“Casa da Vilarinha” em destaque no World Design Awards 2023 [C/galeria de imagens]
O projecto do atelier A2OFFICE ganhou mais um prémio internacional, desta vez, atribuído pela The Architecture Community (E.U.A)
CONSTRUIR
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal
Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia
O projecto “Casa da Vilarinha”, do atelier A2OFFICE venceu na categoria “Private Residential Built” no World Design Awards 2023, promovido pela The Architecture Community (E.U.A).
“O tempo da arquitectura é lento: entre os primeiros riscos e a obra feita passa (quase sempre) muito tempo (quando se consegue chegar a bom porto). É um exercício de resiliência e acreditar, por vezes solitário, noutras vezes (felizmente) partilhado”, sublinhou em nota enviada Alberto Dias Ribeiro, arquitecto fundador do gabinete.
O projecto, que já recebei outras distinções internacionais, “nasceu simultaneamente de um vazio e de uma dança: o espaço não construído do pátio separa e une os dois volumes que compõem a intervenção e que parecem querer comunicar através de uma dança”, pode ler-se no site da organização “The Architecture Community”.
O premissa inicial do projecto foi a relação com uma envolvente em processo de transformação, procurando criar um diálogo com os edifícios pré-existentes e “dotá-lo de características que lhe permitissem dialogar no futuro com novas construções vizinhas, o que se confirmou, já que entretanto surgiram novos edifícios contíguos.
“Optou-se por integrar peças da fachada original na nova fachada, como se fixasse fragmentos de história. A nova fachada procura uma separação nítida dos dois pisos que compõem a nova intervenção: a parte inferior, que preserva partes da fachada pré-existente, é propositadamente fragmentada e as superfícies têm profundidades diferentes, relacionando-se assim com o ritmo da fachada pré-existente. O piso superior é claramente autónomo, tanto em termos de proporção como em termos de linguagem. Aqui surge uma superfície de ripas verticais que delimitam a fachada pública da casa, criando um filtro visual entre o espaço público e o espaço privado”, lê-se na descrição do projecto. As “curvas”, que surgiram “espontaneamente”, é outro dos elementos em destaque do projecto.
No final, um agradecimento à “comunidade” por detrás do trabalho da concepção à concretização: “O arquitecto dá forma às necessidades e desejos dos clientes, idealiza e concebe, coordena e verifica, mas no meio há muita (muita!) gente. Partilho, por isso, com orgulho, esta distinção com todos os que tornaram este projecto/obra possível (clientes, parceiros, colaboradores, executantes)!”, referiu Alberto Dias Ribeiro.