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    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

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    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

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    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

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    CICCOPN e AICCOPN unem esforços para a qualificação de adultos na construção civil

    Através de uma colaboração “eficaz”, este acordo tem como objectivo principal “aumentar os níveis de qualificação” dos trabalhadores da construção civil, bem como promover a aprendizagem ao longo da vida

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    O Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) e a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) assinaram um protocolo para estabelecer bases de colaboração no âmbito da qualificação de adultos, especialmente através dos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).

    O protocolo foi assinado a 24 de Julho, data em que o CICCOPN celebrou 43 anos de existência, por Carla Alexandra Vale, presidente do Conselho de Administração do CICCOPN, Francisco Paiva Ribeiro, vogal do Conselho de Administração do CICCOPN, e Manuel Reis Campos, presidente da Direção da AICCOPN.

    Através de uma colaboração “eficaz”, este acordo tem como objectivo principal “aumentar os níveis de qualificação” dos trabalhadores da construção civil, bem como promover a aprendizagem ao longo da vida.

    Este protocolo reveste-se de extrema importância, uma vez que a “qualificação de adultos constitui uma prioridade estratégica”, sendo necessária uma acção integrada e coordenada entre as diferentes entidades participantes no sistema de educação e formação. Para isso, é exigida uma mobilização alargada da sociedade portuguesa, devendo contar com uma especial participação por parte das entidades empregadoras, no esforço de aumentar a qualificação dos seus trabalhadores e reconhecer a importância da aprendizagem ao longo da vida.

    Através deste protocolo, o CICCOPN compromete-se a desenvolver processos de RVCC com base no Catálogo Nacional de Qualificações, dirigidos a candidatos de várias áreas.  Na área de Construção Civil e Engenharia Civil, são oferecidas diversas qualificações de nível 4, para pessoas com o 12.º ano de escolaridade (Técnico/a de Topografia, Técnico/a de Obra/Condutor(a) de Obra, Técnico/a de Medições e Orçamentos e Técnico/a de Ensaios da Construção Civil e Obras Públicas), e algumas de nível 2, para pessoas com o 9.º ano de escolaridade (Canalizador(a), Pedreiro/a, Pintor(a) da Construção Civil, Ladrilhador(a), Condutor(a) Manobrador(a) de Equipamentos de Movimentação de Terras e Condutor(a) Manobrador(a) de Equipamentos de Elevação). Na área de Eletricidade e Energia, são oferecidas qualificações para Técnico/a de Instalações Elétricas (nível 4, 12.º ano) e Eletricista de Instalações (nível 2, 9.º ano).

    Os candidatos que não possuam a escolaridade necessária para a obtenção da qualificação profissional poderão participar em processos de RVCC de Dupla Certificação, tanto profissional como escolar. A certificação de competências será feita com base na avaliação das unidades de competência validadas, e cada candidato será submetido a uma prova presencial, avaliada por um júri de certificação.

    Considerando também que o CICCOPN integra a rede de Centros Qualifica, que tem, entre outras, a competência para o desenvolvimento de processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências profissionais, este protocolo representa um passo significativo para o reforço da qualificação dos trabalhadores do sector da Construção Civil.

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    Licenciamentos para construções novas caem 9,4% até Junho

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos

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    Até Junho, o total de licenças emitidas pelas autarquias para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais caiu 9,4%.

    Os dados constam da Síntese Estatística da Habitação revelada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, segundo a qual o consumo de cimento no mercado nacional registou um crescimento de 4,5%, em termos homólogos, nos primeiros 5 meses do ano, perfazendo 1.691 milhares de toneladas.

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos.
    Até ao final de maio, o valor do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras totalizou 6.353 milhões de euros, o que
    corresponde a um acréscimo de 34,3%, em termos homólogos.

    Segundo o documento, no que concerne ao valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, verifica-se, em maio, uma valorização de 6,6%, em termos homólogos, em
    face de aumentos de 5,4% nos apartamentos e de 9,5% nas moradias.

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    BEI e ANA Aeroportos com acordo para investimento de 50M€ em infraestruturas de baixo carbono

    Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a ANA – Aeroportos de Portugal (ANA) assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono em nove aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto. Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros.

    No âmbito deste programa, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado às aeronaves parqueadas, que ao desligar os seus motores reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes. Este projecto, que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência, revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses. O projeto inclui cerca de 135 posições de estacionamento para aeronaves, e aproximadamente 600 pontos de carregamento.

    Ainda de referir que, no âmbito deste programa, serão implementados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade instalada de 12,8MWp, nos Aeroportos ANA para autoconsumo, e que terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono.

    “Esta iniciativa está perfeitamente alinhada com o compromisso do BEI de apoiar a ação climática e a sustentabilidade ambiental. O projeto contribuirá significativamente para a redução das emissões de carbono, além de melhorar a resiliência operacional e a segurança da infraestrutura da rede aeroportuária de Portugal, afirmou Gilles Badot, diretor de Operações do BEI para Portugal e Espanha.” Temos orgulho em apoiar a ANA nesta transformação rumo a um futuro sustentável.”

    “Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso NetZero até 2030, nos nossos aeroportos, nos âmbitos 1 e 2, promovendo a descarbonização do setor e a mobilidade positiva. Nos aeroportos ANA e VINCI Airports estamos a atuar de forma acelerada e com os nossos parceiros para obtermos os melhores resultados ambientais. Agradecemos o apoio do BEI e da Comissão Europeia para a concretização deste projeto que trará benefícios tão relevantes, quer ao nível ambiental como operacional”, afirmou Thierry Ligonnière, Chief Executive Officer da ANA, que destacou também o apoio manifestado pelo governo português aquando da candidatura ao programa europeu.

    O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos, e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF). Esta iniciativa faz parte da estratégia abrangente da ANA para eletrificar as operações de solo aéreo, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis.

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    Habitação: Município de Anadia vai investir 3M€ em Sangalhos

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR

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    A Câmara de Anadia anunciou esta quinta-feira ter consignado os trabalhos de construção de 21 fogos em Sangalhos, um investimento estimado em 3,1 milhões de euros.

    A Soteol vai ser a empresa responsável pela empreitada, integrada na Estratégia Local de Habitação (ELH) do município do distrito de Aveiro, e que terá uma duração de 15 meses.

    A intervenção, comparticipada pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, tem como objetivo a construção de habitações para resolver situações de pessoas e agregados familiares que vivem em condições habitacionais indignas, promovendo assim a melhoria da sua qualidade de vida.

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR.

    A Estratégia Local de Habitação é um documento que define a estratégia do Município em matéria de habitação e prioriza as soluções habitacionais que pretende ver desenvolvidas ao abrigo do 1º Direito, tendo por base o diagnóstico global atualizado das carências habitacionais.

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    Auchan @Fernando Nogueira / Fragmentos

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    Retalho alimentar na Europa com perspectivas de crescimento “optimistas”

    De acordo com mais recente relatório da Savills, o aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços, o que terá um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento

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    De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o sector de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento “optimistas” para os próximos anos. A melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

    O aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes factores desempenharão um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento.

    “Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transacções deste tipo de activo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos”, afirmou José Galvão, head of Retail na Savills Portugal.

    Por seu lado, James Burke, global cross border Investment da Savills, considera que a actividade no mercado irá continuar a ter por base operações de sale & leaseback e  fusões e aquisições. Por um lado, “esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no sector do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”, afirma,

    Já Larry Brennan, head of European Retail Agency da Savills, destaca o “aumento” da preferência dos consumidores por “lojas de conveniência e de menor dimensão”, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior.

    “As lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas. Como resultado, os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados”, reforça.

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    Monte Santo Resort (suites exterior)

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    BHHS Portugal Property comercializa em exclusivo o Monte Santo Resort

    Michael Vincent, CEO da imobiliária, considera que a localização “privilegiada” do resort corresponde “sem dúvida” à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional neste segmento

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    O Monte Santo Resort, situado no Carvoeiro, no Algarve, passa a ser comercializado em exclusivo pela imobiliária de luxo BHHS Portugal Property.

    Localizado perto dos melhores campos de golfe da Europa e de praias “idílicas”, o Monte Santo Resort dispõe de moradias geminadas, com tipologias V2 e V3, totalmente mobiladas e equipadas e localizadas numa zona privilegiada do resort, em “harmonia com a natureza, com acesso directo a uma zona de jardim e piscina exterior”. Já os apartamentos T1 e T2 estão localizados na zona central do resort, perto do edifício principal.

    O valor das moradias varia entre 475 mil euros e 596 mil euros e os apartamentos têm valores entre 279 mil euros e 363 mil euros.

    Michael Vincent, CEO da BBHS Portugal Property, afirma que a sua equipa está “muito satisfeita” por comercializar o Monte Santo Resort em exclusivo. “Estamos a falar de um complexo de cinco estrelas especialmente concebido para quem procura usufruir de umas férias exclusivas ou de uma residência permanente com conforto e qualidade. É um resort que dispõe de uma piscina impressionante, outras quatro piscinas mais pequenas, spa e centro de bem-estar, área para crianças, um magnífico clubhouse e um campo polidesportivo, ideal para famílias”, destaca.

    Michael Vincent diz ainda que “este resort de luxo, com a sua localização privilegiada no Algarve, corresponde sem dúvida à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional, em especial neste segmento de luxo e exclusividade”.

    Fundada em 2008, a Berkshire Hathaway HomeServices | Portugal Property é detida e operada de forma independente em Portugal. Com oito escritórios em território nacional e mais de 50 agentes, a empresa opera nas regiões de Lisboa, Costa de Prata, Porto, Algarve, Açores e Madeira, representando propriedades de diversos tipos, como resorts, urbanas e de luxo.

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    Forster actualiza Presto XS para segurança pára-chamas em portas e divisórias

    Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”

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    A Forster Profile Systems, parte do Grupo Reynaers, actualizou o sistema em aço forster presto xs com protecção para-chamas nas classes E30 e E60 para envidraçados fixos e portas de batente. Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”.

    A robustez do sistema de aço possibilita a criação de portas e de divisórias de vidro de grandes dimensões para ambientes urbanos sofisticados e para espaços de inspiração industrial-chic, redefinindo o estilo do património edificado.

    Em matéria de protecção passiva contra incêndios, o sistema oferece agora estanquidade às chamas e a gases quentes, testada para 30 e 60 minutos. Neste contexto, é essencial recordar que os sistemas de segurança passiva, como portas, janelas, fachadas e envidraçados fixos, desempenham um papel crucial na mitigação de riscos e a sua eficácia depende da certificação da solução, da instalação adequada por profissionais qualificados e do cumprimento rigoroso das normas em vigor.

    O Forster presto xs tem vindo a ganhar destaque no mercado português, sobretudo para espaços interiores. Com a densidade das áreas urbanas a aumentar e com as áreas úteis para viver e trabalhar a diminuir, as divisórias envidraçadas estão a emergir como uma solução contemporânea que amplia a sensação de espaço e a luminosidade.

    Sustentadas por perfis de aço minimalistas, estas “paredes de vidro” permitem a circulação livre da luz natural, criando ambientes abertos e interconectados e, simultaneamente, privados e seguros. Esta combinação torna-as ideais para residências e ambientes de trabalho colaborativos, onde a conexão visual é valorizada.

    Já anteriormente, esta solução já havia sido ampliada com a introdução da porta pivotante para interiores.

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    Iad Portugal – Convenção 2023

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    Iad Portugal soma mais de 400M€ em imóveis transaccionados só no último ano

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição”, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal

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    Presente há nove anos em Portugal, a Iad fecha mais um ciclo fiscal (1 de Julho 2023 a 30 de Junho 2024) que comprova a resiliência da rede europeia de consultores imobiliários independentes, que soma perto de 18 mil consultores em oito mercados, mil dos quais em território nacional.

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição” entre as maiores redes imobiliárias nacionais, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal.

    Desde a sua actividade em Portugal, a Iad soma mais 1,7 mil milhões de euros em imóveis transaccionados, dos quais mais de 400 milhões de euros só no último ano e 79,7 milhões de euros de facturação. Destes, 62,3 milhões (78%) foram pagos em comissões aos consultores da rede, que elegeram a rede como o parceiro para desenvolverem o seu negócio imobiliário digital.

    De acordo com Alfredo Valente, o ano de 2023 foi “desafiante” para o sector imobiliário, fruto da “instabilidade política” vivida em Portugal e também dos “conflitos na Europa e no Médio Oriente”. “Acresce o facto de estarmos a viver uma crise de ausência de habitação, onde continua a persistir um desequilíbrio entre uma procura forte e uma falta de oferta”, afirma o CEO da iad Portugal.

    A Iad continua a ganhar relevância no panorama da mediação imobiliária em Portugal, contando hoje com muito perto de mil consultores, cobrindo a totalidade do território nacional, incluindo Madeira e Açores. A “formação e a profissionalização” do sector continuam a estar entre as grandes prioridades da iad, que continua a investir no desenvolvimento de uma “plataforma única” no mercado, a universidade online Iad.

    Em 2024 foi também inaugurado o 28º polo de formação da Iad em território nacional, locais onde os formadores da rede partilham as suas competências e o seu conhecimento, através de formação profissional complementar, ateliers e cursos ao longo do ano.

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    Edifício Anjos Urban Palace recebe certificação BREEAM “Excellent” na fase de design

    Este certificado analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios e considera critérios como o consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes

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    O Anjos Urban Palace, um palacete do século XIX localizado no Príncipe Real e o mais recente projecto de reabilitação da EastBanc Portugal, recebeu recentemente a distinção “Excellent” do BREEAM, concedida pela Building Research Establishment (BRE). Este torna-se o “primeiro edifício de retalho em Portugal e um dos  primeiros em escritórios a receber esta certificação ainda em Design Stage”, indica a promotora.

    O certificado BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) é obtido após uma avaliação independente e minuciosa, que analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios. Este processo rigoroso considera diversos critérios, incluindo consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes.

    No caso do Anjos Urban Palace, o certificado BREEAM destaca como boas práticas a “utilização de materiais certificados e o reaproveitamento de materiais já existentes na obra e no edifício original, a redução dos consumos de água e energia, através do aumento da capacidade do sistema de gestão centralizada e a redução das emissões de carbono, assim como a criação de um parque para bicicletas, a implementação de um plano de controlo de poluição na fase de construção ou a aplicação de práticas de construção com foco no bem-estar das equipas”.

    As obras de reabilitação do Anjos Urban Palace tiveram início em 2023, tendo conclusão prevista para o Verão de 2025. Este projecto conta com uma área total de 3.250 metros quadrados (m2) e está a ser liderado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura. O edifício vai albergar, ainda, duas lojas e um restaurante com 650 m2, além de quatro pisos de escritórios com luz natural e vistas para o rio, os jardins Botânico e do Príncipe Real e a cidade de Lisboa.

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    OBO Bettermann lança novas edições do Curso de Protecção Contra Raios

    Os cursos, direccionados para os técnicos de Projeto e Fiscalização, serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa

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    A OBO Bettermann Portugal, fabricante de material eléctrico especialista em soluções para instalações eléctrica, realiza novas edições do Curso de Técnico Responsável de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE), com formação específica sobre Instalação de Pára-Raios, em parceira com os centros de formação Make Winners e APSEI. Os cursos serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa. 

    A formação tem como objectivo dar a conhecer aos técnicos de Projeto e Fiscalização, as actualizações de métodos e regras para a instalação e manutenção de pára-raios, com destaque para a Avaliação de Risco, da responsabilidade tanto do dono de obra como do projectista.

    Através desta iniciativa, a OBO Bettermann Portugal, em parceria com as entidades formadoras, irá dotar os participantes de conhecimentos, nomeadamente sobre o incremento do espaço ocupado por equipamentos elétricos nas coberturas de edifícios que conduzem à diminuição das distâncias de segurança com a instalação do pára-raios, criando as condições necessárias para que, com o para-raios instalado, a protecção contra raios seja assegurada.

    Os conteúdos programáticos da formação permitem dar resposta aos requisitos legais do Despacho nº11832/2021, de 30 de Novembro de 2021, e posteriores alterações, que estabelece o reconhecimento da capacidade técnica dos Técnicos Responsáveis pela Comercialização, Instalação e/ou Manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), para efeitos de acreditação pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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