Ramos Catarino inaugura lar em Alcácer do Sal
O projecto de arquitectura é assinado por Francisco Aires Mateus
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A Ramos Catarino, empresa de engenharia e construção do Grupo Catarino, acaba de concluir o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal, que terá capacidade para acolher cerca de 60 idosos.
De acordo com o Grupo, a obra que conta com projecto de arquitectura assinado por Francisco Aires Mateus, será inaugurada amanhã, dia 14 de Setembro, e contará com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva.
Segundo Fransico Aires Mateus, o projecto partiu de “uma leitura atenta da vida deste tipo de comunidade muito específica”, como é a população sénior. O novo edifício está inserido num parque verde, local de encontro da comunidade, e dispõe de espaços mais privados, dedicados a hortas temáticas.
“O edifício procura proteger a vida interior, acompanhando a pendente acentuada do terreno, partindo da cota zero para chegar a três pisos na zona da entrada”, pode ler-se no comunicado de imprensa.
No que diz respeito à distribuição espacial, no piso mais baixo estão situadas as áreas predominantemente sociais, em estreita ligação com o edifício de apoio, já existente, entretanto objecto de uma ligeira remodelação “cosmética” para se adequar ao novo edifício.
Neste piso ficam então localizados os espaços para as diversas actividades lúdicas, zonas de recepção e apoio a visitantes, Sala de Jantar, Sala de Convívio e áreas técnicas, como rouparia, central térmica, e copa.
Os pisos superiores são ocupados pelos quartos e respectivas áreas de apoio, incluindo também algumas zonas de convívio enquadradas nos percursos principais.
Os quartos (duplos ou simples), explica o Grupo, têm uma particularidade: “a luz que chega a estes aposentos é reflectida nas paredes dos terraços que resguardam os utentes das vistas externas e os protegem da insolação directa”.
Os corredores são dotados de geometrias variadas, “para animar os percursos internos, atendendo a que a mobilidade dos utentes – factor marcante no projecto, se processa de forma lenta, sendo pontuados por espaços de apoio e por pequenas janelas sobre o parque”, de forma a proporcionar experiências diversificadas e emotivas.
“A implantação do novo edifício visou também libertar uma grande área na parte fronteira, mais aberta à comunidade, mas criando, por outro lado, uma sequência de jardins mais íntimos entre o edifício e o muro limite”, conclui a Ramos Catarino.