Três Dolce Vita no mercado por 15 milhões de euros
Os Dolce Vita têm sido praticamente todos alvos de processo de venda desde que a espanhola Chamartín — que tinha adquirido estes espaços ao grupo Amorim — faliu
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Dolce Vita Ovar, Miraflores (Oeiras) e Central Park (Oeiras) são os alvos da acção do banco espanhol Abanca, o principal credor das empresas proprietárias dos centros comerciais, que espera agora recuperar parte dos créditos de 50 milhões de euros. Como? Alienando os activos por 15 milhões de euros, segundo revela a edição digital do Jornal de Negócios, que adianta que o valor mais expressivo está afecto ao shopping de Ovar. O Dolce Vita Ovar está à venda por 8,3 milhões de euros, o Miraflores por 5,4 milhões de euros e o Central Park por 1,5 milhões.
Este é mais um episódio num longo historial que envolve a marca e, por conseguinte, as sociedades que controlam os diversos espaços. A mesma fonte recorda que o Dolce Vita Ovar, inaugurado em 2007 com um investimento de 33 milhões de euros, está avaliado em 15 milhões de euros e a Abanca tem a reclamar créditos na ordem dos 21,8 milhões de euros à Sportsforum, actual gestora do espaço. Já em relação ao shopping de Miraflores, o primeiro da marca Dolce Vita inaugurado em Portugal, está à venda por 5,4 milhões de euros, embora a Abanca reclame 22,7 milhões de euros de créditos. Por fim, o Central Park está à venda por 1,45 milhões, embora tenha sido avaliado em 5,5 milhões de euros, precisamente o valor reclamado pelo Abanca.
Os Dolce Vita têm sido praticamente todos alvos de processo de venda desde que a espanhola Chamartín — que tinha adquirido estes espaços ao grupo Amorim — faliu. O Dolce Vita Tejo, por exemplo, foi vendido em 2015 por 170 milhões de euros à Baupost e à Eurofund, que três anos depois o venderam por 230 milhões à Axa.