Portugal devolve os melhores retornos no imobiliário desde 2001
"a procura de investimento que trouxe compressão quer a yields elevados, quer a yields baixos, está rapidamente a inverter-se".
Marisa Oliveira
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Segundo o Índice Investment Property Databank (IPD) Global, retornos do investimento imobiliário em Portugal tiveram uma evolução distinta dos outros países a nível mundial. Sendo que no nosso país o valor mais alto dos últimos cinco anos foi atingido em 2006, situando-se nos 12%, a nível mundial registou-se uma performance média de 12,9%, um valor abaixo dos 15,1% registados em 2005.Segundo o jornal Público, o co-fundador do IPD e 'head' da área de Systems and Informations Standards, Ian Cullen, afirmou que o "retorno total global em divisas locais perto dos 15% reflecte, provavelmente a última sequência de resultados de dois dígitos de 20 dos mais maduros mercados de investimento imobiliário". Sendo que, além disso, "a procura de investimento que trouxe compressão quer a yields elevados, quer a yields baixos, está rapidamente a inverter-se".
Segundo o Índice IPD Global os factores que contribuíram para esta queda foram as influências negativas dos movimentos das taxas cambiais nos retornos dos investidores finais, o excesso de liquidez do mercado norte-americano e a fragilidade do mercado alemão.
A média global europeia do IPD ficou-se pelos 13,3%, sendo que as taxas cambiais tenham também contribuído para o actual cenário. Desde logo, a "forte depreciação do dólar americano implicou retornos nesta divisa fossem significativamente mais altos em 2006: atingiram os 22%, comparando com os 5,7% obtidos no ano anterior", revelou o relatório do IPD.
O segmento de escritórios foi o que devolveu retornos globais mais elevados, no entanto, "tendo em conta as divisas dos principais investidores", o retalho foi a classe de activos com melhor performance, superando os escritórios por uma pequena margem.