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“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”

Ao CONSTRUIR, o CCO da Cimpor, Ignácio Gómez, explica as transformações que estão a ser adoptadas numa das empresas europeias de referência na indústria cimenteira

Ricardo Batista
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“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”

Ao CONSTRUIR, o CCO da Cimpor, Ignácio Gómez, explica as transformações que estão a ser adoptadas numa das empresas europeias de referência na indústria cimenteira

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Para o Chief Comercial Officer (CCO) da CIMPOR, a previsibilidade é fundamental para as empresas, pelo que a instabilidade governativa não pode ser encarada como positiva. Ainda assim, Ignácio Goméz explica ao CONSTRUIR a estratégia da empresa para uma operação mais sustentável e que passa por um investimento estimado em 1,4 mil milhões de euros, a aplicar na modernização das fábricas do grupo e na eficiência das operações

A CIMPOR acaba de assinalar 130 anos. Muito se conhece a propósito do passado da empresa em Portugal. E o futuro? Por onde passa o futuro?
O futuro da CIMPOR está alicerçado em três grandes pilares: inovação, sustentabilidade e transformação digital. No próximo ano, a CIMPOR celebra 50 anos de existência, enquanto o seu Centro de Produção de Alhandra assinalou recentemente 130 anos, sendo a fábrica de cimento mais antiga do mundo a operar continuamente no mesmo local. Com tantos anos de história, a empresa continua a dar passos decisivos para consolidar a sua liderança no sector cimenteiro, com investimentos em tecnologia e modernização. A rede privada 5G Standalone instalada nas nossas fábricas permite uma digitalização das operações, tornando os processos mais ágeis e eficientes. Ao mesmo tempo, apostamos em soluções inovadoras para aumentar a competitividade e optimizar a utilização dos recursos.

A CIMPOR está também a modernizar as suas fábricas de Alhandra, Souselas e Loulé com projectos que envolvem um investimento total de 360 milhões de euros em tecnologias de eficiência operacional e energética para responder aos desafios do sector. A CIMPOR, portanto, projecta o futuro com a mesma visão de sempre: inovar para crescer, com um forte compromisso com a criação de valor para as comunidades e para o mercado.

A CIMPOR prevê investir 1,4 mil milhões de euros em Portugal até 2030. Quais vão ser as prioridades deste investimento e, no plano prático, como é que o mercado vai percepcionar os resultados desse investimento?
O nosso investimento de 1,4 mil milhões de euros em Portugal até 2030, que já está em curso desde a aquisição da CIMPOR por parte da TCC Group Holdings em Março do ano passado, espelha o compromisso da CIMPOR com a inovação e o reforço da sua competitividade no sector. A grande prioridade deste investimento é a modernização das infraestruturas e a implementação de novas tecnologias, garantindo operações mais eficientes e preparadas para o futuro. Parte significativa desse montante será alocada à modernização das infraestruturas, ao desenvolvimento de novas tecnologias e à introdução de novos produtos que não só atendem aos requisitos ambientais mais exigentes, mas também asseguram a nossa competitividade no mercado global.
Além disso, a aposta na digitalização e na automação permitirá ganhos significativos de eficiência e tornará as operações mais ágeis e competitivas. A modernização das fábricas, a implementação de novas soluções tecnológicas e o reforço da capacidade produtiva vão traduzir-se numa oferta mais diferenciada e numa resposta mais eficaz às necessidades dos clientes.
O mercado vai perceber os resultados desse investimento através de uma maior eficiência na produção, de produtos mais inovadores e da capacidade da CIMPOR em antecipar tendências e responder aos desafios da indústria, garantindo a sua posição de referência no sector cimenteiro.

Disse, em Dezembro último, que “o investimento é grande e se o Governo não está no mesmo ritmo, teremos um problema no futuro”. A instabilidade que se tem vivido em Portugal, do ponto de vista político, pode comportar riscos para a iniciativa privada? Em que medida?
A instabilidade política nunca é positiva para a iniciativa privada, pois significa que processos ficam parados e que decisões estratégicas podem sofrer atrasos. Para empresas como a CIMPOR, que fazem investimentos de grande escala e longo prazo, a previsibilidade é fundamental. Sempre que há incerteza no panorama político, existe o risco de desaceleração nos projectos e nos investimentos planeados. É importante que, independentemente do contexto político, os processos administrativos e regulatórios continuem a avançar a um ritmo que permita às empresas concretizar os seus planos sem entraves desnecessários.

Muito se discute em torno da sustentabilidade e da pegada carbónica na indústria da Construção de um modo transversal. De que modo está a CIMPOR a responder aos desafios que existem pela frente neste domínio e o que está a ser feito para ir ao encontro do que se espera que seja a neutralidade carbónica?
A abordagem da CIMPOR, no que diz respeito à sustentabilidade e à redução da pegada carbónica, é clara e proactiva, especialmente porque reconhecemos o impacto que a nossa indústria tem nas emissões de CO2. Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono e a net zero, um objectivo que nos orienta e que estabelece o horizonte de 2050.
No presente, temos em curso um plano estratégico de descarbonização que envolve várias iniciativas e investimentos. Estas incluem, por exemplo, a substituição de combustíveis fósseis por alternativas mais ecológicas, ou o investimento em infraestruturas de energias renováveis, como as UPACs (Unidades de Produção para Autoconsumo) que já estão operacionais. Estamos também a trabalhar em tecnologias de recuperação de calor residual que visam converter o calor gerado no processo de produção de clínquer em energia eléctrica.

Outra grande aposta da CIMPOR é a produção de materiais com menor pegada de carbono, como as argilas calcinadas, que podem substituir parcialmente o clínquer. Além disso, estamos a investir na inovação e no desenvolvimento de novos produtos que atendam às exigências ambientais do mercado, como o cimento de baixo carbono, e estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades e as comunidades locais para garantir que todos os processos de descarbonização sejam implementados de forma eficaz e inclusiva.

A CIMPOR compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de gases com efeito de estufa ao longo de toda a cadeia de valor até 2050. Como vai ser feito este percurso até à meta traçada?
A CIMPOR tem um compromisso firme de alcançar a net zero até 2050, e este objectivo, que foi validado pela Science Based Targets initiative (SBTi), será alcançado através de uma combinação de iniciativas estratégicas, investimentos em tecnologias inovadoras e colaboração estreita com toda a nossa cadeia de fornecimento.
A descarbonização da produção é uma das nossas prioridades, com investimentos na substituição de combustíveis fósseis por alternativas mais sustentáveis e na eficiência energética das nossas fábricas. Também estamos a desenvolver produtos de menor pegada carbónica, como os cimentos com materiais alternativos, garantindo soluções mais sustentáveis para o sector da construção, sem comprometer a performance dos nossos materiais.

A transição energética será outro factor essencial, com um aumento significativo da incorporação de energia renovável e de combustíveis alternativos, reduzindo as nossas emissões ao longo da próxima década. Ao longo do percurso, também estamos a trabalhar de forma activa com os nossos fornecedores e parceiros para garantir que toda a nossa cadeia de valor contribua para a meta estipulada. A colaboração com os nossos clientes também será um pilar importante, com o desenvolvimento de soluções de construção sustentáveis que permitam a redução das emissões ao longo do ciclo de vida dos edifícios.

Anunciaram, recentemente, uma parceria com a FIZIX, empresa especializada em soluções que combinam sensores inteligentes e software baseado em inteligência artificial, para a adopção de um sistema de monitorização apoiado em IA que possibilitará detectar falhas nas instalações de produção de cimento antes que estas ocorram. Que necessidades identificaram para avançar com esta parceria? Na prática o que vai ser feito?
A parceria com a FIZIX surge como parte da nossa estratégia contínua de inovação e melhoria das nossas operações. A necessidade que identificámos para avançar com esta colaboração está directamente relacionada com o nosso compromisso em aumentar a eficiência operacional, reduzir o risco de falhas inesperadas nas nossas instalações e, consequentemente, optimizar a produção de cimento de forma mais eficiente.

As nossas fábricas estão sujeitas a uma complexa rede de processos e equipamentos que, se não monitorizados de forma contínua e eficaz, podem levar a interrupções ou falhas que impactam a produção. Sabemos que a manutenção preventiva e a detecção precoce de falhas são cruciais para garantir a continuidade da produção e a redução de custos operacionais. Foi neste contexto que identificámos a FIZIX como um parceiro estratégico, dada a sua expertise em soluções baseadas em inteligência artificial (IA) e sensores inteligentes.
Na prática, o que vamos fazer é implementar um sistema de monitorização avançado que utiliza sensores inteligentes para monitorizar em tempo real o desempenho das nossas instalações e equipamentos. Este sistema, alimentado por IA, será capaz de analisar grandes volumes de dados de forma eficiente, identificar padrões e, o mais importante, prever falhas antes que estas ocorram. Em vez de depender apenas da manutenção reactiva, que é mais custosa e disruptiva, passamos a contar com uma abordagem proactiva, que permite antecipar problemas e agir antes que afectem a produção.

Com esta parceria, vamos equipar as nossas instalações com sensores que irão medir variáveis críticas, como temperatura, pressão e vibração dos equipamentos, e enviar esses dados para uma plataforma centralizada. A inteligência artificial será responsável por analisar esses dados em tempo real, identificando potenciais falhas e notificando os responsáveis antes que estas se tornem um problema sério. Isso não só vai aumentar a confiabilidade dos nossos processos, mas também contribuirá para uma gestão mais eficiente da manutenção, permitindo que as equipas operacionais tomem decisões informadas com base em dados em tempo real.

Este sistema não se limita apenas à detecção de falhas, mas também permitirá uma optimização contínua dos processos. Ao perceber melhor o comportamento dos equipamentos, podemos identificar áreas de melhoria e ajustar os parâmetros operacionais para aumentar a eficiência e reduzir o desperdício.
Além disso, a integração de IA na nossa operação permitirá que a CIMPOR se mantenha na vanguarda da transformação digital na indústria cimenteira, alinhando-se com as melhores práticas de Indústria 4.0, onde a automação, a análise de dados e a inteligência artificial desempenham um papel central.

Uma empresa marcadamente cimenteira, como olha para a industrialização dos processos construtivos e para a “desejada” evolução dos processos de fabrico mais tradicionais?
A CIMPOR olha para a industrialização dos processos construtivos com grande interesse e atenção, pois acreditamos que esta tendência representa uma oportunidade significativa para o sector da construção e para a indústria cimenteira como um todo. A industrialização, nomeadamente a utilização de tecnologias avançadas e a automação, pode trazer uma série de benefícios, como a melhoria da eficiência, redução dos custos de produção e, acima de tudo, a garantia de maior qualidade e previsibilidade nos projectos de construção.
No entanto, para a CIMPOR, a industrialização não é apenas uma tendência passageira, mas uma realidade que já está a moldar o futuro da construção. A utilização de métodos mais modernos de fabrico, como a impressão 3D, o pré-fabricado e a construção modular, está a ser cada vez mais adoptada no sector da construção e irá, sem dúvida, transformar a forma como as obras são realizadas, criando novas exigências para os materiais e soluções que oferecemos. O cimento, como matéria-prima central na construção, precisa de acompanhar esta evolução, com produtos inovadores e mais adaptados aos novos métodos de construção.

A “desejada” evolução dos processos de fabrico mais tradicionais não significa que vamos abandonar a produção de cimento convencional, mas sim que devemos integrar novas tecnologias e processos mais eficientes, como os que estamos a implementar no âmbito da digitalização e da descarbonização. Este processo de evolução passa, por exemplo, pela melhoria das técnicas de produção, pela optimização da utilização de recursos e pela aposta na inovação, como já estamos a fazer.
Além disso, os avanços nos processos construtivos industriais exigem uma estreita colaboração entre a indústria do cimento e o sector da construção, pois as soluções mais inovadoras precisam de ser pensadas e adaptadas em conjunto. A CIMPOR, com a sua longa experiência e presença no mercado, tem um papel fundamental em fornecer produtos e soluções mais adaptáveis às necessidades da indústria da construção no futuro.

Do ponto de vista da industrialização, o cimento continuará a ser a base para as grandes obras de infraestrutura, mas com o avanço das novas tecnologias, estamos a trabalhar para que o cimento também seja mais eficiente e mais bem adaptado às exigências dos métodos de construção mais modernos. O nosso compromisso com a inovação vai ao encontro dessa necessidade de adaptação dos processos construtivos, tornando-os mais industriais e mais eficientes.
Olhamos para a industrialização dos processos construtivos não como uma ameaça, mas como uma evolução natural do sector, na qual a CIMPOR está activamente envolvida, com o objectivo de estar alinhada com as novas necessidades da indústria da construção.

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Obras ferroviárias na Beira Alta concluídas até ao final de Junho

Um responsável da Infraestutura de Portugal (IP) disse hoje no Porto que as obras ferroviárias na Linha da Beira Alta vão acabar no final do semestre, havendo depois lugar à certificação, com uma calendarização mais incerta

“Temos previsto acabar as obras ferroviárias no final deste semestre, final de junho/princípios de julho, e depois entra-se na fase de certificação, e a fase de certificação é uma fase que nós não sabemos quanto tempo é que vai durar, porque depende de entidades independentes sobre as quais a IP não tem qualquer controlo”, disse hoje Henrique Teles.

O responsável da IP falava durante o Seminário de Transporte Ferroviário organizado pelo Transportes & Negócios, que decorre hoje num hotel no Porto.

“Esperamos que no segundo semestre estejam as certificações completas. O senhor ministro [das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz] já disse que [a certificação] ia sair no verão, portanto é essa a nossa expectativa, de termos no verão a certificação concluída” referiu.

No dia 31 de março, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, disse que a obra de construção civil da Linha da Beira Alta estava concluída, mas lembrou que o período de certificação deverá demorar “alguns meses” e condicionar a sua reabertura.

“Ficou hoje claro que no primeiro trimestre de 2025 ficou concluída a obra de construção civil e agora vamos iniciar os passos para a certificação para a abertura comercial”, informou Miguel Pinto Luz, na ocasião.

O ministro das Infraestruturas e Habitação realizou naquele dia uma visita técnica à linha ferroviária da Beira Alta, entre as estações ferroviárias de Mortágua e de Pampilhosa.

No final do percurso, na estação de Pampilhosa, Pinto Luz disse aos jornalistas que o processo de certificação é longo e “vai demorar seguramente alguns meses”. Por isso, não avançou qualquer data para a sua reabertura.

A Linha da Beira Alta encerrou em abril de 2022 para ser alvo de obras de modernização, por um período previsto de nove meses.

Em novembro de 2024 reabriu o troço entre a Guarda e Celorico da Beira, enquanto o troço entre Celorico da Beira e Mangualde acabou por abrir ao serviço comercial no dia 06 de abril.

De acordo com Pinto Luz, a estratégia que o Governo delineou no ano passado com a Infraestruturas de Portugal (IP), de abertura parcial de cada um dos troços, “é uma estratégia vencedora”, porque foi “permitindo aos concidadãos a utilização desta linha”.

Aos jornalistas realçou que o investimento numa obra “desta magnitude e complexidade” ficou abaixo dos 675 milhões de euros, financiada a quase 50% com fundos comunitários.

“Esta obra é de relevantíssima importância, nomeadamente a Concordância da Mealhada. Nós não podemos trabalhar rodovia, ferrovia, separado daquilo que é a política dos portos nacionais, aquilo que é a política de logística”, afirmou.

Para o ministro, o investimento em ferrovia deve ser uma prioridade, uma vez que “Portugal está muito à frente da média europeia em termos de rodovia, mas está muito atrás da média europeia em termos de ferrovia”.

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França financia reabilitação de infra-estruturas na Guiné-Bissau com 4M€

A França doou à Guiné-Bissau quatro milhões de euros para reabilitar um liceu e construir, de raiz, um pavilhão multiusos

A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) disponibilizou ao Governo da Guiné-Bissau quatro milhões de euros para a construção de um pavilhão desportivo e a reabilitação de um liceu em Bissau, num projecto que irá beneficiar 6.500 alunos.

“É um projecto que nos vai ajudar a ter boas escolas” na capital guineense, defendeu um dos directores gerais do ministério da Educação guineense, Idrissa Camará.

Idrissa Camará apresentou, no Centro Cultural Franco-Guineense, em Bissau, o projecto gerido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O responsável disse que o apoio da AFD vai ajudar o sistema educativo, em Bissau, a recuperar o número de alunos nas escolas.

No entanto, diz a Lusa, Camará referiu que o projecto contempla a reabilitação de 37 salas de aulas do Liceu Agostinho Neto, em avançado estado de degradação, o que fará com que o estabelecimento passe dos actuais cerca de dois mil alunos para quatro mil alunos.

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Efacec assina maior contrato da empresa em Portugal

A Efacec foi seleccionada para desenvolver e fornecer soluções para a Linha Vermelha do Metro de Lisboa. Este é o maior contrato da empresa no mercado nacional, no sector da ferrovia e metro 

A Efacec foi selecionada para o desenvolvimento e fornecimento de soluções chave na mão no sector do metro pesado, no âmbito da extensão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa entre São Sebastião e Alcântara.
O contrato agora adjudicado, o maior da Efacec no sector da ferrovia e metro em Portugal, inclui a concepção e construção dos sistemas de energia de tracção, baixa tensão, ventilação, bombagem, SSIT e CCTV.

O ACE, constituído pela Mota-Engil e pela Spie Batignolles, responsável pela empreitada geral de construção da extensão da Linha Vermelha “depositou a sua confiança na Efacec para esta importante subempreitada, reforçando a participação da empresa na expansão do Metro de Lisboa, cliente que conta com produtos e soluções Efacec nas mais diversas áreas tecnológicas”, refere nota enviada à comunicação social.
A relação da Efacec com a Mota-Engil e com o Metro de Lisboa remonta já a várias décadas, tendo a empresa sediada na Arroteia, em Matosinhos, sido responsável pela construção de todas as subestações de tracção em serviço. Destaca-se ainda o sistema de telecomando de energia de toda a rede do metropolitano que, a par de diversos outros sistemas, têm vindo a ser fornecidos e instalados pela empresa, tanto no âmbito das expansões da rede como nas intervenções de renovação e melhoria dos sistemas em operação.

 

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“ZEB: Arquitectura para um Futuro com Balanço Energético Zero”

O evento organizado pela marcas Zehnder, Griesser e Knauf Insulation, em parceria com a Ordem dos Arquitectos, pretende capacitar os profissionais para o novo cenário regulamentar e construtivo associado ao padrão ZEB (Zero Emissions Building)

A transição para edifícios com balanço energético zero (ZEB) é um dos grandes desafios e uma oportunidade transformadora para a arquitectura contemporânea. A pensar nisso, as marcas Zehnder, Griesser e Knauf Insulation, em parceria com a Ordem dos Arquitectos, organizam no próximo dia 27 de Maio, em Lisboa, o evento “Habitação 360º: ZEB – Arquitectura para um Futuro com Balanço Energético Zero”.

Destinado a arquitectos, projectistas e profissionais do sector da construção, o encontro propõe uma tarde intensiva de conteúdos técnicos e partilhas práticas, com o objectivo de capacitar os profissionais para o novo cenário regulamentar e construtivo associado ao padrão ZEB (Zero Emissions Building).

O programa tem início com a intervenção de Marlene Roque, representante da Ordem dos Arquitectos, que abordará os requisitos técnicos e normativos exigidos para projectos que pretendam cumprir (e superar) os objectivos ZEB.
Segue-se uma demonstração teórica e prática de soluções 360º, com maquetas expositivas das três marcas organizadoras, focadas em estratégias integradas de isolamento térmico e acústico, ventilação mecânica controlada e sombreamento inteligente, componentes fundamentais para garantir conforto e desempenho em edifícios de nova geração.

A tarde termina com um momento de cocktail e networking informal, pensado para a partilha de ideias e construção de novas ligações profissionais.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória.

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Ricardo Marques é o novo CEO-Adjunto da iad Portugal

No ano em que celebra 10 anos de presença no mercado português, a rede de consultores imobiliários independentes da Europa reforça a sua estrutura de gestão com a integração de Ricardo Marques

Ao longo da última década, a iad Portugal tem vindo a construir um percurso de crescimento a nível nacional, através de um modelo de negócio inovador e 100% desmaterializado, promotor do empreendedorismo. Hoje com 1000 consultores independentes em todo o país, a rede reforça a sua ambição de crescimento no mercado português. É em linha com esta visão de crescimento que Ricardo Marques assume o cargo de CEO-adjunto da iad Portugal, no âmbito do qual trabalhará de perto com o CEO da rede, Alfredo Valente.

Com um percurso profissional diversificado, Ricardo Marques iniciou a sua carreira em empresas como a BOSCH e o Grupo Ramos Catarino, onde exerceu funções de liderança, incluindo director geral adjunto (2010) e presidente da comissão executiva (2011). Em 2014 ingressa no sector imobiliário, na RE/MAX, onde permaneceu durante uma década, tendo colaborado RE/MAX Alemanha durante cinco anos, na formação e desenvolvimento da equipa de business development. Mais recentemente, em 2024, assumiu a direcção geral da MELOM Obras.

“No momento em que se comemoram 10 anos de actividade da iad Portugal, posicionamo-nos para a próxima década. Somos já um player incontornável da mediação imobiliária em Portugal e fomos, arrisco dizê-lo, fundamentais na mudança e modernização do sector. Mas queremos mais, queremos chegar muito mais longe, razão pela qual precisamos de nos rodear das pessoas certas para enfrentar os desafios que o futuro nos reserva. E é neste contexto que acolhemos o Ricardo Marques como CEO-Adjunto da iad Portugal. Com uma década de experiência na mediação imobiliária, em funções de topo, o Ricardo reúne todas as condições para ajudar a iad a caminhar no sentido de ajudar cada vez mais portugueses a concretizar os seus projectos imobiliários e contribuir para levar a iad à liderança de mercado”, sublinha Alfredo Valente, CEO da iad Portugal.

Ricardo Marques, por seu turno, revela “entusiasmo por integrar a equipa da iad Portugal”, explicando que acredita que “o modelo da iad, assente numa estrutura digital, flexível e centrada no consultor, está perfeitamente alinhado com as novas exigências do mercado e com o perfil do profissional de mediação do presente e do futuro”. “Reconheço na iad uma visão verdadeiramente inovadora que responde com eficácia à crescente procura dos consultores imobiliários por mais autonomia, apoio especializado, humano e tecnológico, e uma remuneração justa”, acrescenta.
Sedeada na cidade do Porto, a iad Portugal conta actualmente com 34 profissionais especializados em áreas como comunicação, marketing, vendas, recursos humanos, economia, contabilidade, programação ou direito, nos seus serviços centrais, e 27 polos de formação em todo o país. Enquanto parte integrante da rede europeia de consultores imobiliários independentes, a sede nacional da iad disponibiliza apoio a 1000 consultores independentes em Portugal Continental, Madeira e Açores.

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Rain Bird Portugal realiza primeiro ‘Green Spec Forum’

O primeiro ‘Green Spec Forum’ tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa, com o objectivo de responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano

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De forma a responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano, a Rain Bird Portugal vai realizar o primeiro ‘Green Spec Forum’, um evento que tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa.

“À medida que as cidades procuram tornar-se mais sustentáveis e resilientes, as coberturas verdes ganham protagonismo pela sua capacidade de reduzir o efeito de ilha de calor, melhorar o isolamento térmico dos edifícios e contribuir para a retenção e gestão da água da chuva”, explica Luís Duarte, Landscape Specification sales manager da Rain Bird Portugal.

Por isso, “há uma clara tendência do setor para integrar soluções de rega automatizadas, com sensores e programadores inteligentes”.

Com soluções técnicas pensadas para responder aos desafios das coberturas ajardinadas, tanto extensivas como intensivas, a organização deste primeiro Fórum pretende ser “o primeiro passo” no sentido de uma melhor comunicação da marca, assim como alertar para “o crescimento das necessidades de espaços verdes nas cidades”. De igual forma, pretende-se destacar o “importante” papel que os projectistas de espaços verdes têm nesta transformação.

Além da apresentação das ferramentas que a marca dispõe, o evento divide-se em três momentos principais. Por um lado, a importância das soluções baseadas na natureza para as cidades, no controlo das ilhas de calor, mas também na resiliência face aos eventos de chuvadas extremas, através do contributo do engenheiro Paulo Palha.

Depois a importância de um projecto de rega bem executado, seja no traçado, seja no correcto dimensionamento hidráulico, mas também na escolha dos melhores emissores. Tema sobre o qual o engenheiro Miguel Tavares fará uma apresentação sobre como evitar os principais erros cometidos em projecto.

Por fim, caberá a Nuno Simões, professor na Universidade de Lisboa, mostrar que os espaços verdes não estão resignados aos tradicionais parques/espaços verdes, havendo actualmente diversos estudos que mostram os benefícios de paredes e coberturas verdes, tanto a nível térmico como de segurança contra incêndios.

A moderação estará a cargo de Pedro Batalha, arquitecto paisagista em representação da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas (APAP).

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Lagoas Park inaugura Praça Central e Galeria Comercial

Os dois espaços totalmente requalificados que representam o culminar de um programa de investimento de 25 M€, liderado pelos proprietários, Henderson Park e cuja gestão e comercialização tem sido acompanhada pela CBRE

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O Lagoas Park inaugura oficialmente, esta quinta-feira, dia 15 de Maio, a nova Praça Central e Galeria Comercial, dois espaços totalmente requalificados que representam o culminar de um programa de investimento de 25 milhões de euros, liderado pelos proprietários, Henderson Park e que simbolizam o “epicentro da vida do parque e a concretização de uma nova era para este activo”.

A CBRE, consultora responsável pela gestão e comercialização do activo, tem acompanhado este projecto de transformação do Lagoas Park, através do envolvimento de diversas equipas, tais como, Consultoria Estratégica, Design e Gestão de projecto, Gestão do Activo e sua Comercialização.

A revitalização do Lagoas Park iniciou-se com a modernização das suas infraestruturas, criados novos espaços verdes e implementadas melhorias na mobilidade de forma a que responda aos mais altos padrões de sustentabilidade, conforto e eficiência. No âmbito desta estratégia colectiva, foi concluída a certificação de cinco edifícios de escritórios com a classificação BREEAM in Use Excellent e estão previstas até ao final de 2025 a obtenção de mais cinco certificações, totalizando 80% da área de escritórios do parque. A par deste processo, foi realizado o rebranding profundo da marca.

“O Lagoas Park é um exemplo paradigmático da forma como a CBRE trabalha em estreita colaboração com os seus clientes para criar valor sustentável nos seus activos. Este é um projecto que reflecte o melhor do nosso know-how multidisciplinar, da gestão e da comercialização, da estratégia da marca à experiência do utilizador”, afirma Cláudia Ribeiro, director asset manager da CBRE Portugal.

Desde a aquisição do Lagoas Park pela Henderson Park e o início do mandado da CBRE, em 2020, foram concretizados cerca de 25 mil metros quadrados (m2) em novos negócios e 50 mil m2 em renegociações contratuais, dados que demonstram a robustez da estratégia de gestão e comercialização implementada, bem como a crescente procura por espaços de qualidade num ambiente corporativo diferenciado.

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APCMC aposta em projecto para impulsionar digitalização do negócios dos materiais de

No âmbito do “NextGeneration MC” serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”

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A Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) está a promover o projecto ‘NextGeneration MC – Construir um Futuro Sustentável nos Materiais de Construção’.  Assim, com o objectivo de impulsionar a reestruturação e digitalização dos negócios dos comerciantes de materiais de construção, serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, no âmbito do Compete 2030 FEDER, designado por “NextGeneration MC”, através de um conjunto alargado de acctividades destinadas a desenvolver uma visão prospetiva colectiva e linhas de acção que permitam reduzir os níveis de incerteza e conquistar ganhos através dos drivers de competitividade actuais, com grande foco nos temas da Sustentabilidade e Economia Circular e da Nova Logística.

O projecto, financiado pelo COMPETE2030 -FEDER, através do programa | PITD – Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Qualificação, tem um custo total de cerca de 291 mil euros e teve início a 10 de Março, com duração de dois anos.

O projecto está estruturado em três dimensões complementares, prevendo um conjunto alargado de actividades a desenvolver, que incluem a realização de seis workshops de capacitação (a realizar no Norte e Centro do País), quatro webinares temáticos e quatro lives interactivas e um seminário final. Inclui, ainda, várias campanhas de marketing digital, emailings para distribuição conteúdos produzidos e divulgações de microvídeos.

As iniciativas incluem a apresentação de um Plano Estratégico “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, a realização de uma jornada para a sustentabilidade dos materiais de construção e de um estudo de caraterização das operações logísticas e da gestão da cadeia de abastecimento do sector.

José de Matos, secretário-geral da APCMC refere que “a jornada rumo à transição sustentável e circular tornou-se imperativa. Implica a adopção de práticas diferenciadoras de gestão, de eficiência energética e circularidade capazes de responder às exigências dos clientes”. Neste sentido, os comerciantes de materiais de construção são um “elo fundamental” entre a fabricação e a construção. “Além de influenciar as próprias dinâmicas das empresas, estas são, também, oportunidades de crescimento a nível global e de ganhos de relevância na cadeia de valor”.

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Lisboa: Projectos de regeneração vão disponibilizar cerca de três mil casas municipais

Este é o mais recente dado apresentado no Conselho Municipal de Habitação e que advém dos investimentos que têm sido feitos nas zonas degradadas da Capital. Para breve está previsto o lançamento de um concurso de ideias para a requalificação do Bairro Portugal Novo

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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê disponibilizar, nos próximos anos, cerca de três mil novas habitações municipais. Números que constam do mais recente relatório apresentado no Conselho Municipal de Habitação (CMH) e que advém dos investimentos que têm sido feitos na regeneração das zonas degradadas da Capital.

“Lisboa tem um lado abandonado e desqualificado que exige maior atenção por parte dos políticos. Neste contexto, criámos o Programa Melhor Cidade, com o objectivo de intervir nessas zonas esquecidas, melhorando a coesão territorial e a qualidade do espaço construído, colocando aqui toda a nossa energia, sabendo que ainda há muito por fazer”, afirmou Joana Almeida, vereadora do Urbanismo, na reunião do CMH.

Em jeito de balanço, Joana Almeida, destacou os progressos significativos na requalificação da Quinta do Ferro, onde serão criadas 90 habitações com renda acessível, novos espaços verdes, uma praça e um estacionamento subterrâneo. Joana Almeida sublinhou ainda a relevância da recente aprovação da delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Vale de Chelas, uma medida estratégica com impacto alargado na cidade.

No actual mandato, foi ainda aprovada a alteração ao Plano de Urbanização do Vale de Santo António, que viabiliza o desenvolvimento de um novo bairro sustentável, com aproximadamente 2400 habitações em terrenos municipais, equipamentos públicos e um parque urbano com cerca de oito hectares.

Estas intervenções integram-se no âmbito do Programa 5 Vales que contempla acções estruturantes também na Avenida Almirante Reis, no Vale de Alcântara e na encosta da Ajuda, zonas prioritárias para a requalificação e coesão territorial.

Também destacado foi o processo de loteamento municipal do Casal do Pinto, actualmente em fase final, que permitirá a construção de cerca de 200 novas habitações municipais e um novo jardim.

Foi, ainda, referida a conclusão recente da primeira fase da Via Estruturante de Santa Clara, um eixo rodoviário que melhora a mobilidade, segurança e conforto, especialmente para os utentes mais vulneráveis. Financiada pelo PRR, esta fase inclui a requalificação da Avenida Glicínia Quartin e vias adjacentes. Quando totalmente concluída, a via ligará as Galinheiras e a freguesia de Santa Clara à restante cidade.

Através da dinamização de zonas e bairros de Lisboa identificadas como áreas prioritárias para intervenção, a CML tem desenvolvido vários projectos, nomeadamente de requalificação do espaço público, infraestruturas, e regularização cadastral nas 10 AUGI da cidade – Bairro do Alto do Chapeleiro, Bairro dos Sete Céus, Quinta do Grafanil, Quinta da Torrinha, Galinheiras, Quinta da Mourisca, R. Particular à Az. da Cidade, Quinta do Olival, R. Particular à Az. Lameiros e Azinhaga Torre do Fato.

No contexto da regularização dos bairros ex-SAAL, foram concretizados em 2022 os recenseamentos dos bairros Horizonte, Carlos Botelho e Portugal Novo e em 2023 foram aprovados os loteamentos dos dois primeiros. As obras de urbanização do espaço público no Bairro Horizonte terão início este ano, estando já definidos os critérios de regularização das habitações. Para breve está previsto o lançamento de um concurso de ideias para a requalificação do Bairro Portugal Novo e, ainda este mês, um concurso para cooperativas destinado à construção de um edifício com 12 habitações em Benfica.

Também o Bairro Padre Cruz, Bairro da Boavista e Bairro São João de Brito foram já objecto de loteamento municipal e acções de requalificação, que continuarão ao longo do próximo mandato.

Filipa Roseta, vereadora da Habitação, realçou, ainda, que “a regeneração urbana destes bairros está a ser feita com e para a população local”, num processo iniciado há três anos, fortemente participado pelas juntas de freguesia e associações de moradores, no âmbito dos Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária (GABIP).

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Politécnico da Guarda lança concurso para residência por 3M€

Há outro projeto adjudicado recentemente pela Câmara da Guarda, por 4,5 milhões de euros, para a construção de uma residência de estudantes com 128 camas a disponibilizar aos alunos do IPG

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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) lançou esta terça-feira, dia 13 de maio, o concurso público para a construção de uma residência de estudantes com 152 camas no campus da instituição, por três milhões de euros mais IVA. O procedimento foi publicado no Diário da República, que define o dia 27 como data-limite para apresentação de propostas. A empreitada tem um prazo de execução de 330 dias.

A obra significa “um reforço no alojamento de estudantes e a diminuição da quantidade de alunos que são colocados na Guarda e vão embora por não conseguirem arranjar alojamento”, assegura o presidente do IPG, Joaquim Brigas. O equipamento foi validado e homologado, em Outubro de 2024, pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, num investimento estimado de 3,7 milhões de euros financiado em 85 por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Joaquim Brigas lembrou que há outro projeto adjudicado recentemente pela Câmara da Guarda, por 4,5 milhões de euros, para a construção de uma residência de estudantes com 128 camas a disponibilizar aos alunos do IPG. “É muito positivo, no sentido de haver maior oferta para poder alojar mais estudantes. Segundo os registos dos últimos anos, costumávamos ter à volta de 300 estudantes que não ficavam na Guarda por dificuldades de alojamento. As duas residências a construir não são a solução total para o problema, mas é uma ajuda para o resolver”, admitiu Joaquim Brigas.

ara o presidente do Politécnico da Guarda, apesar destas duas residências, continua a haver espaço para investimentos privados. “Há muitos estudantes que, não tendo condições para apoio social e com possibilidade de pagar valores de mercado, precisam de quartos com todas as comodidades”, realçou. Na sua opinião, essa oferta não existe atualmente “em termos suficientes na Guarda”, pelo que o IPG tem feito contactos para ver se há privados a construir ou a adaptar espaços para alugar a estudantes.

“Não é negócio do Politécnico, mas podemos ajudar ou divulgar essas eventuais existências para que os nossos alunos possam procurar e arrendar”, acrescentou. O Politécnico da Guarda também conseguiu a aprovação de uma residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH).

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