Governo garante que construção de troço entre Poceirão e Caia para o TGV terá impacto orçamental reduzido
“O investimento público que terá impacto orçamental andará na casa dos 130 milhões de euros, algo entre os 12 a 13 por cento do investimento total”, entende o ministro das Obras Públicas
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O ministro das Obras Públicas estimou esta quinta-feira em 130 milhões de euros o investimento público que terá impacto orçamental com a construção do troço de alta velocidade ferroviária entre Poceirão e Caia, da linha entre Lisboa e Madrid.
Falando no final do Conselho de Ministros, António Mendonça afirmou que na construção do troço de alta velocidade ferroviária entre Poceirão e Caia, no que respeita aos 31 por cento de investimento público previsto, estão incluídos fundos comunitários e verbas que terão impacto orçamental nos próximos anos.
“O investimento público que terá impacto orçamental andará na casa dos 130 milhões de euros, algo entre os 12 a 13 por cento do investimento total. Este projecto tem financiamento de fundos comunitários e do Banco Europeu de Investimento (BEI) e, como tal, as implicações directas orçamentais serão relativamente reduzidas”, sustentou o membro do Governo.
Interrogado sobre o calendário previsto para o segundo concurso do troço de alta velocidade entre Lisboa e Poceirão, que integrará a nova ponte sobre o rio Tejo, António Mendonça referiu que ainda aguarda o relatório final do júri para haver uma decisão sobre essa matéria.
“Em relação ao troço entre Lisboa e Poceirão, estou a aguardar o relatório final do júri sobre a decisão definitiva. Estivemos em fase de audiência prévia relativamente às escolhas dos dois consórcios e espero que brevemente possa dizer alguma coisa sobre isso”, respondeu o membro do Governo.
Confrontado com eventuais atrasos no processo para a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa, António Mendonça contrapôs que o objectivo do Governo é que a data de 2017 seja efectivamente cumprida.
“Há vários imperativos para que essa data seja cumprida. Ainda na quarta feira, o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal salientou os constrangimentos que existem ao nível do aeroporto de Lisboa. Se pensarmos em termos de futuro e daquilo que queremos para a economia portuguesa, temos de trabalhar para cumprir esse calendário”, advertiu o ministro.
António Mendonça referiu mesmo que o país “está atrasado relativamente àquilo que deveria ser a existência de um aeroporto moderno a funcionar em Lisboa”.
“Queremos que a data de 2017 seja respeitada em absoluto”, acrescentou.
No Conselho de Ministros, o Governo aprovou uma segunda resolução sobre o comboio de alta velocidade, tendo em vista a instauração de medidas preventivas para a futura construção do troço entre Vila Franca de Xira e Alenquer.
Este troço fará parte da linha de alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Porto.