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    “Espanha acaba por ser um destino de expansão natural”

    No ano em que inaugura a primeira unidade em Espanha, o presidente e fundador da Vila Galé fala do potencial do grupo no mercado ‘vizinho’, assumindo que Sevilha e Madrid são destinos atractivos e a considerar num plano de expansão, pelo dinamismo que apresentam. Jorge Rebelo de Almeida garante ao CONSTRUIR que Moçambique e Angola estão no radar mas não são prioridade para já. Até porque, assume, com a entrada em Espanha e Cuba, “já temos bastante trabalho pela frente e muito que fazer”. As prioridades do novo Governo e a crise da Habitação também merecem resposta por parte de Rebelo de Almeida

    Ricardo Batista
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    “Espanha acaba por ser um destino de expansão natural”

    No ano em que inaugura a primeira unidade em Espanha, o presidente e fundador da Vila Galé fala do potencial do grupo no mercado ‘vizinho’, assumindo que Sevilha e Madrid são destinos atractivos e a considerar num plano de expansão, pelo dinamismo que apresentam. Jorge Rebelo de Almeida garante ao CONSTRUIR que Moçambique e Angola estão no radar mas não são prioridade para já. Até porque, assume, com a entrada em Espanha e Cuba, “já temos bastante trabalho pela frente e muito que fazer”. As prioridades do novo Governo e a crise da Habitação também merecem resposta por parte de Rebelo de Almeida

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    Ao CONSTRUIR, o fundador da Vila Galé explica o sucesso no Brasil, o potencial do mercado espanhol e o que torna a actividade do Grupo tão atractiva em várias regiões. No ano em que inauguram a primeira unidade em Isla Canela e Cuba, Jorge Rebelo de Almeida garante que pouco se faz se não houver uma estrutura financeira sólida e um controlo de gastos muito rigoroso.

    Em Janeiro, quando foram apresentados os resultados do Grupo, apuraram lucros de 100 milhões de euros no final de 2023. Classificaram o resultado como o ‘melhor de sempre’. Em que assentou esta performance?
    De facto, no ano passado o Turismo viveu um ano de grande recuperação e dinamismo, que se refletiu no resultado das empresas do sector. Surpreendeu-nos a todos e superou as expectativas, a conjugação de um explícito aumento da procura e de uma melhoria do preço médio.

    Os resultados de 2023 cresceram 12/13% face a 2022. Quais são as suas expectativas para os resultados de 2024? Há algum indicador que possa acalentar continuar a crescer este ano?
    Para este ano, os primeiros indicadores apontam ainda para um ligeiro crescimento. Por exemplo, Janeiro e Fevereiro estiveram acima do ano passado e as reservas para o resto do ano também estão a um ritmo muito positivo. Se se mantiverem, será excelente.

    Nos últimos dias voltámos a assistir a movimentações bélicas, nomeadamente no Médio Oriente, que podem representar novos factores de incerteza. De que modo um grupo como a Vila Galé se pode posicionar para passar, tanto quanto possível, incólume a estes focos de incerteza?
    Acontecimentos como guerras, crises, desastres ambientais têm sempre impacto na indústria do turismo e na economia. Pode dar-se o caso de as pessoas terem menos hipóteses de viajar – por insegurança e incerteza, por indisponibilidade de rendimento, por redução das acessibilidades. Mas também podem significar mais custos para as empresas do sector, como temos vindo a assistir com a subida do preço da eletricidade, dos combustíveis, dos materiais de construção e de alguns produtos alimentares. A única forma que temos de resistir a estes riscos é estar preparados previamente, ter uma estrutura financeira sólida e um controlo de gastos muito rigoroso, para evitar os desperdícios. Temos de trabalhar mais e melhor, ser inventivos e inovadores, e não podemos paralisar. Por exemplo, durante a pandemia, abrimos quatro hotéis – três em Portugal e um no Brasil –, fizemos uma central de fruta no Alentejo, construímos a nova sede da Vila Galé, em Oeiras.

    Entrar no segmento Habitação faz, de algum modo, parte da vossa estratégia, seja pela conversão de alguma unidade em apartamentos ou por outra via?
    Na Vila Galé estamos muito atentos às questões da habitação no seu todo. Há dez anos que ando a alertar para esse problema em Portugal. Sei que esse é um grande motivo de preocupação das nossas equipas e, por isso, estamos a criar uma fundação em que um dos grandes objetivos será ajudar os colaboradores a ter casa e a pagar os seus empréstimos. O nosso envolvimento na construção de habitação não é mais um negócio, mas apenas uma via para ajudar a resolver este grave problema às nossas equipas.

    A este respeito e numa visão mais global: pode o sector hoteleiro ser parte da solução para a escassez de oferta habitacional?
    A solução para o problema da habitação terá de passar sobretudo por outras medidas com muito mais relevância e efeito, tanto do sector público como do privado, com envolvimento de governo central, do poder local e câmaras, da banca, dos promotores imobiliários, dos fundos de investimento. Está tudo por fazer. Precisamos de garantir que há oferta a preços justos que os jovens e a classe média consigam pagar, ter mais habitação social e dar incentivos à iniciativa privada para construírem casas acessíveis, até para fixarmos os jovens em Portugal e contribuirmos para reduzir as assimetrias no território.

    Há hoje um foco particular no Brasil. O Jorge chegou a dizer, por diversas vezes, que lhe chegaram a oferecer terrenos para a Vila Galé desenvolver projectos. O que vos torna tão diferenciadores naquele mercado?
    Vários aspetos, mas, desde logo, o rigor e empenho constante, o profundo conhecimento do mercado, onde estamos há quase 25 anos, e a confiança na nossa capacidade para cumprir, criando riqueza e gerando emprego. Fazemos um acompanhamento muito próximo de todos os processos, desde a construção das unidades, à formação das equipas, à promoção e divulgação dos produtos e ao posicionamento da marca, legislação, funcionamento do sector. Claro que também é importante a proximidade cultural entre os dois países. Temos dez unidades no Brasil, onde somos a maior rede de resorts, e fomos dos primeiros a oferecer o ‘tudo incluído’, que teve logo uma grande aceitação junto do público brasileiro e permitiu, a partir daí, diferenciar a marca Vila Galé. Além disso, distingue-nos a oferta muito vocacionada para famílias e crianças, a qualidade e a simpatia das equipas, sempre muito próximas dos clientes. Hoje temos um prestígio grande no Brasil e somos muito reconhecidos pelo desenvolvimento que temos promovido em determinadas regiões, criando emprego e gerando riqueza para as comunidades.

    Admito que pode ser manifestamente exagerado pensar tão à frente. Mas além do Sunset do Cumbuco, que prevêem abrir este ano, ou o projecto de Cachoeira do Campo, têm previstas mais unidades no futuro mais imediato?
    Sim, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco abre este ano, a 30 de Novembro. E o Vila Galé Collection Ouro Preto, em Minas Gerais, está previso para 25 de Abril de 2025. Aqui até vamos testar a produção de vinhos e azeites, como já fazemos no Alentejo, com a marca Santa Vitória, e no Douro, com Val moreira. Além destes, estamos também já a trabalhar num segundo resort em Alagoas, o Vila Galé Coruripe Alagoas, que será um resort de praia, que deverá estar concluído em 2026. E temos ainda projetos para Brumadinho, próximo do museu de arte contemporânea de Inhotim, para o centro histórico de São Luís do Maranhão e para Belém do Pará. Na Vila Galé, continuamos a ter um grande prazer em realizar projetos diferenciadores e inovadores e em recuperar património histórico.

    Olhando para o Programa de Governo, e olhando para a política fiscal e de incentivos públicos, enquanto empresário como avalia a estratégia que está pensada? E, não concordando com algo, o que acha que deveria ter sido introduzido?
    Sempre que um novo Governo toma posse, torcemos para que tudo corra pelo melhor. No entanto, à partida, continuam a faltar reformas essenciais para o país – reorganização administrativa do país e da administração pública, que é decisiva sobretudo num período em que se avizinha o risco de instabilidade governativa. Falta também um programa de emergência para resolver o gravíssimo problema da habitação para os mais pobres e também mudanças para a classe média em termos de crédito bonificado, rendas limitadas, propriedade resolúvel, etc. Para este programa é fundamental envolver Governo, câmara municipais, fundos de investimento, bancos, senhorios e todos os empenhados neste processo.

    Na ocasião em que foram apresentados os resultados de 2023, adiantou também que a Vila Galé estava a estudar ou tinha estudado a possibilidade de abrir hotéis em África, nomeadamente a África lusófona. Quais são as prioridades? Cabo Verde? E, já agora, que tipo de hotel seria?
    Vamos vendo alguns projetos e analisando algumas possibilidades, mas, neste momento, não há nada de concreto. Com tantos projetos em Portugal e no Brasil, e com a entrada em Espanha e em Cuba, onde abrimos um resort em Cayo Paredón Grande, numa praia paradisíaca, a verdade é que já temos bastante trabalho pela frente e muito que fazer. No entanto, Cabo Verde e Moçambique continuam no nosso radar.

    O vosso balanço marca igualmente o pontapé-de-saída da vossa estratégia em Espanha. O que tem a Vila Galé para acrescentar a um mercado tão competitivo?
    Sim, abrimos a 15 de Abril a nossa primeira unidade em Espanha, em Isla Canela. O Vila Galé Isla Canela, no Sul, em Huelva, é resort com acesso direto à praia e decoração e arquitetura de influência árabe, muito pensado para receber famílias. E permite começar a mostrar ao mercado espanhol o que diferencia a nossa marca. Acaba por ser um destino de expansão natural, pela proximidade com Portugal e com o Algarve, e que fazia sentido para complementar a nossa oferta. Já tínhamos feito várias tentativas para entrar e, naturalmente, queremos continuar a crescer em Espanha. Madrid e Sevilha são cidades de que gosto muito e em que vejo muito potencial, pelo seu grande dinamismo. A nossa visão não é fazer um hotel em cada sítio só por fazer. Quando entramos, queremos ter uma posição consolidada e forte.

    A proximidade ao Real Madrid, por via da Fundação Real Madrid, pode ser um factor importante na vossa entrada na capital espanhola?
    Sim, fizemos essa parceria com a Fundação Real Madrid para ter clínicas de futebol para crianças nalguns dos nossos hotéis em Portugal, em particular no Algarve e Alentejo. Uma das imagens de marca da Vila Galé é ter propostas atrativas para famílias e para os mais novos e este projeto é mais um exemplo disso. Paralelamente, é claro que é importante ter estes parceiros de peso para ganhar notoriedade junto do mercado espanhol e abrir novas frentes de divulgação e diversificação da oferta.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    AFA Real Estate lança Lodge | Torrinha no Funchal

    É uma dupla estreia: uma marca nova e um novo empreendimento, na Madeira, com que a Afa Real Estate apresenta ao mercado esta semana. A nova marca, Lodge, é direccionada para o mercado premium e o primeiro empreendimento, Lodge | Torrinha, representa um investimento superior a 40 milhões de euros

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    A AFA Real Estate expande o seu portfólio com a introdução da nova marca residencial Lodge, trazendo a sua nova abordagem ao mercado imobiliário da Madeira. Após o sucesso da marca Savoy Residence, a AFA Real Estate lança agora no mercado esta nova marca para o segmento premium, caracterizada por uma arquitectura funcional e moderna, mais acessível, sem descurar os seus alicerces: localização, qualidade, sustentabilidade e conforto. O primeiro empreendimento, Lodge | Torrinha, localizado no centro do Funchal, representa um investimento superior a 40 milhões de euros, que estará concluído até final de 2026.

    A marca Lodge foi concebida para atender às necessidades de jovens profissionais, famílias e investidores modernos, destacando-se pela combinação de design contemporâneo e conforto a preços competitivos. Este novo conceito de habitação associa a vanguarda à um estilo de vida prático e cosmopolita, ideal para quem valoriza a proximidade ao centro urbano. O projecto, caracterizado pela qualidade da construção e dos acabamentos, promove um aproveitamento optimizado dos espaços, oferecendo ambientes funcionais que se adaptam às expectativas e exigências dos clientes alvo.

    “A escolha da Madeira para o primeiro projecto da nova marca reflecte o nosso ADN, a nossa origem, sendo esta a localização onde tradicionalmente lançamos os nossos novos empreendimentos, em áreas que consideramos privilegiadas. A marca Lodge permite-nos diversificar a nossa oferta imobiliária e apostar num segmento distinto. O primeiro empreendimento, o Lodge | Torrinha, será também um marco no desenvolvimento da zona envolvente, oferecendo um equilíbrio perfeito entre estética e funcionalidade”, afirma Victor de Sousa, director geral da AFA Real Estate.

    Situado na zona de Santa Luzia, o Lodge | Torrinha, o primeiro empreendimento da nova marca da AFA Real Estate, beneficia de uma localização privilegiada. Conhecida pela sua proximidade ao centro da cidade, a zona tem assistido a um desenvolvimento significativo, mantendo a sua autenticidade, enquanto se afirma como uma área em crescimento, com novas infraestruturas e fácil acesso a serviços e comodidades essenciais.
    O Lodge | Torrinha é composto por 106 apartamentos distribuídos em dois edifícios de 6 pisos, oferecendo tipologias T1, T2 e T3, com preços a partir de 300 mil euros. Todos os apartamentos incluem varandas e floreiras, e algumas frações contam ainda com terraços, jardins privativos e vistas panorâmicas sobre a baía do Funchal. Incluem também cozinhas e lavandarias totalmente equipadas, pré-instalação de ar condicionado, e os quartos são. As áreas comuns de cada um dos edifícios dispõem de um rooftop com solário e piscina com vistas panorâmicas para a cidade e para o mar. Os mais de 3.000 m² de áreas ajardinadas complementam a vivência nos apartamentos, proporcionando aos residentes o cenário ideal para momentos de lazer e descontração, num ambiente sofisticado e relaxante.

    A escolha de materiais de elevada qualidade, como betão à vista, vidro e aço, realça a estética contemporânea do empreendimento. Esta, por sua vez, é enriquecida por uma paleta de tons neutros e orgânicos, que conferem ao espaço uma sensação de harmonia e tranquilidade.

    Além disso, a qualidade dos materiais, associada a práticas de construção ecoeficientes, reflecte o compromisso da marca com a sustentabilidade. No desenvolvimento do Lodge | Torrinha, foram integrados painéis fotovoltaicos e bombas de calor para a produção de energia e água quente.

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    Penafiel (+129%) e Paredes (+78%) lideram aumentos nos preços médios de arrendamento e venda em Novembro

    A nível nacional, de forma geral, em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de 28% em comparação com Novembro do ano passado, estando 350€ mais caro. Em relação ao mês anterior, houve uma ligeira estabilização passando de 1.500€ para 1.600€ (+7%)

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    O Imovirtual, portal imobiliário de referência, divulgou o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda no distrito do Porto. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de Novembro deste ano com o período homólogo, Novembro de 2023.

    A nível nacional, de forma geral, em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de 28% em comparação com Novembro do ano passado, estando 350€ mais caro. Em relação ao mês anterior, houve uma ligeira estabilização passando de 1.500€ para 1.600€ (+7%).

    No que diz respeito ao distrito do Porto, arrendar uma casa em Novembro de 2024 custa, em média, 1.200€, o que representa um ligeiro aumento face ao ano anterior (+9%, de 1.100€ para 1.200€). Comparado com o mês passado, verifica-se também uma estabilização – tanto em Outubro, como em Novembro, o valor médio ronda os 1.200€.

    Penafiel: +129% (700€ para 1.600€) foi o concelho que registou maior aumento no preço médio de renda das casas comparado com Novembro de 2023. Seguindo-se: Santo Tirso: +95% (770€ para 1.500€); Vila do Conde: +27% (925€ para 1.175€) e Matosinhos: +20% (1.250€ para 1.500€); Paços de Ferreira: -52% (725€ para 350€); Trofa: -47% (900€ para 475€) e Vila Nova de Gaia: -18% (1.200€ para 980€) foram os concelhos que registaram uma diminuição no preço médio de arrendamento de casa, comparado com Novembro de 2023; Em Póvoa de Varzim: 0% (1.100€) o preço médio de renda das casas comparado com Novembro de 2023, permaneceu o mesmo.

    Os concelhos mais baratos para arrendar casa em Novembro foram Paços de Ferreira (350€); Trofa (475€); Valongo (900€); Gondomar (950€) e Vila Nova de Gaia (980€). Os concelhos mais caros foram Penafiel (1.600€), Santo Tirso e Matosinhos (1.500€) e Porto (1.250€).

    A nível nacional, de forma geral, comprar uma casa está cerca de 85.000€ mais caro do que em Novembro do ano passado (+25%), passando de 335.000€ para 420.000€. Em relação ao mês passado, houve uma estabilização (+2%, 410.000€ para 420.000€). Focando no distrito do Porto, em Novembro deste ano comprar uma casa custa, em média, 458.900€. Comparativamente com o mês anterior, Novembro de 2024, houve uma estabilização (ligeiro aumento de 4%), já que nessa altura, comprar uma casa custava, em média, 439.399€. Já quando comparado com o período homólogo, Novembro de 2023, verifica-se uma subida de 32% (de 348.329€ para 458.900€).

    Paredes: +78% (192.500€ para 342.500€) foi o concelho que registou maior aumento no preço médio de venda das casas comparado com Novembro de 2023. Seguindo-se: Vila Nova de Gaia: +65% (330.000€ para 545.000€); Matosinhos: +37% (329.000€ para 450.000€) e Amarante, Baião e Lousada: +36% (212.500€ para 290.000€; 125.000€ para 170.000€ e 191.000€ para 260.000€, respectivamente). Nenhum dos concelhos em análise registou uma diminuição no preço médio de venda, comparado com Novembro de 2023. Em Felgueiras: 0% (225.000€) o preço médio de venda das casas comparado com Novembro de 2023, permaneceu o mesmo. Os concelhos mais baratos para comprar casa em Novembro foram Baião (170.000€); Felgueiras (225.000€) e Paços de Ferreira (252.500€). Os mais caros foram Vila Nova de Gaia (545.000€); Porto (499.000€) e Matosinhos (450.000€).

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    Porto Business School lança 2º edição da pós-graduação em Sustainability Management

    Escola consolida a sua estratégia na preparação de gestores e líderes aptos às novas realidades e exigências trazidas pelos desafios ESG

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    A Porto Business School renova a aposta na transformação sustentável das empresas com o lançamento da segunda edição do executive master em Sustainability Management. Depois de uma primeira edição bastante participada, a escola volta a dar resposta ao crescente desafio das empresas em se adequarem a novos paradigmas de gestão e de negócios ao nível da sustentabilidade, num momento em que as exigências do mercado e o contexto regulamentar europeu se mostram cada vez mais rigorosos.

    Neste ponto, refira-se que um estudo recente da consultora PwC revela que apenas 41% das empresas em Portugal se mostram confiantes na sua capacidade de implementar práticas de sustentabilidade e reportar as informações exigidas pela Directiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), um valor que contrasta com os 63% a nível global. Ainda assim, encaram a nova directiva como benéfica para fortalecer o negócio.
    Já de acordo com o estudo “O estado da sustentabilidade das empresas portuguesas”, levado a cabo pela Deloitte, a realidade empresarial nacional reflecte também um foco considerável no pilar social, ainda que a maioria das iniciativas esteja relacionada com compliance, comunicação e liderança nas capacidades internas dos recursos. No pilar ambiental, as empresas estão a desenvolver iniciativas de combate às alterações climáticas, nomeadamente investindo em frotas mais verdes ou no recurso a energias renováveis, apesar de as áreas da poluição e resíduos (46%) e de natureza e recursos naturais (31%) ainda estarem aquém das metas.

    Estes dados destacam a importância de formações especializadas como o executive master em Sustainability Management, que visa preparar líderes e gestores para responder a estas exigências de forma informada e eficiente, contribuindo para um planeta mais saudável e justo para as gerações futuras e, em simultâneo, para um bom desempenho económico.

    “No final da formação, os alunos vão ser capazes de desenhar estratégias empresariais baseadas nos diferentes pilares da sustentabilidade, liderar projectos de transformação nas organizações, optimizar recursos e maximizar a eficiência para reduzir a pegada ambiental da actividade, estabelecer parcerias duradouras que valorizem o bem comum e, ainda, definir objectivos, monitorizar e reportar sistematicamente os resultados e o respectivo impacto”, sublinha João Dias da Silva, co-director do programa.

    O programa tem a duração de um ano e será leccionado em inglês. As candidaturas estão abertas até ao dia 5 de Janeiro.

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    Savills conclui Design & Build dos escritórios da Telpark

    A empresa cuja aplicação permite gerir o estacionamento desde qualquer lugar pretendia, através deste projecto, a melhoria da organização funcional do escritório, das condições acústicas do espaço e também do bem-estar dos seus utilizadores

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    A Savills, através do seu departamento de BPC & Architecture, foi responsável por desenvolver o projecto e obra de remodelação dos espaços de escritórios da Telpark, localizados no piso 5 do edifício Citizen, no número 30 da Avenida Conde Valbom.

    A empresa cuja aplicação permite gerir o estacionamento desde qualquer lugar pretendia, através deste projecto, a melhoria da organização funcional do escritório, das condições acústicas do espaço e também do bem-estar dos seus utilizadores, nomeadamente através da inserção de elementos biofílicos como por exemplo plantas naturais e acabamentos em madeira.

    Incorporar a imagem corporativa e a identidade da Telpark no espaço de trabalho foram também factores a ter em conta no desenvolvimento e execução do projecto, de forma a contribuir para elevar os valores da empresa junto das suas pessoas.

    “Um dos principais valores Telpark é ‘juntos mais fortes’, e quisemos reflectir esse princípio precisamente nos nossos novos escritórios. Dispomos, atualmente, de um espaço de encontro e de proximidade entre as diferentes áreas que compõem a empresa e onde cada canto é um convite ao trabalho em equipa, num ambiente inspirador. Estamos muito orgulhosos pelo trabalho que a Savills desenvolveu e que materializou perfeitamente o nosso propósito”, refere Carlos Jambrina Martín, head of HR transformation da Telpark.

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    Adyen e Pestana Hotel Group anunciam parceria

    A integração da plataforma de tecnologia financeira da Adyen ajudará o Pestana Hotel Group a obter uma visão mais unificada dos pagamentos

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    A Adyen, a plataforma de tecnologia financeira anuncia uma parceria global com o maior grupo hoteleiro multinacional de origem portuguesa, o Pestana Hotel Group. A nova parceria permitirá que o Pestana Hotel Group reúna todos os dados de pagamentos de diferentes canais, online e presencial, numa única plataforma, oferecendo uma visão holística sobre os comportamentos e preferências dos seus hóspedes.

    Através da implementação da tecnologia da Adyen, o Pestana Hotel Group tornará os procedimentos de check-in e check-out mais ágeis e práticos para os seus clientes, proporcionando uma experiência centrada na comodidade e satisfação.

    “Com este projeto, o Pestana Hotel Group pretende acrescentar valor ao serviço prestado aos seus clientes. Passará a disponibilizar diferentes opções de pagamento de forma consistente na sua rede de hotéis, utilizando tecnologia de ponta, segura, que facilita a interacção do cliente. No ‘backoffice’, potencia-se a digitalização dos processos associados.”, afirma Pedro Fino, chief financial officer do Pestana Hotel Group (CFO).

    A parceria entre o Pestana Hotel Group e a Adyen trará ganhos não apenas para os clientes, mas também para as equipas, uma vez que a plataforma da Adyen vem optimizar as operações ao integrar processos de pagamento de forma simples e segura, possibilitando um atendimento mais rápido e eficiente. Ao combinar eficiência operacional com a tecnologia inovadora da Adyen, o Pestana Hotel Group tem como objectivo elevar os níveis de serviço a novos patamares.

    “Desde a primeira reunião, a equipa do Pestana Hotel Group apresentou claramente os seus principais objectivos. Primeiramente, como construir e optimizar uma visão centralizada das operações tanto a nível nacional como internacional? E, em segundo lugar, como acompanhar a jornada do cliente nas diferentes unidades do grupo? A Adyen forneceu uma resposta clara e uma solução para responder a estas questões e, após várias provas de conceito e plano de projeto global, recebermos o voto de confiança do Pestana Hotel Group deixa-nos muito satisfeitos e entusiasmados por dar vida a estas experiências e benefícios”, aponta Juan Jose Llorente, country manager da Adyen para Espanha & Portugal.

    A parceria entre o Pestana Hotel Group e a Adyen traz também benefícios para as equipas da recepção, pois a plataforma, ao simplificar o processo de pagamento, permite ainda poupar tempo em tarefas manuais, possibilitando que ofereçam um serviço mais rápido e eficiente e uma experiência que supere as expectativas dos clientes.

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    Mota-Engil lidera o sector de Infraestruturas & Construção como empresa mais atrativa para trabalhar

    Para os estudantes em Portugal, um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é suficiente quando entram no mercado de trabalho. Segundo o estudo, as empresas mais
    atrativas são as grandes empresas multinacionais, independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras, resultados partilhados também pelos estudantes em Espanha

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    O Merco divulgou esta manhã os resultados do Merco Talento Universitário Portugal 2024, cujo ranking nesta 1a edição dá lugar a uma classificação que agrupa as 100 melhores empresas para trabalhar em 2024, segundo a avaliação dos estudantes universitários e de formação superior.

    O objetivo do Merco Talento Universitário é também fornecer informação sobre a avaliação que os estudantes, do último e penúltimo ano de licenciatura, fazem do seu curso e dos serviços de
    emprego da universidade (factores que os levaram a escolhê-lo, grau de satisfação, etc), as suas preferências de trabalho (sector, tipo de empresa, expectativas salariais) e aspectos relacionados com a procura de emprego (como e onde procuram informação sobre as empresas, que factores mais valorizam na escolha de uma empresa,etc).

    No sector das Infraestruturas & Construção, a Mota-Engil é apontada como a empresa mais atrativa para trabalhar segundo os jovens universitários inquiridos.

    Para os estudantes em Portugal, um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é suficiente quando entram no mercado de trabalho. Segundo o estudo, as empresas mais
    atrativas são as grandes empresas multinacionais, independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras, resultados partilhados também pelos estudantes em Espanha.

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    Guimarães Capital Verde Europeia 2026 Grupo de Candidatura Vencedora

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    Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

    A cidade portuguesa foi distinguida em Valência. Prémio reconhece o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental. Guimarães é a segunda cidade portuguesa a receber esta distinção, depois de Lisboa em 2020

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    Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026. O prémio foi atribuído em Valência, Espanha, cidade que detém a distinção de Capital Verde Europeia 2024. A cidade portuguesa concorria com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo-se, agora, sagrado vencedora, depois de, no ano passado, já ter figurado entre as três cidades finalistas. No âmbito do prémio, o município de Guimarães irá receber um apoio financeiro que será aplicado em projectos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia levada a cabo pelo município.

    Ao longo das diversas fases do prémio, o painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu desempenho excepcional em sete parâmetros ambientais, “qualidade do ar”; “ruído”; “água”; “biodiversidade, áreas verdes e uso do solo”; “resíduos e economia circular”; “alterações climáticas: mitigação; e “alterações climáticas: adaptação”, reconhecendo o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental.

    Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, manifesta o seu grande contentamento por este prémio, que considera merecido, pelo caminho que
    tem vindo a ser percorrido desde 2013: “Quero felicitar toda a equipa de trabalho, técnica e política, e todos os elementos da Estrutura de Missão Guimarães 2030, pela resiliência que evidenciaram durante todo este processo de três candidaturas. Mas quero sobretudo felicitar, com especial emoção, toda a comunidade vimaranense, desde os alunos das nossas escolas às Brigadas Verdes, da comunidade científica à empresarial. Todos foram importantes neste sucesso pelo envolvimento que demonstraram, e todos serão fundamentais para que 2026 seja mais um grande momento de celebração colectiva para Guimarães”, disse o edil.

    Guimarães: Mais de uma década de transição climática
    A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia. Recorde-se que Guimarães tinha apresentado a primeira candidatura ao prémio em 2017, tendo alcançado o quinto lugar entre as 13 cidades concorrentes. Este ano, e à semelhança do ano passado, a candidatura foi composta por um amplo portfólio de iniciativas ambientais que já valeram reconhecimento internacional. A título de exemplo, refira-se que o município vimaranense é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal.

    Este compromisso reflecte-se no Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030, que promove uma gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários sectores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. Neste ponto, destaque para a ação do Laboratório da Paisagem e do programa PEGADAS, através dos quais Guimarães tem promovido a sensibilização para questões ambientais, incentivando comportamentos mais sustentáveis entre os cidadãos e as escolas. Este compromisso reflecte-se ainda em projectos inovadores como o Desporto Carbono Zero e o Bairro C, iniciativas que visam a descarbonização e a criação de comunidades sustentáveis.

    Guimarães é, também, signatária do Green City Accord e recebeu o prestigiado Mission Label da Comissão Europeia, no âmbito da EU Mission: Climate- Neutral and Smart Cities. A cidade está ainda envolvida em várias missões europeias relacionadas com os oceanos, solos e alterações climáticas, com projectos já em fase de implementação.

    Sagrando-se, agora, Capital Verde Europeia 2026 – a segunda cidade portuguesa a obter o título, depois de Lisboa (2020) –, Guimarães dará continuidade aos projectos de revitalização da cidade, promoção de novas iniciativas com vista à neutralidade climática até 2030, assim como iniciativas para a melhoria de condições do território, gestão de resíduos e protecção da biodiversidade.

    O prémio Capital Verde Europeia é atribuído anualmente, destinando-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que se distingam em matérias de sustentabilidade ambiental, social e económica. A atribuição do prémio resulta de um processo de selecção rigoroso, ao longo do qual as cidades candidatas devem apresentar argumentos e provas do que já foi implementado à data e do que ainda será feito para se tornarem mais sustentáveis.

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    Casafari obtém financiamento do BBVA Spark e quer investir em aquisições

    Com esta entrada estratégica de capital, a Casafari visa fortalecer ainda mais a sua presença nos vários mercados europeus. Os fundos serão direccionados para aprimorar a sua extensa base de dados de imobiliário, expandir a oferta de produtos e reforçar a liderança de mercado

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    A plataforma europeia Casafari, anuncia ter chegado a um acordo de financiamento (venture debt), no valor de cinco milhões de euros, com o BBVA Spark, o segundo maior banco de Espanha. Com esta operação, a empresa quer dar seguimento ao plano iniciado com a compra da portuguesa Moonshapes (Proppy CRM), actual Casafari CRM, e mais recentemente da alemã Targomo, especialista em location intelligence.

    Por outro lado, este entendimento marca o primeiro investimento do BBVA Spark em Portugal, no âmbito da sua estratégia de expansão europeia.

    Com esta entrada estratégica de capital, a Casafari visa fortalecer ainda mais a sua presença nos vários mercados europeus. Os fundos serão direccionados para aprimorar a sua extensa base de dados de imobiliário, expandir a oferta de produtos e reforçar a liderança de mercado através da aquisição ou fusão com outras empresas que possam acrescentar valor ao negócio.

    “Assegurar este financiamento por parte do BBVA Spark é um marco significativo para nós, mas não só. Esta parceria não só valida o nosso modelo de negócio e trajectória de crescimento como também poderá ser fundamental para muitas outras empresas, com potencial e talento, espalhadas por essa Europa fora”, começa por dizer Nils Henning, CEO e cofundador da plataforma. “Queremos consolidar a nossa posição e conquistar quota de mercado, incluindo no português, e a estratégia agora passa exatamente por crescer através da aquisição ou fusão com outras empresas que, tal como nós, queiram acrescentar valor. Portanto, nesta fase, estamos atentos a todas as opções”, conclui o responsável.

    A decisão do BBVA Spark de financiar a Casafari evidencia a confiança no potencial da start-up portuguesa e o w3u compromisso de apoiar as empresas de tecnologia europeias. Este compromisso concretizou-se no passado mês de outubro, quando o BBVA Spark anunciou a sua entrada no Reino Unido, bem como a criação de uma nova equipa em Londres para gerir o mercado europeu. A nova equipa em Londres reforça a presença internacional do BBVA Spark, que conta hoje com mais de 1.500 clientes em todo o mundo e quase 500 milhões de euros em crédito concedido.

    “Estamos particularmente entusiasmados com este acordo, porque é a primeira movimentação num mercado europeu após dois anos de rápido crescimento no número de clientes em Espanha e na América Latina. E todos estes poderão beneficiar da gama completa de opções de serviços bancários empresariais e financiamento especializado do BBVA”, afirma Roberto Albaladejo, responsável do BBVA Spark

    Fundada em 2018, a Casafari cresceu rapidamente para se tornar num player preponderante no sector imobiliário tecnológico ao contar com mais de 60 mil utilizadores em Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha. Ao basear-se em tecnologia avançada, “a 0missão da Casafari passa por construir a base de dados imobiliários mais limpa e abrangente da Europa”, recorda, ainda, a empresa.

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    Iberdrola e Gres Panaria Portugal assinam contrato de venda de energia solar

    Acordo entre a Iberdrola e a empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica reforça ambição de reduzir impacto ambiental da actividade da Gres Panaria. Power Purchase Agreement (PPA) de 92 GWh arranca em 2025 e manter-se-á por um período de 10 anos

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    A Iberdrola e Gres Panaria anunciam um novo acordo de venda de energia (Power Purchase Agreement, PPA, na sigla em inglês) que garante o fornecimento de energia solar fotovoltaica durante os próximos 10 anos à empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica e que é detentora das marcas comerciais Margres, Love Tiles e Gresart. Vigência do acordo tem início em 2025.

    O acordo com foco na descarbonização tem também como objectivo fornecer um total de 92 GWh de energia limpa durante a vigência do contrato, permitindo à Gres Panaria Portugal reduzir a sua pegada de carbono e reforçar o compromisso com práticas sustentáveis, essenciais num sector cada vez mais focado na responsabilidade ambiental.
    Com este PPA, a Gres Panaria Portugal conseguirá garantir o fornecimento de energia renovável na sua operação, contribuindo significativamente para a redução das emissões de CO2 da empresa e garantindo, ainda, estabilidade no fornecimento energético a longo prazo.

    “Somos agentes activos na descarbonização da indústria. Faz parte das nossas metas corporativas que estão intimamente ligadas com as metas ambientais. Este PPA com a Gres Panaria Portugal reflecte justamente o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a promoção de energias renováveis, especialmente num setor de destaque para Portugal como o da cerâmica”, destaca Rui Afonso, director geral da Iberdrola Clientes Portugal.

    Além dos benefícios ambientais, o PPA permite à Gres Panaria Portugal mitigar os riscos e efeitos da volatilidade dos mercados energéticos garantindo uma maior estabilidade quer do custo da electricidade como da produção e serviço ao cliente.

    Segundo Marco Mussini, Presidente do Conselho de Administração da Gres Panaria Portugal, “este acordo vai além da questão energética. A sustentabilidade tem sido uma linha orientadora fundamental na elaboração da estratégia da empresa. Este acordo reforça a nossa missão de produzir de forma sustentável, mantendo os mais elevados padrões de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da nossa operação, através do redesenho e optimização de processos industriais e dos produtos, das nossas marcas, que sejam mais sustentáveis e devidamente integrados na economia verde em Portugal.”

    Ao recorrer a uma fonte de energia solar fotovoltaica, a Gres Panaria Portugal não só fortalece a sua competitividade, como também contribui directamente para o crescimento da economia verde em Portugal. A parceria para o fornecimento de energia renovável beneficia a empresa, ao mesmo tempo que apoia os objectivos climáticos nacionais e europeus, colocando Portugal na vanguarda da transição energética.

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    Guimarães aposta na eficiência energética e introduz IA na gestão urbana

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh

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    Iniciam esta semana os trabalhos relativos ao contrato de gestão de eficiência energética na rede de iluminação pública (IP) do concelho de Guimarães. “Este contrato marca um passo significativo na modernização da infraestrutura urbana, promovendo a eficiência energética, a sustentabilidade e a participação dos cidadãos”.

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh, contribuindo para o reforço dos compromissos de Guimarães com a mitigação das alterações climáticas e a neutralidade climática.

    O contrato contempla também a instalação de 6.000 controladores de IP, que possibilitarão a gestão remota e individualizada de cada luminária. Serão também instalados sensores ambientais, com recolha de dados relativos à qualidade do ar e nível sonoro, obedecendo às normas e orientações da Organização Mundial de Saúde, e sensores de vídeo analítico, que permitirão obter dados relativos ao fluxo de mobilidade da população.

    Outro elemento central deste projecto é a disponibilização, sem custos adicionais para os 15 anos de duração do contrato, de uma plataforma inteligente de gestão urbana. A plataforma integra tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Internet das Coisas (IoT), que possibilita a recolha e análise de dados em tempo real.

    Esta solução permitirá optimizar a gestão da cidade em áreas como transporte, energia, gestão de resíduos e segurança pública, melhorando a eficiência dos serviços. A plataforma, aberta, permite integrar novas áreas de actuação no futuro, entre as quais se destacam a gestão de tráfego, analítica de mobilidade de pessoas, eficiência hídrica, identificação de potenciais fotovoltaico e ilhas de calor, monitorização dos impactos na saúde causados pelas alterações climáticas e eficiência energética em edifícios municipais, no âmbito da candidatura ao aviso PRR para Plataformas de Gestão Urbana (PGU), que o Município de Guimarães liderou em consórcio com os municípios de Braga, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Vizela e Cabeceiras de Basto.

    Este projecto reforça o compromisso de Guimarães com a inovação e a sustentabilidade, preparando o concelho para os desafios do futuro e garantindo uma melhoria significativa da qualidade de vida dos seus cidadãos.

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