Arquitectura

“Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em […]

Filipe Gil
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“Projectar é igual em qualquer parte do Mundo”

Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em […]

Filipe Gil
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Depois de uma experiência num atelier de Barcelona e de um Master na Universidade Politécnica local, o arquitecto Carlos Sant'Ana decidiu deixar Portugal e montar atelier na cidade Condal. Em entrevista ao Construir Sant'Ana critica a maneira como os arquitectos portugueses são rotulados com a herança de Siza VieraÉ um arquitecto português que projecta no estrangeiro, ou a herança portuguesa, no que respeita à arquitectura, está diluída noutras influências?

Serei sempre um arquitecto português, onde quer que esteja. Não tenho quaisquer dúvidas disso. No entanto a noção ou necessidade de Portugalidade não me atormenta. Não sinto a minha identidade em perigo e assumo que é influenciada pelo mundo global em que estamos, com todas as suas qualidades e defeitos. Acredito que a herança portuguesa é uma fusão de diferentes culturas que por nós passaram ou por onde nós passamos. Digo frequentemente que a história do Império Português, como muita gente orgulhosamente defende, está equivocada. Mais que um Império, sempre fomos e nos comportamos como um Empório, uma plataforma logistica de comércio e cultura que inevitavelmente sofre influências externas -boas e más- mas que transformaram o nosso modo de ser e estar.

O que o fez sair de Portugal e montar escritório em Barcelona?

Tinha estado em Barcelona para um workshop durante a UIA em 96, sobre o Comboio de Alta Velocidade na Catalunha. A cidade estava a crescer em termos de importância, com muita gente de todos os lados para assistir ao Congresso e aproveitei para fazer bastantes contactos-profissionais e de amizade- que se fortaleceram ao longo dos anos. Fomos sempre trocando emails sobre projectos e em 98 surgiu a possibilidade de vir para cá. Tive um convite da ACTAR Arquitectura e descobri um Master na UPC que me interessou bastante. Não era um curso teórico mas um curso essencialmente prático sobre temas que ninguém sequer pensava em trabalhar em Portugal. "La Gran Escala" focava essencialmente pensamento estratégico como catalisador de grandes projectos e a minha experiência profissional paralela com o Arq. Manuel Gausa veio completar essa formação. Juntos fizemos vários concursos e investigações -sempre encomendas de Instituições politicas ou culturais- como por exemplo o desenvolvimento das áreas interiores da Região de Valência e Alicante, a Requalificação da Montanha de Montjuic em Barcelona ou a estratégia para a conexão entre Graz na Áustria com Maribor na Eslovénia. O projecto mais importante acabou por ser o HiperCatalunya, onde desenvolvemos uma visão estratégica para toda a Catalunya. Para ter uma ideia propusemos uma reinterpretação e reorganização territorial que abrange o equivalente a um terço da área do nosso pais.

É mais pujante a arquitectura espanhola do que a portuguesa?

Neste momento acho que a arquitectura europeia acontece em três centros bastante importantes. Espanha, Dinamarca e Austria. A que pode ser comparada com Portugal é sem dúvida Espanha devido à proximidade económica e cultural. Não tenho dúvida que por aqui a arquitectura é mais pujante. Posso ir mais longe e afirmar que a vida, o dia a dia, a sociedade é mais pujante, mais optimista e seguramente mais justa para quem trabalha. Existem mais concursos, mais oportunidades e que têm qualidade acaba por ver o seu trabalho reconhecido. Portugal tem um grande nome da arquitectura mundial, Álvaro Siza, indiscutível mas idolatrado ao extremo, tornando impossível a existência de qualquer outra postura profissional. Basta olhar para qualquer um dos paises que nos acompanham na UE e todos eles têm uma nova geração extremamente criativa e produtiva, quer em pensamento quer em construção. Porque isto não acontece em Portugal? Posso aceitar uma série de razões, mas não tenho dúvidas que as mais importantes sejam o conservadorismo e a miopia estratégica das nossas "elites" políticas e culturais.

Estamos a caminhar para uma economia em que a criatividade é o principal factor diferenciador e garantia de sustentabilidade económica e no entanto é algo apregoado aos sete ventos mas que acaba por não existir em Portugal. Todos preferimos o último modelo de carro e da roupa de griffe mas no que toca à arquitectura? Optamos pelo conservadorismo incoerente com o resto das nossas escolhas. Nada acontece na santa terrinha e por isso quase todos os países da UE são hoje em dia mais pujantes -em todos os aspectos- que Portugal.

A vossa geração de arquitectos é conhecida como a dos "filhos de Siza". Revê-se neste rótulo?

Nada. Admiro o trabalho do Siza mas não me consigo rever em nada. Acredito -ou quero acreditar- que já pertenço à geração depois dessa. Não estudei com ninguém importante em Portugal, e muito menos trabalhei com alguém importante pelo que o meu percurso é feito à margem da realidade arquitectónica portuguesa. Uma vez no Porto, durante uma reunião da "nova geração" com o Arq. Stefano Boeri, então editor da Domus, começou a desenhar-se uma "árvore geneológica" da arquitectura Portuguesa, e eu simplesmente não consegui encontrar vínculos com ninguém, excepto algumas cumplicidades ideológicas com alguns arquitectos da minha geração. Talvez pelo modo como tratam a maioria dos jovens arquitectos em Portugal acabemos por nos tornar os "F… da Pu*a" que estão a tentar mudar qualquer coisa. Deve ter a ver com o Complexo de Electra que tentamos resolver rapidamente e matar todos os nossos referenciais masculinos. Não há nada pior que a redutora falta de identidade que esse rótulo coloca em todos nós. A única coisa que consigo lembrar-me é de quando se fotocopia um livro demasiadas vezes. Deixamos de reconhecer o original mas também não conseguimos distinguir mais nada e isso é o que acontece na arquitectura portuguesa hoje em dia. Estão todos a olhar para o sol e acabam ofuscados -ou cegos nos piores casos- apenas conseguindo vislumbrar uma mancha branca disforme.

Continuam a trabalhar para Portugal?

É curiosa a situação na Europa actual. As distâncias deixaram de ser as físicas mas passaram a ser as psicológicas e por isso acabamos por estar mais perto de Lisboa desde Barcelona do que se estivessemos por exemplo no Porto. É mais barato devido às low cost que operam entre as duas cidades; acaba por ser mais rápido de avião do que de carro ou comboio e por isso acho que foi uma boa opção re-assentar a base aqui. Temos agora três projectos em Lisboa, um que está em stand-by e dois deles em fase de projecto de execução. Continuamos com as nossas investigações sobre o Tejo, Lisboa e toda a periferia além de mantermos uma actividade cultural com a L'Atalante, várias revistas de arquitectura e outras entidades. Não deixamos de trabalhar em Portugal nem iremos deixar. Vou pelo menos uma vez por mês a Lisboa dependendo dos compromissos profissionais.

Quais as diferenças de projectar em Portugal ou em Espanha?

Projectar é igual em qualquer parte do mundo pois é inevitavelmente um processo personalizado, simultaneamente individual e de equipe. O que muda é o tipo de desafio que é proposto e o respeito da sociedade pelo trabalho que fazemos. E é nisso que se notam as grandes diferenças entre os dois países, estando Espanha alguns anos-luz à frente de Portugal. A profissão é respeitada, os honorários são justos e o trabalho é desenvolvido com o tempo necessário. Acho que são as condições fundamentais para um bom resultado. E por isto o arquitecto pode ser responsabilizado pelo seu trabalho.

Como descrevem o trabalho de S'A arquitectos?

S'A arquitectos não têm uma estrutura clássica. Somos dois sócios, um que assume a parte mais criativa e outro que assume a parte mais técnica e depois nos rodeamos de colaboradores com experiências variadas. Temos uma escala pequena o que nos permite uma grande agilidade e flexibilidade e assim dar respostas mais eficazes -out of the box- aos problemas propostos. Conseguimos assim abranger variados aspectos da arquitectura. Por um lado damos resposta a todas as necessidades tradicionais da profissão. Trabalho técnico e rigoroso avalisado por anos de experiência em colaborações com diversos ateliers e que agora assumimos com o nosso próprio trabalho. Por outro lado, uma postura criativa e crítica que se reflecte no nosso lado laboratorial. Projectos de investigação, muitas vezes sem cliente definido, como necessidade de traduzir certas preocupações e conceitos para o campo do pensamento arquitectónico.

Como funciona o vosso atelier. Em parceria com outros arquitectos? Em parceria com outros ateliês?

Devido às opções tomadas na estrutura de atelier, fazemos frequentemente parcerias com outros arquitectos. Neste momento temos uma parceria formalizada com os ESestudio, de Silvestre Castellani aqui em Barcelona com quem estamos a desenvolver vários projectos. Por outro lado, temos um interesse especial no Brasil, mantendo contactos com arquitectos em São Paulo e Fortaleza que nos têm dão apoio para concursos feitos lá e que abrem possibilidades interessantes de trabalho dado o interesse económico português nas terras de Vera Cruz. Em Lisboa mantemos uma arquitecta associada e estamos agora a começar contactos com Angola. Não temos dúvidas que será a China ou Dubai para a arquitectura portuguesa.

Em que projectos estão actualmente envolvidos, tanto em Portugal com no estrangeiro?

De arquitectura -no sentido tradicional da palavra- estamos com dois edificios de habitação para Lisboa e um na Catalunya, além de uma casa pré-fabricada -Casa Angola- pensada para países em vias de desenvolvimento que consegue dar uma resposta mais eficaz a questões sociais e ambientais especificas. Por outro lado estamos com duas investigações auto-financiadas: uma sobre Alseiba Momontal, que é um estudo sobre uma nova cidade em rede na margem sul e outra sobre Auto-Suficiência Alimentar para Lisboa sobre a capacidade de gerar os alimentos -vegetais, carnes, peixes, etc.- dentro da estrutura urbana. Fui recentemente convidado para Co-Director de uma Pós-graduação sobre "Diseño, Entorno y Arquitectura" aqui em Barcelona onde iremos desenvolver 5 protótipos de habitação sustentável de baixo custo para situações de emergência. Também continuam as minhas colaborações com revistas de arquitectura em Portugal e na Holanda. Além disso estamos quase sempre a fazer concursos para Portugal, Espanha e outros pontos da Europa, bem como para o Brasil.

No vosso estudo para o Grande Estuário do Tejo, vocês levantam questões muito pertinentes em relação ao futuro desse local. Qual o vosso interesse nestes tipo de estudos? E como fazem chegar essas ideias aos decisores?

O Grande Estuário foi um projecto iniciado com António Cerveira Pinto, pioneiro na abordagem destas escalas e metodologias de trabalho em Portugal. E foi deste ponto de partida que surgiu mais tarde a investigação sobre Alseiba Momontal e a relação entre margens, ou como entender estas cidade-dormitório como uma entidade urbana capaz de competir e complementar Lisboa. Estas questões que temos revelaram-se verdadeiras tendo aparecido depois disso várias versões e aproximações ao tema, desde candidatos à CML, trabalhos académicos e até à própria Trienal de Lisboa. É indiscutivel que temos que repensar os nossos paradigmas urbanos, e consequentemente económicos e sociais para manter uma qualidade de vida minimamente satisfatória. É prioritária a redução da nossa dependência do petróleo, onde as flutuações dos preços do petróleo e do gás natural se reflectem seriamente na economia nacional -importamos cerca de 70 milhões de barris anualmente. Estamos a gastar as verbas necessárias ao fortalecimento e crescimento do PIB só para manter o nível de consumo de combustíveis fósseis que a nossa ultrapassada economia exige. Mantivemos contacto com alguns actores ligados a diversos sectores, mas não passou disso. Presumo que tenham dialogado connosco por curiosidade própria e não por interesse das instituições. É dificil fazer chegar estas ideias aos decisores. Noutros países, a iniciativa deste tipo de estudos parte dos próprios governos. Em Portugal são simplesmente ignorados.

Algum exemplo?

Posso contar uma história que é sintomática da inépcia da nossa classe política e que passou com uma exposição para a qual fomos convidados juntamente com outras cinco equipes jovens. Foi lançado um desafio -com apoio do Instituto Açoriano de Cultura e Câmaras Municipais de Ponta Delgada e Ribeira Grande- para pensar diversos projectos para a Ilha de S.Miguel. Nós apresentámos uma estratégia para uma rede de Eco-Centros em toda a Ilha, aproveitando a sua riqueza natural como o grande valor que ainda podem oferecer para um turismo de qualidade. Outras equipes apresentaram projectos estruturantes para a região e que todos conseguiriam sem dúvida comparticipação dos fundos estruturais da UE. Não houve o minimo interesse por parte das instituições apoiantes para implementar qualquer uma das propostas. Mais tarde soube-se que um dos projectos apresentados tinha sido adjudicado, tal e qual a proposta anteriormente apresentada, a um dos nomes grandes da Escola do Porto.

Que conselhos dão aos jovens arquitectos que começam agora a carreira?

Não temos muita vocação para dar conselhos pois estamos numa procura constante. É mais importante uma boa pergunta do que uma boa resposta, e os arquitectos são obcecados por procurar estas. Falta-nos o espirito crítico, ou até simplesmente sentido comum para resolver muitas das questões que nos colocam. O arquitecto Cedric Price disse uma vez que a função da arquitectura é criar novos apetites, e não resolver problemas. Arquitectura é muito lenta para resolver problemas e concordo plenamente com ele. Devemos pensar a cidade como um todo mas estamos a perder demasiado tempo com projectos que tardam vários anos a realizar-se para resolver problemas de hoje. Quando estejam construidos e se possam utilizar, estão completamente desactualizados. Mas isto é um problema generalizado e não apenas dos arquitectos. Basta olhar para o processo nebuloso do aeroporto da Ota. No "Grande Estuário" e no "Alseiba Momontal" propus o aeroporto na margem sul porque acredito ser a melhor opção estratégica a longo prazo por variados motivos. Talvez o mais importante seja a previsão de crescimento de população da Grande Lisboa para 5 milhões de habitantes dentro de 25 anos, e o único lugar capaz de albergar um crescimento desta natureza é a margem sul, tornando-se inevitavelmente uma grande cidade que compete com Lisboa. É necessário uma visão abrangente, extravasando o âmbito autista da arquitectura para entender a urbanidade de modo critico. Talvez este seja o único conselho que possa dar.
B.I.

Nome: Carlos Pedro Sant'Ana

Idade: 33

Nacionalidade: Portuguesa

Formação: Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Master "La Gran Escala" pela Universidad Politécnica de Catalunya

Ateliers por onde passou: ACTAR Arquitectura – Manuel Gausa

Arquitectos que admira

Alguns nomes por ordem alfabética de uma lista bastante extensa: Lina Bo Bardi; Charles and Ray Eames; Buckminster Fuller; Manuel Gausa; Pancho Guedes; Rem Koolhaas; Conceição Silva

Sobre o autorFilipe Gil

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Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa

O presidente da ADENE, Nelson Laje participou na 13.ª edição da PERÚ ENERGÍA 2025, um dos mais relevantes fóruns sobre energia da América Latina. A aposta do país nas energias renováveis, sem esquecer o apagão ibérico, foram temas centrais

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A ADENE participou, esta quarta-feira, 7 de Maio, na 13.ª edição da PERÚ ENERGÍA 2025, um dos mais relevantes fóruns sobre energia da América Latina que se realiza em Lima. Nelson Lage, presidente do Conselho de Administração da ADENE, foi o orador convidado com a intervenção “Portugal y las Energías Renovables: Una historia de éxito y lecciones aprendidas”, onde partilhou a experiência portuguesa na transição energética e os desafios enfrentados pelo sistema energético europeu.

Logo na abertura da sua intervenção, Nelson Lage destacou o impacto do recente apagão ibérico de 28 de Abril, que afectou milhões de cidadãos em Portugal, Espanha, ao afirmar que “o apagão foi um alerta energético para toda a Europa, e revelou, de forma clara, que a transição energética não pode avançar sem redes modernas, capacidade de armazenamento e verdadeira cooperação entre Estados-Membros”.

Este episódio, disse Nelson Lage, “evidenciou a urgência de alinhar ambição climática com infraestruturas robustas e bem preparadas já que persistem limitações estruturais que comprometem o avanço da transição energética”.

O presidente da ADENE alertou ainda para a necessidade de alinhar o crescimento da geração renovável com investimento em interligações, digitalização e resiliência da rede, destacando que “o verdadeiro sucesso da transição energética se mede pela sua capacidade de chegar a todos, de forma segura, estável e justa”.

Durante a sua passagem por Lima, a ADENE reforçou a cooperação internacional com a assinatura de um protocolo com o CENERGÍA, Centro de Conservación de Energía del Perú, numa cerimónia que decorreu na sede da instituição e que contou com a presença de Jorge Aguinaga Díaz, gerente general do CENERGÍA, Nelson Lage, presidente da ADENE, e Joaquim Moreira de Lemos, Embaixador de Portugal no Peru.
O protocolo com o CENERGÍA estabelece uma base sólida para o desenvolvimento conjunto de projectos e iniciativas em áreas como: formação técnica em eficiência energética e energias renováveis; criação de campanhas de sensibilização para tecnologias limpas; organização de missões técnicas e visitas de intercâmbio; criação de um directório de especialistas para intercâmbio de conhecimento; e a participação conjunta em candidaturas a financiamentos internacionais.

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Crescimento de flexspaces deve-se à “rapidez da operacionalidade” e “flexibilidade de prazos”

O estudo, lançado pela consultora B.Prime analisou centenas de espaços nas cidades de Lisboa e do Porto e indica que segmento já representa cerca de 250 mil m2 de área ocupada em escritórios

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O segmento dos Flexspaces já representa cerca de 250 mil metros quadrados (m2) de área ocupada em escritórios, que por sua vez acolhe cerca de 31 mil trabalhadores. O estudo, lançado pela consultora B.Prime analisou centenas de espaços nas cidades de Lisboa e do Porto.

Segundo Carlos Oliveira, partner e head of Agency da B. Prime, “o crescimento acelerado dos últimos anos deste modelo de negócio deve-se essencialmente à rapidez da operacionalidade e à flexibilidade de prazos e usos. Se olharmos para outros mercados onde existem há mais tempo, podemos perceber que ainda há espaço para uma maior dispersão geográfica a nível nacional e para uma maior estratificação de conceitos”.

Neste estudo foram analisados centenas de espaços nas cidades de Lisboa e do Porto que em conjunto representam cerca de 250 mil m2. Em Lisboa este segmento acolhe cerca de 25.200 pessoas, enquanto no Porto são 5.500 trabalhadores que todos os dias trabalham em Flexspaces.

O aumento de espaços de Flexspaces encontra-se condicionado pela falta de oferta, mas ainda assim registou-se um aumento de stock que teve um forte impacto desde 2019, fruto da pandemia que impôs novas formas de trabalho. 2023 e 2024 foram os anos com um crescimento mais expressivo: 14% da totalidade de área colocada no mercado de escritórios de Lisboa estão afectos ao Flexspace. Já no Porto a abertura do LACS no Boavista Office Center foi o grande impulsionador.

Quanto às áreas mais procuradas, tanto a Norte como a Sul, elas variam entre os 100 e os 500 m2, sendo que as várias soluções existentes no segmento de Flexspaces proporcionam espaços que podem variar entre escritórios mais informais ou mais corporativos, que permite total flexibilidade por parte das empresas e dos empresários.

Este segmento tem maior expressão em Lisboa com cerca de 205 mil m2 afetos ao Flexspace, enquanto a Norte a área ocupada é menor, mas tem registado um crescimento mais acelerado.

Por último e no que diz respeito aos espaços com critérios ESG – Environmental, Social e Governance, estes são cada vez mais determinantes na escolha final de um escritório e o segmento Flexspace não é excepção. 40% dos operadores inquiridos referem que a sustentabilidade é um dos factores mais relevantes no projecto que gerem.

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Habitat Invest lança lote 3 do Almar Beach

Mais uma etapa da segunda fase do projecto Almar Beach chega ao mercado. Com este novo lançamento, estarão disponíveis 57 novos apartamentos de diversas tipologias

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A Habitat Invest coloca no mercado 57 novos apartamentos no empreendimento residencial situado na Alameda Guerra Junqueiro, junto ao Parque da Paz, o Almar Beach.

Nesta segunda etapa de comercialização, vão ficar disponibilizados 57 apartamentos, incluindo fracções de T0 a T3 duplex, com áreas entre os 36 m2 e os 208 m2. As fracções contam com a oferta de um veículo eléctrico Citroën AMI, dando continuidade à parceria com a Stellantis, de modo a promover um estilo de vida mais sustentável e uma maior mobilidade dentro da cidade.

Os apartamentos são pensados para todos os estilos de vida e quem escolhe viver aqui tem tudo perto do seu lar. Isto é possível devido à proximidade às praias da Caparica, ao Parque da Paz, às escolas e aos espaços comerciais.
O projecto conta com o cunho de Saraiva + Associados. O Almar Beach é a segunda de três fases do projecto Almar South Living. Representa um investimento superior a 50 milhões de euros em Almada, que se destaca pela zona costeira e o fácil acesso a Lisboa.

“Em cada nova fase do Almar Beach, damos continuidade a um projecto pensado ao pormenor para responder às exigências do presente e aos sonhos do futuro. Reforçamos, também, o nosso compromisso em trazer para o mercado habitações que se adaptam ao estilo de vida moderno. Contudo, não esquecendo dos momentos em que precisamos de parar e aproveitar a natureza ao nosso redor. É aqui que conseguimos proporcionar aos nossos clientes uma qualidade de vida única na margem sul do Tejo”, refere Duarte Soares Franco, board member da Habitat Invest.

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Prémio António Almeida Henriques 2025 destaca empresas e autarquias

Estão a decorrer as candidaturas aos Prémios Portugal Smart Cities – António Almeida Henriques, iniciativa promovida pela Fundação AIP, no âmbito do Portugal Smart Cities Summit, que este ano decorre de 3 a 5 de Junho

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Estão abertas, até ao próximo dia 12 de Maio, as candidaturas aos Prémios Portugal Smart Cities – António Almeida Henriques, iniciativa promovida pela Fundação AIP, no âmbito do Portugal Smart Cities Summit, que decorre de 3 a 5 de Junho na FIL, Parque das Nações.

Lançados em 2023, os Prémios têm como missão reconhecer e valorizar projectos que contribuem activamente para a construção de cidades mais inteligentes, sustentáveis, inclusivas e conectadas

Em 2025, o âmbito de participação foi alargado também a empresas, que nesta edição podem concorrer, tal como as comunidades intermunicipais, os municípios e as juntas de freguesia com projectos de inovação já implementados.

“Estes prémios assumem um papel estratégico ao reconhecer projectos que elevam a qualidade de vida nas cidades, valorizando o envolvimento activo dos municípios como motores da transformação urbana. Simultaneamente, destacam o papel fundamental das empresas na criação e implementação de soluções tecnológicas e sustentáveis, promovendo sinergias que podem servir de inspiração para outras regiões e acelerar a transição para cidades verdadeiramente inteligentes”, refere Ana Quartin gestora do evento.

Na edição deste ano estarão a concurso seis categorias: Neutralidade Carbónica; Mobilidade; Espaço público; Inclusão Social; Transformação Digital; e Reabilitação urbana sustentável e inteligente. As candidaturas devem ser submetidas através do site oficial do evento.

A avaliação será feita por um júri presidido pelo Professor Doutor Miguel de Castro Neto, director da NOVA IMS, e inclui especialistas de referência na área das Smart Cities. A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar a 3 de Junho de 2025, durante o Portugal Smart Cities Summit.

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Créditos: DR (foto retirada do site Tâmega tv)
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IP consigna a última empreitada das obras do PRR

Empreitada, com um investimento de 14,7 M€, corresponde à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata

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A Infraestruturas de Portugal (IP) vai dar início à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata, no distrito de Porto, concelhos de Marco de Canaveses e Baião, naquela que é a última empreitada das obras do PRR. A empreitada foi consignada à empresa Cândido José Rodrigues.

Com um investimento de cerca de 14,7 milhões de euros, a empreitada corresponde à construção de uma variante à EN211, com cerca de 2,5 km, entre o entroncamento da EN321-1 e a localidade de Mesquinhata, que tem por objectivo oferecer “um percurso alternativo à EN211” e “desviar os tráfegos de passagem do interior dos aglomerados urbanos”, melhorando o nível de serviço rodoviário e reduzindo os tempos de percurso.

A intervenção, além da construção do novo traçado, inclui, também, uma nova rotunda na Mesquinhata, três viadutos, três passagens superiores e uma passagem agrícola.  A Variante terá uma velocidade base de 60km/h e via de lentos entre os quilómetros 0 e 0,432 no sentido Quintã / Mesquinhata e entre os quilómetros 1,869 e 2,465 no sentido Mesquinhata / Quintã.

Para assinalar o início da intervenção, marcaram presença, esta terça-feira, dia 6 de Maio, na sede da IP, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, Miguel Cruz, presidente do Conselho de Administração da IP, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, Nuno Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses e Maria de Lourdes Oliveira Freitas, em representação da empresa Cândido José Rodrigues.

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Melom e Querido Mudei a Casa Obras com volume de negócios de 6,6 M€ no 1º trimestre

Em comunicado, indicam que, nos três primeiros meses deste ano, as duas insígnias somaram 11 novos contratos de franquia, cabendo 4,76 M€ de volume de negócios à Melom e 1,85 M€ à QMACO

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A rede que integra as empresas Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), anuncia um primeiro trimestre com “desempenho positivo”. Em comunicado, indicam que, nos três primeiros meses deste ano, as duas insígnias somaram 11 novos contratos de franquia e registaram um volume de negócios conjunto de 6,6 milhões de euros. Sendo 4,76 milhões de euros relativos à Melom e 1,85 milhões de euros à QMACO.

As novas unidades localizam-se nos distritos de Setúbal (3), Lisboa (3), Porto (3), Braga (1) e Faro (1). Este número representa um crescimento de 175% face ao primeiro trimestre de 2024, altura em que tinham sido registados apenas quatro novos franchisados.

“A nossa estratégia, mais exigente e criteriosa, implicou realizar alguns ajustes que se traduziram num ligeiro decréscimo no número de franchisados logo no início de 2025. No entanto, esta abordagem rapidamente deu frutos, com a celebração de 11 novos contratos, reforçando que o nosso posicionamento segue no caminho certo, alinhado com um mercado cada vez mais informado e desafiante”, afirma Catarina Crespo, directora de Marketing da Melom e QMACO.

A procura pelos serviços das marcas também se manteve elevada, com 1.731 pedidos de orçamento de obras, dos quais resultaram 288 adjudicações, correspondentes a um volume global de 7,3 milhões de euros.

Em termos de valor médio por obra, a Melom registou uma média de 40 mil euros, o que representa um crescimento de 40,7% face ao período homólogo. Já a QMACO apresentou um valor médio de 13.600 euros, com um aumento de 3,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.

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Arquitectura

Sete gabinetes portugueses finalistas nos A+Awards 2025

São sete os gabinetes portugueses que estão entre os finalistas da edição de 2025 dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo

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A Architizer, a maior plataforma online de arquitectura, anunciou no início da semana a lista de finalistas dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo. Com foco na inovação local e global, o programa de 2025 destaca arquitectos e designers que estão a responder à globalização da indústria de inúmeras formas. Com mais de 4.000 candidaturas de mais de 80 países, o júri do programa seleccionou 618 finalistas distribuídos por cada uma das mais de 120 categorias do programa. Entre estes encontramos sete portugueses.

Assim, na categoria Comercial Office Low Rise surge-nos o estúdio do arquitecto Raulino Silva, em Vila do Conde, o qual resultou da transformação da pequena casa datada de 1936 dos avós paternos do arquitecto.

A firma Topiares Land Scape Architecture está entre os finalistas da categoria Public Parks and Green Spaces com o projecto da “Frente Ribeirinha de Loures”.

Na categoria Residencial Private House (M2000-4000 sq ff) encontramos o projecto “Casa de Oeiras”, com assinatura do gabinete OODA.

O estúdio AB+AC Architecture, sediado na capital portuguesa, é um dos cinco finalistas na categoria Apartment com o projecto” Lisbon pied-à-terre”.

Uma capela, com paredes em paliçada, à beira do lago Montargil, está entre os cinco finalistas da categoria Architecture+Light o projecto recebeu o nome de “Diffuse Mirror” e tem a assinatura da firma António Costa Lima Arquitectos. Esta categoria integra o grupo de categorias de “conceito”, celebrando a forma como a arquitectura é capaz de responder a questões globais, às mudanças na tecnologia e à nossa sociedade em evolução.

O Grupo Openbook surge indicado como um dos cinco finalistas na categoria Best Commercial Firm. A nomeação reconhece o trabalho contínuo do Grupo na criação de espaços que combinam visão global com impacto local, inovação e compromisso com a sustentabilidade.

A “Casa da Levada”, valeu à firma Tsou Arquitectos a nomeação para a categoria Sustainable Private House, a qual celebra os projectos que contribuem para um ambiente construído mais sustentável, equitativo e resiliente.

Como Popular Choice Awards, a eleição dos vencedores é feita por votação pública. Para votar basta aceder ao site da votação até ao dia 16 de Maio às 23h59, cada pessoa pode votar uma vez a cada 24 horas. Os vencedores serão conhecidos dia 9 de Junho.

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Victoria Golf Resort & Spa (piscina principal)
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Accor assume gestão do Anantara Vilamoura, o primeiro da marca Fairmont em Portugal 

O hotel será gerido em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas, após a qual será integrado na rede Fairmont

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A Accor assumiu, a 30 de Abril, a gestão do Anantara Vilamoura, propriedade de fundos geridos pela Arrow Global Group. Com esta mudança de gestão, o hotel de 260 quartos passará a denominar-se Victoria Golf Resort & Spa, Managed by Accor. O Victoria Golf Resort & Spa beneficia de uma localização privilegiada com vista para o recém-anunciado Els Club Vilamoura, anteriormente conhecido como Victoria, palco durante vários anos do torneio internacional Portugal Masters, assim como a poucos minutos do renovado Centro Equestre de Vilamoura.

O hotel foi adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group que, juntamente com o grupo Accor, irá implementar um plano completo de melhoria do activo.

John Calvão, fund principal da Arrow Global Group explica que “a parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura”.

Também Omer Acar, CEO da Fairmont Hotels & Resorts, considera que, tendo em conta “o campo de golfe de classe mundial e o cenário natural envolvente”, este hotel “encaixa-se na perfeição na filosofia Fairmont”.

“Estamos entusiasmados por colaborar com o Arrow Global Group na abertura da primeira unidade Fairmont em Portugal e por continuar a fortalecer a nossa presença no Sul da Europa”, acrescentou.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

A Accor assegurará uma transição suave, introduzindo os elementos distintivos da marca Fairmont, complementados por detalhes que celebram a cultura local – reforçando a ligação do hotel à comunidade e ao destino.

Actualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como Mama Shelter (do grupo Ennismore).

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Estão abertas as candidaturas à 21ª edição do Prémio Fernando Távora

A data limite para entrega de candidaturas é dia 11 de Agosto deste ano, sendo que o vencedor será conhecido a 6 de Outubro

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A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) anuncia a abertura de candidaturas para a 21ª edição do Prémio Fernando Távora, uma iniciativa que distingue anualmente a melhor proposta de viagem de investigação com uma bolsa no valor de seis mil euros. A data limite para entrega de candidaturas é dia 11 de Agosto, sendo que o vencedor será conhecido a 6 de Outubro.

Criado em 2005 em homenagem ao arquitecto Fernando Távora, o prémio celebra a “importância da viagem como instrumento de descoberta, conhecimento e formação cultural para arquitectos”. Távora, que viajou ao longo da vida para estudar arquitectura in loco, defendia a experiência direta dos lugares como elemento essencial na prática e no ensino da disciplina.

O Prémio Fernando Távora é dirigido a arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos e conta, mais uma vez, com a parceria da Câmara Municipal de Matosinhos, da Casa da Arquitectura, da Fundação Marques da Silva e com o patrocínio da Ageas Seguros.

Para esta 21ª edição o júri é composto por Joel Cleto, arqueólogo, historiador e comunicador, Andrea Soutinho, arquitecta (indicada pela Fundação Marques da Silva), Miguel Judas, arquitecto (indicado pela Casa da Arquitectura), Michele Cannatà, arquiteto (representante da OASRN) e João Moura Martins, designado pela família do arquitecto Fernando Távora.

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