Edição digital
Assine já
    PUB
    Imobiliário

    Imobiliário recupera crescimento com volume de investimento de 534 M€ no 3º trimestre

    A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022

    CONSTRUIR
    Imobiliário

    Imobiliário recupera crescimento com volume de investimento de 534 M€ no 3º trimestre

    A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas

    A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022.

    “Na recta final de 2021, o mercado imobiliário comercial em Portugal vive tempos de grande dinamismo e forte apetite por parte dos players, na transversalidade dos segmentos imobiliários, ajudando a perspectivar um arranque robusto para o início do ano 2022. Os fundamentos de mercado que sustentam a atractividade de investimento imobiliário no nosso país acabaram por sair fortificados após o período pandémico.”, refere Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal. Para a responsável “continuamos a verificar o interesse de implementação e expansão por parte de ocupantes internacionais, investidores oriundos de todos os cantos do mundo a desejarem agora diversificar as suas carteiras de investimento e a olharem para Portugal como destino atractivo e seguro e o mercado a acompanhar as novas tendências no que diz respeito ao desenvolvimento de segmentos alternativos”.

    Para a consultora, o mercado imobiliário em Portugal está em fase de recuperação da trajectória de crescimento que registava no período anterior à pandemia. De acordo com a mais recente análise da consultora imobiliária internacional Savills à conjuntura imobiliária portuguesa, de Janeiro até ao momento, esse mercado ficou avaliado nos 1,1 mil milhões de euros, e estima-se que esse valor consiga atingir a marca dos 2 mil milhões até ao final do ano. No terceiro trimestre, o mercado imobiliário alcançou um volume de investimento de 534 milhões de euros.
    Desde o início do ano, o segmento de escritórios tem liderado o crescimento do mercado imobiliário, com uma representatividade de 36%, seguido de perto pelo sector de hospitality, com uma quota de mercado de 20%.

    No revés da medalha, o sector do retalho é o que mais tem sofrido com os efeitos do contexto pandémico, com uma representatividade no mercado imobiliário em Portugal de 8%, em análise YTD (year-to-date).

    O investimento estrangeiro representou mais de 80% do total de transacções fechadas nos primeiros nove meses do ano, registando-se uma forte presença de investidores oriundos de França, Reino Unido e Espanha. No entanto, o investimento doméstico tem vindo a aumentar, impulsionado por fundos de gestão de investimentos e investidores privados interessados em adquirir produtos dos segmentos de escritórios e retalho, com especial interesse em zonas de grande tráfego pedonal.

    No terceiro trimestre de 2021, as prime yields de escritórios mantiveram-se estáveis nos 4%, embora se comecem a notar sinais de maior pressão e a ameaça de compressão, o que evidencia um crescente interesse por parte dos investidores e uma oferta escassa que se apresenta como potencialmente incapaz de acompanhar esse aumento.
    As yields de centros comerciais passaram de 5,25% para 5,5%, mas é esperada uma intensificação da procura por estes espaços, considerando que o ritmo acelerado da recuperação da pandemia, o regresso dos compradores e a revitalização dos volumes de negócio estão a diminuir o risco de investimento nesta categoria de produto.
    Já no segmento da Indústria e da Logística, observou-se, entre Julho e Setembro, a compressão das yields, fruto de níveis sem precedentes de ocupação, alimentados pelo crescimento do comércio online. Quanto a este sector, prevê-se que o crescimento dos volumes de investimento continue a ser pressionado pela escassez da oferta.

    Lisboa e Porto dão sinais claros de recuperação, com escritórios na liderança
    Em Setembro, os segmentos de escritórios de Lisboa e do Porto registaram níveis de absorção superiores aos registados no mês correspondente de 2020, com volumes de take-up de 6.341 m2 em Lisboa (face aos 4.642 m2, em 2020) e de 8.071 m2 no Porto (face aos 7.515 m2, em 2020).

    Esta tendência de recuperação deverá continuar a observar-se no decorrer dos últimos três meses do ano.
    Desde o início do ano, o segmento de escritórios de Lisboa já absorveu mais de 80 mil m2, uma diminuição de 21% face aos primeiros nove meses de 2020. Contudo, é expectável que nos últimos três meses do ano o volume de take-up supere o registado em igual período de 2020.

    Em Lisboa, foram fechadas 93 operações, registando-se um maior dinamismo na zona CBD, em que se concluíram 28 transações. O setor das TMT & Utilities mantém a maior percentagem (27%) do volume de take-up de escritórios na capital, seguido pelo ramo dos serviços financeiros.

    A presença das novas empresas no mercado de escritórios entre Janeiro e Setembro foi notória, com um aumento de 92% da sua representatividade no volume total de take-up em Lisboa. Cerca de 58% das novas empresas que se estrearam no mercado de escritórios nos primeiros nove meses do ano são do sector das TMT.

    Quanto a projectos em desenvolvimento, estima-se que, até ao final do ano, entrem no mercado lisboeta de escritórios cerca de 48.500 m2 de novos espaços, sendo que 11 mil m2 já se encontram pré-arrendados.

    Já no Porto, entre o primeiro e o terceiro trimestres, o volume de take-up de escritórios já conseguiu ultrapassar os valores observados em igual período de 2019, mas ainda se mantém aquém dos registados em 2020. No entanto, o desempenho do segmento nos meses de Agosto e Setembro permite traçar um quadro positivo de continuada recuperação para o último trimestre do ano. A zona Boavista CBD é de destacar, representando 55% to volume total de take-up de Setembro.

    Entre Janeiro e Setembro, foram concluídas 40 operações na região do Porto, um aumento de 6 face a 2020. Comparando com período homólogo do ano anterior, o sector da Construção e Imobiliário registou o maior aumento da taxa de take-up de escritórios, com uma subida de 234%.
    A aquisição de novos espaços para expansão foi o principal motor do crescimento do volume de take-up de escritórios no Porto, comportamento semelhante ao que se observou em meados de 2020, em plena pandemia. Desta forma, é evidenciada a importância do segmento de escritórios para o desenvolvimento do mercado imobiliário, mesmo numa altura em que se estabelecem novos formatos de trabalho remoto e híbrido.

    Retalho deverá crescer à boleia do e-commerce e Indústria & Logística continuará em crescimento
    A Savills prevê que, até ao final do ano, o sector do Retalho recuperará parte da actividade perdida durante a pandemia. Na área da restauração, é esperado que muitos operadores não retornem ao activo, e que o regime de take-away, num futuro próximo, se converta na principal fonte de rendimento destes estabelecimentos, levando a uma redução da área ocupada.

    Com o encerramento de várias lojas de comércio tradicional e outros formatos de pequeno comércio nos grandes centros urbanos, marcas que aguardavam a entrada no mercado retalhista português terão agora oportunidade para se estabelecerem. Além disso, o crescimento do comércio online também deverá levar ao encerramento de várias lojas físicas ocupadas por grandes marcas, criando espaço para a introdução de novos operadores.

    Quanto ao sector de Indústria & Logística, desde o início do ano até ao final do terceiro trimestre, a área da Grande Lisboa ultrapassou a marca dos 200 mil m2 de área absorvida, chegando perto dos 300 mil m2, o que representa um valor sem precedentes. Na base deste novo impulso, estão o crescimento do e-commerce e a reconfiguração das necessidades dos operadores, designadamente a procura por mais proximidade e agilidade. A região do Norte e o eixo Alverca-Azambuja representaram 50% do total de transacções realizadas entre Janeiro e Setembro.

    No sector Residencial, deverá continuar a observar-se a reconfiguração destes espaços, para melhor se adaptarem às necessidades dos ocupantes e à nova realidade de trabalho à distância.
    Adicionalmente, prevê-se que a procura por habitação nos grandes centros urbanos se observe igualmente nas regiões periféricas, que oferecem áreas maiores a preços mais baixos.

    O arrendamento deverá ganhar mais terreno, consolidando-se como tendência e como necessidade, principalmente para os mais jovens. Este é um padrão alimentado pelas incertezas relativas à pandemia, pelo aumento das famílias monoparentais e pelo aumento dos preços de compra. Contudo, a crescente procura pelo mercado de arrendamento não é ainda acompanhada pela oferta disponível.

    Contra o pano de fundo da pandemia, o interesse dos investidores estrangeiros no segmento residencial entre Janeiro e Setembro não esmoreceu, o que ajudará a estabilizar os preços das habitações.
    Sobre o sector da Hotelaria e Turismo, no terceiro trimestre, registou-se uma queda de 30,7% no número de dormidas, comparativamente com igual período de 2019. No entanto, nos nove primeiros meses de 2021, registaram-se mais dormidas do que no total do ano de 2020.

    O investimento no sector hoteleiro continuará a verificar-se, cativando, principalmente, a atenção de investidores institucionais que tenham um perfil de investimento mais core e que tenham estratégia a longo prazo, havendo também espaço para players com perfil mais oportunista.

    Portugal continuará a ser um destino para marcas hoteleiras internacionais e manter-se-á firme como destino de eleição para turismo e negócios.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas
    PUB
    Imobiliário

    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    CONSTRUIR

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Paulo Caiado, presidente da APEMIP

    Imobiliário

    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada

    Arrancaram esta semana as inscrições para a Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024. Esta é a segunda edição do evento, que decorreu pela primeira vez em Julho do ano passado. A Convenção decorre a 4 de Julho, no Grande Auditório do CCB.

    CONSTRUIR

    “Habitação” é o tema desta segunda edição e abordará entre outros, os modelos de trabalho, as tendências internacionais, sustentabilidade e crescimento económico, a IA na mediação, novas construções,; reabilitação urbana, políticas de financiamento, smart cities e demografia.
    A iniciativa, destina-se a participantes de todo o sector e conta com a presença de importantes players do mercado, nacionais e internacionais. As inscrições estão abertas até 30 de Junho.
    “Num momento em que os temas relacionados com o sector imobiliário estão na ordem do dia, acreditamos que é muito importante trazer estes tópicos a discussão, com especialistas, para analisar as dinâmicas e futuro do setor”, explica Paulo Caiado, presidente da APEMIP. “Este tipo de iniciativas são essenciais para o sector, pois existe a oportunidade de reunir todos os interessados deste núcleo na a reflexão sobre pontos fulcrais para o futuro do imobiliário”, acrescenta Paulo Caiado.
    Ao longo do evento, serão realizadas apresentações por parte de oradores de diferentes áreas do setor, existirão também mesas de debate entre especialistas nacionais e internacionais e ainda alguns momentos de networking.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

    CONSTRUIR

    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

    CONSTRUIR

    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

    CONSTRUIR

    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group

    A nomeação surge no âmbito da estratégia de expansão ibérica do que pretende aumentar a sua presença no país, nomeadamente em Lisboa, Porto e Funchal

    CONSTRUIR

    O NUMA Group, operador europeu de uma plataforma de hotelaria totalmente digitalizada, anunciou a nomeação de António Fragateiro para a sua equipa de imobiliário. Enquanto director de Real Estate para Portugal, Fragateiro irá reforçar a presença do Grupo em Portugal e liderar a expansão do NUMA no país.

    Aliando os benefícios dos hotéis tradicionais com a conveniência e a flexibilidade dos alugueres de curta duração, como o Airbnb e o Abritel, o NUMA Group disponibiliza quartos, estúdios e apartamentos com serviços concebidos de forma revolucionária para o viajante moderno. Tirando partido das suas soluções tecnológicas inovadoras, o NUMA proporciona uma experiência de excelência aos seus hóspedes. Os alojamentos boutique do NUMA são, também, ideais para estadias prolongadas e trabalho remoto, através da disponibilização de WiFi super-rápido.

    Sediado no Porto, António Fragateiro será responsável por dinamizar o crescimento do NUMA em Portugal, país que recebeu mais de 30 milhões de visitantes só em 2023. Fragateiro tem formação em administração de empresas, finanças e vendas, bem como um vasto conhecimento do sector de turismo português. Antes de se juntar ao NUMA, António Fragateiro assumiu o cargo de director global de vendas do GuestReady Group, no qual liderou os esforços da empresa de gestão de curto prazo de propriedades na Europa e no Médio Oriente.

    Fragateiro ficará responsável por impulsionar o crescimento do NUMA no mercado português. Em Lisboa, o primeiro hotel do NUMA, o NUMA Voga será inaugurado este Verão. A propriedade, que anteriormente dava lugar à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) representará, agora, um novo e icónico hotel na cidade. A segunda e futura localização do NUMA em Lisboa será em Alcântara, na rua dos Lusíadas, com abertura prevista para o segundo semestre de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Bison Bank lança solução de crédito à habitação para não residentes

    Em parceria com a Unión de Créditos Inmobiliários (UCI), o Bison Bank tem, pela primeira vez, uma solução de crédito à habitação para clientes portugueses e internacionais, seja para aquisição própria, seja para investimento

    CONSTRUIR

    O Bison Bank, banco português especializado em serviços de gestão de património, lança uma solução de crédito à habitação para quem pretende comprar casa em Portugal, seja para habitação própria ou para investimento. A solução apresentada, disponível para clientes portugueses e internacionais, será garantida através de uma parceria com a UCI, instituição especializada neste tipo de financiamento.

    Para aquisição de habitação própria permanente, refinanciamento de hipoteca ou investimento em imóveis com outras finalidades, a solução apresentada é adaptada às necessidades e perfil de cada cliente, assim como às suas garantias.

    Bison Bank e UCI disponibilizam soluções de crédito à habitação para não residentes, incluindo financiamento até 70% do preço da compra da casa, gestor de crédito disponível no fuso horário e agenda e crédito habitação green, uma solução de crédito à habitação direccionada a imóveis com um nível elevado de eficiência energética.

    António Henriques, CEO do Bison Bank, refere que “este é mais um passo do Bison Bank com o intuito de fornecer serviços adaptados quer ao mercado nacional quer ao internacional. Assim, decidimos aliar-nos à UCI para disponibilizarmos uma solução de crédito à habitação simples e acessível a todos os clientes do Bison Bank, estejam eles onde estiverem”.

    No caso de aquisição de habitação própria permanente, o financiamento pode ir até 90% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel (o menor dos valores); para aquisição de habitação para outras finalidades até 80% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel.

    Com um prazo de financiamento flexível e diversos tipos de taxas – fixa, mista e variável -, este crédito à habitação pressupõe um acompanhamento personalizado ao longo de todo o processo, tanto por um gestor do Bison Bank, como por um gestor da UCI.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Escritórios em Lisboa e Porto aceleram face a 2023

    O report Office Flashpoint, da JLL, aponta um take-up de 73.700 m2 em Lisboa e de 18.000 m2 no Porto no 1º trimestre de 2024. Estes níveis de actividade disparam na comparação com o período homólogo

    CONSTRUIR

    No 1º trimestre de 2024 foram ocupados 73.700 m2 de área de escritórios em Lisboa, volume que supera em quase quatro vezes os 19.300 m2 negociados no mesmo período de 2023. No Porto, a ocupação nos primeiros três meses deste ano ascendeu a 18.000 m2, mais que duplicando os cerca de 7.700 m2 tomados no trimestre homólogo. Em termos trimestrais, a ocupação cresceu 82% em Lisboa e 91% no Porto.

    Os dados são divulgados pela JLL no âmbito do seu relatório mensal de análise a este sector, o Office Flashpoint. A consultora contribuiu para a elevada dinâmica destes mercados, tendo actuado em operações que correspondem a 42% em termos de número de negócios no trimestre em Lisboa e a 50% no Porto em termos de área ocupada.

    A actividade de Lisboa no trimestre foi marcada pela realização de duas operações de grande dimensão, as quais, em conjunto, correspondem a 59% da área ocupada. Designadamente a aquisição de 26.700 m2 pela Caixa Geral de Depósitos no edifício Well Be, no Parque das Nações, e de 17.000 m2 por uma entidade não divulgada no edifício Álvaro Pais 2, na Novas Áreas de Escritórios. Sem prejuízo, retirado o efeito destas operações, o mercado teria crescido 55% face ao ano passado, assinalando-se o regresso das transacções de grande dimensão. De facto, no trimestre em análise, concretizaram-se 41 operações de ocupação de escritórios em Lisboa, das quais 9 envolveram áreas superiores a 1.000 m2, incluindo a tomada de 1.860 m2 na Torre Oriente do Colombo, pela Advance Care, numa operação concretizada em março e assessorada pela JLL. No 1º trimestre, o Parque das Nações, com 39% do take-up, foi a zona mais dinâmica, seguida pela Novas Áreas de Escritórios, com 35% do total. Em termos de procura, há uma clara evidência das empresas de Serviços Financeiros, em reflexo de algumas das maiores operações do trimestre, ao gerarem 65% de toda a actividade.

    No Porto, assinala-se também a reactivação das operações de grande dimensão este ano, com 6 das 22 transacções do trimestre a envolverem áreas superiores a 1.000 m2. Mais recentemente, em Março, evidenciam-se as transacções de 4.000 m2 ocupados por uma empresa no Matosinhos Office Center, bem como de outros 3.000 m2 pela Alten no Sousa Aroso 959, este último um negócio também mediado pela JLL. No trimestre em questão, foi a zona de Matosinhos que mais se evidenciou, com uma quota de 43% da ocupação registada no Porto. Do lado da procura, foram as empresas de TMT’s & Utilities a grande alavanca do mercado de escritórios no Porto, com 59% do take-up acumulado.

    “Os resultados do 1º trimestre deixam-nos bastante animados para as projecções do ano. O Porto, mantendo níveis de actividade inferiores a Lisboa, tem uma dinâmica saudável e bons índices de procura. Em Lisboa, mesmo se anularmos o efeito das duas grandes transacções, que naturalmente não constituem um padrão habitual do mercado, teríamos uma ocupação do trimestre à volta dos 30.000 m2. Isso traduz um crescimento homólogo superior a 50%, o que é um excelente indicador da actividade da procura. Se mantivermos este ritmo, vamos repor a actividade para os níveis médios de transacção habituais do mercado, invertendo a quebra do ano passado”, refere Sofia Tavares, head of office Leasing, da JLL.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    CBRE Portugal lança programa para “jovens talentos”

    O Junior Development Program é direccionado a jovens universitários, recém licenciados ou em início de carreira, com perfil multicultural e internacional e que, durante um período de 12 meses, possibilita que os candidatos possam realizar três rotações com uma duração estimada de quatro meses cada

    CONSTRUIR

    A consultora CBRE acaba de lançar em Portugal o Junior Development Program. Trata-se de um programa de formação e desenvolvimento em que os participantes terão a oportunidade de passar por diferentes áreas da CBRE, numa lógica de rotação e que tem como objectivo “identificar os melhores talentos jovens e desenvolver, de forma transversal, potenciais profissionais do sector de Real Estate”.

    O programa é direccionado a jovens universitários, recém licenciados ou em início de carreira, com perfil multicultural e internacional e que tenham a ambição de desenvolver as suas competências no âmbito da consultoria imobiliária. Durante um período de 12 meses, os candidatos seleccionados irão realizar três rotações com uma duração estimada de quatro meses cada. As rotações terão em conta o perfil dos candidatos bem como a sua formação, experiência e interesses.

    “Pretendemos dar aos participantes a oportunidade de conhecer diferentes áreas de negócio e de se desenvolverem e crescerem enquanto profissionais do sector de Real Estate. Ao participarem no Junior Development Program, os jovens profissionais terão a possibilidade de evoluir numa empresa multinacional, trabalhando directamente com clientes em projectos de grande impacto para o sector. Irão trabalhar de forma colaborativa e transversal com equipas multidisciplinares e com escritórios da CBRE em diferentes geografias”, comentou Catarina Coutinho, directora de People na CBRE Portugal.

    Os candidatos poderão consultar toda a informação sobre o programa e candidatar-se no site de Carreiras da CBRE Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    AM|48 lança investimento de 25M€ em Oeiras

    O projecto Quinta do Alverde, em Carnaxide, irá criar 61 fracções habitacionais, em condomínio privado. O empreendimento, que representa um investimento de 25M€, será comercializado pela Castelhana Real Estate e pela Sotheby’s

    CONSTRUIR

    O novo empreendimento com 4.600 m2 e cerca de 10 000 m2 de construção total, divididos por dois edifícios residenciais e um conjunto exclusivo de serviços em condomínio privado, representa um investimento de 25M€. A conclusão está prevista até o primeiro semestre de 2027.

    “O novo projecto que estamos agora a lançar é um perfeito exemplo do posicionamento da AM48, onde os pilares da inovação, sustentabilidade e qualidade estão perfeitamente visíveis num resultado final de altíssima qualidade”, explica Alejandro Martins, CEO da AM48. “Como sempre, quisemos ir além do óbvio, e a Quinta do Alverde demonstra este posicionamento, conjugado com uma localização estratégica.”

    O condomínio destaca-se pelas áreas generosas das frações e varandas, numa arquitetura moderna e sustentável sobre um amplo manto verde, que privilegia a ligação e vivência com a natureza. Possui extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico e áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care.
    A AM48 desenvolveu uma acção de reabilitação nos edifícios circundantes ao projecto Quinta do Alverde, através da limpeza, tratamento e pintura de fachadas e outras estruturas como chaminés, caleiras, estendais e espaços comuns de edifícios, com a reabilitação da praceta. Foi uma acção com um investimento exclusivo da AM48 e impacto em 20 fogos em quatro edifícios.

    O projecto tem ainda certificação LEED, a creditação mais valorizada internacionalmente no âmbito da sustentabilidade, com características que permitem reaproveitar 50% a água, reduzir em -75% os resíduos de construção, aumentar em +10% a economia energética e ter apartamentos com classificação energética A/A+.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.