Deco pede obras urgentes a parques de estacionamento de Lisboa e Porto
Conforme argumenta a associação de defesa do consumidor, é necessário obras por falta de saídas para o exterior, caminhos confusos e inexistência de aspersores de água automáticos
Pedro Luis Vieira
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A Deco Proteste inspeccionou 23 parques de estacionamento de Lisboa e Porto e concluiu que apenas seis estavam em boas condições, sendo que, dos 17 com nota negativa, sete precisam de obras urgentes.
De acordo com informação veiculada pela associação de defesa do consumidor, a necessidade de obras resulta da “falta de saídas para o exterior ou zona protegida e caminhos longos e confusos” no interior dos parques.
Não obstante, revela o estudo, oito parques não dispunham de aspersores de água automáticos nos tectos de toda a área de estacionamento, sendo somente seis aqueles que tinham compartimentação nas rampas entre pisos com porta corta-fogo.
Outro factor insuficiente diz respeito à protecção de entradas e saídas para escadas e elevadores, verificando-se que, na maioria dos parques de estacionamento, existe apenas uma porta de vidro, incapaz de travar um fogo.
Na classificação, nenhum dos parques de estacionamento obteve “Muito bom”, tendo os parques dos Restauradores e Marquês de Pombal, em Lisboa, e o parque da Cordoaria, no Porto, recebido “Bom” e os parques Camões e Campo Pequeno, em Lisboa, e D. João I, no Porto, “Médio”.
Como “Medíocre”, a Deco classificou os parques dos centros comerciais Dolce Vita Tejo, El Corte Inglês e Galerias Atrium Saldanha, em Lisboa, e os parques do Norteshopping, El Corte Inglês de Gaia, Praça de Lisboa, Arrábida Shopping, Gaia Shopping, Maia Shopping e Dolce Vita Antas, no Porto.
No caso dos parques de estacionamento do Amoreiras Shopping Center, Vasco da Gama, Spacio Shopping Center, Almada Fórum, Colombo e Alegro Alfragide, em Lisboa, e Marshopping, no Porto, a Deco classificou-os de “Mau”.