Absorção de escritórios em Lisboa de Janeiro a Maio 2010 com subida de 38% face a 2009
No total, de Janeiro a Maio de 2010, foram 76 as operações, correspondendo a menos 17 transacções de arrendamento do que em igual período do ano anterior
Ana Rita Sevilha
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A área de escritórios contratada nos primeiros cinco meses do ano (41.882 m2) foi superior em 38% à registada em igual período do ano transacto (30.428 m2), revelou a Aguirre Newman. “Esta performance deve-se principalmente à elevada absorção de escritórios no mês de Março”, sustenta.
De acordo com o estudo levado a cabo pela consultora, “o Estado Português foi o principal responsável pelo melhor comportamento do mercado de escritórios em 2010. Se considerarmos a área contratada de escritórios de Janeiro a Maio 2010 e deduzirmos a operação relativa aos CTT num total de 14.704 m2, a absorção acumulada do ano totaliza 27.178 m2, traduzindo um decréscimo de 11% face a igual período de 2009”.
Relativamente ao mês de Maio de 2010, a área de escritórios registada foi de 4.290 m2, tendo sido superior em 75% à registada em igual período de 2009 (2.449 m2).
No total, de Janeiro a Maio de 2010, foram 76 as operações, correspondendo a menos 17 transacções de arrendamento do que em igual período do ano anterior. No entanto, a superfície média contratada por transacção, acumulada a Maio, aumentou de 327 m2 (2009) para 551 m2 (2010). Esta variação decorre da realização da operação de arrendamento de 14.704 m2 (CTT), em Março passado.
O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste (Zona 6), com 27% da área transaccionada. No extremo oposto, encontra-se o Parque das Nações (Zona 5), com apenas 3 operações, a que corresponderam 38% da área transaccionada.Numa análise geográfica do número de transacções registadas de Janeiro a Maio de 2010 quando comparado com igual período de 2009, a Prime CBD (Zona 1), a CBD (Zona 2) e a Zona 7 apresentaram crescimento face ao ano anterior.
A mesma fonte avança ainda que, do “total da área contratada de Janeiro a Maio de 2010, 45% são em edifícios novos e os restantes 55% em edifícios usados, denotando uma preferência por instalações usadas”. Relativamente à absorção por intervalo de área contratada,” apenas 9 transacções (cerca de 12% do total) registaram uma superfície superior a 800 m2 e 42 das transacções (cerca de 55% do total) registaram uma superfície inferior a 300 m2”.