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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

    Pedro Cristino
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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

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    A crise já não é novidade para ninguém. De facto, com as proporções que a actual conjuntura assoma, talvez seja melhor considerar-se a hipótese de escrever o termo “crise” com letra maiúscula. Apesar de ser global, a actual situação económica produz resultados por vezes díspares nos diversos sectores, apresentando alguns uma margem de manobra mais alargada e, ocasionalmente, crescimento da actividade. Não será esse o caso dos fabricantes e comerciantes de soluções para redes de água, saneamento e esgotos. As empresas contactadas pelo Construir demonstram-se algo apreensivas face ao futuro e registam já resultados pouco animadores provenientes do ano transacto.

    Facturação em queda

    “No primeiro semestre deste ano a facturação da Prebesan corresponde a 50% da facturação de 2009”, começa por referir José Massano André, sócio-gerente da Prebesan e administrador da Transaqua. Este corte na facturação deve-se, segundo o mesmo, ao “atraso dos concursos e das adjudicações das obras hidráulicas, mercado onde a empresa se insere”. Segundo este engenheiro, enquanto que, em 2009, as obras do principal cliente do grupo, a EDIA, foram adjudicadas no início do ano, só agora receberam a primeira adjudicação de 2010. Cenário parecido é aquele que se verifica na Rodalgés. “Verificámos uma considerável dificuldade em vender, apesar de continuarmos a receber bastantes pedidos de orçamentos”, revela Ivo Paiva director comercial da empresa de Coruche, explicando que, “apesar de haver procura, os resultados foram bastante inferiores ao período homólogo, não se verificando retorno das propostas apresentadas”, o que leva a um “impacto negativo nos resultados”. A “forte influência do mercado das obras públicas e da construção civil” é, de acordo com André Maia, responsável da Ambidrain, um factor que levou a que o primeiro semestre deste ano tenha sido “penalizador para as empresas portuguesas”.

    Mercado minado

    “Existem fábricas com delegações a operar directamente no território nacional e distribuidores exclusivos de outras marcas, sendo que a nossa empresa se enquadra no segundo caso”, explica André Maia, referindo que os custos da Ambidrain “não se diluem numa estrutura de dimensão internacional”, o que, “em tempo de crise” representa uma “dificuldade acrescida”. Por sua vez, Ivo Paiva esclarece que “o mercado está condicionado a regras nacionais que se sobrepõem a princípios europeus de livre comércio, inclusive sobre produtos com certificados CE, no caso concreto dos acessórios para tubos”. Isto obriga “a diligências extra para fazer face ao que consideramos ser um abuso da posição dominante, com entraves (i)legais ao funcionamento do mercado”, ironiza. “A oferta em termos de tampas de saneamento continua maioritariamente centrada no tradicional, surgindo, nos últimos anos, alternativas nacionais mais diversificadas, em especial com a introdução do aço inox”, o que abre o mercado “a uma nova realidade, com perspectivas de sucesso, tendo em consideração a qualidade e durabilidade dos materiais”, esclarece o responsável da Rodalgés. Por outro lado, Ivo Paiva aponta para a dificuldade das pequenas empresas em prosperar, “principalmente neste período de maior retracção”, uma vez que o mercado se encontra “dominado por fornecedores que detêm quotas dominantes que aprovisionam não só os revendedores, como também o cliente final, prejudicando e impossibilitando assim o desenvolvimento do mercado”.

    Transaqua

    A Prebesan é, segundo José Massano André, o único fabricante de tubagem de betão com alma de aço. A empresa terá, a partir de Agosto, uma unidade de produção em Aljustrel, detida pela Transaqua, uma sociedade luso-espanhola na qual a empresa tem uma participação de 50%, onde esse produto será também fabricado. “Para o tipo de obras onde as nossas tubagens se aplicam – abastecimento de água em alta, redes de rega, emissários submarinos, mini-hídricas, cravação sob vias de circulação – existem produtos sucedâneos que também são muito utilizados e se apresentam como concorrentes”, declara Massano André, enumerando o “ferro fundido dúctil, o aço revestido e o polietileno de alta densidade”. Apesar desta concorrência, o sócio-gerente da empresa de Santarém afirma que, “com base nas escolhas do mercado consumidor”, pode classificar o seu produto como o “mais competitivo, considerando o binómio qualidade-preço”. De facto, a constituição da Transaqua, “neste momento com a fábrica em montagem final”, representa para Massano André, “uma novidade no fornecimento ao mercado de um produto novo e inovador no mercado nacional, apresentando-se como um produto capaz de concorrer com vantagem” com os produtos já mencionados. “Refira-se que só existem, em todo o mundo, quatro máquinas iguais à que a Transaqua vai utilizar na produção dos seus tubos”, ressalva, esclarecendo que, “sendo um produto nacional que substitui com vantagem importações”, esta unidade de produção “está ainda vocacionada para exportar para países próximos de Portugal”.

    GEBO, BURNIMETAL e QBLOCK

    Como novidades, a Rodalgés dispõe dos produtos da marca GEBO e BURNIMETAL, “centrando a sua aposta nas soluções inoxidáveis”. Ivo Paiva adianta ainda que “as novidades surgem com os sifões, com formatos curvos e rectangulares, sendo a GEBO um fabricante especialista na área Drain, com soluções de grelhas sifonadas com formatos originais, com preocupações de design e funcionalidade”. Já na Ambidrain, a “novidade mais relevante trata-se do sistema QBLOCK, que consiste num sistema optimizado, construído in situ, para aproveitamento de águas residuais e controle de descargas para a rede pública”. Esta solução permite, segundo André Maia, “por um lado, uma poupança significativa dos gastos de água potável”, evitando, por outro lado, “inundações em locais com grande densidade de construção e fortemente urbanizados onde, normalmente, os espaços verdes escasseiam”, o que prejudica a capacidade dos terrenos na absorção das águas pluviais”.

    Os incontornáveis atrasos de pagamento

    Os atrasos nos pagamentos são provavelmente os golpes mais profundos que a conjuntura económica tem desferido neste sector. Ivo Paiva indica que “a maior restrição se prende com as condições de pagamento”. Neste sentido, “as vendas têm de ser bem discutidas porque, cada vez mais, os prazos médios de recebimento têm vindo a alargar, incapacitando a tesouraria da empresa, que depois também tem dificuldade em fazer face aos seus compromissos”. O director comercial esclarece que “esta colaboração entre as partes obriga a um maior controlo financeiro” e impossibilita, por vezes, operações que, à partida, os responsáveis da Rodalgés sabem que não podem “financiar”. Esta situação acaba por “abraçar” a grande maioria das empresas. Nem a Ambidrain, nem a Prebesan são excepções. No caso da primeira, o seu responsável é sucinto a explicar que “o mercado das grandes obras públicas e a paragem da construção civil traduzem-se directamente na diminuição do produto vendido. Em paralelo, as cobranças saíram prejudicadas com as dificuldades financeiras” que os clientes de André Maia atravessam. A Prebesan também não deixa de ser afectada “pela falta de liquidez do mercado e pelas dificuldades de acesso ao crédito bancário”, o que culmina “no atraso de pagamento” por parte dos principais clientes do grupo, “que são as maiores empresas de obras públicas do País”, como refere José Massano André. Contudo, “apesar destas dificuldades, a Prebesan tem tido trabalho para manter a sua fábrica de Santarém em actividade”, actividade essa que, segundo o sócio-gerente, irá “aumentar significativamente no segundo semestre de 2010”.

    Alguém tem sugestões?

    Perante esta situação, que podem, ou devem, as empresas fazer? Proceder à “redução de custos o mais profundamente possível”, responde Massano André, esclarecendo que a conjuntura actual, salvo raras excepções, “não é de apostar em grandes investimentos e em diversificação”, algo que “as empresas sempre procuram”. No caso específico da Prebesan, “e em virtude da actividade da empresa estar sustentada na existência de trabalho/encomendas e em contra-ciclo relativamente a outras actividades”, optou-se pelo investimento no sentido de aumentar a capacidade produtiva e na produção de “um produto diferente e mais competitivo, aproveitando assim a conjugação de várias oportunidades de negócio”. Massano André reconhece também que “a conjuntura do momento também tem algumas vantagens”, como a melhoria dos preços para os equipamentos fabris, “melhores prazos de entrega e melhores condições de pagamento”. A experiência de Ivo Paiva revela, por sua vez, que “a solução passa por procurar formas alternativas de divulgação dos produtos, aumentando o número de clientes”, uma vez que, “esta onda de retracção, só por si, também obriga o cliente a procurar novos fornecedores dentro das suas necessidades habituais”. Assim, o director comercial da Rodalgés ressalva a importância em “estar atento a estas oportunidades e optimizar estes contactos”, sendo o factor preço “primordial”. Contudo, segundo este responsável, “a vantagem competitiva também passa pela qualidade do serviço” e pelas “garantias que os produtos menos fiáveis não conseguem assegurar”. Já André Maia responde que “as empresas têm que ter todos os seus custos totalmente controlados, devem vender apenas a clientes que lhes dão garantias de pagamento e ter um extremo cuidado na gestão de stocks”.

    Cenas do próximo capítulo

    “Esperemos que as obras públicas arranquem definitivamente” é o desejo deixado por André Maia para o futuro próximo da Ambidrain, uma vez que este responsável conta que a sua empresa marque presença “em todas as obras relevantes a realizar”. Na Rodalgés, as perspectivas incidem numa “contracção no consumo” que se tornará “ainda mais limitativa”, situação que “não irá melhorar, apesar dos sinais externos de alteração do ciclo económico”. José Massano André será, porventura, o mais optimista quanto ao futuro. “O volume de negócios da Prebesan cresceu 100% de 2008 para 2009. Dado o atraso na adjudicação das obras em 2010, a empresa espera ainda obter um volume de facturação idêntico ao de 2008”, remata este responsável.

    “É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro”

    Com uma experiência que remonta a 1997, a Aquapor desenvolve a sua actividade nas áreas da concepção de sistemas, gestão de projectos e exploração de serviços públicos, nomeadamente de captação, tratamento e adução, reserva e distribuição de água para consumo público, bem como na recolha, tratamento, rejeição e reciclagem de efluentes urbanos e industriais. A empresa está presente em 24 municípios e detém participações nas três “únicas concessões intermunicipais actualmente atribuídas em Portugal. O administrador da Aquapor, Diogo Faria de Oliveira, convidou o Construir a conhecer o universo da empresa.

    Qual o balanço que fazem da vossa actividade, em termos de facturação, do último exercício?

    Os resultados económicos de 2009 são o reflexo de um intenso trabalho desenvolvido em todas as empresas do grupo Aquapor. E o balanço do nosso trabalho só pode ser positivo, pois nos 13 anos de existência da Aquapor, o ano de 2009 foi o primeiro em que os resultados da empresa saíram do vermelho. De facto, os resultados transitados da empresa, acumulados até 2009, atingiram os 8,7 milhões negativos, mas já em 2009 a Aquapor fechou o ano com resultados líquidos positivos de 3,6 milhões de euros.

    O que mudou na Aquapor após o processo de privatização?

    Antes de falar sobre o que mudou, gostaria de referir o que não mudou. A equipa de gestão e os colaboradores são os mesmos e não houve despedimentos. Inclusivamente, o grupo Aquapor aumentou os seus quadros, de 1011 para 1048 trabalhadores. Também se mantiveram as parcerias existentes com a AGS, mas neste caso alterámos o modelo de gestão que deixou de ser feita por dois administradores executivos e passou a ser conduzida por um único administrador (ou director-geral), o que obrigou a uma definição rigorosa de objectivos e interesses comuns. De resto, o ano de 2009 destinou-se a introduzir fortes reformas na empresa. Actuámos ao nível das receitas, procurando reduzir o número de ligações clandestinas e ilegais e aumentar a eficiência dos processos de leitura, facturação e cobrança. E actuámos também do lado dos custos, renegociando os contratos com fornecedores e reduzindo perdas de água nas redes. Ora, essas reformas resultaram numa redução de custos na ordem de 1 milhão de euros e num aumento de proveitos em cerca de 8%, apesar do crescimento dos consumos ter sido praticamente nulo. Há um enorme foco na gestão dos orçamentos das empresas e não se olha só para os resultados. Todas as rúbricas do orçamento são para cumprir, tanto do lado da receita, como do lado dos custos.

    Como caracterizaria, em termos de dimensão, concorrência e potencial, o mercado nacional das redes de água, saneamento e esgotos?

    O crescimento do mercado (das concessões de água e de saneamento de águas residuais) no curto prazo está dependente de três factores. Primeiro, a existência de uma estratégia clara para o sector da água, e a capacidade de implementação efectiva das soluções preconizadas no PEAASAR II para os próximos três anos. Segundo, da existência de exemplos bem sucedidos de transformação de serviços municipais em concessão ou em empresas de capital misto. E finalmente, da existência de maiores ou menores constrangimentos financeiros nas autarquias que possam vir a forçar os seus líderes a optar pela externalização de alguns dos serviços que hoje as Câmaras prestam. Ou seja, os próximos anos serão decisivos na consolidação do processo de atribuição de concessões, ditando finalmente o seu sucesso, ou insucesso, junto do poder local.

    Prevêem fechar 2010 com resultados líquidos “na ordem dos 4,1 milhões de euros”. De onde provêm esses resultados?

    Estamos a manter em 2010 a mesma estratégia do ano 2009, ou seja, mantemos o foco no controlo dos orçamentos das empresas, na redução de custos internos através da renegociação com fornecedores e nas campanhas de regularização de ligações clandestinas e ilegais, pelo que o crescimento do resultado líquido construir-se-á através da geração de maior margem operacional. Ainda em 2010 esperamos finalizar a contratação e aquisição de 49% do capital da Águas de Santarém, E.M. Para Portugal estamos a apostar muito no crescimento da Luságua através da diversificação da sua actividade, iniciando projectos na área das energias renováveis e da recolha e tratamento de lamas de ETARs, domésticas e industriais. Também iniciámos o processo de internacionalização em mercados que consideramos ter claras vantagens competitivas.

    Que tipo de vantagens?

    Acreditamos que a experiência dos últimos 20 anos em Portugal pode ser muito bem aproveitada naqueles países no que se refere a projectos ligados ao ciclo urbano da água. Temos competências humanas e conhecimentos “exportáveis”, pois nós também passámos por um recente, e rápido, processo evolutivo na área do saneamento básico em Portugal.

    Que desafios enfrenta uma empresa como a Aquapor para entrar nos mercados internacionais?

    É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro. O currículo e a dimensão das empresas é um critério fundamental para conquistar o mercado internacional. Ora, como as grandes ETARs portuguesas não vão a concurso, também não há maneira de concorrer no estrangeiro com credenciais que demonstrem capacidade e dimensão. A solução para a internacionalização passa por fazer consórcios com empresas estrangeiras que dêem o currículo necessário para vencer os primeiros concursos.

    Qual a filosofia da Aquapor no que concerne a sustentabilidade ambiental e económica?

    A Aquapor é uma empresa certificada em Qualidade, Ambiente e Segurança e as nossas preocupações ambientais extravasam as tradicionais. Para nós a protecção dos recursos hídricos e a qualidade da água não são uma preocupação, mas sim uma obrigação. Tal como a procura constante de maior eficiência das redes é uma obrigação. A sustentabilidade ambiental e económica da Aquapor assenta na substituição progressiva de energias fosseis por energias renováveis: solar, hídrica e de aproveitamento do biogás produzido nas ETARs. Esta politica já está a dar resultados na pegada ecológica da Aquapor. Mas temos ainda muitas soluções inovadoras que queremos implementar brevemente em Portugal.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Imobiliário

    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano

    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

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    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

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    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

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    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

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    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

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    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

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    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

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    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

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    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

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    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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