Nova Feira Popular vai ocupar 20 hectares em Carnide
A nova feira será um misto entre um “grande parque verde, de usufruto” e um “parque destinado àqueles que procuram a aventura, a adrenalina”, disse o presidente do município, Fernando Medida
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Não há ainda data oficial para a conclusão dos trabalhos mas a dimensão da intervenção não deixa ninguém indiferente. A Câmara de Lisboa anunciou esta terça-feira que vai avançar para a criação de um espaço verde de 20 hectares que, entre outras valências, vai receber o novo projecto da Feira Popular de Lisboa, um anuncio feito 12 anos depois do encerramento das infra-estruturas em Entrecampos.
A cinco minutos do Colombo, com acesso directo pela linha azul do metro e servida pelas principais vias da cidade, a Feira Popular de Lisboa terá características diferentes do que era o espaço no centro de Lisboa, desde logo pela predominância dos espaços verdes em comparação com as atracções.
Assim, a nova feira será um misto entre um “grande parque verde, de usufruto” e um “parque destinado àqueles que procuram a aventura, a adrenalina”, disse o presidente do município, Fernando Medida, por ocasião da apresentação desta proposta.
O terreno escolhido pelo município situa-se entre os bairros Padre Cruz, da Horta Nova e da Pontinha, na “zona imediatamente contígua ao Metro”, explicou Fernando Medina, que acrescentou que a autarquia já gastou 11,5 milhões de euros na aquisição dos terrenos. A implementação do projecto, contudo, será bastante mais cara, mas o esforço financeiro deverá ser repartido entre a câmara e privados.
Aliás, o que esta terça-feira foi apresentado foi apenas um “pré-programa”, sublinhou Medina, que anunciou para a próxima reunião de câmara a criação de uma comissão municipal específica para tratar deste assunto e para “as próximas semanas” uma “sessão pública” de discussão. O município quer fazer uma “ampla campanha de recolha de contributos” naquilo que quer que seja um “processo amplamente mobilizador” da cidade.
O presidente da autarquia não quis comprometer-se com datas específicas. “Vai demorar um tempo significativo” até estar tudo pronto, admitiu. Mas a ideia é ir fazendo aos poucos, “ir disponibilizando” etapa a etapa. Até porque, sublinhou, não se pretende apenas criar um parque de diversões, mas antes fazer “o que de melhor se faz por essa Europa fora”, que é integrar as rodas gigantes, as montanhas-russas e demais atracções num local arborizado e “para todos”.