Comissário Europeu garante que União Energética é “muito importante” para Portugal
“Acordou-se que até 2020 se conseguia ter 10% de interconexões, ou seja de passagem de energia entre os vizinhos, e de 15% até 2030”, garantiu esta quarta-feira Carlos Moedas
CONSTRUIR
Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty
Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park
Élou com mais 130 apartamentos em comercialização
Empresas portuguesas participam na Maderália
Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca
RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto
PARES Advogados reforça equipa de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território
Sectores industrial e logístico influenciam resultados da Garcia Garcia
Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro
APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de leixões
O comissário europeu para a Investigação, Carlos Moedas, considerou esta quarta-feira “muito importante para Portugal” que o projecto da União Energética, apresentado em Bruxelas, promova as interligações energéticas.
“Acho que é muito importante para Portugal que uma parte deste projecto fosse a capacidade de fazer o aumento das interconexões”, disse Moedas aos jornalistas. “Acordou-se que até 2020 se conseguia ter 10% de interconexões, ou seja de passagem de energia entre os vizinhos, e de 15% até 2030, penso que é uma medida essencial e de uma grande importância para o futuro de Portugal”, considerou. O comissário português sublinhou ainda que foi graças aos Estados-membros que se avançou no desbloqueio das interligações entre Espanha e França, das quais Portugal está muito dependente, salientando que o executivo comunitário “tem apenas que dar incentivos para que as coisas aconteçam”.
Em relação à pasta da Investigação, Ciência e Inovação, Moedas salientou haver “mais de seis mil milhões de euros do Horizonte 2020 e que vão ser aplicados, em mais de 80%, a energias alternativas, seja biodiesel, biotecnologias, seja de outras fontes”.
Salientou que a União Europeia importa mais de 50% do que consome e que 80% tem origem em combustíveis fósseis. “A única maneira de conseguirmos resolver o problema da energia é, através da investigação e da inovação, encontrar métodos alternativos e encontrar outras fontes energéticas”, sublinhou o comissário.