Soares da Costa amplia cemitério na Amadora
O resultado da adjudicação foi confirmado na passada semana, depois de terem sido contestados. A obra está avaliada em 2,4 milhões de euros.

As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530
Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
Crescimento de flexspaces deve-se à “rapidez da operacionalidade” e “flexibilidade de prazos”
Habitat Invest lança lote 3 do Almar Beach
Prémio António Almeida Henriques 2025 destaca empresas e autarquias
IP consigna a última empreitada das obras do PRR
Melom e Querido Mudei a Casa Obras com volume de negócios de 6,6 M€ no 1º trimestre
Sete gabinetes portugueses finalistas nos A+Awards 2025
Accor assume gestão do Anantara Vilamoura, o primeiro da marca Fairmont em Portugal
Estão abertas as candidaturas à 21ª edição do Prémio Fernando Távora
A Soares da Costa é a construtora responsável pelos trabalhos da primeira fase de ampliação do cemitério da Amadora destinada a aumentar em 25 por cento a capacidade de enterros, deverá arrancar até Dezembro e estará concluída no primeiro semestre de 2008.O resultado da adjudicação foi confirmado na passada semana, depois de terem sido contestados. A obra está avaliada em 2,4 milhões de euros.
Citado pela Lusa o vereador da Higiene Urbana, Eduardo Rosa garante que o projecto está agora a ser submetido ao Tribunal de Contas por um prazo de trinta dias e deverá arrancar já em Dezembro, com a construção de 1.210 ossários e 933 columbários para decomposição de cinzas.
A esta primeira fase, que estará concluída até ao primeiro semestre de 2008 e irá aumentar em 25 por cento a capacidade de inumações (enterros), seguir-se-ão outras duas, que, de acordo com Eduardo Rosa, ainda não têm prazos ou investimentos definidos.
Na totalidade, as obras irão permitir a construção de 5.400 sepulturas aeróbias (gavetas de desgaste rápido onde a decomposição orgânica é acelerada) em superfície e 561 subterrâneas, bem como a criação de 1570 ossários e 1556 columbários para decomposição de cinzas, o que equivale a um aumento da capacidade do cemitério municipal em 97 por cento.
Construído entre 1928 e 1929 numa área de um hectare, o cemitério da Amadora sofreu ampliações nas décadas de 60, 80 e 90 para responder às necessidades do concelho com maior densidade populacional do país (7.393 habitantes por quilómetro quadrado, segundo Censos de 2001).
O número de inumações tem vindo a aumentar nos últimos anos, devido ao envelhecimento precoce da estrutura etária local e à construção do Hospital Amadora/Sintra no concelho, em 1995, destinado a atender 300 mil pessoas, mas procurado hoje por quase 700 mil.
Por outro lado, a a humidade dos solos, que dificulta a decomposição dos corpos, tem dificultado a realização de exumações, cuja taxa de insucesso ronda actualmente os 60 por cento.