Custos com construção nova sobem 0,4% em Dezembro
A variação média anual manteve a tendência decrescente iniciada em Dezembro de 2008
Lusa
Ordem lança livro sobre os “50 anos de arquitectura no Portugal Democrático”
INE e LNEC debatem desafios da habitação em Portugal
Focus Group desenha novo parque de estacionamento de Entrecampos
Imobiliário português com desempenho estável no 1º trimestre do ano
Empresas preocupadas com a escassez de mão-de-obra qualificada
Edifício Báltico com 14 mil m2 para arrendamento no Parque das Nações
Rendas das casas em Lisboa estabilizam após dois trimestre de descida
Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty
Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park
Élou com mais 130 apartamentos em comercialização
O índice de custos de construção de novas habitações, em Portugal continental, aumentou 0,4 por cento em Dezembro, em termos homólogos, após oito meses consecutivos sem registar qualquer variação positiva, anunciou o INE.
A subida do índice de custos de construção de habitação nova, em Portugal continental, foi determinado, quer pelo aumento da componente mão de obra, a qual registou uma variação homóloga de 3,3 por cento, 0,1 pontos percentuais (p.p.) superior à de Novembro, quer pela evolução registada nos materiais, -2,9 por cento, superior em 0,9 p.p. à variação registada em Novembro, acrescenta o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A variação média anual manteve a tendência decrescente iniciada em Dezembro de 2008.
Por seu lado, as variações homólogas dos índices relativos a apartamentos e a moradias aumentaram, face ao mês anterior, 0,4 p.p. e 0,7 pontos percentuais, situando-se as respetivas taxas em 0,2 por cento e em 0,8 por cento.
Já o índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, em Portugal continental, registou em dezembro do ano passado uma variação homóloga de 0,5 por cento, menos 0,1 p.p. que a verificada no mês precedente.
A variação média dos últimos 12 meses (1,9 por cento) mantém o movimento decrescente iniciado em Fevereiro de 2009, adianta o instituto.
Na análise do INE por regiões NUTS II do Continente, concluiu-se que o comportamento da variação homóloga do índice agregado resultou da forte influência da diminuição registada na região de Lisboa e Vale do Tejo que, pelo segundo mês consecutivo, foi a única a apresentar um valor negativo, menos 1,7 por cento, 0,2 p.p. inferior ao do mês anterior.
Com exceção do Algarve, que registou uma variação mais elevada, e da região do Norte, cuja taxa estabilizou, nas restantes regiões observaram-se diminuições das taxas de variação relativamente às do mês anterior, tendo o decréscimo mais acentuado, 0,4 p.p., ocorrido na região do Alentejo.