Câmara da Figueira da Foz investe 4,5M€ em ciclovia e frente marítima de Buarcos
No âmbito do Portugal 2020 e com financiamento comunitário de 85%, está previsto um conjunto de intervenções que ascenderá a 7,6 milhões de euros
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A Câmara da Figueira da Foz vai investir 4,5 milhões de euros num conjuntp de trabalhos com vista à requalificação de um conjunto de áreas emblemáticas, entre as quais a frente marítima de Buarcos.
A autarquia promoveu já a assinatura dos contratos das empreitadas em questão, nomeadamente a Ciclovia do Mondego, Qualificação da Frente Marítima de Buarcos e Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz – requalificação de ruas. As obras, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PEDUS), ascendem a cerca de 4,5M€ e deverão estar concluídas até meados de 2019. Diminuição das emissões de CO2, aumento da mobilidade suave e recuperação de espaços degradados são os objectivos previstos no PEDUS, que nortearam e balizaram todas as candidaturas efectuadas pelo Município da Figueira da Foz. Recorde-se que, no âmbito do Portugal 2020 e com financiamento comunitário de 85%, está previsto um conjunto de intervenções que ascenderá a 7,6 milhões de euros.
Ciclovia do Mondego
A obra de cerca de 4km,que vai dar continuidade à ciclovia urbana, promovendo a mobilidade suave, foi adjudicada à empresa A. M. CACHO & BRÁS, pelo valor de 599.786,97€, tendo o prazo de execução de 10 meses.
Frente Marítima de Buarcos
Dar fluidez física e visual à ligação Figueira da Foz-Buarcos, diminuindo a circulação automóvel e devolvendo espaço aos transeuntes é o objectivo da obra adjudicada à empresa LUIS FRAZÃO, pelo valor de 1,4M€. A obra tem o prazo de execução de 12 meses.
Núcleo Antigo da Figueira da Foz – requalificação de ruas
Ambição antiga da população, a intervenção no núcleo antigo da Figueira da Foz, com a requalificação de algumas das suas principais ruas, foi adjudicada à empresa CORDIVIAS-ENGENHARIA, pelo valor de 2,5M€. A obra, considerada uma das mais delicadas no conjunto de intervenções realizadas no âmbito do PEDUS, por ir provocar condicionamentos temporários numa área de comércio e habitação, tem um prazo de execução de 15 meses.”Agradeço a todos os que, trabalhando empenhadamente ao longo dos últimos dois anos, tornaram este acto simbólico possível”, disse o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, sublinhando que “a maior exigência do Portugal 2020, em comparação com quadros comunitários anteriores”, se reflectiu na elaboração das candidaturas. “Com esta cerimónia damos nota pública da conclusão da primeira fase, a da aprovação das candidaturas, e do início da segunda, a da execução das obras, que deverão arrancar durante os próximos 30 dias tendo, como denominador comum, os objectivos de tornar a Cidade mais amiga do ambiente e dos cidadãos”, afirmou ainda. O autarca adiantou que serão desenvolvidos todos os esforços para que a informação dos condicionamentos nas diversas áreas seja ampla e eficaz e para que o impacto destes condicionamentos seja o mais pequeno possível. “O cumprimento dos prazos, por outro lado, é muito importante, porque nos permitirá, no âmbito da renegociação dos planos operacionais, ver majorado por boa execução o valor atribuído à Figueira da Foz”, explicou. João Ataíde afirmou ainda que, em conjunto com os empreiteiros, a autarquia redobrará esforços para minimizar o impacto das obras durante os meses de verão.