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Industrialização com forte presença num evento onde portugueses marcam pontos

Novas técnicas construtivas, novos processos. A industrialização enquanto motor de uma construção mais sustentável teve um forte impacto na CONSTRUMAT deste ano, num evento onde as empresas portuguesas procuraram consolidar presença num mercado em crescimento

Ricardo Batista
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Industrialização com forte presença num evento onde portugueses marcam pontos

Novas técnicas construtivas, novos processos. A industrialização enquanto motor de uma construção mais sustentável teve um forte impacto na CONSTRUMAT deste ano, num evento onde as empresas portuguesas procuraram consolidar presença num mercado em crescimento

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Se há áreas em que Portugal e Espanha estão manifestamente unidos e empenhados é na necessidade de encontrar soluções, emergentes, que respondam de forma eficiente e sustentável à necessidade de colocar mais casas no mercado. Se na falta de oferta de imóveis à venda incidem os elevados custos dos materiais, as dificuldades dos promotores para obter financiamento ou desenvolver as promoções, a burocracia e, fundamentalmente, a escassez de solo e de mão de obra; no caso dos imóveis para arrendamento, a oferta contrai essencialmente devido aos desincentivos dos proprietários para manter essas moradias no mercado, bem como pelas mudanças na legislação.

Durante três dias, o parque de feiras e exposições da Gran Via, em Barcelona, foi palco de excelência para 314 empresas poderem apresentar soluções que respondem a muitos desses desafios. A construção industrializada, como ferramenta para uma actividade construtiva mais sustentável, foi a grande protagonista da 23ª edição da CONSTRUMAT, que decorreu entre 21 e 23 de Maio e que encerrou portas com um balanço muito positivo depois de três dias de grande actividade, nos quais registou um total de 21.027 visitantes, 40% a mais que na edição de 2023. Dessa forma, a CONSTRUMAT consolida sua reactivação e se reafirma como o grande evento de feira da construção espanhola, procurando espaço para rivalizar com outras feiras de referência no contexto europeu, como afirmou Xavier Vilajoana em entrevista ao CONSTRUIR.

Na edição deste ano, uma edição marcada pelo crescimento e pela dinamização de negócios, bem como por uma clara aposta do sector na inovação e na sustentabilidade, o destaque foi mesmo a construção industrializada, que consiste na fabricação dos elementos estruturais em fábrica para sua posterior montagem na obra. Esta prática destacou-se no evento como uma das tendências presentes e futuras mais eficazes da indústria, junto com a construção em madeira, novos materiais ou sistemas para tornar os edifícios mais eficientes em termos de economia de energia e água. Além de ser uma das melhores montras comerciais do sector, a CONSTRUMAT contou com um amplo programa de conteúdos e actividades profissionais. Assim, exibiu uma casa de dois andares fabricada em madeira e outros elementos naturais, que foi um dos grandes atractivos da edição deste ano. Além disso, contou com mais de 120 palestrantes no Sustainable Building Congress, onde Marrocos, como país convidado desta edição, apresentou os seus projectos de infraestruturas para acolher o Mundial de Futebol de 2030. Mais de 20 startups na área da construção participaram no PropCon-Hub, realizaram-se 10 workshops práticos e foram entregues os Prémios CONSTRUMAT, comissariados pela Fundació Mies van der Rohe, que reconheceram duas obras, uma em Cornellà (Barcelona) e outra na Alemanha, edificadas sob critérios de sustentabilidade.

Durante três dias, o parque de feiras e exposições da Gran Via, em Barcelona, foi palco de excelência para 314 empresas poderem apresentar soluções que respondem a muitos desses desafios

Portugueses em destaque

Entre os expositores, várias foram as empresas portuguesas que aproveitaram o certame não apenas para apresentar as soluções como para estreitar relações com um mercado que tem mantido um crescimento interno invejável, graças à procura interna, tanto privada como pública, já que resolveu o problema do défice de forma inteligente no período expansivo do ciclo económico. E sendo um País próximo de Portugal, tem a particularidade de funcionar como 18 mercados distintos, tantos quanto as províncias autonómicas.


Ao CONSTRUIR, o director Técnico e de Marketing do Grupo Preceram explica que “este evento acaba a ser muito interessante porque congrega muito a arquitectura, os arquitectos técnicos espanhóis, que têm um perfil diferentes dos portugueses, com a distribuição”. Ávila e Sousa acrescenta que a CONSTRUMAT “é uma feira essencialmente profissional, uma feira de três dias, muito concentrados e que apela mesmo ao público profissional. Aqui faz-se negócio”, sublinhando que “mais do que noutros eventos em que muitas vezes nós estamos numa perspectiva mais expositiva ou mais informativa, aqui estamos presentes numa perspectiva de concretizar algumas parcerias ou abrir portas para parcerias”. Para o responsável técnico de marcas como a Gyptec, Nexclay ou Volcalis, é notória uma “grande presença da construção industrializada, da construção em madeira ou em aço leve e de muitas empresas que são integradoras dos vários materiais apresentando soluções”, explicando que materiais como a lã mineral (Volcalis) ou as placas (Gyptec) têm, efectivamente, “um papel importante neste contexto de construção industrializada”. Ávila e Sousa vai, no entanto, ainda mais longe, explicando que o sucesso da feira de Barcelona está, desde logo, ligado ao seu posicionamento geográfico. “É um local da Península Ibérica muito próximo do resto da Europa, ou seja, nós estamos aqui numa zona em que temos muitos clientes e muitos visitantes que vêm de toda esta região, como vêm do País Vasco ou Valência, das Baleares e até das Canárias”. “Há toda uma dinâmica de mercado que torna importante e interessante a nossa presença na CONSTRUMAT, a que acresce o facto de, este ano, Marrocos ser o País convidado. 2030 é ‘já ali’ e há muita obra para ser feita. Mesmo que não sejam necessariamente os estádios do Mundial, há todo um conjunto de infra-estruturas que vão ter de ser construídas tal como alojamento”. “Se olharmos bem, não é necessariamente Marrocos que está a abrir as portas, é Espanha que está a abrir caminhos para Marrocos”, conclui. Não sendo necessariamente novidades, o Grupo Preceram apostou na marca Volcalis, nomeadamente a lã mineral com um coeficiente baixíssimo de transmissão térmica e uma absorção sonora máxima. O incêndio de Valência trouxe para cima da mesa a importância de uma apertada regulamentação em matéria de isolamento do edificado, colocando em evidência, por exemplo, a incombustibilidade da lã mineral enquanto isolamento. “Somos competitivos em termos de preço, temos capacidade de produção, e isso faz com que sejamos também apetecíveis como parceiros em alguns negócios”, refere.

Entre os expositores, várias foram as empresas portuguesas que aproveitaram o certame não apenas para apresentar as soluções como para estreitar relações com um mercado que tem mantido um crescimento interno invejável, graças à procura interna, tanto privada como pública, já que resolveu o problema do défice de forma inteligente no período expansivo do ciclo económico

Quem também percebeu a importância de estar presente nesta montra de soluções foi a Efapel. A fabricante de Serpins (Coimbra), especialista em produtos para instalações eléctricas de baixa tensão, telecomunicações, som ambiente e calhas, foi também presença notada. Ao CONSTRUIR, o director comercial da Efapel em Espanha não tem dúvidas de que a CONSTRUMAT  vai voltar a ser uma das feiras de referência na Europa. Eduardo Rincón explica que esse caminho passa também pelas empresas. “A questão está na atitude que nós, enquanto fabricantes, temos perante estas iniciativas e a forma como funcionamos como motores do mercado ou apoiamos esta dinâmica”, diz, acrescentando que “esta é uma feira muito importante para o Sector da Construção e é, também, por isso que marcamos a nossa posição”.  Sobre a presença da empresa na iniciativa, Rincón explica que “a Efapel tem uma presença muito forte no mercado espanhol. Quando, em 2014, a Efapel inaugurou o armazém robotizado em Serpins com capacidade para seis mil paletes, atingiu um salto muito significativo de serviço que nos colocou num patamar muito competitivo. Neste momento temos equipas comerciais em 15 áreas de Espanha e em mais de 400 pontos de venda profissionais”. O director comercial da Efapel em Espanha salienta que ser fabricante com esta capacidade permite uma qualidade-preço impressionante, a que se junta a própria qualidade de fabrico exemplar. Esta combinação de factores permite que possamos ter uma óptima qualidade de serviço em Espanha e responder a encomendas num prazo não superior a 72 horas”, explica. Estes factores, no entender de Eduardo Rincón, representam uma séria diferenciação competitiva naquele mercado. Já Hugo Rodrigues salienta a importância da CONSTRUMAT para reforçar a presença num mercado em crescimento. O director comercial da Bragmaia, empresa com experiência no fabrico e comercialização de soluções para espaços urbanos, explica ao CONSTRUIR que aproveitam a presença na feira promovida pela Fira Barcelona para “consolidar a distribuição na região da Catalunha, além de procurarem novos distribuidores”. O director comercial da empresa explica que o mercado espanhol representa 30% da facturação do grupo, justificando que os números atestam, desde logo, “o reconhecimento de um bom produto, que pode ser customizado e à medida do cliente”.

*O CONSTRUIR viajou a convite da Fira Barcelona

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Fogos licenciados para construções novas cresce 28,3%

Fogos licenciados em construções novas aumentam 28,3%, novo crédito à habitação totaliza 3.214 M€ e licenças para construção nova e reabilitação habitacional sobem 9,5% até Fevereiro. São os números mais recentes da Síntese Estatística de Habitação da AICCOPN

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De acordo com a AICCOPN, até Fevereiro, o consumo de cimento no mercado nacional atingiu 623,2 milhares de toneladas, traduzindo-se numa quebra de 3,6% em comparação com o período homólogo.

No que respeita ao licenciamento municipal para a construção e reabilitação de edifícios habitacionais, constatou-se um aumento homólogo de 9,5%, nos dois primeiros meses deste ano. Relativamente ao número de fogos licenciados para construções novas, observou-se um crescimento de 28,3%, para 6.641 novas habitações.

Quanto ao montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, este apresentou um acréscimo de 35,4%, totalizando 3.214 milhões de euros, em Fevereiro. No que concerne à taxa de juro do crédito à habitação, a mesma fixou-se em 3,83% nesse mês, reflectindo uma redução de 81 pontos base face ao período homólogo.

Em Fevereiro, o valor mediano da habitação, calculado para efeitos de avaliação bancária, apresentou uma valorização homóloga de 16%, em resultado de variações de 16,7% nos apartamentos e de 9,5% nas moradias.

A Grande Lisboa é a região em destaque na análise, onde de Fevereiro de 2024 até Fevereiro deste ano foram licenciados 5.084 fogos em construções novas, o que representou um incremento de 16,2% face aos 4.375 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Desse total, 9% corresponderam a tipologias T0 ou T1, 33% a T2, 40% a T3 e 18% a T4 ou superior. Relativamente ao valor de avaliação bancária da habitação, constatou-se, nesta região, uma variação homóloga de 16,3% no segundo mês deste ano.

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Lisboa aprova delimitação da Unidade de Execução Marvila-Beato

A área de intervenção, nas freguesias de Marvila e do Beato, é um conjunto de “vazios urbanos” com uma área superior a 278 mil metros quadrados (m2) para onde estão previstos 1427 fogos e mais de 119 mil m2 em espaços verdes e equipamentos

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A delimitação da Unidade de Execução (EU) Marvila-Beato foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa, esta quarta-feira, dia 30 de Abril. A proposta, que visa “optimizar os efeitos da estruturação da terceira travessia do Tejo, reforçar a coesão territorial e potenciar a atracção de emprego”, vai estar em discussão pública.

A área urbana sobre onde se pretende intervir, nas freguesias de Marvila e do Beato, é um conjunto de “vazios urbanos” com uma área de reconversão superior a 278 mil metros quadrados (m2), para onde estão previstos 1427 fogos, 119.437 m2 em espaços verdes e equipamentos, 2852 lugares de estacionamento privado, mais 246 lugares públicos.

O projecto localiza-se em áreas qualificadas como sensíveis e classificadas como de Interesse Público, nomeadamente, a Zona Geral de Protecção do Antigo Convento do Beato António, a Zona Geral de Protecção do Palácio dos Duques de Lafões e a Zona Geral de Protecção da Fábrica “A Nacional”.

Na reunião da CML foi, ainda, aprovada a cedência de espaços não habitacionais “para exercício de actividades sem fins lucrativos com fundamentado interesse público”, às entidades Rimas ao Minuto Associação, Associação Desportiva Pastéis da Bola; Associação Fazer por Marvila, Associação Lisboa Juntos pelo Desporto, Associação Africandé, GlocalDecide – Associação para a Democracia, a Cidadania e o Desenvolvimento e a Associação Porta do Mais.

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Politécnico de Leiria consigna empreitada para residência nas Caldas da Rainha

A obra de renovação da Residência Mestre António Duarte visa a recuperação integral do edifício, com vista à melhoria do conforto e à promoção da eficiência energética, assim como uma readaptação de espaços e uma otimização do seu funcionamento

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O Politécnico de Leiria celebrou a consignação da empreitada de renovação da Residência Mestre António Duarte, nas Caldas da Rainha, e da obra de construção da nova residência de estudantes naquela cidade, num investimento de 3,7 milhões de euros, financiados pelo Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior (PNAES) – Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com a concretização destas duas empreitadas, que se juntam à obra de reabilitação da Residência Rafael Bordalo Pinheiro, cuja inauguração está prevista para breve, Caldas da Rainha passará a ter, em 2026, um total de 289 camas para os estudantes.

A obra de renovação da Residência Mestre António Duarte visa a recuperação integral do edifício, com vista à melhoria do conforto e à promoção da eficiência energética, assim como uma readaptação de espaços e uma otimização do seu funcionamento. O edifício contemplará um total de 56 quartos, dois destinados a utilizadores com mobilidade condicionada, num total de 104 camas. A obra tem uma duração de 150 dias, estando a reabertura prevista para o início do próximo ano letivo.

No que se refere à construção da residência ‘Nova Caldas’, a ser edificada num terreno adjacente à Residência Mestre António Duarte, a mesma oferecerá 68 novas camas, contemplando, além do alojamento, zonas de refeição, áreas de estudo e de convívio, lavandaria, espaços de apoio ao funcionamento da residência, entre outros.

“Esta obra proporcionará um aumento significativo do número de camas disponíveis na cidade de Caldas da Rainha, que anualmente recebe entre 1.500 e 1.700 estudantes da nossa Escola Superior de Artes e Design”, afirmou o presidente do Politécnico de Leiria, recordando que a instituição teve nove candidaturas aprovadas no âmbito do PNAES, para renovação, reabilitação e construção de residências de estudantes, contemplando 13 edifícios, localizados em quatro cidades (Leiria, Caldas da Rainha, Peniche e Pombal).

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Empresas portuguesas marcam presença na BATIMATEC Expo 2025

Organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), a participação reforça a aposta das empresas portuguesas no mercado argelino, uma porta estratégica para os mercados de África e do Médio Oriente

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A BATIMATEC Expo 2025, um dos mais antigos certames dedicados à construção, decorre de 5 a 8 de Maio em Argel, e Portugal marcará presença com uma delegação de seis empresas do sector. Organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), através do projecto Business on the Way (BOW), a participação reforça a aposta das empresas portuguesas no mercado argelino, uma porta estratégica para os mercados de África e do Médio Oriente.
A feira, referência na indústria da construção, materiais, rochas ornamentais, tecnologias e maquinaria, é uma oportunidade única para as empresas consolidarem contactos e explorarem o potencial da região. “Esta é a sexta participação da AEP na BATIMATEC, um reflexo da importância da Argélia como mercado de alto potencial de crescimento”, destaca Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

A Argélia, o maior país em área geográfica e o segundo mais populoso do Norte de África, tem investido na diversificação económica e na atracção de investimento estrangeiro. Com planos ambiciosos nas áreas da saúde, ambiente, turismo, agricultura, energias renováveis e, sobretudo, obras públicas, o país oferece novas oportunidades para o tecido empresarial português.

A delegação inclui as empresas Abílio Carlos Pinto Felgueiras (Carfel), Arcen Engenharia, ILMAR – Fábrica de Máquinas para Artigos de Cimento, Jormax Indústria, Metalúrgica do Tâmega e Metalcértima.
Com esta iniciativa, a AEP reforça o compromisso de apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, promovendo parcerias e negócios num mercado em franca expansão.

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BdP adquire nova sede por 191,99 M€

A concretização da transacção está prevista para o final de 2027, mas o contrato-promessa de compra e venda foi assinado esta sexta-feira pela Fidelidade e o Banco de Portugal. A nova sede, em Entrecampos, terá 32 mil m2 e um valor de venda de 191,99M€ 

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A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, assinou hoje, 2 de Maio, com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular em Entrecampos.

Esta aquisição, permitirá ao Banco de Portugal concentrar todos os seus serviços de escritórios, hoje dispersos por quatro localizações em Lisboa. O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e representará um investimento de 191,99 milhões de euros, que segundo a o BdP “corresponde ao limite inferior das avaliações independentes realizadas” e, assim, “protegendo da melhor forma o interesse público”. A concretização final da transacção prevista para o final de 2027. A nova sede “vai ao encontro das necessidades do Banco de Portugal nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do Banco de Portugal financiará uma parte substantiva do investimento”, afirma a instituição no seu site.

Para a Fidelidade, o projecto de EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. EntreCampos foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano.

Concebido para se fundir com a cidade, EntreCampos promove a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. Com amplas áreas verdes que fomentam a biodiversidade, o projeto valoriza a qualidade de vida e cria uma nova centralidade que articula habitação, trabalho e lazer. Além disso, alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade.

 

 

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Conhecidos os candidatos aos European Responsible Housing Awards; Portugueses entre os finalistas

Desde cooperativas lideradas por inquilinos e reabilitações de carbono zero até à integração de assistência social e iniciativas de segurança lideradas por jovens, os 25 finalistas reflectem o “poder da habitação para transformar vidas e comunidades”

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São 25 os finalistas do European Responsible Housing Awards (Prémios Europeus de Habitação Responsável), que destacam os promotores de habitação que vão além das estruturas físicas, defendendo a acessibilidade, a equidade social, a segurança da posse, a acção climática, a codecisão dos inquilinos e a governação colaborativa. Os vencedores serão anunciados no dia 5 de Junho, em Dublin, na Irlanda, durante o Festival Internacional de Habitação Social.

Seleccionados entre 12 países e em cinco categorias de prémios, estes finalistas reflectem o crescente reconhecimento de que a habitação não é apenas uma questão de abrigo, é um elemento-chave na construção de comunidades mais fortes e inclusivas.

Desde cooperativas lideradas por inquilinos e reabilitações de carbono zero até à integração de assistência social e iniciativas de segurança lideradas por jovens, estes projectos demonstram o poder da habitação para transformar vidas e comunidades.

As categorias a concurso são cinco: ‘Management excellence for housing affordability’ (Excelência na gestão para a acessibilidade à habitação), ‘More than a roof” – supporting communities of equal opportunities’ (Mais do que um telhado” – apoiar comunidades de igualdade de oportunidades), ‘Agents of green transition, leaders of innovation’ (Agentes da transição verde, líderes da inovação). ‘Building strategic alliances, fostering community participation’ (Construir alianças estratégicas, fomentando a participação da comunidade) conta com duas participações portuguesas, nomeadamente, com a figura de ‘Entrance Manager’ (Gestor de Entrada), em Matosinhos, que visa reforçar a inclusão social através da gestão participativa e a criação de uma assembleia de moradores através do Programa Viva o Bairro, em Braga. Também na categoria ‘Going the extra mile for safe and sound living’ (Ir mais além para uma vida segura e saudável), o programa Lotes ComVida, em Lisboa e que visa envolver os moradores na gestão cooperativa das habitações municipais através de formação e estruturas participativas.

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Carteira de encomendas da Reabilitação Urbana com crescimento “expressivo”

O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que actuam no segmento da Reabilitação Urbana reforça a tendência de crescimento “expressivo” da carteira de encomendas e sublinha a estabilização da actividade

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Em Março de 2025, os resultados do inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que operam no segmento da Reabilitação Urbana evidenciam uma evolução positiva do mercado, com uma melhoria expressiva na percepção dos empresários quanto às encomendas e uma estabilização da actividade, revela o mais recente Barómetro da Reabilitação Urbana.

Assim, o Índice de Carteira de Encomendas registou um crescimento de 8,7%, em termos homólogos, reforçando o forte dinamismo que este indicador tem vindo a apresentar nos últimos meses.

Relativamente ao índice que mede a opinião dos empresários quanto ao Nível de Actividade, apura-se uma variação nula face ao mesmo mês do ano anterior.

No que respeita à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de execução, registou-se uma variação marginal, passando de 9 meses em Fevereiro para 8,9 meses em Março, traduzindo, na prática, uma estabilização deste indicador.

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Obra do Edifício da Escola Superior de Saúde em Setúbal entregue ao Grupo NOV

A construção do Edifício da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal foi entregue à NOV Pro Construções. A empreitada tem o valor de cerca de 7,7 milhões de euros e deverá estar concluída em meados do próximo ano 

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O Instituto Politécnico de Setúbal consignou a “Empreitada de Construção do Edifício da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal”,  à NOV Pro Construções. O valor da obra é de cerca de 7,7 milhões de euros e deverá estar concluída em meados de 2026.

O edifício contará com três pisos, dois acima e um abaixo da cota de soleira, interligados de forma fluida e funcional. A nova infraestrutura será implantada num terreno com cerca de 11.000 m², localizado no campus de Setúbal do IPS.

O projecto contempla a construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca e áreas de estudo. Estão igualmente previstas zonas administrativas e de apoio, incluindo escritórios, salas de reuniões, secretaria, gabinetes e espaços de descanso. Para responder às exigências específicas da área da saúde, o edifício integrará também instalações especiais como salas de simulação, laboratórios e salas de enfermagem.

A concepção do edifício teve como base princípios de sustentabilidade e eficiência energética, prevendo-se a adopção de soluções de design passivo, como uma adequada orientação solar, utilização de luz natural e ventilação cruzada, com o objectivo de reduzir o consumo energético e promover o bem-estar de todos os utilizadores.

A NOV Pro Construções, sedeada em Leiria, é uma empresa do Grupo NOV Engenharia e Construções, sendo a mais internacional das sete unidades de negócio existentes. Com presença consolidada em Portugal Continental e Ilhas, destaca-se ainda por um vasto portfolio de obras em África e na América Latina.

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Grândola emite parecer desfavorável ao projecto Mina da Lagoa Salgada

A autarquia considera que o projecto apresenta “evidentes e significativos efeitos negativos” para a população, território, paisagem e ambiente, “comprometendo o desenvolvimento sustentável do concelho”

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A Câmara Municipal de Grândola emitiu parecer desfavorável ao projecto da Mina da Lagoa Salgada, no âmbito da consulta pública que termina a 30 de Abril.

A Câmara considera que o projecto viola o Plano Director Municipal, ao “ignorar zonas protegidas pela Estrutura Ecológica Municipal, ameaça recursos hídricos, coloca em causa a saúde pública, devido a poeiras, ruído e vibrações de explosões subterrâneas, destrói a biodiversidade e coloca em causa a qualidade de vida da população, principalmente a que reside nos aglomerados rurais de proximidade, cujo desenvolvimento fica, também, seriamente comprometido”.

O projecto tinha como objectivo a exploração de depósitos minerais metálicos de cobre, chumbo, zinco e outros metais, sendo ainda exploradas mineralizações secundárias, como estanho, prata e ouro

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Larry Yuen (Midea) e Oliver Müller-Marc (Teka)
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Asiática Midea conclui aquisição do Grupo Teka

Esta transacção permitirá o reforço da estrutura organizacional e das três marcas registadas do Grupo Teka: Teka, Küppersbusch e Intra, enquanto alavanca operações globais e a capacidade de investigação e desenvolvimento da Midea

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O Grupo tecnológico Midea concluiu o processo de aquisição do Grupo Teka (com excepção da Teka Rússia LLC). Esta operação, inicialmente comunicada em Junho de 2024, “fortalece a competitividade global” do Grupo Teka e posiciona-o para uma “rápida expansão” em novas categorias de produto e mercados.

Esta aquisição combina a liderança tecnológica, inovadora e a escala industrial do Grupo Midea, com a herança centenária das marcas do Grupo Teka e a sua robusta presença na Europa, Ásia e América Latina. “Juntas, estas duas organizações disponibilizarão aos consumidores em todo o Mundo soluções ainda mais abrangentes e inovadoras para a casa”, indica o Grupo em comunicado.

Esta transacção permitirá o reforço da estrutura organizacional e das três marcas registadas do Grupo Teka: Teka, Küppersbusch e Intra, enquanto alavanca operações globais e a capacidade de investigação e desenvolvimento da Midea, de forma a criar sinergias.

Esta transacção “solidifica”, também, a estabilidade financeira do Grupo Teka, a sua “eficiência” operacional e liderança de mercado, factores cruciais no actual contexto económico.

O Grupo Midea, fundado em 1968, ocupa o 277º lugar na lista Fortune Global 500 de 2024, sendo, por isso, uma das maiores empresas fabricantes de equipamentos para a casa, cujos negócios vão para lá dos electrodomésticos inteligentes.

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