ANEOP alerta que dívida de Angola às empresas portuguesas ultrapassa 500 milhões
Não há melhorias”, disse Manuel Agria, salientando que as empresas continuam “a sentir dificuldades nas suas tesourarias”
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A dívida do Estado angolano às empresas portuguesas de construção que operam naquele país já ultrapassa os 500 milhões de euros, disse à Lusa o vice-presidente da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP).
“O valor em dívida às construtoras portuguesas ultrapassa já os 500 milhões de euros”, disse o vice-presidente da ANEOP, Manuel Agria, relembrando que esta situação teve “origem no Verão de 2009”.
Em Julho do ano passado, o ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, admitiu que o país devia, no global, cerca de dois mil milhões de dólares (1,43 mil milhões de euros) às empresas de obras públicas, garantindo que os pagamentos seriam “completamente regularizados” durante o ano de 2009.
“Não queremos deixar passar a dívida para 2010”, adiantou, na altura, Severim de Morais, justificando a situação com a diminuição das receitas do Estado, devido às quebras do preço do petróleo nos mercados internacionais.
Questionado sobre a situação particular das empresas portuguesas que actuam no mercado angolano, o ministro disse, na altura, que existiam “atrasos relativamente a colocação em marcha dos acordos financeiros com os bancos portugueses, fundamentalmente nas linhas com cobertura da COSEC”.
No entanto, o vice-presidente da ANEOP garantiu à Lusa que “a situação continua como estava há uns meses”.
“Não há melhorias”, disse Manuel Agria, salientando que as empresas continuam “a sentir dificuldades nas suas tesourarias”.
Questionado sobre como podem as construtoras ultrapassar este impasse, Manuel Agria salientou que Angola é um “mercado extremamente importante” em termos da participação externa das empresas portuguesas e que o objectivo não é “criar hostilidades”.
A ANEOP representa as 37 maiores construtoras portuguesas