Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    Que futuro para os terrenos da Portela?

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura função deste terreno. Manter o aeroporto ou criar um novo pulmão verde para Lisboa? O Construir ouviu alguns profissionais do sector da construção sobre que… Continue reading Que futuro para os terrenos da Portela?

    CONSTRUIR
    Construção

    Que futuro para os terrenos da Portela?

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura função deste terreno. Manter o aeroporto ou criar um novo pulmão verde para Lisboa? O Construir ouviu alguns profissionais do sector da construção sobre que… Continue reading Que futuro para os terrenos da Portela?

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
    Arquitectura
    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
    Engenharia
    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
    Construção
    IP lança concurso de 77M€
    Construção
    Knauf apresenta nova identidade corporativa
    Empresas
    Financiamento especializado atinge máximo histórico
    Imobiliário
    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
    Imobiliário
    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
    Construção
    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
    Imobiliário
    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
    Imobiliário

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura função deste terreno. Manter o aeroporto ou criar um novo pulmão verde para Lisboa? O Construir ouviu alguns profissionais do sector da construção sobre que caminho dar aos terrenos da PortelaFilipe Gil, Ricardo Batista, Carina Traça, Ana Rita Sevilha, Pedro Luís Vieira, Rita Mendes Ribeiro

    O Governo de José Sócrates anunciou aos portugueses que o futuro Aeroporto Internacional de Lisboa irá para o local onde actualmente está o campo de Tiro de Alcochete em substituição da opção Ota. Agora que já se resolveu um problema, pelo menos aparentemente, outras questões começam a ser levantadas, nomeadamente o que irá acontecer ao aeroporto da Portela. Irá aquele espaço ser mantido como uma área de serviço aeroportuário? Repensar o local como espaço urbano e como um pedaço de cidade totalmente nova e com inúmeras oportunidades de execução? Ou criar um parque urbano transformando-se num segundo pulmão verde para Lisboa, a par de Monsanto? A pergunta está no ar: o que fazer se, de facto, o aeroporto for desactivado em 2017? O jornal Construir foi ao encontro de algumas respostas e alguns caminhos a seguir para a Portela dados por alguns especialistas do sector da construção e não só.

    António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) reafirmou recentemente a ideia de ser contra um aeroporto no meio da cidade, optando antes pela ideia de criar um novo pulmão verde para a cidade no espaço da Portela. A ideia já tinha sido avançada pelo socialista aquando da sua candidatura à CML, no ano passado. Já o seu antecessor na presidência de Lisboa, Carmona Rodrigues, actual vereador sem pasta, tem uma ideia totalmente diferente. Carmona apresentou, na passada semana, a sua estratégia de manutenção do aeroporto da Portela como infra-estrutura aérea para a cidade de Lisboa, dirigido essencialmente a "tráfegos dos sectores de negócios e do turismo". Desta feita, através de um estudo elaborado pelo movimento "Lisboa com Carmona", Carmona Rodrigues propõe a "manutenção da Portela, em moldes menores" aos que actualmente serve, pois acredita que, criar um "City Airport" nos terrenos do actual aeroporto de Lisboa, "conferia à capital portuguesa um posicionamento internacional de gestão aeronáutica, vocacionado para os voos nacionais, as regiões autónomas, o centro/norte da Europa e o norte de África". Por conseguinte, continua a defender Carmona, a Portela manteria "a pista 03-21, alguns edifícios e a torre de Controlo", o que "permitiria passar dos actuais 510 hectares para 210" de ocupação, o que significa o "ganho de 300 hectares que podem servir para criar uma nova zona de atracção para Lisboa". Desta forma, esta "nova zona de atracção poderia ser virada para o desenvolvimento tecnológico, empreendorismo serviços e áreas verdes", o que, acredita Carmona Rodrigues, "iria valorizar a competitividade e melhorar a cidade de Lisboa".

    Outro ex-presidente da CML, João Soares, também defende a manutenção do aeroporto na cidade. Soares, contactado pelo Construir começou por frisar que a sua opinião "tem-se mantido sempre a mesma" na defesa do aeroporto na Portela. E aprofundou: " a minha posição é que não há necessidade de construir outro aeroporto, e pelo contrário as pessoas têm de começar por cuidar bem daquilo que têm", justificando o mesmo com o facto de que " a Portela não está esgotada nem estará". Por conseguinte, sublinhou a sua posição: "desde 1960 que nos andam a dizer que a Portela se esgota dentro de "x" anos, sendo que já passaram mais de 40 anos a dizer que a Portela se esgotava", considerando, por fim, que "já houve decisões sobre a Ota, já houve decisões sobre o Rio Frio, agora há decisões sobre Alcochete… há 40 anos que esta história continua!". Já José Manuel Viegas, um dos principais responsáveis pelo estudo da Confederação da Indústria Portuguesa, explicou, recentemente, em declarações à Rádio Renascença que "há, concerteza, boas possibilidades de acrescentar valor ao sistema aeroportuário de Lisboa, mantendo a Portela em funcionamento para além da fase de transição". "Aquilo que me parece o conceito mais interessante é o de transformar a Portela num aeroporto de proximidade, com um volume reduzido de tráfego e apenas com aviões de porte relativamente pequeno e, certamente, dos mais silenciosos e mais modernos. Para fazer o quê? Para servir o mercado do ir e vir no mesmo dia para as cidades europeias com as quais temos relações económicas mais intensas". Mas nem todos partilham da opinião que deve continuar a existir um aeroporto naquele local. Segadães Tavares, engenheiro e responsável pelo gabinete de engenharia STA defende defende que Lisboa precisa de facto de um novo aeroporto mas este "não deverá ser construído dentro da cidade". Para o engenheiro a actual Portela não tem qualquer viabilidade e, por isso no seu entender seria boa opção "desenvolver para aquela parte da cidade uma zona verde aliada a uma área de serviços contemplada com edifícios de habitação". E, acrescentou "criar uma zona de lazer com qualidade de vida para os lisboetas e sobretudo com características para exploração urbana e quem sabe até mesmo um local onde se possa andar de bicicleta".

    Esperar pelo futuro

    Igualmente contactado pelo Construir, Fernando Santo, bastonário da Ordem dos Engenheiros, mostra-se a favor de uma solução tendo em conta a realidade que se irá viver em 2017, ao invés de de entrar já em prognósticos. De acordo com o bastonário "A partir da decisão de se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete poderá ficar em aberto a decisão a tomar quanto ao futuro aeroporto da Portela, situação que não se verificava caso se tivesse mantido a localização na Ota. Como resulta do estudo comparativo do LNEC, o terreno do Campo de Tiro de Alcochete permite uma solução mais flexível e faseada, o que permite equacionar, no futuro, em face da evolução real do movimento de passageiros, e da diferenciação do mercado, se será preferível ampliar o aeroporto de Alcochete ou manter a Portela como +1". Fernando Santo indica ainda que a vantagem que a Portela representa para Lisboa, em termos competitivos, para uma determinada segmentação de mercado, "poderá justificar a sua manutenção, embora com mais condicionamentos ambientais". No entanto o engenheiro sublinha: "seria desejável que em 2017, quando supostamente Alcochete entrasse em funcionamento, pudesse existir a possibilidade de uma decisão baseada na realidade dessa época e não resultante das projecções actuais. Fernando Santo acrescenta ainda que "o que temos como mais certo é que nos próximos dez anos o mundo irá continuar a mudar muito e destruir um aeroporto não parece à partida uma boa solução, perante a possibilidade ditada pelo bom senso de uma escolha futura".

    Construir ou não?

    Também a Quercus mostra algumas dúvidas sobre a futura utilização do actual espaço do aeroporto da Portela. Em declarações ao Construir a arquitecta Aline Delgado porta-voz para as questões do novo aeroporto sublinhou, sobretudo, a falta de estudos para se construir um novo aeroporto de raiz, seja na Ota ou em Alcochete. "Justifica-se a manutenção da Portela – bem como dos aeroporto do Porto e Beja – ao invés de se construir um novo aeroporto". E acrescenta: "o novo aeroporto de Alcochete deverá nascer como uma resposta às necessidades da Portela, e não como está previsto actualmente". No entanto, e na perspectiva da Portela ser desactivada a Quercus é da opinião que os terrenos não deverão ser utilizados como "especulação imobiliária", acrescentado que "nunca, jamais poderão os terrenos da Portela ser utilizados para novos empreendimentos imobiliários pois já existem muitas casas em Lisboa com necessidade de reabilitação". Com uma opinião ligeiramente diferente mostrou-se a consultora imobiliária Cushman & Wakefield que apesar de concordar com a manutenção da Portela indica que naquela zona poderá nascer uma zona de transformação tão ou mais importante que a zona da Expo. De acordo com Ana Gomes, responsável pelo departamento de indústria e terrenos, a solução mais vantajosa para Lisboa seria manter o aeroporto da Portela com a solução Portela+1 uma vez que isso representa uma enorme vantagem competitiva ter um aeroporto tão próximo do centro da cidade. "A Portela é actualmente uma das mais importantes portas de entrada da capital e também uma das mais complexas. Por isso, aquela zona deve tornar-se uma das zonas mais importantes da cidade em termos de transformação – tanto ou mais do que a zona da Expo, quer pela sua localização estratégica quer pela dimensão, devendo mesmo contribuir positivamente para a transformação das suas áreas circundantes nomeadamente Prior Velho, Sacavém e Camarate, e acrescenta "acreditamos que, se o aeroporto sair, nascerá na Portela uma nova zona de construção. No entanto, deverá ser sempre um projecto ponderado e direccionado para promover a qualidade de vida das pessoas que residem ou trabalham em Lisboa e que a visitam. Outro consultor imobiliário, Manolo Puig, da Jones Lang La Salle partilha da mesma visão, apesar de concordar que o aeroporto da Portela é uma vantagem para os voos nacionais. E afirma que se a Portela não for mantida com aeroporto será uma grande oportunidade para Lisboa "fazer coisas com pés e cabeça, troncos e membros", ou seja, bem estruturada e com grande potencial. Manuel Puig que antes de responder ao Construir se aconselhou juntamente com outros directores da consultora lançou a ideia de que poderão existir duas estratégias para aquele espaço: "a primeira seria concentrar no espaço da Portela um grande pólo universitário com capacidade de promover-se a nível europeu e internacional, capaz de concentrar todo o tipo de serviços, e não apenas faculdades. Isto seria uma "grande alavanca que Portugal podia esgrimir no século XXI e uma grande âncora no futuro e desenvolvimento do país", e acrescenta: "outra possibilidade será desenvolver um pólo aeroespacial e aeronáutico, uma vez que a pista permite fazer todas as provas que são necessárias e desenvolver estas duas indústrias. Puig avançou ainda com a ideia de desenvolver uma área onde a cidade fosse estruturada, fazendo uma ampliação da cidade com avenidas paralelas de forma a formar quadrados. "Esta é uma grande oportunidade de Lisboa recuperar os habitantes que nos últimos 20 anos tendem a deslocar-se para as periferias, sublinhou ainda que deveria apostar-se numa grande zona verde: "mesmo que se urbanize, que se aposte muito nas zonas verdes e fazer um urbanismo equilibrado e ao encontro das tendencias que se estão a verificar".

    "Desconforto"

    José Mateus, arquitecto, é da opinião que a presença do aeroporto no seio da cidade apesar de representar um património de grande importância, causa muito desconforto que causa a quem vive nos corredores de aproximação da pista. "O impacto é grande", no entanto o arquitecto remete para especialistas de diversas áreas para a avaliação do "problema", sendo que devem avaliar igualmente os ganhos resultantes da desactivação do aeroporto com a integração daquele território na cidade, o que irá trazer grandes mais-valias para a cidade. Mateus fez parte de uma exposição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2007 que, juntamente com outros arquitectos foram apresentados sete estudos para aquele território. "Fala-se muito de um parque urbano, mas sem estudos fazer uma afirmação dessas é redutor", indica, explicando que Lisboa necessita que todos os vazios urbanos que existem no seu interior sejam devidamente avaliados de forma a que se tornem focos" qualificadores da cidade. Entre esses, o espaço do aeroporto da Portela. "Na minha opinião deve dar lugar a um troço de cidade com todas as funções necessárias para garantir o necessário dinamismo e vida urbana, e, dispensar grandes deslocações: habitação, escritórios, equipamento social, cultural e desportivo, e claro também espaços verdes. Nada que não tenha sido já inventado. Por sua vez, Diogo Mateus, presidente da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses explica que o futuro da área onde se localiza actualmente o Aeroporto Internacional de Lisboa, com mais de 500 hectares, está localizado na periferia da cidade e é um recurso estratégico para a região devendo por isso ser efectuado um estudo de carácter urbanístico (incluindo as implicações económicas e sociais) sobre as oportunidades dessa área. Diogo Mateus continua:"a nosso entender, e já o afirmamos há muitos anos, o futuro espaço da Portela deverá ser entendido como um espaço eminentemente público de utilização colectiva, onde a ocupação vegetal se destacará e onde se desenvolverão actividades eminentemente públicas em equipamentos colectivos como desporto, educação, saúde e lazer. A expansão da cidade não implica, note-se, uma ocupação de uso residencial, aliás pensamos que se cerca de 5% da área for utilizado com essa finalidade será suficiente para permitir, em termos de desenho urbano, a ligação à cidade". Os urbanistas indicam uma ideia já referida neste texto o da criação de um "verdadeiro" pólo universitário no local. Diogo Mateus indica ainda que o planeamento daquele espaço é de grande importância e que é hora de pensar nisso "nunca esquecendo que estamos a pensar a médio prazo e que, de qualquer forma, devem ser efectuados estudos.

    Os terrenos da Portela

    Apesar de haver diversas sugestões em relação ao que pode ser feito nos terrenos actualmente ocupados pelo aeroporto da Portela, há no entanto um complexo imbróglio que importa resolver, e que se prende com a propriedade dos terrenos. Segundo diversos especialistas contactados pelo Construir, a posse dos terrenos está a ser discutida nos tribunais, pois há dúvidas em relação à sua legítima propriedade. Se há quem garanta que os terrenos pertencem ao Estado e à autarquia, a verdade é que há também quem defenda que os proprietários originais ou os seus herdeiros podem vir a reclamar a posse dos terrenos no caso de deixar de existir ali uma estrutura aeroportuária. Acontece que o Plano Director Municipal para aquela zona contempla que aqueles são "terrenos de domínio público aeronáutico", ou seja, só prevê que ali sejam construídas infra-estruturas aeroportuárias. Qualquer outro uso dependerá também da alteração do PDM. Segundo dados da Espírito Santo Research, datados de 2004, um levantamento já realizado indica que mais de 80% dos terrenos da Portela foram atribuídos à Câmara Municipal de Lisboa quando se preparava a construção do aeroporto, que abriu em 1942, e apenas 0,1% estão em nome da ANA. A restante fatia pertence ao Estado (18,2%). Estes são elementos fornecidos pelo mesmo estudo da Espírito Santo Research, datado do final de 2004, que cita informações da própria concessionária dos aeroportos.
    OpiniãoQual deve ser o futuro da Portela?

    Portela. Mais do que encerrar o tema em torno de qual o seu futuro, consideramos que se está perante uma janela de oportunidade única para recolocar a energia da discussão numa outra pergunta; Que Lisboa queremos ter em 2050, em 2100? O que ambicionamos para a cidade e que articulação deve ser a da sua área metropolitana?
    Considerar a Portela em si mesma como um mero vazio expectante, que temos que preencher ou deixar encher aleatoriamente de usos e significados é no mínimo redutor se não irresponsável.
    Na realidade a área de que falamos totaliza 500ha dos 8400ha da cidade ou seja 6%. A verdade é que era possível lá implantar 15 vezes a Baixa Pombalina, cerca de 92 vezes a freguesia do Castelo ou 2,6 vezes as já antigas Avenidas Novas. Num espaço com esta expressão tudo o que conseguirmos conceber se torna fisicamente viável, desde dotar a cidade de um segundo pulmão igualando Monsanto a introduzir uma nova verticalidade clonando 6 vezes a Midtown de Nova Iorque, pelo que a questão deve ser rápida e irreversivelmente trasladada de O Quê? para o mais consequente Porquê?
    A sociedade portuguesa precisa de um debate alargado sobre Lisboa nos seus rumos possíveis, prováveis, utópicos ou desejáveis partindo de uma preocupação muito comum; cidade/cidadão/cidadania e meio ambiente procurando sustentabilidade em novas ideias de articulação e crescimento urbano.

    Como expressão material da estrutura de organização das sociedades, o meio físico urbano expressa-se normalmente numa vontade de densidade. Assim vazios como este só podem ser entendidos como falhas temporárias e muito particulares do sistema público/privado, não acontecem com frequência e não deixam margem para segundas oportunidades. Mais do que vazios de construção eles representam uma ausência de propósito, que se torna perigosamente ofensiva à medida que a situação se arrasta no tempo.

    Não é pois de admirar que estruturas abandonadas acabem por ser recicladas sem pudor ideológico e encontrem propósitos diversos. Estes processos de tentativa e erro são um imperativo de sobrevivência e podem produzir saltos evolutivos, mas como a sociedade é normalmente lenta a abandonar estruturas tradicionais de organização do espaço público, esta potencialidade é raramente aproveitada em tempo útil.

    É assim óbvia a urgência de uma consciencialização da base dos actores sociais, da sua capacidade efectiva de intervenção na decisão do desenho de uma cidade nas suas vertentes Forma e Significado, aferidoras das ambições e pulsões da sociedade, para elevar o seu grau de exigência. Contrariar a pressão imobiliária mais imediata e deixar margem para a gestão daquele espaço. Permitir que a sua afectação aconteça apenas como resultado material de uma ambiciosa ideia de conjunto, ponderada e articulada ao longo daquilo que é a escala do tempo de vida de um organismo urbano como Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
    Arquitectura
    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
    Engenharia
    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
    Construção
    IP lança concurso de 77M€
    Construção
    Knauf apresenta nova identidade corporativa
    Empresas
    Financiamento especializado atinge máximo histórico
    Imobiliário
    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
    Imobiliário
    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
    Construção
    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
    Imobiliário
    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
    Imobiliário
    PUB

    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

    Arquitectura

    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

    CONSTRUIR

    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

    CONSTRUIR

    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

    Construção

    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

    CONSTRUIR

    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

    CONSTRUIR

    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Knauf apresenta nova identidade corporativa

    A reformulação da marca Knauf, que tem como slogan “Build on us”, responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo onde o grupo opera

    CONSTRUIR

    A Knauf, fabricante de placas de gesso laminado e materiais de construção secos, em conjunto com a Knauf Insulation, fabricante de isolamentos térmicos e acústicos, apresentam a sua nova identidade corporativa, protagonizando o rebranding de toda a sua identidade a nível e alinhamento global com a sua estratégia K100, que homenageia o centenário que a empresa celebrará em 2032.

    Esta nova identidade de marca estreia-se com o slogan “Build on us.”, um conceito que reúne uma promessa da marca definida e unida por valores que reflectem o compromisso da Knauf com os clientes através da qualidade, confiança, inovação e sustentabilidade em tudo o que faz.

    A reformulação da marca Knauf responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo. Todas as divisões do Grupo Knauf estão unidas sob um único conceito de marca, apoiado por uma promessa clara: “Build on us”. Esta mudança sublinha o compromisso da Knauf de estar sempre ao lado dos seus clientes, pronta para colaborar estreitamente para construir um futuro conjunto. Além disso, a mudança de marca alinha-se com as exigências emergentes dos ambientes digitais e de um ecossistema em constante evolução, reconhecendo a importância de manter uma presença forte e coerente no mundo digital.

    A nova identidade da marca Knauf abre as portas para um novo tipo de diálogo, tanto com os clientes como entre os membros da organização. A clareza sobre o que representa, o que o torna único e por que os clientes devem escolher a Knauf é crucial para estabelecer relacionamentos sólidos e uma posição robusta no mercado.

    Esta imagem renovada torna transparente o que a empresa representa, aumentando a consciência da sua identidade, da sua singularidade e da razão pela qual os clientes devem considerar a Knauf como a sua escolha preferida.

    Cria assim uma nova base de sinergia e colaboração dentro da Knauf, permitindo partilhar, trabalhar e obter melhores resultados em toda a organização. Também facilita a cada colaborador e parceiro do Grupo Knauf actuar como embaixador da marca, representando a empresa e estabelecendo os diálogos com os clientes ou parceiros que desejam ter.

    A Knauf desenvolveu uma identidade visual mais limpa, moderna e atractiva, que se adapta às plataformas actuais, garantindo óptima visualização em diversos dispositivos e canais online. Esta actualização do logótipo reflecte a evolução da marca, mas também a sua aposta na inovação e adaptação às tendências tecnológicas.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

    Imobiliário

    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

    CONSTRUIR

    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado

    O projecto, que compreende a construção de perto de 90 apartamentos, já atingiu 70% de comercialização, estando prevista a conclusão das vendas até ao final da construção, no primeiro semestre de 2025

    CONSTRUIR

    O Greens Vilamoura celebra a cerimónia de Pau de Fileira, antiga tradição que assinala a conclusão da estrutura da empreitada, dando agora início à terceira fase de comercialização, numa altura em que 70% já está comercializado. A comercialização do projecto está a cargo das consultoras Portugal Sotheby’s Realty e Garvertur International.

    O Greens Vilamoura deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025, com o integral cumprimento dos prazos previstos. Localizado no Algarve, em Vilamoura, o condomínio situa-se entre o Pinhal Velho Vilamoura Condominium e o Anantara Vilamoura Algarve Resort, estando rodeado pelo parque ambiental, uma área protegida de 170 hectares, pelo Vitoria Golfe Course, o campo de golf flagship da Dom Pedro Golf e o Vilamoura Equestrian Centre.

    Este projecto tem aspectos únicos que o diferenciam, com características de sustentabilidade e excelência de construção que são fundamentais para quem procura um projecto diferenciador e uma experiência mais enriquecedora e envolvente. A localização conjuga o cosmopolitismo da proximidade ao centro de Vilamoura com um enquadramento natural único que tem levado a uma forte procura por parte de potenciais clientes. A nossa expectativa, face aos contactos que temos recebido, é que também esta terceira fase venha a ter uma forte adesão por parte dos interessados em usufruir da experiência de viver num local único”, afirma em comunicado o promotor.

    O projecto, da autoria do atelier Ventura + Partners, conjuga “as mais avançadas técnicas de arquitectura e engenharia sustentável, com uma criteriosa selecção dos materiais utilizados, para proporcionar uma experiência residencial de proximidade a todos os serviços essenciais, mas também com a natureza, que faz parte integrante de Vilamoura”. Nesse sentido, escolha dos materiais obedeceu aos mais exigentes critérios de sustentabilidade, por forma a optimizar a eficiência e minimizar a sua pegada de carbono.

    Entre as características de sustentabilidade deste empreendimento contam-se a utilização de painéis fotovoltaicos para iluminação das zonas comuns, alimentar o sistema de rega e a estação de tratamento de águas existente, a disponibilidade alargada de carregamento eléctrico para cada uma das fracções, a criação de jardins verticais que reflectem a ligação com a natureza que o rodeia e permitem uma melhor eficiência térmica.

     

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

    CONSTRUIR

    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

    CONSTRUIR

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

    CONSTRUIR

    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.