Estradas de Portugal avança com reabilitação de cinco pontes na região da Aguieira
A EP tem um património de 4 770 obras de arte (como pontes, pontões e passagens hidráulicas), admitindo que algumas delas “necessitam de intervenção de reabilitação”
Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty
Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park
Élou com mais 130 apartamentos em comercialização
Empresas portuguesas participam na Maderália
Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca
RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto
PARES Advogados reforça equipa de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território
Sectores industrial e logístico influenciam resultados da Garcia Garcia
Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro
APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de leixões
A Estradas de Portugal pretende avançar com a reabilitação de cinco pontes sobre a albufeira da barragem da Aguieira, o que deixa satisfeitos os autarcas de Santa Comba Dão e Mortágua, que apelam à rapidez do processo.
Fonte da Estradas de Portugal (EP) garante que, até ao final deste mês, deve ser lançado o anúncio da empreitada para reabilitação dos tabuleiros, aparelhos de apoio, juntas e encontros das pontes da Foz do Dão, São João das Areias, Cunhedo, Mortágua e Santa Comba Dão e que, recentemente, foi publicado em Diário da República o concurso para a empreitada de reabilitação da fundação dum pilar da ponte da Foz do Dão.
A partir da meia noite desta terça-feira (até às 02:00), a EP e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil realizam trabalhos de monitorização na ponte da Foz do Rio Dão e, na noite seguinte, na ponte de Santa Comba Dão, o que obrigará à interrupção do trânsito durante períodos de meia hora, seguidos de aberturas de 10 minutos. Os veículos de emergência serão sempre autorizados a passar.
O presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, congratulou-se por, “finalmente, haver vontade para avançarem com as obras de reabilitação das pontes, que só pecam por tardias”, mas alertou para os transtornos que estas vão causar ao trânsito.
Isto porque, segundo o engenheiro civil, “algumas das intervenções certamente que vão obrigar ao corte do trânsito, o que vai implicar que os condutores deem grandes voltas” para chegarem ao seu destino.
“Todas as pontes, à exceção da de S. João de Areias, se situam no IP3. E a de S. João de Areias está na única estrada que faz a ligação entre Santa Comba Dão e Tábua”, explicou.
“Obviamente que o que interessa é o resultado final. Mas vou apelar à rapidez no processo, atendendo a que as obras vão complicar o quotidiano das pessoas, nomeadamente nas ambulâncias e nos transportes de mercadorias, que ficarão mais caros”, acrescentou.
A mesma preocupação demonstrou o presidente da Câmara de Mortágua, Afonso Abrantes, que lembrou “os mais de dois anos que demoraram as obras nas pontes do Criz I e Criz II”, na Estrada Nacional 234, que, segundo a EP, ficaram recentemente concluídas.
“Atendendo à idade que têm estas pontes, há muito que são necessárias obras de conservação, não só nos pilares, como nos tabuleiros e ainda bem que vão avançar. Mas espero que os prazos das empreitadas sejam cumpridos”, afirmou à Lusa.
Afonso Abrantes lembrou que, no caso das pontes do Criz I e Criz II, “houve grandes prejuízos para as empresas, porque os veículos pesados não podiam passar”, apelando, por isso, que no caso destas cinco pontes, a EP “seja exigente nos prazos das empreitadas”.
A EP tem um património de 4 770 obras de arte (como pontes, pontões e passagens hidráulicas), admitindo que algumas delas “necessitam de intervenção de reabilitação”.
Para este ano, estão previstas mais de 3 587 inspeções de rotina, mil inspeções principais e 45 intervenções, que significam um investimento de 35,2 milhões de euros.