Prémio Aga Khan para a Arquitectura duplica valor
O Prémio Aga Khan para a Arquitectura é atribuído trienalmente a projectos que estabeleçam novos padrões de excelência na arquitectura, nas práticas de planeamento, na preservação histórica e na arquitectura paisagística
Ana Rita Sevilha
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O Prémio Aga Khan para a Arquitectura anunciou ter duplicado o seu valor para um milhão de dólares americanos.
Na ocasião deste anúncio, Sua Alteza o Aga Khan comentou que a duplicação do valor do Prémio “pretende ajudar e apoiar os laureados, uma vez que muitos deles não são conhecidos nem têm fontes de financiamento”.
“Um dos aspectos mais importantes do Prémio”, disse, “é o de permitir que os vencedores possam reposicionar o seu futuro com o apoio que recebem do Prémio, tanto profissional como institucionalmente”.
O Prémio Aga Khan para a Arquitectura é atribuído trienalmente a projectos que estabeleçam novos padrões de excelência na arquitectura, nas práticas de planeamento, na preservação histórica e na arquitectura paisagística.
O próximo Prémio será atribuído em 2013, estando a decorre presentemente o período de aceitação de candidaturas que terminará a 15 de Setembro de 2012.
Segundo um comunicado de imprensa enviado ao Construir pela organização do prémio, o mesmo “visa projectos que representem uma gama de intervenções arquitectónicas tão alargada quanto possível, dando-se especial atenção aos esquemas de construção que utilizem os recursos locais e a tecnologia apropriada de formas inovadoras e àqueles que possam vir a inspirar esforços semelhantes noutros locais. Os projectos podem estar localizados em qualquer ponto do mundo, mas devem responder com êxito às necessidades e aspirações das sociedades onde os Muçulmanos têm uma presença significativa”.
A mesma fonte sublinha ainda que “em ciclos recentes, o Prémio tem vindo a encorajar a submissão de projectos que melhorem os espaços públicos e que tenham pertinência para as questões que afectam as sociedades e comunidades rurais que se encontram nas periferias dos centros urbanos. Tem também encorajado construções industriais exemplares que ofereçam um ambiente de qualidade aos trabalhadores”.
Entre os galardoados com este Prémio contam-se nomes como Norman Foster e Cesar Pelli, mas também autarquias, empreiteiros e clientes. Em 2010, os cinco laureados com o prémio trienal foram: uma escola integrada numa ponte em Xiashi, Fujian, China; as Zonas Húmidas de Wadi Hanifa, em Riyadh, Arábia Saudita; a Fábrica Têxtil Ipekyol, em Edirne, Turquia; o Museu Madinat al-Zahra, em Córdova, Espanha; e a Revitalização do Hipercentro de Tunes, Tunísia.
O Prémio Aga Khan para a Arquitectura faz parte do Fundo Aga Khan para a Cultura (Aga Khan Trust for Culture, AKTC), com sede em Genebra, que opera um largo leque de actividades que visam a promoção e a preservação do património material e imaterial das sociedades Muçulmanas. Entre os seus programas encontra-se o Programa Aga Khan para as Cidades Históricas (HCP), que trabalha na revitalização tanto cultural como socio-económica de cidades históricas no mundo Muçulmano. Ao longo da última década, tem estado envolvido na reabilitação de áreas históricas no Cairo, Kabul, Herat, Alepo, Delhi, Zanzibar, Mostar, norte do Paquistão, Timbuktu e Mopti. O Fundo apoia anda o Programa Aga Khan para a Arquitectura Islâmica (AKPIA) na Universidade Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) bem como o www.ArchNet.org, um recurso online fundamental sobre arquitectura Islâmica.