EP manterá uma via em cada sentido durante reabilitação de pontes sobre a albufeira da Agueira
Fonte da EP explicou à agência Lusa que “a gestão da empreitada que se encontra em fase de concurso, correspondente à reabilitação dos tabuleiros e encontros
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A empresa Estradas de Portugal (EP) garantiu que manterá uma via de circulação em cada sentido durante a primeira fase de reabilitação de cinco pontes sobre a albufeira da barragem da Aguieira, uma empreitada que durará dois anos.
Depois de a EP ter anunciado que, até ao final deste mês, será lançado o anúncio da empreitada para reabilitação dos tabuleiros, aparelhos de apoio, juntas e encontros das cinco pontes, os autarcas de Santa Comba Dão e de Mortágua apelaram à rapidez do processo, atendendo aos transtornos que poderá causar ao trânsito.
Em causa está a reabilitação das pontes da Foz do Dão, São João das Areias, Cunhedo, Mortágua e Santa Comba Dão.
“Todas as pontes, à exceção da de S. João de Areias, se situam no IP3. E a de S. João de Areias está na única estrada que faz a ligação entre Santa Comba Dão e Tábua”, lembrou o presidente da câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço.
Fonte da EP explicou à agência Lusa que “a gestão da empreitada que se encontra em fase de concurso, correspondente à reabilitação dos tabuleiros e encontros, juntas e aparelhos de apoio, vai ser executada com a manutenção de duas vias de circulação com três metros de largura cada, uma para cada sentido”.
O prazo de execução da empreitada correspondente àquela que é a primeira fase de reabilitação destas pontes (a segunda fase será a reabilitação dos pilares) é de 720 dias.
Nesta primeira fase, as obras de reabilitação da ponte de Cunhedo custarão 2.770.000 euros, de Mortágua 1.950.000 euros, de Foz Dão 2.770.000 euros, de Santa Comba Dão 1.860.000 euros e de S. João das Areias 2.354.000.
Segundo a mesma fonte, “as principais patologias observadas nas estruturas resultam da ocorrência de fendas nas vigas do tabuleiro e da exposição das ancoragens do pré-esforço das vigas do tabuleiro no apoio nos encontros, as quais apresentam alguma corrosão”, e que “existem ainda zonas onde o betão apresenta a superfície irregular”.
Nessas zonas, o betão “apresenta-se escurecido e aparentemente com vegetação incrustada”, sendo que, “as reparações mais extensas encontram-se, em geral, na zona imediatamente acima do embasamento”.
Explicou que “a EP promoveu uma empreitada de campanha de recolha de carotes (amostras) nos pilares das pontes”, para que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LENC) pudesse caracterizar o “potencial expansivo dos betões dos pilares”.
“Acautelando a situação mais desfavorável, está em curso procedimento para adjudicação de projeto de reabilitação dos pilares dessas estruturas, que se espera que esteja concluído até final do corrente ano”, avançou, acrescentando que a respetiva empreitada está “em condições de ser lançada em 2011”.
A EP tem um património de 4 770 obras de arte (como pontes, pontões e passagens hidráulicas), algumas delas a necessitarem de intervenção de reabilitação.
Para este ano, estão previstas mais de 3 587 inspeções de rotina, mil inspeções principais e 45 intervenções, que significam um investimento de 35,2 milhões de euros.