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    KEO abre segundo escritório em Portugal e prepara expansão europeia

    Actuam nas diferentes áreas de projecto e engenharia e entraram em Portugal em plena pandemia, com confinamentos um pouco por todo o lado. Quatro anos depois, já têm clientes em Portugal para projectos noutras geografias. Depois do primeiro passo da internacionalização, o objectivo passa por estar presente em mais países europeus

    Cidália Lopes
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    KEO abre segundo escritório em Portugal e prepara expansão europeia

    Actuam nas diferentes áreas de projecto e engenharia e entraram em Portugal em plena pandemia, com confinamentos um pouco por todo o lado. Quatro anos depois, já têm clientes em Portugal para projectos noutras geografias. Depois do primeiro passo da internacionalização, o objectivo passa por estar presente em mais países europeus

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    Em entrevista exclusiva ao CONSTRUIR, João Sales, director da KEO Europe, revela como tem sido o percurso da empresa em Portugal, que não só abriu portas à internacionalização do Grupo, como à possibilidade de expansão para outras geografias. Mais do que definir valores ou metas de facturação, o objectivo passa por criar raízes e mostrar a dinâmica de trabalho daquela que é a mais antiga empresa no Médio Oriente, com origens no Kuwait e que conta com cerca de 2500 colaboradores de mais de 60 países.

    Primeiro com um escritório no Porto, abriram este ano a delegação em Lisboa, no Parque das Nações, por uma questão de proximidade dos clientes e do mercado. É expectável, por isso, que, ainda este ano, atinjam os 150 colaboradores em Portugal.

    Há quanto tempo é que estão em Portugal?

    Há quatro anos. Portanto, abrimos a nossa sede primeiramente no Porto, em Campanhã e agora estamos na Trindade, perto da Câmara Municipal, e há seis meses em Lisboa. Estamos a crescer, a expandir a nossa actividade e o, portanto, o edifício onde estávamos já não tinha capacidade. Em Lisboa, estamos no Parque das Nações. E Portugal é o primeiro país da empresa fora do Médio Oriente.

    Sendo uma empresa internacional e com uma actuação muito especifica no Médio Oriente, como é que surge a estratégia de vir para Portugal?

    Foi uma oportunidade, foi um objectivo, um passo estratégico nosso. A KEO, que quer dizer Kuwait Engineering Office, nasceu no Kuwait há 60 anos, é uma das mais antigas do Médio Oriente. O nosso fundador ainda é o Chairman e por isso ainda se mantém um negócio familiar.

    No Médio Oriente somos praticamente líderes de mercado, se não formos, estamos no Top 3 e competimos com os grandes internacionais que têm operações no Médio Oriente.

    A nossa vinda para Portugal está relacionada com uma estratégia de médio e longo prazo de alargar o reach geográfico. Talvez nestes 60 anos da KEO, que celebramos este ano, 99,5% dos projectos que fizemos foram lá.

    Como tem estado a ser a experiência de trabalhar num mercado tão diferente?

    Se por um lado, no Médio Oriente somos uma empresa que não dispensa apresentações toda, a gente no ramo sabe quem somos e o que fazemos, aqui é completamente diferente. Muito poucos sabem quem somos.

    Estou na KEO há 13 anos, sendo que 11 foram vividos em Abu Dhabi, primeiro a trabalhar para uma empresa inglesa e depois nove anos já a trabalhar para a KEO. Há quatro anos vim para Portugal abrir a KEO. E só aí é que comecei a ter que explicar o que era KEO.

    Como tem sido o vosso percurso no Médio Oriente?

    O histórico da empresa está muito ligado, infelizmente, a situações traumáticas de guerras. Não há bela sem senão e depois de uma guerra há toda uma necessidade de infraestruturas e de construção. Ou seja, as crises criam oportunidade.

    Primeiro com a reconstrução do Kuwait, depois nos anos 90 houve um crescimento muito grande quando fomos para os Emirados Unidos, com todo o crescimento do Dubai, Abu Dhabi. Em 2010 o Mundial é atribuído ao Qatar e este, rapidamente, se transformou no nosso maior mercado, tendo estado envolvidos em quatro dos oito estádios construídos. E não só os estádios, mas toda a infraestrutura que é necessário desenvolver, as autoestradas, edifícios, hotéis. Doha sofreu uma transformação enorme com estas obras.

    Nós temos 2500 funcionários e cerca de metade estavam a trabalhar em projectos no Qatar, para ter uma ideia da dimensão do mercado.

    E mais recentemente, de 2020 para cá, e principalmente no pós-pandemia, a Arábia Saudita, com uma pujança que faz lembrar o Dubai dos anos 90, mas com um volume ainda maior.

    Portanto, não há nenhum projecto grande do Medio Oriente em que a KEO não esteja envolvida, de uma maneira ou de outra. O nosso scope é muito abrangente, desde o projecto, à consultoria, passando pela fiscalização.

    Em que aspecto é que Portugal representa, então, uma mais-valia nesta estratégia?

    Além de ser um mercado em crescimento, Portugal pode ser encarado como uma porta para novas geografias. Portugal não deixa de ser um hub, não só para a Europa, como para a África, para os PALOP’s, como para a América Latina. Pois, está aqui num eixo muito importante.

    Por outro lado, a perfomance de trabalho com a pandemia mudou muito. Durante muitos anos a filosofia era atrair talento para o Médio Oriente. Hoje em dia, com tudo ligado todos trabalhos remotamente, na cloud, tudo online, é possível trabalhar à distância. Por isso quando se monta um escritório em Portugal, podemos estar a entregar projectos em qualquer lado. Actualmente, temos 10 escritórios em oito países e todos trabalham colaborativamente, o que significa que fazemos projectos para qualquer sítio e em equipa.

    Inclusive os que são cá em Portugal?

    Exatamente. Neste momento, a maior parte do trabalho que é feito pelas nossas equipas em Portugal não é para Portugal, ainda é para o Médio Oriente, para os grandes projectos que temos lá.

    Seja um arranha-céus no Dubai, ou um Campo de Golfe, na Arábia Saudita, ou um hotel no Qatar, as equipas dos vários escritórios colaboram. Não tem tanto a ver com o escritório que está perto, mas sim onde estão os nossos especialistas e que têm o currículo mais próprio para determinado projecto.

    Ainda sobre a vinda para Portugal, já havia uma vontade dos responsáveis?

    Sim, quando a proposta é feita, esta já estava alinhada com uma estratégia. Nós trabalhamos muito por departamentos, temos várias áreas de actuação. Na altura abrimos no Porto com infraestruturas, ou seja, projectistas de estradas, de redes de abastecimento. E muito rapidamente vimos que havia oportunidade e, entretanto, já temos equipas de arquitectura, de paisagismo, de ambiente.

    No Porto já somos 60 e em Lisboa 12. O nosso objectivo é duplicar este número ainda este ano, com o desafio que é sabido em Portugal da contratação. Portanto, há falta de mão de obra em Portugal e somos muito selectivos, já que é a única maneira de mantermos os nossos standards.

    E porquê a escolha pela cidade do Porto?

    Tínhamos algumas parcerias com empresas com que colaborávamos no Porto e foi um processo natural e uma agradável surpresa. O Porto recebeu-nos muito bem e não fica minimamente atrás em termos de mão de obra disponível e de qualidade. E vemos cada vez mais empresas que estão em Lisboa a abrir escritório no Porto, e vejo isso a acontecer com as grandes consultoras, com os grandes gabinetes de projecto, que aqui em Portugal são a nossa concorrência directa. Não só porque permite estar mais perto dos clientes, como alargar a talent pool. E acaba, também, por facilitar no recrutamento de profissionais ao darmos a possibilidade de trabalharem num dos dois espaços.

    Sendo a questão da mão de obra um tema importante e sensível, de que forma abordam esse recrutamento, junto das universidades, por exemplo?

    Sim, sim, junto das universidades e também junto das feiras de emprego organizadas pelas próprias faculdades. Para nós este trabalho é muito importante, porque sabemos que ainda estamos longe de ter o reconhecimento em Portugal que as empresas nossas concorrentes têm, mas temos todo um portfólio, uma experiência e áreas de actuação e de projecto que chama muito o interesse.

    E um aluno quando vê o tipo de projectos que fazemos, a dimensão, que são coisas que em Portugal não se fazem, nem nunca se fizeram. Nós fazemos cidades de raiz.

    Talvez em termos de comparação temos a Expo’98…

    Sim, sem dúvida. Mas isso é o tipo de projecto que acontece uma vez e não haverá, provavelmente, uma nova oportunidade do género em Portugal.

    E relativamente a projectos, o que é que têm em carteira actualmente?

    Nós em Portugal ainda não temos nada de substancial. É preciso não esquecer que trabalhar em rede e que os nossos escritórios têm muito trabalho mas, para já, ainda para projectos no estrangeiro.

    Lá está, chegámos em pleno covid, em pleno lockdown. No primeiro ano e meio não nos conseguíamos dar a conhecer. Portanto, nos primeiros dois anos não foi possível reunir com ninguém, nem estar presente em eventos deste género. Só de há dois anos para cá é que estamos a investir em marketing.

    Por isso, em relação a projectos, não é algo que surja de um momento para o outro, leva o seu tempo que também está relacionado com todo o processo que envolve a participação e o concurso de projectos. É um desafio entrar em que mercado for.

    Só em 2023 é que assinamos os primeiros contratos em Portugal, numa escala mais reduzida, mas que ainda assim abrangeram três continentes diferentes, a partir de Portugal, ou seja, Europa, África e Ásia.

    O que também vem demonstrar que a nossa aposta em Portugal enquanto hub estava correcta e que as empresas estão cada vez mais a internacionalizar-se e precisam de alguém com experiência nesses mercados.

    Em 2024 contamos que seja o ano em que vá surgir contratos a uma escala a que a KEO está habituada e que estão neste momento ainda em fase de concurso e por isso não é possível revelar.

    O facto de sermos uma empresa internacional que veio para Portugal, o que de certa forma é o percurso ao contrário, tem, também gerado muito interesse por parte dos players com quem interagimos, principalmente quando falamos com potenciais parceiros, e geram-se, neste âmbito, sinergias interessantes.

    Nós nunca olhamos para a competição apenas como concorrência, mas sempre como potenciais parceiros. E isso tem sido, também, um veículo para oportunidades.

    O vosso background acaba por ser a vossa mais-valia…

    Exacto, porque o que temos para vender é realmente diferenciador, portanto, quando andamos a vender uma empresa como a nossa, não é ver realmente a maneira como somos recebidos com entusiasmo, não só pela quantidade de coisas que fazemos, pela dimensão dos projectos, pelo portfólio da experiência, como as pessoas podem imaginar que a indústria do projecto e da construção do sítio de onde vimos não está desenvolvido, mas é o contrário.

    Em sítios como o Dubai, já há muitos anos que se fazem coisas que em Portugal só recentemente se começaram a fazer. Portanto, são países que já têm exigências em termos de sustentabilidade, por exemplo, de implementação de certificação de sustentabilidade, toda a parte de digitalização. Portanto, o BIM, por exemplo, enquanto que, em Portugal, se fala agora de em 2030 ser obrigatório entregar em BIM, nós no Dubai já é obrigatório entregar em BIM desde há cerca de 10 anos.

    Qual é então o vosso plano de investimento em termos de médio e longo prazo aqui em Portugal?

    Nós somos uma empresa com 2500 pessoas, sendo que até ao final do ano temos como objectivo chegar às 150 em Portugal. Temos a noção de que Portugal é apenas uma pequena parte do que é a KEO, e por isso, muito mais importante do que estabelecer uma meta de facturação a dois, três ou quatro anos é muito mais relevante para nós estabelecermo-nos, criar uma pegada, criar raízes nestas geografias.

    Portanto, divulgar a marca, atrair clientes, e manter esses clientes. Uma coisa que nos orgulha é que dos poucos clientes que assinámos o ano passado e que realmente foram para este três Continentes que falei há pouco, já todos nos deram um segundo projecto.

    Na sua opinião e do conhecimento que têm, qual é o mercado que está com mais dinâmica?

    Vive-se um período de muito incerteza geopolítica em diferentes países da Europa e por seu lado, o investimento estrangeiro em Portugal não sentimos que tenha abrandado e por isso mantém-se alguma dinâmica.

    Uma vez que estão agora em Portugal e com todas as sinergias que se geram haverá aqui uma possibilidade de expandirem para outro país europeu?

    Sim, sem dúvida. Nós sendo uma empresa do Médio Oriente que está lá estabelecida há muitos anos, portanto, estamos em sete países do Médio Oriente e o oitavo é Portugal, o objectivo é, sem dúvida, crescer e alargar para outras geografias.

    Não temos necessariamente um plano definido, mas há localizações que estão com mais dinâmica e mais propicias para fazer negócios, que estão mais receptivos ao tipo de empresa como a KEO. Julgo que será, de alguma, um crescimento onde surgirem as oportunidades, onde surjam projectos interessantes e que estes se materializem e que justifique abrir nesse local uma delegação para começar e uma pessoa uma vez pondo o pé, o resto vai aparecendo.

    Portanto, não colocamos nada de parte. E, até nestas sinergias, nas parcerias que fazemos, no tipo de negócios que fazemos, nas geografias para onde vamos, no tipo de projetos que fazemos, nós não colocamos nada necessariamente de parte. Estamos sempre disponíveis para ouvir os potenciais parceiros.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Complexo logístico da Blackstone com dois novos ocupantes

    Os dois novos ocupantes, ambos com contrato de longa duração, ocuparam 11.800 m² do complexo logístico localizado na Maia

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    O complexo logístico com 17.000m2 de área locável, propriedade da Blackstone e gerido pela M7, já foi parcialmente ocupado. Por uma multinacional de logística automóvel denominada TW que tomou cerca de 3.800 m² e por um player nacional de logística com sede no Porto que ocupou aproximadamente 8.000 m².

    O armazém arrendado ao player nacional de logística conta com características propícias para cross- docking (incluindo 14 cais desnivelados + rampa), um escritório independente de apoio que foi totalmente reformulado (caixilharia, piso, copa, etc.), e neste processo foi estabelecido um contrato de longa duração, alinhado com a estratégia de crescimento do operador.

    No caso da TW, também com um contrato de longa duração, o armazém também está equipado com um novo escritório, uma zona social e sanitários. Tecnicamente conta com quatro cais TIR e cinco Sprinter.

    “A ágil e rápida tomada de decisões por parte dos players logísticos, sejam eles nacionais ou internacionais, é fundamental para a concretização de planos de crescimento e garantir a ocupação do activo mais adequado, particularmente neste mercado tão limitado em stock. Este foi um dos factores decisivos no fecho destas duas transacções”, sublinha Michael Costa Gabriel, advisory & transaction senior consultant para a área Industrial e de Logística da CBRE Portugal.

    Estas transacções vêm confirmar a liquidez de activos logísticos na região do grande Porto, um mercado caracterizado pela escassez de activos com características de logística moderna.

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    Rendas das casas em Lisboa estagnam no 3ºtrimestre

    Desde o 3º trimestre de 2023 que as rendas em Lisboa exibem uma tendência de arrefecimento, ciclo que sucede a um período de subidas vincadas que fizeram disparar os valores de arrendamento quase 30% no espaço de um ano

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    As rendas dos novos contratos de arrendamento residencial celebrados em Lisboa no 3º trimestre de 2024 mantiveram-se praticamente inalteradas face à prática do trimestre anterior, apresentando uma variação trimestral de 0,1%, de acordo com o Índice de Rendas Residenciais da Confidencial Imobiliário.

    O mercado de arrendamento da capital retoma, assim, o ciclo de estabilização das rendas e não confirma a reaceleração verificada no 2º trimestre, quando os valores contratados subiram 3,3%, sucedendo a dois trimestres de queda e a um de estagnação.

    Recorde-se que desde o 3º trimestre de 2023 que as rendas em Lisboa exibem uma tendência de arrefecimento, ciclo que sucede a um período de subidas vincadas que fizeram disparar os valores de arrendamento quase 30% no espaço de um ano. Em virtude do comportamento destes últimos trimestres, as subidas homólogas travaram a fundo, atingindo 1,6% no 3º trimestre deste ano, menos 16 pontos percentuais do que a subida de 17,6% registada no 3º trimestre do ano passado.

    No Porto, pelo contrário, as rendas dos contratos celebrados no 3º trimestre aumentaram 2,4% face ao 2º trimestre, em aceleração face aos indicadores dos três últimos trimestres, os quais registaram variações trimestrais entre 0,9% e -0,2%. Ainda assim, o crescimento homólogo continuou a abrandar, atingindo 3,5% no 3º trimestre, um aumento que supera o de Lisboa, mas que fica 16,5 pontos percentuais abaixo dos 20,0% registados no 3º trimestre do ano passado.

    “Estes dois mercados de arrendamento seguem habitualmente um comportamento idêntico, mas marcado por algum desfasamento do Porto em relação a Lisboa. Neste contexto, vemos que esta reativação do crescimento das rendas no Porto acontece um trimestre mais tarde e, por isso, não é de descartar que o próximo trimestre siga a tendência de Lisboa, regressando a um registo de estabilização”, nota Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

    E acrescenta: “Com efeito, depois do ciclo de fortes crescimentos entre meados de 2022 e meados de 2023 – resultado da pressão inflacionista e instabilidade acrescida que afetou o setor do arrendamento e que levou a um aumento acumulado de 30% também no Porto -, as rendas contratadas na Invicta demoraram um pouco mais a arrefecer do que em Lisboa, dando os primeiros sinais de estabilização no 4º trimestre de 2023”, esclarece.

    No 3º trimestre de 2024, a renda média contratada em Lisboa foi de 19,4€/m2 e no Porto foi de 15,9€/m2, de acordo com os dados do SIR-Arrendamento.

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    Setúbal aprova concursos para reabilitação de habitações públicas

     A Câmara Municipal de Setúbal vai reabilitar habitações municipais nos bairros Afonso Costa, Quinta de Santo António, Quinta do Freixo e 25 de Abril. O investimento, superior a 40M€, é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, PRR

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou em reunião pública o lançamento de mais três operações enquadradas na Estratégia Local de Habitação de Setúbal.

    No caso do Bairro da Quinta do Freixo, a autarquia avançou com a adjudicação de uma empreitada à empresa Anteros Empreitadas – Sociedade de Construções e Obras Públicas, no valor de 4 milhões, 557 mil e 695,14 euros, aos quais acresce a taxa de IVA, para reabilitação de 88 fracções habitacionais e espaços comuns de dois edifícios, obra com um prazo de execução de 425 dias.

    Na mesma reunião pública, a Câmara Municipal de Setúbal deliberou ainda sobre a abertura de três concursos públicos para a execução de três empreitadas de reabilitação no interior de habitações e espaços comuns, todas com financiamento assegurado no âmbito do PRR, em edifícios do parque municipal existentes no Bairro Afonso Costa, na Quinta de Santo António e no Bairro 25 de Abril.

    No que respeita ao Bairro Afonso Costa, foi aprovada a abertura de um concurso público, por lotes, para a reabilitação de 36 edifícios municipais, em que se incluem 321 fracções habitacionais, o qual se apresenta com um preço-base global de 24 milhões, 420 mil e 276, 09 euros, sem IVA incluído, e um prazo máximo de execução de obra de 360 dias por cada lote.

    Para a reabilitação da Quinta de Santo António, o concurso público agora aprovado diz respeito à execução de uma empreitada com um preço-base global de 7 milhões, 523 mil e 155,54 euros, sem IVA incluído, também a realizar por lotes, a qual apresenta igualmente um prazo de execução de obra de 360 dias por cada um dos lotes adjudicados.

    Também o Bairro 25 de Abril vai ser alvo de beneficiações habitacionais, com a autarquia a deliberar a abertura de um novo procedimento de contratação pública, por lotes, para a reabilitação de 40 edifícios, em que se incluem fracções habitacionais e áreas comuns, por um preço-base global de 4 milhões e 344 mil e 640,19 euros, com um prazo de execução de 450 dias.

    O trabalho desenvolvido por Setúbal, que está no top nacional dos municípios que melhor sabem captar as oportunidades de financiamento europeu, foi enaltecido pelo presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos, que, no mês passado, esteve na cidade setubalense em visita a um conjunto de locais onde decorrem obras do PRR.

    O responsável, acompanhado pelo presidente do município, André Martins, disse estar “confiante” no trabalho que está a ser desenvolvido pela autarquia sadina, que “mobilizou toda uma equipa que conseguiu fazer as candidaturas, aprová-las e garantir a sua implementação”, além de “assegurar questões adicionais”, como o realojamento de famílias no período em que decorrem as obras nas habitações.

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    Valle Flor Properties Collection lançam Campo Alegre 1024

    Em frente ao Jardim Botânico do Porto nasce mais um empreendimento com a chancela da Valle Flor Properties Collection. Privilegiando uma arquitectura contemporânea, com assinatura do arquitecto José Carvalho Araújo, o Campo Alegre 1024 coloca no mercado 30 apartamentos, duas moradias e duas penthouses. A gestão das vendas e marketing do projecto está a cargo da In Loco Investments

    O Campo Alegre 1024 é um empreendimento residencial com uma arquitectura contemporânea, que privilegia linhas rectas e sóbrias. O arquitecto José Carvalho Araújo assina este projecto residencial que compreende 30 apartamentos, com tipologias de T1 a T5, duas moradias e duas penthouses, que têm uma forte relação com os espaços exteriores e jardins circundantes.

    “O Campo Alegre 1024 emerge como um marco inovador na arquitectura residencial contemporânea do Porto, prometendo redefinir o conceito de habitação urbana ao integrar harmoniosamente design moderno e natureza”, sublinha nota da In Loco Investmens, responsável pela gestão de vendas e marketing de vários projectos da Valle Flor Properties Collection em Portugal, designadamente Conde da Ribeira e Casas de Santo Amaro, ambos em construção e ambos localizados em Alcântara.

    “O Campo Alegre 1024 foi concebido não apenas para atender às necessidades habitacionais, mas também para promover um estilo de vida saudável e equilibrado. Com áreas dedicadas ao convívio e relaxamento, este empreendimento será um verdadeiro lar para seus moradores,” afirma Vasco Champalimaud Jardim, responsável pela In Loco Investments.

    “Sobre o mercado residencial no Porto temos observado um crescimento sustentado e um aumento significativo na atractividade da cidade, tanto para compradores nacionais como internacionais. A localização privilegiada, a qualidade de vida e as boas infraestruturas continuam a ser factores que impulsionam a procura. Notamos uma tendência clara de valorização dos imóveis, especialmente nas zonas centrais e em algumas áreas emergentes, o que faz do Porto uma excelente oportunidade de investimento”, acrescenta Nuno Mourão, director de Marketing e Vendas da In Loco Investments.
    Sobre o time line do projecto a previsão é que a construção do Campo Alegre 1024 esteja concluída em Março de 2026.

    Especialização em projectos “off-plan”
    A In Loco Investments é uma empresa de mediação imobiliária especializada na promoção e comercialização de projectos off-plan. A empresa integra um grupo com actuação em várias áreas de negócio, sendo que, na parte de promoção imobiliária, especializamo-nos em projectos “off-plan”. “Contamos com uma carteira diversificada de projectos em andamento, todos localizados em zonas estratégicas. Para além do Campo Alegre 1024, destacaria projectos como o Alegria 25, em Lisboa, onde gerimos todo o projecto, o N9 Madrid, na Avenida de Madrid, também em Lisboa, e o Aldeamento Marinha Guincho, em Cascais, um empreendimento de luxo inserido numa localização única, junto ao Parque Natural de Sintra-Cascais, propriedade do nosso grupo empresarial. Estes projectos abrangem desde a reabilitação urbana até novos desenvolvimentos de raiz, sempre com o objectivo de criar valor acrescentado e contribuir para a requalificação das áreas onde actuamos”, conclui Nuno Mourão.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    AIMMP reúne sector para debater o futuro da madeira e mobiliário em portugal

    Agendado para 28 de Novembro, o 8º Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário reúne os principais players do sector para discutir os desafios actuais e delinear o futuro da indústria

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    No próximo dia 28 de Novembro, a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, organiza o 8º Congresso nacional do sector, sob o mote “Um Rumo de Excelência”. Uma iniciativa que irá decorrer no Centro de Congressos do Grande Hotel de Luso. Este evento, de inscrição gratuita e obrigatória até ao dia 14 de Novembro, vai reunir especialistas, empresários e figuras influentes para debater temas da actualidade e perspectivas de futuro para a Indústria de Madeira e Mobiliário. Localizado estrategicamente no centro do país, o congresso contará com a presença de Rui Ladeira, secretário de Estado das Florestas, e de Carla Mouro, secretária de Estado Adjunta e da Igualdade.

    O 8º Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário terá uma programação diversa e com dinâmicas variadas, prometendo ser informativo e inspirador. O dia terminará com um jantar de homenagem aos empresários.

    A sessão de abertura será conduzida por Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, CCDR, e contará com a participação de Miguel Macedo, advogado, numa análise sobre o cenário económico nacional debatido numa conversa com o economista e gestor Jaime Quesado.

    Seguir-se-á o painel “5 Histórias Fora da Curva,” onde cinco empresários do sector irão partilhar experiências inovadoras e transformadoras. A programação conta ainda com nomes de destaque, como Alfredo Dias, vice-Reitor da Universidade de Coimbra, que discutirá o papel da academia na formação e investigação, de Pedro Dionísio, professor do ISCTE autor do novo livro AI Novator, que abordará o impacto da inteligência artificial no marketing das empresas. Haverá ainda espaço para workshops temáticos com uma vertente mais especializada em função da área de interesse de cada participante.

    Para Vítor Poças, Presidente da AIMMP, este congresso representa um encontro muito importante para a indústria e um momento estratégico para a definição do seu futuro, salientando que “o 8º Congresso da AIMMP é uma oportunidade para destacarmos os avanços do nosso sector, mas também para unirmos esforços na definição de um caminho de excelência que estamos a percorrer.” “Num contexto global desafiante, este evento não só coloca em evidência os protagonistas principais – os nossos empresários – mas reforça também o nosso compromisso com temas que são importantes para o sector. É também uma oportunidade de as empresas e empresários reforçarem o seu networking e conhecimento sendo uma iniciativa importante para consolidar o sector no contexto nacional e internacional”, reforça.

    O encerramento do Congresso estará a cargo do secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.

    No dia 29 de Novembro, exclusivamente dedicado aos Associados da AIMMP, o programa prossegue com uma série de reuniões sub-sectoriais oferecendo um espaço estratégico para o diálogo interno e planeamento colectivo da AIMMP em conjunto com os seus Associados.

    Conheça o programa aqui

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    DB Schenker abre novo armazém de Contract Logistics em Benavente

    As novas instalações ocupam uma área total de 5.958,03 m², dos quais 5.627,44 m² de armazém e 330,59 m² dedicados a escritórios, e estão equipadas com seis cais de carga para agilizar as operações de carga e descarga

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    A DB Schenker inaugurou um novo armazém em Benavente, Portugal, que servirá a sua divisão de Contract Logistics na Península Ibérica. Estrategicamente localizado, com fácil acesso a várias autoestradas, o armazém está posicionado perto de ligações ideais para a distribuição no norte, sul e centro do país.

    As novas instalações ocupam uma área total de 5.958,03 m², dos quais 5.627,44 m² de armazém e 330,59 m² dedicados a escritórios, e estão equipadas com seis cais de carga para agilizar as operações de carga e descarga. Para além dos serviços logísticos tradicionais, este armazém oferece Serviços de Valor Acrescentado (VAS), que permitem soluções personalizadas e melhoradas de manuseamento de produtos para os clientes da DB Schenker.

    Em linha com o compromisso ambiental da DB Schenker, as instalações foram projectadas tendo em mente práticas sustentáveis e receberam a certificação BREEAM Excellent, um padrão globalmente reconhecido para a construção sustentável. Esta certificação destaca as iniciativas ecológicas incorporadas no projecto, incluindo a eficiência energética e as práticas de gestão de resíduos.

    “É crucial para a DB Schenker ter um armazém que atenda e exceda as expectativas dos nossos clientes para serviços de Contract Logistics. Estas novas instalações demonstram o nosso compromisso em fornecer soluções da mais alta qualidade que satisfaçam as suas necessidades em constante mudança de uma forma sustentável e eficiente”, destaca Matilde Torquemada, CEO da DB Schenker na Península Ibérica.

    Por sua vez, Gonzalo Garcia, head of contract logistics da DB Schenker na Península Ibérica, salientou a localização estratégica e as oportunidades de crescimento do novo armazém. “Escolhemos esta localização em Benavente para responder às necessidades dos nossos clientes de forma mais eficiente, uma vez que o nosso armazém anterior já não conseguia responder às suas crescentes exigências. Este novo armazém permite-nos expandir as nossas capacidades e fomentar o crescimento da nossa unidade de Contract Logistics, reforçando o nosso compromisso com os melhores serviços de logística”, afirma o responsável.

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    Huebergass Bern, GWJ Architektur

    Arquitectura

    União Internacional de Arquitectos distingue projecto “colaborativo” na Suiça

    O ‘Huebergass’ em Berna recebeu o Prémio UIA 2030 na categoria “Habitação adequada, segura e acessível”, na medida em que o seu desenvolvimento “colaborativo” e “transdisciplinar” corresponde, em muitos aspectos, aos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

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    O ‘Huebergass’ em Berna recebeu o Prémio UIA 2030 na categoria “Habitação adequada, segura e acessível”. O prémio foi atribuído esta quarta-feira, dia 6 de Novembro de 2024, pela União Internacional de Arquitectos, em cooperação com a UN-Habitat, no Fórum Urbano Mundial do Cairo.

    O projecto residencial Huebergass und Stadtteilpark Holligen (Hueber Lane e parque distrital Holligen), localizado na capital suíça de Berna, foi desenvolvido num processo “colaborativo” e de uma forma “transdisciplinar”, o que corresponde, em muitos aspectos, aos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e é o resultado de “uma equipa com valores partilhados, um compromisso sério com o bairro e a inclusão, e a capacidade de transformar momentos difíceis em energia positiva”, descreve a organização da iniciativa.

    O Huebergass em Berna já cumpre em muitos aspectos as metas de sustentabilidade estabelecidas pela ONU. Estas metas foram também objecto do Congresso da UIA em Copenhaga.

    O empreendimento, juntamente com outros três projectos da Suíça, foi apresentado no congresso. Como os mais de 100 apartamentos estão ocupados há dois anos, pode-se avaliar se e como as metas ambiciosas foram cumpridas.

    O conceito foi desenvolvido pela GWJ Architektur (Berna), ORT für Landschaftsarchitektur – arquitectos paisagistas – (Zurique), e o parceiro social Martin Beutler (Soziale Plastik, Berna).

    O prémio, atribuído de dois em dois anos, foi lançado pela UIA em cooperação com a ONU-Habitat em Outubro de 2021 para promover o trabalho dos arquitectos que contribuem para a implementação da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e da Nova Agenda Urbana.

    Cerca de 100 projectos de 33 países participaram nesta edição. Dos 50 finalistas, que mostraram o seu edifício em utilização através de um pequeno vídeo, o júri seleccionou 12 vencedores a nível mundial (dois em cada uma das seis categorias).

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    Imobiliário

    Worx reforça equipa de Agency

    Madalena Caçorino Dias reforça departamento de Agency da Worx Real Estate Consultants

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    Com formação em marketing e business management pelo ISCEM, em Lisboa, e um master of science – strategic business marketing and innovation pela Greenwich University of London, Madalena traz um sólido perfil de marketing e gestão empresarial.

    Tem desenvolvido, desde 2019, a sua carreira no sector comercial, destacando-se as suas posições como real estate sales manager, e, mais recentemente, como retail investment consultant. A diversidade da sua experiência em gestão comercial, no desenvolvimento de parcerias e no investimento em retalho, aliados à sua experiência e conhecimento do mercado internacional, fortalecem a sua compreensão do mercado e representam uma mais-valia para a equipa de Agency da WORX.

    Vamos fechar 2024 com uma performance histórica, com 67.000 metros quadrados colocados pela nossa equipa até à data de hoje, e estamos já a preparar o próximo ano, certos de que este reforço da equipa será muito importante para mantermos os nossos bons resultados no mercado de escritórios de Lisboa’’, afirma Pedro Rutkowski, CEO da Worx.

    “Junto-me com toda a motivação, nomeadamente, para trazer um forte posicionamento para a nossa equipa no sector de Retail/Prime Retail”, afirma, por sua vez, Madalena Caçorino Dias.

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    Andy Student Living Braga (foto de Lourenço Teixeira de Abreu (xxxi studio)

    Imobiliário

    King Street e Alea anunciam investimento até 375 M€ em alojamento para estudantes

    A joint venture inicia a parceria com o desenvolvimento e operação de três activos, localizados em cidades universitárias “chave” de Portugal, nomeadamente, na Grande Lisboa e no Grande Porto

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    A King Street Capital Management (“King Street”), uma empresa de gestão global de investimentos, e a Alea Capital Partners (“Alea”), que se dedica à gestão de activos alternativos, anunciaram esta quinta-feira, dia 7 de Novembro, a criação de uma joint venture com o objectivo de investir até 375 milhões de euros em novos espaços de alojamento para estudantes, num total de mais de 3500 unidades.
    Focados em “acelerar a expansão da plataforma de build-to-rent” de soluções de alojamento alternativas da Alea, focada em alojamento para estudantes, a joint venture inicia a parceria com o desenvolvimento e operação de três activos, com uma área total de 36 mil m2, localizados em cidades universitárias “chave” de Portugal, nomeadamente, na Grande Lisboa e no Grande Porto.
    “Esta parceria está suportada na sólida experiência da Alea no desenvolvimento e operação e venda de projectos construídos especificamente para este fim”, referem as empresas em comunicado.
    “Os primeiros projectos sob esta Joint Venture deverão iniciar-se no início de 2025, focados nas principais cidades universitárias de Portugal. A parceria visa colmatar a lacuna estrutural existente no mercado de alojamento alternativo, oferecendo uma maior variedade de opções de habitação que atendam a diferentes necessidades e perfis, mantendo sempre o foco na qualidade e na vida em comunidade”, afirma Pedro Antunes, co-fundador da Alea.
    A Eastdil Secured, o banco de investimento global de imobiliário, actuou como consultora financeira exclusiva na formação desta parceria.
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    Empresas

    Eletrica debate a sustentabilidade do sector

    A Eletrica, um dos maiores eventos nacionais nas áreas da energia, mobilidade, electrónica e material eléctrico está de volta à Exponor entre os dias 20 e 23 de Novembro, partilhando com a Concreta o recinto e o tema “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”

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    Juntamente com a Concreta, a Eletrica promove um programa diversificado de palestras e conferências, onde serão debatidos temas que impactam directamente o sector. O programa pretende apresentar as principais inovações, tendências e soluções a serem implementadas por profissionais e empresas para alcançar a sustentabilidade e a descarbonização do sector.

    Durante dois dias, a Eletrica promove o Ciclo de Conferências “Sustentabilidade e Descarbonização”, desenvolvido em parceria com o Instituto Electrotécnico Português, IEP. O programa da manhã do dia 21 de Novembro tem como foco “Sustentabilidade e Inovação”, onde se irão debater temas como o apoio do PRR na inovação, as necessidades e soluções inovadoras do fotovoltaico em Portugal e a inovação e sustentabilidade no armazenamento de energia. Da parte da tarde e sob o mote “Sustentabilidade no Sector Eléctrico e Electrónico”, João Rodrigues, director executivo da Associação Portuguesa dos Industriais de Engenharia Energética, APIEE, será moderador de debates sobre os desafios e oportunidades da energia eléctrica para o país, a normalização electrotécnica como suporte à concretização dos ODS das Nações Unidas e o projecto e instalação de para-raios e descarregadores de sobretensões, entre outros.

    Ainda inserido no Ciclo de Conferências promovido pelo IEP, o dia 22 de Novembro será marcado, da parte da manhã, por um conjunto de debates em torno do tema “Sustentabilidade na Construção e Obras Públicas”, que será moderado por Aline Guerreiro, CEO do Portal da Construção Sustentável. Destacam-se os debates sobre o planeamento e desenvolvimento regional, a inovação e desenvolvimento como pilar da sustentabilidade na construção e as soluções de construções sustentáveis.

    A tarde do dia 22 de Novembro será dedicada à “Sustentabilidade na Mobilidade e nos Transportes Públicos”, debatendo temas como o armazenamento de energia e mobilidade sustentável e a mobilidade inteligente para a sustentabilidade.

    O programa do evento inclui, ainda, uma talk sobre “Projectos de Instalações Eléctricas – Que futuro?”, organizada pela Associação dos Engenheiros Electrotécnicos de Portugal.

    No âmbito do evento, será realizado o 2º Encontro de Engenheiros Electrónicos, organizado pelo Conselho Regional do Colégio de Engenharia Electrotécnica – Norte. O programa deste encontro, que acontecerá no dia 20 de Novembro, inclui debates sobre a descarbonização da energia, as infraestruturas para a mobilidade sustentável e o ensino e formação profissional de engenheiros.

    O programa completo da Eletrica encontra-se disponível no site oficial. O evento irá acontecer em simultâneo com a Concreta, com o intuito de promover o networking entre profissionais e empresas, bem como apresentar soluções de sustentabilidade nos sectores da energia e construção.

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