655 ideias para a revitalização da frente ribeirinha do Porto
O concurso da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Portuense para a revitalização da frente ribeirinha do Porto obteve 655 pedidos de acesso ao regulamento e restantes peças concursais, um mês depois de ter sido lançado.De acordo com a agência Lusa, o prazo para apresentação de candidaturas para o concurso de… Continue reading 655 ideias para a revitalização da frente ribeirinha do Porto
Filipe Gil
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O concurso da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Portuense para a revitalização da frente ribeirinha do Porto obteve 655 pedidos de acesso ao regulamento e restantes peças concursais, um mês depois de ter sido lançado.De acordo com a agência Lusa, o prazo para apresentação de candidaturas para o concurso de ideias para aquela revitalização daquela zona da cidade termina a 31 de Outubro próximo. O vencedor terá um prémio de 50 mil euros, enquanto os projectos classificados em segundo e terceiro lugares serão premiados, respectivamente, com 20 mil e 15 mil euros.
A fonte referiu que dos 655 interessados, 222 são de países estrangeiros, sendo os países com mais interessados os Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Espanha e França. Há também pedidos da América Latina (Argentina, Brasil, México e Venezuela), do Leste da Europa (Bósnia, Croácia, Eslováquia, Hungria e Sérvia), Médio Oriente (Irão, Israel e Turquia) e ainda da Austrália, Canadá, Japão, e Nova Zelândia.
O concurso destina-se a equipas multidisciplinares com incidência, nomeadamente, nos domínios de arquitectura, engenharia, urbanismo, paisagismo, economia e animação urbana. O regulamento estabelece que estas equipas devem ser coordenadas por um arquitecto, sendo condição essencial de valorização dos projectos concorrentes a sua viabilidade económica. O concurso tem por objectivo "encontrar e premiar uma ideia comum, coerente e transversal, assim como soluções programáticas e físicas, inovadoras, exequíveis e sustentáveis, numa perspectiva económico-financeira, que constituam âncoras para a revitalização da frente de rio entre a Rua D. Pedro V e a Ponte Maria Pia, no Porto".
As propostas devem contemplar a requalificação da margem do rio Douro e passeio marginal, o reordenamento da malha urbana, através da colmatação de descontinuidades, da reabilitação do edificado envolvente e da criação de um parque urbano na Escarpa dos Guindais. Devem ainda promover as ligações físicas e imateriais entre a Frente Ribeirinha, a Baixa e a cidade do Porto, assim como o turismo, cultura e lazer e outras actividades economicamente compatíveis, tornando a frente ribeirinha num pólo de animação permanente para residentes e visitantes. O concurso abrange a área da frente ribeirinha do Porto situada na Zona de Intervenção Prioritária (ZIP) da SRU, ou seja, a área já classificada como Património Mundial – o Centro Histórico, cujo coração está no Cais da Ribeira. A zona do concurso desenvolve-se numa extensão de cerca de 3,5 quilómetros ao longo da margem direita do Rio Douro, entre a Rua D. Pedro V e a Ponte Maria Pia. Tem uma área de cerca de 335.500 metros quadrados, que representa cerca de sete por cento da área da ZIP da Porto Vivo e inclui uma grande variedade de sítios que se diferenciam no contexto do conjunto do espaço portuário, nomeadamente o Cais das Pedras, a área da Alfândega/Miragaia e a Ribeira. O júri do concurso, que será presidido por Valente de Oliveira, inclui representantes da Câmara do Porto, Ordem dos Arquitectos, Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Agência para a Modernização do Porto (APOR) e Porto Vivo. Fazem também parte do júri os arquitectos Souto Moura, Gonçalo Byrne e Rinio Bruttomessi, arquitecto urbanista especialista em recuperação de frentes marítimas e professor do Instituto Universitário de Arquitectura de Veneza. As propostas devem ser entregues até ao próximo dia 31 de Outubro.