Jardins de São Bartolomeu estreiam microprodução solar
O condomínio Jardins de São Bartolomeu, situado na Alta de Lisboa, inaugurou o seu sistema de microprodução solar, depois da instalação de 16 unidades de microprodução e 288 painéis […]

Pedro Luis Vieira
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O condomínio Jardins de São Bartolomeu, situado na Alta de Lisboa, inaugurou o seu sistema de microprodução solar, depois da instalação de 16 unidades de microprodução e 288 painéis fotovoltaicos. Este projecto, totalmente instalado e certificado pela Certiel, permitirá ao condomínio transformar-se num produtor de energia e contribuir, desta forma, para os desígnios nacionais de utilização de energias renováveis e de redução dos efeitos de estufa. Por conseguinte, na prática, os Jardins de São Bartolomeu terão uma produção de 80 MWh por ano e deixarão de passar a emitir 38 toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalentes. De acordo com informação veiculada pela Sociedade de Gestão da Alta de Lisboa (SGAL), esta "iniciativa pioneira" enquadra-se na "promoção da microprodução de energia eléctrica utilizando fontes renováveis" e tem como principal objectivo a redução dos custos de funcionamento (consumos) e criar receitas (produção) a partir do primeiro ano. E de facto, os ganhos são uma realidade: de acordo com as previsões da SGAL, o potencial de receitas pela venda desta energia produzida no condomínio atinge os 50 mil euros por ano. Por outro lado, é importante referir que com a instalação desta solução, os Jardins de São Bartolomeu tornam-se no primeiro condomínio em Portugal a contribuir directamente para a redução do CO2, num momento em que o Governo tem como bandeira a eficiência energética. Recorde-se que José Sócrates anunciou no Parlamento o apoio às famílias portuguesas que adquiram e instalem painéis fotovoltaicos para a produção de energia.
Bairro certificado
O projecto foi desenvolvido de acordo com os critérios do sistema LiderA, do Instituto Superior Técnico, e vai ao encontro de um dos objectivos da SGAL: transformar a Alta de Lisboa no primeiro "bairro" em Portugal com certificação ambiental e certificação de qualidade. Segundo a informação da SGAL, as grandes apostas passam pela "obtenção de certificação ambiental, centram-se no cumprimento da nova legislação de certificação energética de edifícios e da promoção dos 3 R's – reutilizar, reduzir e reciclar – com particular enfoque na redução de consumos e reutilização de recursos naturais". Cuidados acrescidos na construção dos empreendimentos e na gestão e desenvolvimento dos espaços públicos, irão traduzir-se no posicionamento da Alta de Lisboa como uma zona na qual a qualidade ambiental e a sustentabilidade na construção serão características marcantes. Resta concluir que o projecto estende-se por 300 hectares a Norte da cidade de Lisboa, 70 dos quais para zonas verdes, e foi idealizado para 60.000 residentes, assim como para receber actividades do sector terciário.
EDP distingue trabalho eficiente
Um grupo de alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria (IPL/ESTG) venceu o concurso "Ideias Luminosas 08", promovido pela EDP Distribuição em parceria com a Universidade de Coimbra. O trabalho vencedor denomina-se VArCOMP II e é um projecto de final de curso, dos alunos Américo Mónico e Marco Feliciano, que consiste num equipamento que permite corrigir a forma de onda da corrente eléctrica, reduzindo os harmónicos introduzidos na rede, e compensar a energia reactiva. Melhorar a qualidade do serviço e melhorar o aproveitamento da capacidade instalada no sistema eléctrico de energia, contribuindo assim para o aumento da eficiência energética e para o desenvolvimento sustentável, são os grandes objectivos do projecto distinguido. A equipa vencedora vai receber um prémio no valor de 40 mil euros e a universidade que acompanhou os alunos no desenvolvimento do trabalho recebe um prémio de 10 mil euros.