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    Arquitectura

    “Arquitecturas provocadas pela transição” dão o mote à 13ª edição da Open House

    Na sua 13.ª edição, a Open House Lisboa pretende ajudar a compreender a complexidade das mudanças em curso na cidade, explorando as continuidades e as rupturas que misturam formas, materiais, métodos, funções e vivências

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    “Arquitecturas provocadas pela transição” dão o mote à 13ª edição da Open House

    Na sua 13.ª edição, a Open House Lisboa pretende ajudar a compreender a complexidade das mudanças em curso na cidade, explorando as continuidades e as rupturas que misturam formas, materiais, métodos, funções e vivências

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    Olhando para a transição como o processo que enquadra a mudança, qual o impacto que provoca na arquitectura, quando esta se expressa através de renovações, que abarcam diversas funções e valorizam a versatilidade e o hibridismo espacial? Esta é a questão que o Open House Lisboa levanta na sua 13.ª edição e que pretende ajudar a compreender a complexidade das mudanças em curso na cidade, explorando as continuidades e as rupturas que misturam formas, materiais, métodos, funções e vivências.

    Com data marcada para o fim-de-semana de 11 e 12 de Maio, a iniciativa, que inclui um programa de visitas e passeios, desvenda os primeiros espaços já confirmadas para a edição deste ano. São eles o campus do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil que ocupa uma área de 22 hectares, classificado Monumento de Interesse Público, a Capela de Santo Amaro. Desenhada pelo autor do claustro do Convento de Cristo em Tomar, é uma obra renascentista classificada Monumento Nacional, o palacete do século XVIII Santa Clara 1728 reconvertido em hotel pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, o Palácio Sinel de Cordes, um espaço que já foi casa, embaixada e escola, passando agora a sediar um pólo cultural dedicado à arquitectura, uma livraria e uma cafetaria vegana com um projecto de reabilitação do atelier FSSMGN Arquitectos, o Centro Ismaili. Situado nas Laranjeiras, é um templo religioso de arquitectura imponente e jardins sumptuosos, da autoria de Frederico Valsassina Arquitectos e Raj Rewal Associates, o Teatro Thalia transformado num espaço multiuso, é reconhecível pelo seu corpo massivo de betão pigmentado de terracota da autoria de Gonçalo Byrne e Barbas Lopes Arquitectos e o antigo Hotel Vitória, actual sede do Partido Comunista Português, é um edifício da autoria do arquitecto Cassiano Branco que conjuga a solidez sóbria do Modernismo com o Art Deco. A lista, conhecida até agora, conta para já com duas novidades: a Galeria Avenida da Índia — Galerias Municipais, um amplo espaço de carácter industrial que foi recuperado em 2015 pela EGEAC para acolher uma programação de artes visuais e, o “ambicioso” Plano de Drenagem de Lisboa, que inclui uma visita à escavação do primeiro túnel que liga Monsanto-Santa Apolónia, preparando a cidade para os desafios futuros e das alterações climáticas

    Habitações criadas de raiz para outro fim; edifícios obsoletos com múltiplos destinos possíveis; novos conjuntos habitacionais construídos em vazios urbanos centrais; edifícios e equipamentos públicos reabilitados para novas actividades; ou ainda conventos, mosteiros e palácios que, ao longo da sua existência, tiveram inúmeras utilizações, mostrando a sua plasticidade funcional e a sua adaptabilidade às necessidades, mais ou menos espontâneas, do tempo são alguns dos géneros de espaços a visitar.

    Entretanto, encontra aberta a ‘chamada’ ao voluntariado, que está aberta até 20 de Abril e que integra um programa de intercâmbio europeu que dá oportunidade a quem participa nesta 13.ª edição de viajar até Bilbao (5 e 6/10), Barcelona (26-27/10), Tessalónica (por anunciar) e conhecer outras formas de fazer cidade.

    A rede de cidades do Open House Worldwide continua a crescer, passando em 2024 a incluir mais cinco cidades: Miami, Berna, Murcia, Hong Kong e Zaragoza.

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    MELLO RDC entrega primeiras chaves do empreendimento ‘Quarteirão Inglês’

    Antigo Hospital dos Ingleses foi reabilitado e transformado em habitação, cujas 17 unidades foram todas vendidas a portugueses. A antiga residência do Capelão, também reabilitada, foi vendida como unidade autónoma a um casal inglês

    A promotora imobiliária Mello RDC começou a entregar as primeiras chaves aos proprietários do empreendimento ‘Quarteirão Inglês’, no local do antigo hospital dos ingleses. Localizado numa das zonas mais nobres da cidade de Lisboa, entre a Estrela e Campo de Ourique, o edifício dá primazia à qualidade dos materiais e ao detalhe, valorizando o património existente e conta com projecto de António Costa Lima Arquitectos.

    O empreendimento resulta da reabilitação de um conjunto de quatro edifícios adquiridos ao Governo do Reino Unido e que permitiu a recuperação do antigo Hospital dos Ingleses, o Teatro Estrela Hall e o Palacete do antigo Capelão. Já o Teatro Estrela Hall ficou reservado para o futuro Centro de Saúde da Estrela.

    O Quarteirão Inglês é um empreendimento com um total de 17 unidades residenciais, de várias tipologias, incluído duplex, em que todas elas foram vendidas a famílias portuguesas. A antiga residência do Capelão, também reabilitada, foi vendida como unidade autónoma a um casal inglês. Já o edifício da Ordem dos Contabilistas foi cedido à Câmara Municipal de Lisboa para construção do novo Centro de Saúde de Campo de Ourique.

    O Hospital Inglês foi criado em 1870 para dar resposta às necessidades de assistência médica à comunidade inglesa e no século XX alargou a prestação de cuidados de saúde à população em geral, assumindo- se como a unidade hospitalar privada mais antiga de Portugal.

    A escolha dos materiais utilizados na construção do edifício procurou fazer uma reconciliação com a cidade de Lisboa, criando uma harmonia entre o Jardim da Estrela e o maciço arbóreo do Cemitério Inglês. As telhas cinzentas, dispostas na vertical, fazem uma parte do revestimento da fachada e coberturas dos edifícios principais, assim como a cobertura e águas-furtadas do palacete.

    Segundo António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC, “este eixo da capital é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com edifícios muito interessantes e onde temos apostado com soluções diferenciadoras e de grande qualidade. O Quarteirão Inglês é um projecto sobretudo para famílias e foi vendido quase na totalidade a portugueses”.

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    OLI estreia produção de autoclismo reciclado

    “ECO.OPALA” é o nome do autoclismo exterior de dupla descarga, preto, produzido com matéria-prima proveniente de resíduos plásticos pós-consumo transformados em matéria-prima reciclada, o que significa, assim, menos papel, menos plástico e menos água

    tagsOLI

    A OLI acaba de lançar o primeiro autoclismo produzido com material 99% reciclado,  consolidando o seu “compromisso com a sustentabilidade”.

    “ECO.OPALA” é o nome do autoclismo exterior de dupla descarga, preto, produzido com matéria-prima proveniente de resíduos plásticos pós-consumo transformados em matéria-prima reciclada.

    A sustentabilidade ambiental inspirou também a sua embalagem de cartão com o selo FSC, o sistema internacional de certificação florestal que garante a proveniência de florestas protegidas e bem geridas do ponto de vista ambiental, social e económico.

    Já o habitual saco plástico de embalamento é substituído por um saco bio compostável e as instruções de montagem são transferidas para a caixa do produto, evitando a produção do desdobrável em papel.

    O “ECO.OPALA” significa, assim, menos papel, menos plástico e menos água, inaugurando um novo “standard” de produção sustentável e eficiência hídrica.

    Deste modo, o novo autoclismo faz “jus” ao nome Opala, do grego opallos e do latim opalus, que significa “pedra preciosa”, iniciando uma nova era mais sustentável a partir do complexo industrial da empresa em Aveiro.

    Para o administrador António Ricardo Oliveira, a estreia na produção de um autoclismo cem por cento reciclado “reflecte o investimento contínuo da empresa na inovação e o seu compromisso com a sustentabilidades e a Agenda 2030 das Nações Unidas, ao nível da organização e da produção, adoptando as melhores práticas ambientais e dando passos importantes na economia circular, para reduzir o impacto da sua actividade industrial e da sua cadeia logística no ambiente”.

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    JLL com nova sede a Norte e aposta em nova estrutura de liderança

    A JLL Porto passa a ter o seu escritório no ICON Tower, o que reflecte o crescimento e a consolidação da consultora no Norte do País. Da mesma forma, cria o cargo de Head of Porto para centralizar a representação desta unidade de negócio e assumir a gestão de todas as áreas da operação e que será assumido por Cristina Almeida

    Para dar resposta à expansão do mercado imobiliário da região Norte, com especial enfoque no Porto, a consultora JLL está a reforçar a sua presença nesta geografia, com a abertura de uma nova sede. O novo escritório, no ICON Tower, reflecte o crescimento e a consolidação da presença da JLL no Norte do País, um mercado dinâmico que tem vindo a ganhar cada vez mais importância.

    Integrada no ICON Community, um dos mais modernos e qualificados empreendimentos de escritórios do Porto, a nova sede da JLL no Norte ocupa um piso direccionado para a experiência do cliente e um outro para o trabalho e encontro dos colaboradores. A concepção dos espaços interiores e respectiva execução foi levada a cabo pela Tétris -Design & Build, empresa do grupo JLL, com o objectivo de proporcionar a todos os stakeholders da consultora um espaço sustentável, colaborativo, funcional, confortável e contemporâneo. 

    Cristina Almeida, head of JLL Porto

    A estratégia de crescimento da JLL nesta região aposta também numa nova estrutura de liderança, criando o cargo de Head of Porto para centralizar a representação desta unidade de negócio e assumir a gestão de todas as áreas da operação deste mercado. As funções são assumidas, com efeitos imediatos, por Cristina Almeida, com um vasto conhecimento do mercado e um dos principais rostos da consultora a Norte.

    Há oito anos na JLL, Cristina Almeida assumia anteriormente a função de Markets & Capital Markets Porto Director. Licenciada em Direito pela Universidade Católica do Porto, iniciou o seu percurso profissional como advogada, tendo ingressado na área de Fashion Retail em 2008 e, desde 2016 que integra a equipa da JLL.

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    Lisboa testa método pioneiro de prospecção arqueológica

    Este primeiro rastreamento está a ser realizado na Baixa Pombalina e os primeiros resultados deverão ser apresentados em conferência a realizar em Lisboa nos dias 18 a 20 de Novembro. O projecto é desenvolvido pela equipa da empresa francesa Exail, em estreita articulação com o Portuguese Quantum Institute e com o CAL – Centro de Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa

    O subsolo de Lisboa foi escolhido para a testagem de um método pioneiro de prospecção arqueológica: um rastreamento não intrusivo, que permite a detecção e a leitura de vestígios arqueológicos com recurso a novas tecnologias de gravimetria quântica.

    Sendo Lisboa uma das capitais europeias mais antiga, com 3000 anos de continuidade urbana, foi uma escolha natural para experimentar esta tecnologia. Este primeiro rastreamento está a ser realizado, até esta sexta-feira, dia 11 de Outubro, na Baixa Pombalina, cujas evidências arqueológicas subjacentes remontam pelo menos até à Idade do Ferro, e à presença fenícia na cidade.

    O projecto é desenvolvido pela equipa da empresa francesa Exail, em estreita articulação com o Portuguese Quantum Institute e com o CAL – Centro de Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito de um projecto financiado pela Comissão Europeia “Flagship in Quantum Technologies” lançado em 2018.

    Os primeiros resultados desta intervenção serão apresentados na conferência “EQTC – European Quantum Technologies Conference”, que acontece de 18 a 20 de Novembro, em Lisboa.

    Com esta nova abordagem científica pretende-se obter leituras preliminares que desvendem património arqueológico ocultado, antes de realizar escavações arqueológicas e, desta forma, ter uma nova ferramenta de monitorização, que proporcione uma aproximação às realidades históricas existentes sobre os actuais níveis de circulação da cidade, de uma forma não invasiva.

    A gravimetria quântica conta com extraordinários resultados em diferentes áreas, como a Defesa, a Saúde, ou a Geologia, sendo agora aplicada ao património arqueológico.

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    Savills coloca iServices na Rua Garrett, em Lisboa

    “Cada vez mais, a correcta localização tem um impacto positivo na performance do operador. E neste contexto, a rua Garrett, devido ao grande tráfego pedonal, essencialmente caracterizado por turistas e visitantes, assume-se como um local estratégico para a iServices”, explica Maria Luísa Branco, Retail associate da Savills

    O Departamento de Retalho da Savills acaba de concluir mais uma operação de sucesso, assegurando a abertura da iServices na Rua Garrett, uma das ruas mais “vibrantes e emblemáticas” de Lisboa. Esta nova loja, com cerca de 40 metros quadrados (m2), oferece à iServices uma localização de prestígio, posicionando-a no coração da cidade, onde lisboetas e turistas se cruzam diariamente, impulsionando a marca para o centro da vida comercial e cultural de Lisboa. 

    Com esta que é a sua 56ª loja, em Portugal, a iServices reforça a sua presença numa das zonas comerciais mais dinâmicas e concorridas da cidade, rodeada por marcas de renome internacional. Esta nova abertura sublinha a ambição da marca de estar próximo de um público exigente e diversificado, em busca de soluções tecnológicas e serviços de reparação de excelência. 

    A concretização desta operação pela Savills é mais uma prova do seu papel activo no desenvolvimento do comércio de rua da Baixa e Chiado. Recentemente, o departamento de Retalho foi também responsável pelas colocações bem sucedidas da Toni Pons e da Nude Project na Rua Áurea, e actualmente está a comercializar novas lojas na Rua do Carmo. “Este é um claro reflexo do dinamismo e visão estratégica que têm marcado o trabalho da Savills no centro histórico da capital”. 

    “Cada vez mais, a correcta localização tem um impacto positivo na performance do operador. E neste contexto, a rua Garrett, devido ao grande tráfego pedonal, essencialmente caracterizado por turistas e visitantes, assume-se como um local estratégico para a iServices que é detentora de uma ampla oferta de serviços de reparação e produtos para telemóveis , essenciais para quem nos visita”, afirmou Maria Luísa Branco, Retail associate da Savills.

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    Lisboa: Reabilitação da vila Romão da Silva concluída em 2025

    O projecto representa um investimento de 4,5 M€, apoiado pelo PRR, e visa dar melhores condições aos moradores, “preservando as características desta vila operária”

    O projecto de reabilitação da vila Romão da Silva, em Lisboa, representa um investimento de 4,5 milhões de euros, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e visa dar melhores condições aos moradores, “preservando as características desta vila operária”, construída em 1900.

    Além das 35 habitações, a intervenção inclui equipamentos de proximidade e um auditório com capacidade para 80 pessoas, que será integrado na rede “Um teatro em cada bairro”.

    Será, ainda, criado um espaço destinado à sede da colectividade local Sport Lisboa e Amoreiras. O auditório estará aberto para o pátio interior da vila, contribuindo para a revitalização do espaço comunitário.

    Na visita às obras de reabilitação da histórica vila Romão da Silva, em Campolide, Carlos Moedas, presidente da autarquia, destacou a importância desta intervenção para a cidade. “É um projecto muito importante, porque temos de ter uma cidade para todos, onde todos possam viver. A vila Romão é um exemplo disso. Estamos a reabilitar 35 fogos”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Estamos, acrescentou Carlos Moedas a preservar o património e identidade do bairro: “Guardar aquilo que é Lisboa de sempre, que é esta identidade que vem também destes bairros”.

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    Transacções de habitações com crescimento expressivo no 2.º Trimestre de 2024

    No 2º trimestre de 2024, foram transaccionados 37.125 alojamentos, totalizando 7.877 milhões de euros, reflectindo um crescimento significativo de 10,4% no número de transacções e de 14,1% no montante, em comparação com o mesmo período do ano anterior, salienta análise de Conjuntura do Sector da Construção da AICCOPN

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    No segundo trimestre de 2024, de acordo com os dados divulgados pelo INE, foram transaccionados 37.125 alojamentos, totalizando 7.877 milhões de euros. Estes valores reflectem um significativo crescimento de 10,4% no número de transacções e de 14,1% no montante, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, também se registaram aumentos expressivos, com um crescimento de 12,2% no número de transacções e de 17,0% no montante financeiro envolvido. No mesmo período, o Índice de Preços da Habitação manteve a tendência de valorização, apurando-se um crescimento de 7,8%, em termos homólogos, e de 3,9% face ao trimestre anterior.

    No que concerne à área licenciada em edifícios habitacionais e não residenciais, observa-se uma contracção menos acentuada, resultado de uma evolução positiva nos últimos dois meses (Junho e Julho). Assim, nos primeiros sete meses de 2024, a área licenciada em edifícios habitacionais registou uma variação de -3,9%, enquanto nos edifícios não residenciais verificou-se uma diminuição acumulada de 8,6%.

    No segmento de engenharia civil, até ao final de Agosto, o valor total dos concursos de obras públicas promovidos atingiu 6.230 milhões de euros, um aumento de 47,5% face aos 4.224 milhões de euros promovidos no ano anterior. No que diz respeito às empreitadas de obras públicas objecto de celebração de contrato e registadas no Portal Base, o volume atingiu 2.669 milhões de euros nos primeiros oito meses de 2024, traduzindo-se num aumento de 32,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    O consumo de cimento no mercado nacional atingiu 2.699 milhares de toneladas até ao final de Agosto, o que representa um aumento de 3% em termos homólogos, reflectindo a dinâmica positiva do sector da construção, que, impulsionado pela evolução nas transacções imobiliárias e nas obras públicas, continua a ser um pilar fundamental para o desenvolvimento económico e social do país.

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    Quadrante assegura infraestruturas essenciais do novo Hospital Lisboa Oriental

    Rede de abastecimento, energia, telecomunicações, acústica e heliporto entre as áreas de responsabilidade da Quadrante no novo projecto hospitalar de Lisboa

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    O projecto, anunciado esta semana pelo Governo e cuja construção foi atribuída à Mota-Engil, resulta de um concurso público internacional que visou a contratação, em regime de PPP com carácter infraestrutural, para a concepção, o projecto, o financiamento, a construção e a manutenção de uma infraestrutura hospitalar, durante um prazo total de 30 anos, sendo três anos para a construção e 27 anos para a disponibilização e manutenção da infraestrutura.

    A Quadrante foi a empresa contratada para desenvolver os projectos nas seguintes especialidades: estruturas e fundações, rede de abastecimento de água e incêndios, rede de recolha de águas residuais e pluviais, rede de gás combustível, rede de distribuição de energia eléctrica, rede de telecomunicações, rede viária e infraestruturas exteriores, projecto de terraplenagens, consultoria de tráfego, acústica e heliporto.

    “O Hospital Lisboa Oriental representa um dos projectos mais emblemáticos das últimas décadas para a cidade de Lisboa e para Portugal. Este é um compromisso de longo prazo com a inovação, a sustentabilidade e o bem-estar das gerações futuras. A QUADRANTE tem a responsabilidade de fazer parte da extensa equipa que fará deste projecto uma realidade, nomeadamente contribuindo para garantir que esta infraestrutura oferece máxima eficiência operacional, segurança sísmica e ainda condições de trabalho que dignificam o utente e os profissionais que nela trabalharão. Estamos orgulhosos de participar num projecto que redefinirá os padrões do sector hospitalar em Portugal”, afirma Nuno Costa, CEO do Grupo Quadrante.

    O novo Hospital Lisboa Oriental, localizado em Marvila, vai assegurar grande parte da actividade do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, centro constituído actualmente por seis Hospitais: Hospital São José, Hospital de Santa Marta, Hospital Dona Estefânia, Hospital Curry Cabral, Hospital Santo António dos Capuchos e Maternidade Alfredo da Costa. Este novo Hospital vai oferecer também as especialidades de Reumatologia, Medicina Nuclear e Radioncologia.

    Com uma área total bruta de 180.000 m2, que representa a implantação em três parcelas de terreno, os três edifícios estarão interligados, sendo que se admite a possibilidade da existência de uma ligação subterrânea e uma ligação aérea, na medida em que o hospital deverá dispor de heliporto.

    Apesar da capacidade imediata correspondente a 875 camas, a infraestrutura será preparada para possibilitar, em situação de contingência, sem necessidade de obras adicionais, a expansão até 1.075 camas. Quanto ao número mínimo lugares de estacionamento, espera-se que o novo hospital disponha de 2.945 lugares, sendo que, destes pelo menos 1.450, deverão ser construídos num parque subterrâneo.

    A Quadrante anunciou recentemente a aquisição estratégica do grupo espanhol Meta Engineering, numa operação que duplicou a sua dimensão e visou a complementação das capacidades de ambas as empresas. Com esta integração, o novo grupo prevê atingir um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros em 2024 e um número de colaboradores de cerca de 1.100, transformando a Quadrante num dos principais players do sector na Península Ibérica.

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    Berkshire Hathaway HomeServices lança nova edição Global Luxury Landscape 2024/2025

    Mercado imobiliário de luxo continua forte e com uma procura estável, mesmo em tempos de incerteza económica. O novo relatório Global Luxury Landscape 2024/2025 da Berkshire Hathaway HomeServices destaca as novas tendências que estão a transformar os imóveis e o mercado de luxo

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    O mercado imobiliário de luxo está em constante evolução e o novo relatório Global Luxury Landscape 2024/2025 da Berkshire Hathaway HomeServices destaca as novas tendências que estão a transformar os imóveis e o mercado de luxo, inclusive em Portugal. O relatório revela também que o mercado imobiliário de luxo global continua forte, com uma procura estável, mesmo em tempos de incerteza económica. O Global Luxury Landscape 2024/2025 reforça que o setor imobiliário de luxo continua a ser um refúgio para investidores e compradores que valorizam tanto o estilo de vida como a segurança financeira, com Portugal a manter-se como um dos destinos preferidos.
    Entre as principais tendências no mercado imobiliário de luxo, a nível global, a consultora destaca desde logo a migração de luxo. “Os compradores com alto poder de compra estão cada vez mais flexíveis quanto à localização das suas novas casas, desde que estas cumpram os mais elevados padrões em termos de sustentabilidade e comodidades. Incentivos fiscais e proximidade a centros tecnológicos são fatores especialmente valorizados”. Ao mesmo tempo que se assiste a uma resistência às taxas de juros, o segmento mais caro está mais ligado à saúde do mercado de ações do que à política monetária, à maior transformação provocada pela IA no processo de compra de imóveis de luxo, e ao foco em comodidades que promovem o bem-estar, como spas e ginásios em casa, tem crescido, assim como a procura por propriedades sustentáveis que utilizam materiais ecológicos e práticas como paisagismo regenerativo.

    Uma das tendências mais marcantes é a de casas com curvas suaves e designs que integram a natureza de forma harmoniosa, refletindo uma procura crescente por paz e ligação ao meio ambiente. Ana Lopes, da Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal, acrescenta que o mercado tradicional também está a adotar estas tendências, com novos empreendimentos e renovações a focarem-se em luz natural, eficiência energética e ligação a espaços verdes. “Estamos a ver uma forte influência do estilo arquitetónico brasileiro, que privilegia a integração entre o ambiente exterior e interior, e também de estilos do Norte de África e do México, que utilizam materiais rústicos e cores terrosas, proporcionando um conforto e paz únicos.” Graças à globalização das redes sociais, influências de países como o Japão e a Escandinávia estão agora a moldar o estilo arquitectónico em Portugal.

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    Rendas na Europa aumentaram 4,3%, mas os apartamentos em Lisboa estão mais baratos

    A HousingAnywhere, divulga a mais recente edição do Rent Index, relativa ao 3º trimestre de 2024, que avalia os preços das rendas no último trimestre, em 28 cidades europeias, e a comparação com o período homólogo. Rendas aumentaram 4,3% na Europa no último trimestre, mas os apartamentos estão mais baratos em Lisboa

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    O Index Internacional de Rendas da HousingAnywhere regista um aumento anual das rendas de 4,3% em 28 cidades europeias, igualando o ritmo do último trimestre. Lisboa contraria a tendência com o valor de renda dos apartamentos a descer 10.4%, em comparação com o mesmo período de 2023. Já na cidade do Porto, o valor para alugar um apartamento aumentou para 1.500€, comparando com 1.350€ do ano passado. Apesar da mobilidade de estudantes para o começo do novo ano lectivo, ambas as cidades não tiveram variações drásticas na renda de aluguer de quartos.

    De acordo com o HousingAnywhere International Rent Index by City para o 3º trimestre de 2024, os preços das rendas em toda a Europa aumentaram 4,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Este aumento é consistente com a tendência ascendente registada ao longo do ano, com o segundo trimestre a registar também um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior e o primeiro trimestre a registar um aumento de 3,8%. A HousingAnywhere, uma plataforma europeia de arrendamento de médio prazo, analisou os dados de arrendamento de apartamentos, quartos e estúdios mobilados de um a três quartos em 28 grandes cidades europeias.

    Preços dos quartos estabilizam no Porto e em Lisboa, enquanto aumentam no resto da Europa. O terceiro trimestre do ano é tradicionalmente marcado pelos estudantes que procuram alojamento para o início dos seus programas de estudo. “Os preços dos quartos divergiram do trimestre anterior, com um aumento trimestral de 2,4% e um aumento anual de 3,8%”, afirmou Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere. “Em muitas cidades europeias, onde a escassez de oferta está a criar desafios significativos para os inquilinos, os estudantes enfrentam dificuldades ainda maiores durante esta época do ano, o que coloca em risco as suas experiências educativas ou os seus percursos profissionais.”

    Enquanto os preços dos quartos aumentaram na grande maioria das cidades europeias, tanto no Porto como em Lisboa os preços são semelhantes ao de há um ano. Apenas Lisboa, onde o preço de um quarto é de 600€, foi afectada pelo tradicional aumento de preços relacionado com a mobilidade dos estudantes antes do início do próximo ano lectivo. O Porto, por outro lado, tem-se mostrado resistente a esta tendência, mantendo as rendas dos quartos nos 450€ durante todo o ano.

    Embora Amesterdão tenha ultrapassado a barreira dos 1.000€ para os preços dos quartos no último trimestre, uma ligeira descida em relação ao trimestre anterior fez com que a média descesse para 984€. No entanto, as rendas na capital holandesa continuam a ser 4,6% superiores às do ano passado. Várias cidades holandesas e alemãs continuam a registar os preços mais elevados, com Hamburgo a 890€ e Haia a 850€. Já Paris (840€), também entre as cidades com preços mais elevados, registou um aumento substancial de 18,3%.
    Em contrapartida, cidades como Budapeste (350€) e Valência (400€) e o Porto (450€) oferecem preços de quarto mais baixos. As maiores descidas homólogas registaram-se em Frankfurt (-6,8%), Berlim (-6,7%) e Milão (-6,5%).

    Lisboa reduz o valor nos apartamentos, Porto recupera equilíbrio
    Em toda a Europa, os preços dos apartamentos aumentaram 4,1% em comparação com o ano anterior. No entanto, a tendência parece ser a oposta em Lisboa, com os preços dos apartamentos a reduzirem, em comparação com há um ano. Um apartamento na capital portuguesa custava 1.600€ no primeiro trimestre do ano, depois aumentou para 1.848€ no segundo trimestre e agora desceu ligeiramente para 1.792€. Em suma, os preços são agora 10,4% mais baixos do que há um ano.

    Já o Porto, tem visto um aumento do valor de renda de apartamentos. Se no primeiro trimestre arrendar um apartamento podia custar cerca de 1.250€, no segundo trimestre o valor aumentou para 1.500€, transitando o mesmo valor para este Q3. Comparando com o mesmo período do ano passado, confirma-se uma subida de 11%.
    No resto da Europa, no espectro mais elevado de preços, vemos Roma. Pela primeira vez nos últimos anos, Roma ultrapassou Amesterdão como a cidade com os preços mais elevados para apartamentos neste relatório, que abrange 28 cidades em 12 países europeus (excluindo o Reino Unido e a Suíça). No entanto, a diferença é de apenas 10€, uma vez que o preço médio de um apartamento mobilado em Roma é agora de 2.500€, em comparação com 2.490€ em Amesterdão. A capital italiana registou também o maior aumento anual dos preços dos apartamentos, 28,2%, enquanto Amesterdão registou um aumento de 10,7%.
    Sobre os preços mais baixos, Budapeste continua a ser a cidade com os preços mais baixos de apartamentos (850 euros), registando uma descida de 12,1%. Várias cidades alemãs, incluindo Estugarda (-18%), Colónia (-6,3%) e Dusseldorf (-3,1%), também registaram quedas de preços significativas.

    Preços dos estúdios variam nas cidades europeias: Lisboa teve o maior aumento

    As cidades alemãs registaram alguns dos preços mais elevados nesta categoria. Munique e Hamburgo registaram uma média de 1.650€ e 1.495€, respectivamente. Bolonha (1.350€) e Paris (1.299€) também se encontram entre as cidades com preços mais elevados para aluguer de estúdios. Já Lisboa teve a maior variação de preço com um aumento de 31.40% no aluguer de estúdios, passando de 900€ no terceiro trimestre de 2023 para 1.183€ neste Q3.
    Por outro lado, Turim, Budapeste e Atenas apresentam preços mais baixos para estúdios, com 652€, 695€ e 725€, respectivamente.

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