«Portugal é um mercado muito atraente»
O processo de internacionalização em torno do mercado da segunda habitação é, àimagem da edição anterior, o tema em foco no Salão Imobiliário de Madrid (SIMA) 2006. O programa é rico em iniciativas e consagra o SIMA como um dos certames europeus de referência Entrevista a Eloy Bohúa, director do Salão Imobiliário de Madrid… Continue reading «Portugal é um mercado muito atraente»
Ruben Obadia
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O processo de internacionalização em torno do mercado da segunda habitação é, àimagem da edição anterior, o tema em foco no Salão Imobiliário de Madrid (SIMA) 2006. O programa é rico em iniciativas e consagra o SIMA como um dos certames europeus de referência
Entrevista a Eloy Bohúa, director do Salão Imobiliário de Madrid
O Salão Imobiliário de Madrid já começa a mexer. A entrar na sua segunda edição, o certame, que se realizará de 4 a 8 de Abril na capital espanhola, está cada vez mais apetecÃÂvel para as empresas e empresários nacionais. Eloy Bohúa, director da feira, explica ao Construir as apostas para este ano e as razões deste sucesso.
Construir: O Salão Imobiliário de Madrid celebrará este ano a sua oitava edição. Qual pensa ser a chave para o êxito desta feira do mercado imobiliário? Eloy Bohúa: O SIMA reúne várias caracterÃÂsticas que o tornaram na feira de referência do sector em Espanha. Em primeiro lugar, ter sabido desenhar uma feira que responde ao que os expositores exigem. Em segundo lugar, o SIMA renova-se a cada ano que passa, tanto em conteúdos como em programas especÃÂficos de inquestionável interesse para o sector e na própria incorporação de novos públicos. De facto, uma das suas caracterÃÂsticas mais importantes é, sem deixar de ser uma feira dirigida ao público em geral, ter conseguido abranger o público especializado e os profissionais de uma forma natural. Ou seja, não precisamos de fechar a feira durante alguns dias para os profissionais.
Que diferença marca o SIMA em relação a outros salões? Desde logo, o seu tamanho. A sétima edição da feira ocupou um total de 38.000 m2, um número que representa mais do dobro do espaço de qualquer outra feira imobiliária neste paÃÂs. E em 2006, esperamos ultrapassar os 40.000 m2. Por outro lado, no SIMA estão presentes as principais empresas do sector e esta é uma feira de muitos conteúdos – não é apenas uma montra da oferta no mercado, é também um programa diversificado de conferências, e uma referência de espectacularidade, que muito fica a dever aos nossos expositores. E a cada ano que passa, aumenta a superfÃÂcie média contratada por expositor, que chegou a atingir em alguns casos os 500 m2 o ano passado.
Portugal estará presente na feira pelo terceiro ano consecutivo. Que importância tem para Portugal o mercado imobiliário espanhol, e que pode interessar aos profissionais espanhóis no sector imobiliário português? Portugal é um mercado muito atraente para o sector imobiliário espanhol, principalmente pela sua oferta turÃÂstica em zonas como o Algarve e a costa atlântica em torno de Lisboa, que representam uma alternativa interessante para os investidores espanhóis. Este objectivo é comum ao das instituições portuguesas, que vêem ao SIMA principalmente em busca de investidores espanhóis. Por outro lado, a feira representa também uma oportunidade para formar parcerias com empresários espanhóis em torno de projectos conjuntos. Por último, Portugal é uma porta de entrada muito interessante para o mercado brasileiro, que está a viver um impressionante momento de desenvolvimento turÃÂstico, e que oferece muitas oportunidades de negócio, especialmente em São Paulo e na costa nordeste do Brasil.
Em dos objectivos fixados nas anteriores edições do SIMA foi o do reforço do carácter internacional da feira. Como irão enfrentar este desafio em 2006? Esse foi o objectivo em 2004 e a edição de 2005 confirmou o carácter internacional do SIMA, registando a presença de mais de 1200 profissionais estrangeiros de 34 paÃÂses diferentes. Este ano esperamos alargar esta a mais de 50 paÃÂses, graças aos acordos que mantemos com as associações mais importantes do sector em todo o mundo. Os nossos objectivos concretos para a edição de 2006 passam por atrair empresas com produtos para o mercado do turismo residencial na América Latina, ÃÂfrica e Mediterrâneo. E este ano a feira contará já com expositores do Norte de Africa, América Latina, Europa Central e de Leste. A sétima edição do SIMA contara já com uma tÃÂmida presença de expositores de todas estas áreas geográficas, os quais confirmaram então a sua presença em 2006. O próximo Salão contará, com o Inmotur Internacional, um espaço desenhado especificamente para os expositores internacionais de produto residencial turÃÂstico. E o Programa Profissional Internacional dedicará, em consonância com os objectivos da feira, uma grande parte das suas conferências àanálise destes mercados.
Qual o critério que levou àescolha destas áreas geográficas? O nosso objectivo nesta edição não é trazer expositores de qualquer paÃÂs sem um motivo concreto – o Grupo Planner procurou trazer expositores de paÃÂses que ofereçam verdadeiras oportunidades de negócio para as empresas espanholas. A eleição do Norte de ÃÂfrica é, evidentemente, fruto da proximidade geográfica, enquanto que a América Latina surge fundamentalmente por razões culturais, idiomáticas, e pela elevada presença de empresas espanholas nesta área do mundo. Por fim, a Europa Central e de Leste apresentam oportunidades interessantes abertas com a entrada de muitos destes paÃÂses na União Europeia. n