Colocação de escritórios em Lisboa ultrapassa os 200 mil m2
A absorção de escritórios fechou em 2018 com mais 21%, face a 2017, ficando muito próximos dos valores pré-crise. O Corredor Oeste e a Zona 2 foram as que mais ganharam com esta procura
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Num total de 201.985 m2, o ano 2018 observou um aumento 21% no que respeita à Área Bruta Locável (ABL) ocupada, fechando o ano de forma “muito positiva”, assistindo-se a valores de absorção para níveis idênticos aos observados nos anos pré-crise 2007 e 2008,
De acordo com Rodrigo Canas, director do departamento de Escritórios da Savills Portugal, “podemos afirmar que o ano 2018 teve um desempenho excepcional, em especial se tivermos em linha de consideração a escassez de oferta nova no mercado de escritórios de Lisboa”.
Os resultados alcançados são demonstrativos não só do elevado grau de dinâmica que o mercado vive actualmente, mas também de uma capacidade de adaptação e resposta célere de proprietários e ocupantes.
Em 2018 foram registadas 224 operações, mais 10% das operações contabilizadas no ano 2017, com as zonas 6 (Corredor Oeste), e zona 2 (CBD – Eixo da Av. da República, Av. Duque de Loulé e zona das Amoreiras) a registarem o maior número de operações com 57 e 51 operações respectivamente.
A zona 4 (Zona Secundária – Eixo da Av. Infante Santo e Av. 24 de Julho) foi a zona com pior performance no ano 2018, com quatro transacções que se traduziram na ocupação total 7.435 m2. O resultado observado não se justifica por uma diminuição na procura, mas sim pela falta de oferta disponível nesta zona de mercado.
No que concerne à distribuição geográfica do volume de absorção, a zona 6 (corredor Oeste) foi a zona de destaque no ano 2018.
Com um aumento de performance comparativamente ao ano 2017 de 28%, esta zona de mercado que contabiliza a maior fatia de stock do mercado de escritórios de Lisboa (933.746 m2), tem vindo a beneficiar da falta da oferta nova no centro da cidade de Lisboa.