“Diálogo entre as partes” deixava antever desfecho do TGV, diz Castro Henriques
O presidente executivo da Soares da Costa, António Castro Henriques, não ficou surpreendido com a decisão do Tribunal de Contas de chumbar o contrato da ligação de alta-velocidade ferroviária entre Poceirão e Caia, adjudicado ao consórcio Elos
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O presidente executivo da Soares da Costa, António Castro Henriques, não ficou surpreendido com a decisão do Tribunal de Contas de chumbar o contrato da ligação de alta-velocidade ferroviária entre Poceirão e Caia, adjudicado ao consórcio Elos, liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.E receia que a decisão possa ter implicações ao nível da estrutura da empresa.
Em entrevista ao jornal Público, Castro Henriques sublinha que houve “outros factos” antes de ser conhecido o acordão que levaram a esta decisão, nomeadamente “o conteúdo dos diálogos com o concedente [Estado], que estava na posse de informações sobre o pendor da decisão do Tribunal de Contas”. Questionado sobre o impacto no capital humano, Castro Henriques garante que “teve o cuidado de manter as organizações representativas dos trabalhadores previamente informadas” sobre o risco da situação e “admite que o sindicato receie” esse risco, considerando que o volume de obras estava previsto para o período 2013-2015.
O sucessor de Pedro Gonçalves na liderança da empresa considera ainda “opinativo” o conteúdo da decisão daquela entidade sobre as alegadas ilegalidades no concurso, lembrando que “o contrato foi preparado e feito por eminentes juristas, que dificilmente deixariam passar conteúdos que possam ser considerados ilegais”.
Castro Henriques acrescenta que as perdas para a empresa “são relativas ao negócio que estava em carteira e que se perdem o que para as construtoras é particularmente severo, danos por acréscimo de risco de exposição financeira e danos por não se concretizar um projecto que contraria de modo muito positivo para o currículo e que seria certamente um activo muito valioso na sua expansão internacional”.
O presidente executivo da Soares da Costa não faz nenhuma ligação entre a decisão do Tribunal de Contas e o contexto político, mas afirma que “o facto de não haver empenho político no projecto de alta-velocidade enfraquecia os argumentos a favor da outorga de um visto”.