Matias Ramos reafirma vontade em reforçar qualificação da engenharia
O novo Bastonário assegura que a Ordem manterá “uma vigilância permanente na preservação da dignidade profissional, reagindo a todas as tentativas e acções que configurem menorização da condição de engenheiro”
Pedro Cristino
2024 será um ano de expanção para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
“A Ordem dos Engenheiros (OE) tem por missão a defesa, perante a sociedade, da qualidade da engenharia, que terá de ser baseada na valorização académica e profissional dos engenheiros”, referiu o recém-empossado Bastonário da OE no seu discurso de tomada de posse.
Para Matias Ramos, “esta defesa pressupõe, de forma inequívoca, que os actos de engenharia só possam ser praticados pelos profissionais que têm efectiva qualificação e competência para os executar”.
Neste sentido, o novo Bastonário assegura que a Ordem manterá “uma vigilância permanente na preservação da dignidade profissional, reagindo a todas as tentativas e acções que configurem menorização da condição de engenheiro”.
Numa referência à actual legislação, Matias Ramos declarou que não abdicará de lutar “para que os diplomas regulamentares e normativos, que definem as competências profissionais dos actos de engenharia, sejam baseados na qualificação profissional” definida “com base no desenvolvimento curricular”.
Assim, o responsável da OE pretende “denunciar o facilitismo e o nivelamento por baixo”, o que, na sua opinião, “tem ocorrido na sociedade portuguesa” e em todas as iniciativas “conducentes à defesa de interesses corporativos em detrimento do interesse público”.
Discursando perante o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, Matias Ramos esclareceu que “a concretização deste objectivo passa pela definição de competências e pela apresentação de propostas ao Governo que possibilitem uma harmonização legislativa ajustada a uma sociedade moderna”, cuja missão consiste em “garantir padrões de exigência no exercício das actividades de engenharia”.
Neste âmbito, “será criado, no seio da Ordem, um Gabinete de Estudos para o Reconhecimento da Qualificação dos Engenheiros”, uma vez que “as alterações resultantes do designado processo de Bolonha, que originaram modificações na atribuição de graus no ensino superior da engenharia”, poderão representar “risco de redução de qualidade na formação dos engenheiros”.
Para o Bastonário, o termo “licenciado”, resultante do processo de Bolonha, “conduiziu à confusão de estudantes, famílias e empregadores”, uma vez que atribui “o mesmo nome a graduações com valor intrínseco completamente diferente”.