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    FEPICOP exige “reciprocidade” nos negócios com Espanha, Câmara Luso-Espanhola rejeita ideia de proteccionismo

    “Há uma palavra, que é a equidade, nas relações comerciais, e nós quando olhamos, em termos de obras públicas, não vemos empresas portuguesas em Espanha”, considera o presidente da FEPICOP

    Ricardo Batista
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    FEPICOP exige “reciprocidade” nos negócios com Espanha, Câmara Luso-Espanhola rejeita ideia de proteccionismo

    “Há uma palavra, que é a equidade, nas relações comerciais, e nós quando olhamos, em termos de obras públicas, não vemos empresas portuguesas em Espanha”, considera o presidente da FEPICOP

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    A Federação da Construção (FEPICOP) defende que o Governo português exija a Espanha “reciprocidade” nos negócios, para contornar o “proteccionismo” que tem vedado a entrada de empresas nacionais naquele país.

    “Em rigor, por cada milhão de euros que uma empresa espanhola fizer em Portugal, tem que haver uma empresa portuguesa a fazer um milhão de euros em Espanha. Tem que ser assim”, afirmou hoje o presidente da federação, Ricardo Gomes.

    O também presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) reagia assim às declarações de segunda feira do presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo (AICEP), Basílio Horta, que atribuiu a forte quebra das exportações portuguesas para Espanha em 2009 ao crescente “proteccionismo” espanhol.

    “Há uma palavra, que é a equidade, nas relações comerciais, e nós quando olhamos, em termos de obras públicas, não vemos empresas portuguesas em Espanha. Não é de agora, nunca vimos, mas a pergunta é esta: devemos aceitar como boa esta situação?”, disse Basílio Horta num jantar na Ordem dos Engenheiros.

    Afirmando partilhar “a 1000 por cento” as preocupações de Basílio Horta, Ricardo Gomes disse concordar também com o “diálogo entre amigos” sugerido pelo presidente da AICEP para inverter a situação.

    “É preciso que alguém dos poderes públicos deste país se sente à mesa com os congéneres espanhóis e lhes explique que a regra tem que ser esta: por cada milhão cá, um milhão lá. E depois arranje-se maneira de concretizar”, sustentou.

    Segundo a FEPICOP, no sector da construção “nunca foi permitida a entrada de empresas” não espanholas em Espanha.

    “Este problema não é exclusivo das empresas portuguesas. Também não há empresas francesas ou alemãs neste sector a trabalhar em Espanha, porque há uma deliberada e articulada cumplicidade entre os poderes públicos espanhóis e todo o sector da construção espanhola para inviabilizar a entrada de empresas não espanholas”, disse.

    Uma cumplicidade que, admitiu, apesar de “não legítima” – porque é “uma atitude concertada de limitação de acesso ao mercado” – também não é ilegal.

    “A verdade é que, em Espanha, existe uma série de mecanismos na contratação pública que tornam difícil a penetração das empresas não espanholas”, sustentou.

    Como exemplos, apontou o facto de, nos concursos públicos em Espanha, haver na lista dos preços dois item que prevendo sete por cento de prémio caso se conclua a obra no prazo ou 10 por cento para contingências na empreitada (como os trabalhos a mais).

    “Claro que nenhuma empresa portuguesa ou estrangeira vai entrar nas suas contas com aquilo como sendo uma receita garantida, mas os espanhóis consideram que aquela receita vai ser efectivamente facturada porque sabem que recebem aqueles 7 por cento mesmo que não cumpram o prazo e aqueles 10 por cento mesmo que não haja ‘contingências'”, disse.

    Como consequência, o preço apresentado pelas empresas espanholas é, à partida, 17 por cento inferior ao dos concorrentes.

    Já em Portugal, continuou Ricardo Gomes, acontece “exactamente o oposto: temos, neste momento, muitas pequenas empreitadas de contratos públicos ganhos por empresas espanholas em que os donos de obra portugueses até fazem, às vezes, gala em entregar as obras a empresas espanholas, mesmo que seja por uma diferença de preço reduzida”.

    Câmara do Comércio Luso-Espanhola rejeita proteccionismo

    Já o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola (CCILE), Henrique Santos, defende que a dificuldade das construtoras portuguesas competirem com as espanholas se deve a “razões estruturais e de dimensão”, podendo ser ultrapassada com parcerias.

    “Trata-se de razões estruturais e de dimensão que poderão ser ultrapassadas com a formação de parcerias com as suas homólogas espanholas para concorrer aos grandes concursos em Espanha”, defende.

    Em declarações à Lusa, o presidente da CCILE disse não estar “totalmente de acordo” com as declarações do presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo (AICEP), Basílio Horta, que atribuiu a forte quebra das exportações portuguesas para Espanha em 2009 ao crescente “proteccionismo” espanhol.

    “Há uma palavra, que é a equidade, nas relações comerciais, e nós quando olhamos, em termos de obras públicas, não vemos empresas portuguesas em Espanha. Não é de agora, nunca vimos, mas a pergunta é esta: devemos aceitar como boa esta situação?”, disse Basílio Horta num jantar na Ordem dos Engenheiros.

    Enrique Santos admite que “é um facto” que “no caso concreto das obras públicas, é praticamente impossível as construtoras portuguesas competirem com as grandes construtoras espanholas”, mas atribui essa situação a “razões estruturais e de dimensão”.

    “Poderão ser ultrapassadas com a formação de parcerias com as suas homólogas espanholas para concorrer aos grandes concursos em Espanha (.) além de ser possível também as autoridades negociarem contrapartidas”, acrescentou.

    O presidente da CCILE reforça “a presença no mercado espanhol de empresas portuguesas no sector da construção civil que têm tido uma trajectória muito positiva, como são os casos dos Grupos Ramos Catarino ou Lena, entre outros”, advertindo que não se pode “singularizar o caso da Efacec”.

    “Não podemos singularizar o caso da Efacec, uma vez que a presença portuguesa em Espanha tem sido nos últimos anos muito importante, e muitas destas empresas com êxitos assinaláveis, como nos demonstram os casos da Galp, a CIN, a Barbot, Barbosa & Almeida, a Luís Simões, a Renova, a Soporcel, a EDP, a Sonae Indústria, a Amorim, Cafés Delta, a Sovena, o Banco Espírito Santo, a Caixa Geral de Depósitos, o Banif, a Martifer”, explica.

    Em relação à diminuição das vendas portuguesas para Espanha, Enrique Santos considera que “não tem nada a ver com protecionismo, mas sim com o alto nível de desemprego, que fez diminuir o poder de compra do país e afetou de forma acentuada as compras realizadas a Portugal durante 2009”.

    Segundo o responsável, os dados da administração espanhola apontam para um quebra de 22 por cento nas exportações portuguesas para Espanha, de 9,3 mil milhões de euros em 2008 para 7,2 mil milhões em 2009, mas destaca que “as compras de Portugal a Espanha em 2009 também sofreram uma significativa quebra embora inferior ao do sentido inverso”.

    Enrique Santos está convicto que as empresas portuguesas devem reforçar a aposta no mercado espanhol.

    “Não vejo hoje outra alternativa dada a proximidade geográfica, linguística e à situação, quase única na Europa, de Portugal ser o país com um único vizinho e para o bem e para o mal, esta situação é incontornável”, realçou.

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    Alta Velocidade: APA dá parecer favorável condicionado a troço Oiã-Soure

    A Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável condicionado ao troço Oiã-Soure,  da futura linha de Alta Velocidade ferroviária que vai ligar o Porto a Lisboa

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    “Ponderando os impactes negativos identificados, na generalidade susceptíveis de minimização, e os impactes positivos significativos perspectivados, emite-se decisão favorável condicionada”, pode ler-se na Declaração de Impacto Ambiental (DIA), consultada pela agência Lusa e citada pelo portal Notícias ao Minuto.

    A DIA sujeita o projecto à adopção da alternativa 2 no trecho Sul, a alternativa 1 no trecho Centro (com respectiva quadruplicação da linha do norte entre Taveiro e Coimbra e ampliação da Estação de Coimbra-B) e alternativa 1 no trecho Norte.

    Recorde-se que o projecto considera várias alternativas de traçado, tendo o Estudo de Impacto Ambiental apresentado, dez soluções alternativas agrupadas pelos três trechos em que se dividiu o projecto, Sul (com 2 alternativas), Centro (com 3 alternativas) e Norte (com cinco alternativas). Paralelamente, prevê ainda a quadruplicação da Linha do Norte, entre Taveiro e a Estação de Coimbra B, que será reformulada para acomodar a Linha de Alta Velocidade.

    “Algumas das alternativas que terão de ser adoptadas vão ao encontro das pretensões dos municípios, sendo excepção o município de Coimbra, no trecho Centro (que preferia outra alternativa), assim como o município de Cantanhede, afectado no trecho norte (que defendia a alternativa 5) e o município de Anadia, que se manifestou desfavorável a todas as alternativas apresentadas.”, refere o Notícias ao Minuto.

    As escolhas das alternativas de traçado escolhidas são aquelas que são consideradas “ambientalmente mais favoráveis”, estando também em causa factores de ordem socioeconómica e de ordenamento de território.

    Para além da adopção deste traçado, o projecto estará sujeito à necessidade de realização de vários estudos de caracterização de zonas ambientais afectadas, sondagens geoarqueológicas, a elaboração de um plano de salvaguarda do património cultural, um plano de gestão e controlo de espécies invasoras em toda a área expropriada, um estudo de impacte social e outro sobre o impacte nas actividades económicas.

    O troço entre Oiã (Oliveira do Bairro) e Soure da futura linha de alta velocidade que vai ligar Lisboa ao Porto deverá implicar um investimento de 1,3 mil milhões de euros. Este troço é denominado “lote B” da ligação entre Porto e Soure, que corresponde à primeira fase da linha de alta velocidade Porto-Lisboa.

     

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    Luz verde ao investimento de 527,3M€ na Linha Violeta

    O investimento destinado à construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, que ligará Loures a Odivelas, foi aprovado em Conselho de Ministros. 390M€ serão financiados pelo PRR, na modalidade de empréstimo, e 137,3M€ serão pagos pelo OGE

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    Num investimento total de 527,3 milhões de euros, esta obra estruturante para a mobilidade na área metropolitana de Lisboa conta com 390 milhões provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na modalidade de empréstimo, e 137,3 milhões de euros do Orçamento do Estado.

    A Linha Violeta será um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão.

    No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. Já no concelho de Odivelas serão construídas oito estações que vão servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias (12 de superfície, três subterrâneas e duas semi-enterradas).
    O investimento engloba a concepção e a construção da infraestrutura ferroviária e o fornecimento de material circulante, bem como o reordenamento urbano envolvente no território dos dois municípios, Loures e Odivelas.

    O metro entre os dois concelhos foi um dos investimentos incluído na reprogramação do PRR, dado que a topografia do terreno obriga a que parte do traçado tenha de ser feito em túnel, e não integralmente à superfície, como estava inicialmente previsto. Na audição parlamentar no âmbito dos trabalhos do Orçamento do Estado para 2024, o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, explicou que o metro “passa a ter, do Infantado, passando por Odivelas, até ao [hospital] Beatriz Ângelo, uma extensão significativa de túnel”.

    A conclusão de empreitada está prevista para o 2º semestre de 2026.

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    A resiliência do segmento “midcaps”

    O segmento de imóveis comerciais de pequena e média dimensão (midcaps) tem conhecido um particular dinamismo. Face às condições actuais de mercado, “este representam um investimento de refúgio para um determinado tipo de investidores, que tipicamente são family offices, fundos portugueses ou investidores privados”, revela a CBRE

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    A CBRE Portugal acaba de ultrapassar a meta dos 25M€ transaccionados em imóveis de rendimento de pequena e média dimensão. No total, estes doze imóveis representam mais de 11.500 metros quadrados na região da Grande Lisboa e Grande Porto e distribuem-se de forma heterogénea por diferentes sectores, nomeadamente escritórios, retalho, armazéns e alternativos.

    A rentabilidade oferecida por estes negócios varia muito conforme a tipologia e localização dos activos, proporcionando yields entre os 5,50% e 7,50%, sendo que o imobiliário de rendimento de pequena e média dimensão tende a demonstrar uma elevada resiliência, sobretudo quando existe um contexto de maior instabilidade.

    “O reforço da nossa actividade neste segmento de mercado responde à constatação de que os imóveis comerciais de pequena e média dimensão (midcaps), no actual contexto de mercado, representam um investimento de refúgio para um determinado tipo de investidores, que tipicamente são family offices, fundos portugueses ou investidores privados que pretendem diversificar a sua carteira de investimentos e ganhar segurança em contexto inflacionista e de maior volatilidade. Adicionalmente, como consultora imobiliária queremos alargar a nossa pegada e apoiar todo o tipo de investidores em todas as categorias de produtos imobiliários, independentemente da dimensão da operação”, afirma Nuno Nunes, senior director de Capital Markets na CBRE Portugal.

    No conjunto de negócios midcaps que a CBRE já concretizou ao longo de 2023, incluem-se a transacção do Pólo de Carnide da Universidade Europeia, vendido a um fundo de investimento numa operação que representou 5.5M€; a venda do edifício do antigo cinema Castill, localizado numa das mais emblemáticas ruas de Lisboa e cujo o valor de venda superou os 2M€ e a transacção de um conjunto de fracções de um edifício de escritórios no Parque das Nações que totalizam 600 metros quadrados e significaram um valor de aproximadamente 3M€. A estas operações junta-se a transacção de um portefólio composto por três unidades de retalho (Continente, Leroy Merlin e Supermercado DIA) previamente detidas por um proprietário português e vendidas a um fundo de investimento local.

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    CCB apresenta livro ‘Habitar Lisboa’

    Publicado em conjunto pelo CCB, Dinâmia’CET ISCTE e Monade, o livro apresenta, de forma sintética, a conjuntura e as hipóteses de acção para pensar a construção da cidade, no dia 29 de Novembro

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    O Centro de Arquitectura / Garagem Sul apresenta, dia 29 de Novembro, às 18h30, o livro ‘Habitar Lisboa’. Publicado em conjunto pelo CCB, Dinâmia’CET ISCTE e Monade, o livro apresenta, de forma sintética, a conjuntura e as hipóteses de acção para pensar a construção da cidade.

    O livro inclui, ainda, uma panorâmica das arquitecturas mais carismáticas que resultaram das políticas públicas de habitação desenvolvidas em Lisboa ao longo de 50 anos de democracia.

    No mesmo sentido, procura fazer uma resenha dos principais projectos que estão actualmente em cima da mesa, apresentando visões analíticas da situação actual e perspectivando o futuro em formato de diálogo, ensaio ou manifesto.

    O livro será apresentado por Marta Sequeira, curadora da exposição Habitar Lisboa, e André Tavares. Seguir-se-á uma conversa com Cristina de Mendonça, Francisco Vala, Inês Lobo, João Gomes da Silva, João Luís Carrilho da Graça, João Seixas, Joana Pestana Lages, José Adrião, Miguel de Castro Neto, Nuno Valentim, Paulo Tormenta Pinto, Ricardo Bak Gordon, Sandra Marques Pereira e Telmo Cruz.

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    Augusta 237

    Imobiliário

    Savills comercializa edifício ‘Augusta 237’

    Os cinco pisos do imóvel foram alvo de uma remodelação total e no seu interior conta agora com escritórios em open space, piso técnico, um sistema de ar condicionado eficiente, áreas comuns e casas de banho totalmente renovadas, assim como um terraço

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    Com “características arquitectónicas clássicas”  e uma área total disponível de 2.288 metros quadrados (m2), o edifício Augusta 237, em plena baixa de Lisboa, tem sido “historicamente” utilizado para espaços de escritórios e comércio.

    Os cinco pisos do imóvel foram, entretanto, alvo de uma remodelação total e no seu interior conta com escritórios em open space, piso técnico, um sistema de ar condicionado eficiente, áreas comuns e casas de banho totalmente renovadas, assim como um terraço.

    O imóvel encontra-se agora em comercialização, em regime de exclusividade, pela consultora Savills. 

    Com a sua presença na rua mais movimentada do centro da cidade, o Augusta 237, assume-se como um local privilegiado para empresas, quer pelas acessibilidades, quer pelo tráfego pedonal que ali se verifica.

    Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices da Savills Portugal, afirma ser um “orgulho” a sua equipa assumir um “papel fundamental” num processo que tem como objectivo “comercializar as diferentes fracções que compõem este icónico edifício”.

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    Lobby

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    Grupo PBH inaugura ‘Wine & Books Hotels Porto’

    Com um investimento de 28 M€, o projecto, “fortemente inspirado pela cidade do Porto”, captura o charme da “Belle Époque”, quando os cafés eram palcos para tertúlias de personalidades culturais ilustres

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    A oferta hoteleira do Porto acaba de ganhar uma nova unidade de cinco estrelas. O Grupo PBH inaugurou o Wine & Books Hotels Porto, um boutique hotel que combina o “autêntico charme português”, proporcionando serviços de “alta qualidade, conforto e uma localização privilegiada”. 

    Resultado de um investimento de 28 milhões de euros, a nova unidade, na Rua de José Falcão 39-41, no centro do Porto, ocupa 5.600 metros quadrados.

    O novo espaço reflecte a essência dos Wine & Books Hotels, uma marca que se destaca pela fusão de elementos contemporâneos e a tradicional arte de bem receber, celebrando tradições locais, da música às artes, e explorando os encantos da gastronomia e enologia portugueses.  

    O projecto, “fortemente inspirado pela cidade do Porto”, captura o charme da “Belle Époque”, quando os cafés eram palcos para tertúlias de personalidades culturais ilustres. Este ambiente é particularmente visível no lobby, realçado pelo ‘cheiro’ de livros em prateleiras de madeira envernizada, estofos em cabedal e detalhes a dourado. Nos quartos, a paleta de cores neutras cria um ambiente voltado para o conforto e serenidade dos hóspedes. O design de interiores é de Joana Saraiva, arquitecta e, também, administradora do Grupo PBH.

    A partir do casario em ruínas deste histórico local do século XIX, que já foi propriedade de figuras notáveis da sociedade portuguesa, incluindo Artur Augusto de Albuquerque Seabra, professor de matemática, jornalista e membro da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, o edifício foi meticulosamente implantado de forma a conservar a fachada antiga do Largo Moinho do Vento, preservando a memória do local.

    O Wine & Books Hotels Porto conta com 70 quartos em oito tipologias, divididos em três categorias (Superior, Deluxe e Master), com vistas panorâmicas sobre a cidade, incluindo sobre emblemática Torre dos Clérigos, assim como um serviço de spa de luxo, piscina aquecida e ginásio. Inclui, também, um um restaurante fine-dining com base na comida tradicional portuguesa, o Wine & Books Restaurante, supervisionado pelo chef italiano Vittorio Colleoni, assim como o Wine & Books Café, situado junto à recepção do hotel e um rooftop. 

    A sustentabilidade é também uma prioridade nesta unidade. O edifício foi projectado com eficiência energética, incorporando painéis solares e uma fachada ventilada para reduzir o consumo de energia, melhorando o conforto térmico e acústico. Além disso, os amenities são ecologicamente conscientes, como champô e sabonetes sólidos sustentáveis, que têm uma pegada ambiental significativamente menor do que as fórmulas líquidas, economizando até 9 vezes mais água durante a produção.

    Este boutique hotel tem ainda a particularidade de ser ‘pet friendly’, proporcionando acomodações e serviços especialmente preparados para receber animais de estimação. 

    Com uma vasta experiência em hospitalidade, o Grupo PBH abrange, ainda, as unidades hoteleiras VidaMar Hotels & Resorts, na Madeira e no Algarve, os Wine & Books Hotels em Lisboa e agora no Porto, além de unidades de alojamento local, como o Montargil Monte Novo, no Alentejo, e o São Rafael Holidays e Salgados Beach Villas, no Algarve. 

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    Empresas

    Renováveis aceleram crescimento da KeepOn

    KeepOn prevê encerrar o ano com uma facturação superior a 4M€, o que representa um crescimento de 60% face ao ano anterior. A área das energias fotovoltaicas tem acelerado o crescimento da empresa

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    A KeepOn, spin-off do Grupo Sotecnisol e empresa líder no sector de serviços de Instalação e Manutenção, nas áreas de energia fotovoltaica, solar térmico, climatização e electricidade, espera fechar 2023 com uma facturação superior a 4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 60% em comparação com o ano anterior.

    Estes resultados são reflexo da massificação da energia fotovoltaica que tem desempenhado um papel fundamental no aumento do volume de negócios da empresa portuguesa, que representa, actualmente, aproximadamente 40% de sua facturação.

    Para 2024, a KeepOn espera conquistar capilaridade empresarial e alcançar os 5 milhões de euros de facturação. Para isso, a empresa pretende aumentar a proximidade com os seus clientes, expandir geograficamente, com especial incidência no mercado espanhol, e ainda alcançar independência total dos subempreiteiros por meio do investimento em equipamentos de última geração. Em plano está ainda o investimento em parcerias estratégicas no âmbito do desenvolvimento de sistemas de controlo AVAC inteligentes.
    “Acreditamos que estas parcerias podem ser fundamentais para o nosso crescimento, permitindo-nos oferecer soluções mais inteligentes e eficientes aos nossos clientes. Estamos abertos a colaborações com outras empresas que partilhem o nosso compromisso com a inovação e a excelência, e esperamos criar sinergias que beneficiem todas as partes envolvidas”, sublinha Filipe Carneiro Pinto, director geral da KeepOn.

    Criada em 2013, com a missão de tornar-se líder de mercado no sector de instalação e manutenção de equipamentos de energia, em 2022, a KeepOn alcançou um marco notável ao ser distinguida com os prestigiados Prémios PME Líder e PME Excelência.

    “Esta conquista é o resultado do nosso compromisso inabalável com a qualidade e excelência no serviço, e reflete o empenho de toda a equipa em superar todos os desafios propostos. Estamos extremamente orgulhosos deste reconhecimento e continuaremos a trabalhar para manter os padrões de excelência que nos tornaram merecedores deste prémio”, refere Filipe Carneiro Pinto.

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    Brico Depôt Iberia reconhecida nos European Diversity Awards

    A empresa, especialista em bricolage, construção e remodelação, recebeu a menção especial “Highly Commended” pelo seu projecto “Construímos Melhor”

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    A empresa, especialista em bricolage, construção e remodelação, Brico Depôt Iberia, recebeu a menção especial “Highly Commended” pelo seu projecto “Construímos Melhor” na categoria de Campanha de Marketing do Ano dos European Diversity Awards.

    Lançada em 2022 em Portugal e Espanha, “Construímos Melhor” é uma iniciativa pioneira no sector da bricolage e da construção que pretende acabar com os estereótipos de género associados ao sector e defender um local de trabalho inclusivo e diversificado. Através deste projecto, a Brico Depôt Iberia procura evidenciar a realidade da comunidade LGTBI+ no local de trabalho e exigir maior diversidade, igualdade e inclusão no sector.

    A gala dos European Diversity Awards teve lugar a 11 de Novembro, em Londres, e reconheceu as organizações internacionais, líderes corporativos, instituições financeiras e organizações sem fins lucrativos que mais se destacaram em termos de igualdade, diversidade e inclusão a nível europeu.

    Além da Brico Depôt Iberia, também o Grupo Kingfisher venceu na categoria Outstanding Employee Network of the Year pelo seu projecto Diversity in Tech Network, uma rede que visa melhorar a representação diversificada, compreender melhor a diversidade da força de trabalho tecnológica e compreender melhor as necessidades específicas das mulheres e de outros grupos sub-representados e as barreiras que enfrentam.

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    Projecto de Senior Living/Health Facilities nasce em Almada

    Com arquitectura do atelier Saraiva & Associados, o projecto terá cerca de 21 000 m2 de área bruta de construção acima do solo e prevê a construção de uma residência sénior, complementada por um edifício de serviços de saúde, bem como 10 moradias unifamiliares. A comercialização está a cargo da Worx

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    A consultora Worx foi mandatada em exclusividade para a comercialização de projecto de Senior Living / Health Facilities na Quinta da Silveira de Baixo, em Almada. O terreno com uma área de 5,3 hectares está localizado na proximidade das praias da Caparica. Sobre o terreno foi apresentada uma operação de loteamento, a cargo da Saraiva & Associados, cujo projecto de arquitectura se encontra já aprovado pela Câmara Municipal de Almada.
    O projecto, com cerca de 21.000 m2 de área bruta de construção acima do solo, contempla a existência de uma residência sénior, complementada por um edifício de serviços de saúde, bem como 10 moradias unifamiliares e amplas zonas verdes, só possíveis graças à dimensão do terreno de implantação.

    “Num contexto em que na Área Metropolitana de Lisboa a população com mais de 65 anos ascendia em 2022 a 18% numa curva de crescimento progressivo, a procura por equipamentos vocacionados para uma população mais idosa será certamente uma constante dos próximos anos. Neste cenário, seja pela localização respectiva, onde a tranquilidade do campo coexiste proximamente com todas as facilidades dos centros metropolitanos, seja pela qualidade do projecto de loteamento que na mesma se prevê, a Quinta da Silveira de Baixo assume-se como a oportunidade de investir num segmento cujo mercado potencial continuará a crescer independentemente dos ciclos económicos futuros”, refere comunicação da Worx.

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    Gabriel Couto constrói novo empreendimento ‘MAGGA’

    Promovido pela Pontalta e com projecto do atelier AAPH – Arquitetos, o empreendimento encontra-se localizado na Maia

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    Promovido pela Pontalta e com projecto do atelier AAPH – Arquitetos, o novo edifício “MAGGA” é um dos mais recentes empreendimentos imobiliários no concelho da Maia, tendo a sua construção sido executada pelo Grupo Gabriel Couto.

    Localizado na freguesia de Águas Santas, o empreendimento é constituído por apartamentos de diversas tipologias que vão desde o T1 ao T5, e amplas áreas privativas, distribuídos por cinco pisos acima do solo.

    Com uma “arquitectura sóbria e contemporânea”, o projecto com as escolha de diversos “materiais nobres de alta qualidade” ao nível dos revestimentos. Além disso, o empreendimento destaca-se pela suas valências para pessoas com mobilidade condicionada e espaços verdes exteriores.

    Próximo do Interface de Transportes da cidade, o MAGGA encontra-se, ainda, perto de um vasto leque de escolas, espaços verdes, restaurantes, zonas comerciais e hospitais, públicos e privados.

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