Câmara de Torres Novas aprova projecto para reabilitação do Prédio Alvarenga
Os trabalhos no prédio Alvarenga contemplam a sua conversão em Centro de Interpretação de Arqueologia e História da Cidade e englobam ainda intervenções ao nível dos arruamentos
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O município de Torres Novas aprovou, no final de Agosto, os projectos de execução referentes com vista à reabilitação do Prédio Alvarenga e a sua conversão em Centro de Interpretação de Arqueologia e História da Cidade, assim como para a intervenção em áreas exteriores e ao Parque Almonda – arruamentos e tarambola.
A informação, prestada pelo executivo liderado por Pedro Ferreira, revela que os trabalhos, avaliados em 710 mil euros, constam do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cuja comparticipação financeira ascende a 85%.
De acordo com a autarquia, numa nota a que o CONSTRUIR teve acesso, no projecto mantém-se parte da fachada e reabilitar-se-á o interior em linhas contemporâneas. Além das salas multiusos interiores está também prevista a construção de um anfiteatro exterior. Segundo o comunicado, “pretende-se tornar o conjunto flexível a vários usos ora mais culturais, ora mais científicos, ora mais direccionado para a divulgação e educação, ora mais para o estudo e investigação”.
Do átrio de apoio é possível tanto às casas de banho, como às zonas técnicas da arqueologia do piso inferior ou à escada secundária que nos conduz à arqueologia no piso superior e zona técnica”. No primeiro piso vão funcionar salas de conferências.
O edifício será também servido de um Bar, no piso mais elevado do edifício poente. “Este estabelecimento permite desfrutar da esplanada da cobertura e inclui um pequeno balcão de cozinha e casa de banho. O bar será envidraçado tirando partido das vistas extraordinárias da envolvente. Da esplanada é possível aceder mediante porta e escada exterior à cota superior do anfiteatro, na zona mais próxima da muralha e jardins”, enumera.
Já o “logradouro a norte foi organizado de modo a incluir um anfiteatro exterior, uma zona para as máquinas de climatização, um espaço técnico/arrumo para instalações multimédia da regie sob a escada que dá acesso ao bar, um jardim adjacente à muralha e um acesso pedonal quer ao bar, quer à escada de emergência em caracol que conecta a rua a poente com este equipamento e ocupa um pequeno pátio com acesso por porta desde a rua”.
O rearranjo urbanístico e paisagístico referente ao Parque Almonda – Moinho dos Duques, arruamentos, ponte dos Duques, Tarambola e ponte da Levada visa a criação de um parque urbano, um espaço de lazer e recreio, integrado na malha da cidade, que estabeleça uma relação visual e de usufruto com o rio Almonda, actualmente negligenciado em termos paisagísticos e de recreio nesta zona, proporcionando também uma nova centralidade na cidade. O projecto engloba um conjunto diferenciado de intervenções – o percurso ciclável que atravessa o Moinho dos Duques, a valorização dos espaços públicos exteriores situados entre o Moinho dos Duques e a Ponte da Levada, considerando a Ponte do Duque, os percursos entre esta e a Quinta da Lezíria e a reabilitação da Tarambola existente. A estimativa para estes trabalhos é de 106.306,14 euros, acrescidos de IVA.