Construtora do Tâmega luta contra falência
No final do ano transacto, a imprensa apontava para uma dívida de 160 milhões de euros que a construtora tinha para com os fornecedores

Pedro Cristino
Gaia avança com a requalificação da Praceta 25 de Abril por 1,5M€
CBRE assessora a venda de 180ha de olival
APAL traz a Portugal nomes internacionais da indústria do alumínio
Socicorreia com novo investimento de 32M€ nos Açores
Retail Mind reforça presença no sector do lazer com expansão da Bowling City
Santander recebe 400M€ do BEI para financiar PME e MidCaps e sector agrícola
ADENE assina acordo com maior organização energética da América Latina
Sharp Developers apresenta novo projecto residencial em Vila Nova de Gaia
Fusões e Aquisições movimentam 1,4MM€ até Abril de 2025
PERFISA marca presença na Construmat 2025 com soluções sustentáveis de construção a seco
Como forma de fugir à falência, a Construtora do Tâmega pôs em marcha um plano que implica a venda de "alguns activos não estratégicos para o core business", segundo as declarações do administrador Hélder Pereira ao Diário Económico.
Na origem desta circunstância está o volume do passivo, bem como as dívidas aos fornecedores e o facto de a administração se encontrar, actualmente, sem uma figura de liderança. Nas palavras de Hélder Pereira, a conjuntura económica e os investimentos em áreas fora do core business "foram as principais razões para esta situação".
No final do ano transacto, a imprensa apontava para uma dívida de 160 milhões de euros que a construtora tinha para com os fornecedores. A solução do grupo passará agora pela venda dos activos não estratégicos como a participação de 22,4% detida na concessão rodoviária da Vialitoral, assim como o património imobiliário, construído ou por erigir, em Portugal e no estrangeiro.
Com a alienação da concessão, a empresa fundada por Manuel Mota prevê um encaixe na ordem dos 15 milhões de euros, que deverá destinar-se a colmatar o rombo causado pelas dívidas.
Contudo, este processo só será concluído após decisão das empresas Somague e Zagope, que integram também a concessão e têm direito de preferência na compra desta participação.
Embora a situação tome contornos delicados, Hélder Pereira garante que a empresa não está falida. "Não há questões de insolvência", declarou o responsável, acrescentado que os "activos são superiores ao nosso passivo".