Monte Adriano quer alcançar o terceiro lugar no 'ranking' das maiores construtoras portuguesas
A Monte Adriano quer alcançar o terceiro lugar no 'ranking' das maiores construtoras portuguesas através de aquisição ou fusão com outra empresa de idêntica dimensão, avançou ontem fonte da empresa […]

Filipe Gil
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A Monte Adriano quer alcançar o terceiro lugar no 'ranking' das maiores construtoras portuguesas através de aquisição ou fusão com outra empresa de idêntica dimensão, avançou ontem fonte da empresa à agência Lusa. Em entrevista também à agência Lusa, o presidente da Monte Adriano Engenharia, Alípio Monte, disse que actualmente a empresa se situa no 7º lugar, de um ranking liderado pelas empresas Mota-Engil, Somague e Teixeira Duarte, mas está "interessada" em negociar quer a sua venda, quer a compra ou a fusão com uma outra empresa do sector. Também explicou que a empresa está muito interessada em investir em Angola
"Temos tido algumas propostas, quer de compra quer de venda, inclusivamente de fundos imobiliários, que querem tomar uma posição na MonteAdriano. Estamos a analisar todas as hipóteses, mas só no início de 2008 é que definiremos o nosso caminho", confessou o administrador, proprietário de 50 por cento da MonteAdriano SGPS.
Triplicar as vendas em Angola
MonteAdriano estima mais do que triplicar vendas em Angola, ultrapassando os 50 milhões de euros, avançou hoje o presidente da empresa. Em entrevista à agência Lusa, Alípio Monte confessou-se "muito satisfeito" com o dinamismo do mercado angolano, que é actualmente o principal mercado externo da construtora sedeada na Póvoa de Varzim, seguido de Cabo Verde, Roménia, Marrocos e Angola. A empresa (que resultou da fusão da Sociedade de Empreitadas Adriano com a Monte&Monte) espera manter-se este ano, à semelhança de 2006, no ritmo dos 300 milhões de euros de facturação global anual, com a diferença de que o volume de negócios de origem internacional alcançará os 30 por cento.
"Estamos muito bem implantados e a trabalhar já há algum tempo em Angola [desde 2000], o ano passado facturámos 16 milhões de euros e em 2007 contamos conseguir 50 milhões de euros", estimou Alípio Monte, explicando que para alcançar estes resultados, a empresa deslocou "muito equipamento" para aquele mercado. "É um país com muitas potencialidades económicas: tem diamantes, tem petróleo e tudo o resto por desenvolver agricultura, minério. Está tudo por explorar", considerou.
Entrada na bolsa adiada
Em relação à entrada na bolsa não está a ser ponderada pelo grupo, assegurou. Para Alípio Monte, no sector das obras públicas e construção civil "há empresas a mais" e por isso só movimentos de fusão entre empresas possibilitaria o crescimento do tecido empresarial "com algum sustento". "Há muitas empresas pequenas e uma grande", resumiu.