Crédito: portugal.gov.pt
Cinco novos hospitais, reforço da ferrovia mas menos “grandes obras” no Orçamento de 2019
“O investimento público tem vindo em recuperação em toda a legislatura.” O Governo diz que o investimento em causa é “muito selectivo”, tentando combater “deficiências de décadas” e que será aplicado em obra menos visivel mas que o “País precisa”
2024 será um ano de expanção para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
O Governo entregou na última noite, na Assembleia da República, o Orçamento de Estado para 2019, documento que foi explicado esta terça-feira pelo ministro das Finanças e que fica marcado, desde logo, pela confirmação de um conjunto de investimentos que não representam, necessariamente, grandes obras públicas.
No Ministério das Finanças, Mário Centeno adiantou que no Orçamento do próximo ano está prevista a construção de cinco novos hospitais (Évora, Lisboa Oriental, Madeira, Seixal e Sintra), investimentos que complementam a prossecução dos investimentos que têm vindo a ser feitos na renovação e construção de unidades de saúde de proximidade.
“[Na área da saúde] os investimentos são múltiplos, com a construção de cinco novos hospitais. Nos cuidados de saúde primária com a abertura ou valorização de muitas dezenas de centros de saúde. A saúde é e sublinho mais uma vez, a maior das prioridades naquela que é a acção do Governo nas políticas sociais”, disse.
Sublinhando que as contas do próximo ano projectam “mais uma fase de recuperação do investimento público, por via do investimento selectivo que tenta colmatar deficiências de muitas décadas”, Mário Centeno sublinha que se trata de “menos grandes obras” mas sim em obras menos visíveis. “O investimento público, dissemo-lo desde o inicio, fazia parte integrante da abordagem macroeconómica da nossa legislatura. Passado 2016, que por vicissitudes várias teve um arranque mais lento, 2017 registou, pelo menos face aos últimos números, num fortíssimo nível de investimento publico que se estende até 2019. Será investimento menos visível, não é investimento em grandes obras, mas sim em muitas escolas, dentro de hospitais, é o investimento público que o País precisa complementado com os projectos de hospitais e ferrovia; mas o investimento público que vamos ver não será em grandes obras como estávamos de algum modo habituados a ver”.
A par das unidades de saúde, o ministro das Finanças enalteceu o investimento histórico na recuperação da rede ferroviária e no lançamento de novas linhas, algo que não existia em Portugal há muitas décadas e que, em 2019, tem uma expressão relevante”