Concurso para a construção da Biblioteca Central de Macau deve avançar em 2020
O investimento estimado ronda os 96 milhões de euros
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Deverá avançar até 2020 ou, em última instância, até 2021, o concurso público com vista aos trabalhos de construção da nova Biblioteca Central de Macau, um investimento avaliado em 96 milhões de euros que deverá albergar um espólio físico próximo dos 500 milhões de livros.
A garantia é deixada pelo Instituto Cultural de Macau que, citada pelo Diário de Notícias, assegura que “a nova biblioteca vai assumir-se como um “marco cultural de Macau”, sendo uma resposta proporcional à procura da população”.
Estima-se que a elaboração do projeto fique concluída em 2019 ou no início de 2020 e que o concurso público para o projeto de construção avance entre 2020 e 2021.
A Biblioteca Central de Macau terá, entre outras valências, espaços com funções de intercâmbio cultural, sala de visitas da cidade, memória urbana, exposições, estímulo à criatividade e lazer, distribuídos por 11 pisos e 33 mil metros quadrados.
Enquanto núcleo da rede de bibliotecas públicas de Macau, a Biblioteca Central vai assumir o papel de coordenação de recursos das bibliotecas públicas e “introduzir uma variedade de tecnologias aplicadas e novas ideias para prestar apoio às bibliotecas comunitárias”.
Segundo o Instituto Cultural, O projecto prevê o estabelecimento da Nova Biblioteca Central em Macau no terreno ocupado pelo n.º 459 da Avenida da Praia Grande e pelo n.º 1-9 da Rua Central, bem como por um terreno adjacente na Avenida da Praia Grande. O terreno abrange dois edifícios independentes, incluindo o Edifício do Antigo Tribunal, classificado como “edifício de interesse arquitectónico”, e o Edifício da Antiga Sede da Polícia Judiciária, o qual integra uma zona de protecção do património.
Tendo em consideração que o Edifício do Antigo Tribunal é classificado como “edifício de interesse arquitectónico”, o Instituto Cultural irá proceder à elaboração do projecto da Nova Biblioteca Central com base nos requisitos de salvaguarda definidos pela Lei de Salvaguarda do Património Cultural. O projecto prevê a preservação integral do Edifício do Antigo Tribunal, incluindo o seu estilo único e todos os elementos arquitectónicos de valor cultural, assegurando igualmente que o novo edifício e os respectivos elementos manifestarão aspectos criativos, tradicionais e inovadores a nível arquitectónico, artístico e urbanístico. A altura máxima do edifício não deverá exceder os 53 metros acima do nível do mar. Após a conclusão da construção da Nova Biblioteca Central, o Edifício do Antigo Tribunal permanecerá intacto, o que exponenciará o contributo positivo do edifício da Nova Biblioteca Central para o desenvolvimento cultural de Macau.
Através da selecção do melhor projecto arquitectónico, a futura Nova Biblioteca Central, tornar-se-á um excelente estudo de caso no âmbito da combinação orgânica e do diálogo harmonioso entre edifícios antigos e modernos.
Uma vez que o antigo tribunal está classificado como edifício de interesse arquitectónico, o Governo de Macau vai preservar integralmente a fachada, “bem como todos os elementos e traços distintos que tenham um estilo distinto e valor cultural”.