Almada: SPMR vence concurso para Filipa d’Água
Projecto que propõe “um anfiteatro natural a Poente que assegura uma ligação fluida e natural entre o edifício proposto e o Parque urbano Filipa d’Água” destaca-se pela “delicadeza da leitura do lugar e articulação com o território”
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A proposta apresentada pelos arquitectos SPMR para o projecto do edifício de habitação Filipa d’Água em Almada venceu o concurso público de concepção, promovido pelo IHRU e que contou com a assessoria técnica da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos. Miguel Judas e Nuno Ramiro dos Santos Lobo ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Tendo–se destacado, segundo o júri, pela “delicadeza da leitura do lugar e pela sua articulação com o território”, o projecto da SPMR propõe “um anfiteatro natural a Poente que assegura uma ligação fluida e natural entre o edifício proposto e o Parque urbano Filipa d’Água”.
O projecto, cuja coordenação esteve a cargo de Sara Garcia Pelicano da Cunha, foi considerado de acordo com a “clareza do conjunto e a forma natural como este se integra no local, nomeadamente no que se refere à acessibilidade aos espaços de comércio e à entrada das habitações”.
Este é já o segundo projecto atribuído à SPMR, que cuja proposta apresentada para o conjunto habitacional Casquilho Poente, também em Almada, ficou em primeiro lugar.
Ainda sobre o concurso para a Filipa d’Água, Miguel Judas ficou em segundo lugar, cuja proposta apresenta uma “sobriedade e racionalidade que caracteriza o desenho e composição das fachadas, bem como a materialidade proposta, que respondem de forma muito positiva aos objetivos de exequibilidade técnica e sustentabilidade delineados”.
A imagem e carácter distintos, “o qual alia compactação e versatilidade com uma articulação muito natural com o espaço exterior envolvente”, foi o que distinguiu a proposta de Nuno Ramiro dos Santos Lobo, classificada em terceiro lugar.