ASMIP celebra 61º aniversário da mediação com evento online
O webinar realiza-se no dia 30 de Junho, a partir das 14h20 e conta com a participação de Fernando Baptista, presidente do IMPIC, que vai intervir sobre os desafios futuros da mediação imobiliária
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A Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (ASMIP) promove no dia 30 de Junho, a partir das 14h20, um webinar com vista a celebrar o 61º aniversário da mediação imobiliária em Portugal e que pode ser acompanhado na página de Facebook da associação.
A alteração da legislação da mediação imobiliária, cujo processo se encontra em curso, poderá ditar mudanças significativas no funcionamento da actividade. A versão final, que será conhecida em breve, poderá trazer novidades sobre a capacidade dos profissionais de mediação. “Falo de maior capacidade técnica, deontológica e, ainda, do reconhecimento perante o público, como uma mais-valia na hora de tomar uma das maiores decisões na vida das pessoas, sem correr riscos desnecessários”, alerta Francisco Bacelar, presidente da ASMIP.
Destaque, também, para a importância das duas intervenções da UIF (Unidade de Intervenção Financeira da PJ), através do Pedro Morais, que vai falar das competências desta unidade, e de Paulo Matos com uma abordagem mais técnica sobre o portal de comunicações eletrónicas e a forma de comunicar operações suspeitas.
A fechar um tema ligado ao marketing, mais ‘leve’, mas de enorme importância para os profissionais do ramo, abordado por um expert da matéria com larga experiência formativa, Pedro Pinheiro.
Sobre o mercado imobiliário, o presidente da ASMIP destaca o facto de, embora os negócios continuarem em alta, “há um temor generalizado com os efeitos que a guerra, e sobretudo a sua duração, podem ter no futuro próximo. Depois do aumento do custo de materiais, da dificuldade de mão de obra, assistimos agora à subida dos juros. Haverá factores que podem ser controlados parcialmente pelas políticas europeias, e pelo BCE, mas se os factores de instabilidade se mantiverem, pode ser difícil de comportar”.
Por outro lado, destaca Bacelar, “o aumento de preço da habitação é incomportável para os consumidores da classe média, o que vai dificultar que muitos dos que até aqui ainda conseguiam comprar casa deixem de ter essa possibilidade. Pelo meio haverá menos negócio imobiliário, e a economia, muito dependente deste sector, irá ressentir-se, tal como os mediadores que serão os primeiros a sofrer se houver quebra de vendas”.