Souto de Moura e Ângelo de Sousa representam Portugal na 11ª Bienal de Veneza
A exposição "Cá Fora: Arquitectura Desassossegada" tem inauguração prevista para 12 de Setembro

Ana Rita Sevilha
Yasmeen Lari, vence o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp
França, Brasil e Suíça lideram procura estrangeira por imóveis no 1º trimestre de 2025
Quatro cenários para o BRT da A5
‘Sousa Martins 17’ reforça aposta no residencial da JM Investimentos Imobiliários
Cegid debate futuro da construção e da logística em evento sobre digitalização e IA
Schneider Electric e Start Campus estabelecem alicerces para a infraestrutura de IA e Cloud em Portugal
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
O arquitecto Eduardo Souto de Moura e o artista Ângelo de Sousa vão representar Portugal com a exposição "Cá Fora: Arquitectura Desassossegada" na Bienal Internacional de Arquitectura de Veneza, que decorre entre 14 de Setembro e 23 de Novembro.
De acordo com a Direcção-Geral das Artes (DGA), os comissários da representação nacional para esta 11ª Bienal – o filósofo José Gil e o arquitecto Joaquim Moreno – convidaram Eduardo Souto de Moura e Ângelo de Sousa para criar o projecto português, avançou a Lusa.
Este ano com o título genérico "Out There: Architecture Beyond Building" (Lá Fora: Arquitectura para lá do edificado), a Bienal de Veneza irá apresentar cerca de duas dezenas de instalações, com a participação de alguns dos mais importantes arquitectos da actualidade, nomeadamente Frank Gehry e Matthew Ritchie.
Numa nota sobre o projecto da representação portuguesa, José Gil e Joaquim Moreno explicam que escolheram Souto de Moura e Ângelo de Sousa por acreditarem que são dois criadores que "podem cruzar-se produtivamente para avançar na exploração desta ´arquitectura desassossegada´".
"Este desassossego, este contínuo movimento entre o dentro e o fora, é fundamental para pensar os falhanços e os êxitos da arquitectura portuguesa. Sempre que se parou ou capturou esse movimento, a singularidade portuguesa abortou. Mas aqui e ali, um e outro arquitecto teceu linhas de fuga que partiam do intervalo e da intensidade do desassossego", escrevem.
Os dois comissários definem o propósito geral da representação portuguesa desta forma: "materializar temporariamente o heteronímico desassossego num contraditório ´Cá Fora´".
A exposição "Cá Fora: Arquitectura Desassossegada" tem inauguração prevista para 12 de Setembro, às 19:30, no Pavilhão de Portugal Fondaco Marcello, em Veneza.
Na edição do ano passado da Bienal Internacional de Arquitectura de Veneza, o tema da participação portuguesa foi "Lisboscópio", da autoria dos arquitectos Pancho Guedes e Ricardo Jacinto, e o projecto foi comissariado pela arquitecta paisagista Cláudia Taborda.