Os desafios da afaplan na realidade mutante
A nível global a engenharia da construção evoluirá sobretudo à medida que formos dominando, e de forma universal disponibilizando, os desenvolvimentos tecnológicos – a robotização, as impressoras 3D, a inteligência artificial, etc. -, pelo que o grande desafio das empresas será a formação e a adaptação
O sucesso das empresas passa sempre por conseguirem os melhores parceiros – os que lhes dão garantias de serem comprometidos, que sabem fazer e que querem fazer – e por controlarem as operações de forma sustentada.
E isso, obriga a que para além de serem credíveis perante o mercado, de serem sustentáveis economicamente e de viverem a sua cultura – com visão, missão e valores – as empresas têm de garantir o crescimento em Responsabilidade Social e na Segurança e Saúde no trabalho das pessoas, de assegurarem a proteção do ambiente e de se desenvolverem dimuindo permanentemente a “pegada” ecológica.
Hoje, as operações passam por um período de enormes dificuldades, dadas as constantes variações do mercado e os acontecimentos a nível mundial – pandemia, guerra, globalização centralizada, etc. – que influenciam enormemente a ação das empresas, para além de criarem um enorme desconforto nas pessoas exigindo-lhes uma necessidade permanente de se adaptarem física e psicologicamente.
Depois de muitos anos de estabilidade e de processos estáveis e duradouros, sem inflação e com uma cadeia de valor mais ou menos estável e bem “oleada”, hoje, a limitação do número de pessoas e da sua livre circulação, a necessidade de uma cultura de economia energética, as enormes restrições dos portos, a excessiva concentração do fabrico na China, o encarecimento exponencial do transporte, a falta de contentores, etc., têm provocado aumentos de custo substanciais e o estrangulamento nos abastecimentos, que perturbam o mercado e tornam a gestão dos processos extremamente instável e sempre em mudança, para além de gerarem desconfiança nas relações entre os intervenientes e um aumento de risco na atividade.
Com uma experiência de internacionalização de 25 anos, em mais de 15 países, a cultura da afaplan foi-se adaptando às realidades locais e criou em nós um espirito de agilidade e de aceitação dos diversos contextos, que hoje muito nos ajuda a enfrentar mudanças bruscas e restrições de atuação. A título de exemplo refira-se que em Portugal temos uma atividade muito eclética, atuando com uma forte presença nas infraestruturas e nos edificios e tanto no publico como no privado, enquanto que no Brasil, pela sua dimensão, atuamos só no mercado das energias renováveis para clientes privados. São duas empresas muito distintas a atuar em mercados muito distintos, que unidas por num forte sistema de gestão têm uma personalidade única que é internamente conhecida como “o espírito afaplan”.
Na verdade, as fortes equipas de apoio à produção, têm ajudado muito a empresa a conseguir suportar as enormes pressões exteriores criadas pelos medos e inseguranças da pandemia e a permitir-lhe que mesmo em contexto adverso consegue crescer, e manter a satisfação dos clientes e o apoio às pessoas sempre tão nómadas e isoladas, como as obras exigem.
“O espírito afaplan”, sinónimo de exigência, humildade e de uma enorme rapidez de reação aos pedidos dos nossos clientes, obriga-nos a melhorar continuamente, a não baixar os braços perante as adversidades e a procurar sempre os mais altos padrões de qualidade, porque sabemos que só assim os melhores clientes confiarão em nós e os melhores profissionais quererão trabalhar connosco.
Cada problema é encarado como um desafio que precisa de ser entendido, estudado, analisadas as suas causas e ouvidas as pessoas que nele estão envolvidas e depois, com naturalidade e a participação conjunta, as soluções aparecem e são implementadas. E estas, porque dinâmicas, são constantemente melhoradas. Por tudo isto, os desafios do mundo em que hoje vivemos, sistematicamente mais improváveis e universais que as crises cíclicas do mundo em que até há uns anos vivíamos, exigem de nós ainda mais equilíbrio, persistência, organização e vontade de vencer… com um querer e uma ambição ainda maiores.
Em Portugal o grande desafio será o de equilibrar os salários com os dos países mais próximos – nomeadamente a Espanha. Esperemos que a maior facilidade de comunicar, a evolução tecnológica e a especialização universal ajudem a tornar a distância progressivamente menor…
A nível global a engenharia da construção evoluirá sobretudo à medida que formos dominando, e de forma universal disponibilizando, os desenvolvimentos tecnológicos – a robotização, as impressoras 3D, a inteligência artificial, etc. -, pelo que o grande desafio das empresas será a formação e a adaptação às permanentes novidades. Só assim seremos capazes de vencer.
NOTA: O Autor escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico