FIL pretende chegar aos 90 mil m2 de área de exposição
A expansão começa já no Web Summit 2019, com recurso a estruturas provisórias, e inclui o aproveitamento dos espaços ao ar livre entre pavilhões, projectados desde a Expo’98, e o alargamento ao espaço físico da antiga Praça Sony
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A Feira Internacional de Lisboa (FIL) vai aumentar a sua área expositiva, dos seus actuais mil m2 para cerca de 90 mil m2, cuja data de conclusão prevista será 2021.
De acordo com a informação avançada pela Renascença, este alargamento inclui o aproveitamento dos espaços ao ar livre entre pavilhões, projectados desde a Expo’98, e o alargamento ao espaço físico da antiga Praça Sony, actualmente desocupado, no Parque das Nações.
O primeiro-ministro, António Costa, referiu ainda à Renascença, à margem da Web Summit, que os pavilhões podem ser também reformulados e reformatados em dois pisos.
“Os pavilhões vão passar a ter dois pisos, de forma a poderem ter maior capacidade expositiva, não apenas para a Web Summit, mas para outros eventos, e continuar a crescer na atracção para Lisboa de eventos com esta dimensão e com o impacto que têm na economia nacional. Os projectos que a Câmara tem vão aproveitar muito dos vazios existentes e do pé direito que já existe. O estudo que a Câmara fez resolveu esses problemas e encontrou uma boa solução que nos permite ter aqui a Web Summit. Este espaço já é pequeno para a Web Summit e, como vão ser mais dez anos a crescer, precisamos de ter mais espaço”, afirmou o primeiro-ministro.
Uma consequência directa do acordo para manter a Web Summit por mais dez anos em Lisboa, a expansão da FIL começará já na próxima edição da cimeira internacional, com recurso a estruturas provisórias. Os terrenos são propriedade da Associação Parque Junqueira, que detém a FIL, onde a Câmara de Lisboa tem uma posição minoritária de 25% face a 75% detidos pela Fundação AIP.