Sector da Construção termina 2023 em alta
O sector da Construção registou em 2023 um acréscimo do valor bruto da produção de 3,4%, enquanto a actividade económica nacional terá registado, segundo o INE, um crescimento de de 2,3%. Para este crescimento terá sido decisivo o aumento de 65,3% do volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos
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Segundo a análise da Conjuntura, publicada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, o segmento das obras públicas, no ano de 2023 registou-se um crescimento significativo, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, em 2023, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou um aumento de 65,3%, para 6.048 milhões de euros. Relativamente ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objecto de reporte no Portal Base, o mesmo situou-se em 3.699 milhões de euros, o que representa uma subida de 48,2%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.
No que concerne ao licenciamento municipal de obras, nos primeiros onze meses de 2023, verificou-se uma redução de 8,8% nas licenças para edifícios novos e de 6,3% nas licenças para reabilitação e demolição, em termos homólogos. No entanto, apesar desta evolução negativa no número de edifícios licenciados, apuraram-se crescimentos de 5,8% no número de alojamentos licenciados em construções novas, que totalizaram 29.821, e de 5,7% na área licenciada para edifícios não residenciais, neste período.
Ao nível da avaliação bancária na habitação, ao longo de 2023, manteve-se uma trajetória valorização, que culminou com um crescimento de 5,3%, no mês de dezembro, face a igual mês do ano anterior, em resultado de variações de 4,3% nos apartamentos e de 5,4% nas moradias.
Relativamente, ao consumo de cimento no mercado nacional, no ano de 2023, totalizou 3.904 milhares de toneladas, o que corresponde a um aumento de 1,8%, face ao ano anterior, e ao melhor registo desde 2011, ano em que o consumo de cimento ascendeu a 4.552 milhares de toneladas.