgado terá de ‘aguentar’ mais sete anos até primeira pista de Alcochete ficar pronta
A ideia da CTI é que o crescimento do aeroporto definitivo seja “flexível” dependendo da procura. A CTI prevê que a tal pista em Alcochete possa “evoluir e expandir de acordo com a evolução da procura”

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A Comissão Técnica Independente, que estudou a fundo as várias opções para a instalação de um novo aeroporto, estima que o Aeroporto Humberto Delgado mantenha a sua operação por, pelo menos, mais sete anos, altura em que ficará concluída a primeira de quatro pistas previstas para o novo aeroporto em Alcochete. A CTI propõe uma solução que alie o Aeroporto Humberto Delgado a um aeroporto complementar em Alcochete, de forma temporária, até se partir para uma solução de um único aeroporto em Alcochete, com um mínimo de duas pistas.
Rosário Macário explica que a previsão é que decorram sete anos “para a primeira pista”, mas sempre na solução dual. Ou seja, mantendo o Aeroporto Humberto Delgado em funcionamento, abrindo uma pista em definitivo em Alcochete. Diz ainda a técnica que a ideia da CTI é que o crescimento do aeroporto definitivo seja “flexível” dependendo da procura. A CTI prevê que a tal pista em Alcochete possa “evoluir e expandir de acordo com a evolução da procura”.
“As razões ambientais e de saúde pública justificam o fecho ou uma redução significativa de movimentos no Aeroporto Humberto Delgado”, refere o relatório, ressalvando que “a evolução tecnológica permitirá mitigar, a prazo, os actuais efeitos mais negativos do aeroporto”.
Em sentido contrário, a CTI tem em conta “razões de acessibilidade, menores distâncias e, portanto, menor pegada carbónica”, bem como “razões económicas e financeiras, uma vez que se trata de uma infra-estrutura já existente”, para optar por se “prolongar a vida útil do Aeroporto Humberto Delgado no curto/médio prazo”.