Mais de 70% do take-up mensal na capital está concentrado em três transacções com mais de 1.000 m2, apura a JLL no Office Flashpoint de Janeiro. Apesar do take-up apresentar um volume pouco robusto face aos registos mensais nos anos mais fortes do mercado, é indicador de uma retoma importante da actividade

Alinhado com a tendência internacional, o mercado português continua a evidenciar um desempenho de retracção, com quebras anuais de 69% em Lisboa e de 8% no Porto a apenas dois meses do fim de 2023, mostra o Office Flashpoint da JLL

Mês contribui com 30% para actividade no acumulado do ano na capital. Mercado do Porto regista desempenho mensal residual, mas mantém ocupação anual acima de 2022, revela a consultora JLL no seu mais recente Office Flashpoint

O valor acumulado entre Janeiro a Novembro representa um crescimento de 75% face a igual período de 202, revela o mais recente Office Flashpoint da JLL

No final de Setembro, o mercado de escritórios de Lisboa somava uma ocupação acumulada de 248.000 m², tendo superado a marca de 230.000 m2, registada em 2008 e praticamente triplicado a totalidade do ano de 2021 (162.000 m²)

2022 está a revelar-se um ano ímpar para o mercado de escritórios, com a cidade de Lisboa a encerrar o 1º semestre com uma média de 1.600 m2 tomados por cada transacção, um valor nunca antes visto

Segundo a JLL, o mercado tenderá a reactivar-se e o seu ritmo de recuperação deverá acelerar até final do ano. Agosto é já uma prova desta tendência

De Janeiro a Abril, os 42.000 m2 tomados em Lisboa ficaram 43% abaixo de igual período do ano anterior e, no Porto, o take-up à data é de cerca de 5.000 m2, numa quebra de 78% face a 2020

De acordo o Office Flashpoint de Janeiro, Lisboa registou uma ocupação de cerca de 2.000 m2 e o Porto 500 m2

Ainda assim, o mercado de Lisboa permanece 29% abaixo de 2019, atingindo os 114.027 m2. Já no Porto, até Outubro, sector cresceu 28% face ao ano passado